Confira onde assistir Fluminense x City nesta sexta-feira, 22 de dezembro, no Estádio King Abdullah Sports City, em Jeddah, às 15h (horário de Brasília). para a grande final do Mundial de Clubes da FIFA 2023. O Fluminense, campeão da Copa Libertadores, enfrenta o Manchester City, campeão da Liga dos Campeões, em uma partida que promete ser emocionante e cheia de gols.
O Fluminense chega à final após uma campanha invicta no torneio. A equipe brasileira venceu o Al Ahly, do Egito, nas semifinais, com gols de Matheus Martins e Luiz Henrique. O Manchester City, por sua vez, também chegou à final sem perder uma partida. A equipe inglesa venceu o Urawa Reds, do Japão, nas semifinais, com gols de Jack Grealish e Phil Foden.
Onde assistir Fluminense x City
A partida entre Fluminense e Manchester City será transmitida pela TV Globo, no Brasil, e pelo FIFA+, no mundo todo.
No Brasil, a transmissão será feita pela TV Globo, na TV aberta, e pelo Globoplay, no streaming.
No mundo todo, a transmissão será feita pelo FIFA+, plataforma de streaming da FIFA.
Fluminense: a zebra que quer surpreender
O Fluminense chega à final do Mundial de Clubes como uma zebra. A equipe brasileira é a primeira a representar o futebol brasileiro no torneio desde 2012, quando o Corinthians foi campeão.
O técnico Fernando Diniz tem um elenco jovem e talentoso, mas que ainda precisa ganhar experiência em competições internacionais. O objetivo do Fluminense é fazer uma boa partida e surpreender o Manchester City.
Manchester City: o favorito ao título
O Manchester City é o favorito ao título do Mundial de Clubes. A equipe inglesa é uma das melhores do mundo e vem de uma temporada brilhante, na qual conquistou a Liga dos Campeões e a Premier League.
O técnico Pep Guardiola tem um elenco recheado de estrelas, como Erling Haaland, Kevin De Bruyne e Jack Grealish. O objetivo do Manchester City é conquistar o seu terceiro título mundial de clubes.
Onde assistir Fluminense x City – Prováveis escalações
Fluminense: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli e Ganso; Arias, Keno e Cano.
Manchester City: Ederson, Walker, Stones, Rúben Dias e Aké (Gvardiol); Rodri, Kovacic e Foden; Bernardo Silva, Grealish e Julián Álvarez.
Onde assistir Fluminense x City – Ficha técnica
Competição: Mundial de Clubes 2023
Horário: 15 horas (de Brasília)
Data: 22 de dezembro de 2023
Estádio: Estádio King Abdullah Sports City, em Jeddah, Arábia Saudita
Onde assistir Fluminense x City: Globo, CazeTV e FIFA+.
Em busca do título do Mundial de Clubes da Fifa, o Fluminense enfrenta o Manchester City (Inglaterra), a partir das 15h (horário de Brasília) desta sexta-feira (22) no Estádio Internacional Rei Abdullah, em Jedá (Arábia Saudita). O Tricolor das Laranjeiras chega ao confronto após superar o Al Ahly (Egito) por 2 a 0 na última segunda-feira (18), enquanto a equipe inglesa bateu o Urawa Red Diamonds (Japão) por 3 a 0 na outra semifinal, na última terça (19).
Fluminense x Manchester City
Tanto o Fluminense como o Manchester City buscam uma conquista inédita. A equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz se garantiu na competição após vencer o título inédito da Copa Libertadores. Já o time do técnico espanhol Pep Guardiola alcançou a passagem para o Mundial depois de conquistar a Liga dos Campeões da Europa pela primeira vez na história.
Partida histórica
A equipe das Laranjeiras chega ao confronto com o claro objetivo de alcançar mais um feito em 2023. Em entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz afirmou que “o ano do Fluminense está sendo inesquecível para a torcida”. E a possibilidade de alcançar o título Mundial deixaria o ano ainda mais especial.
Para buscar este feito, o comandante do Fluminense não tem nenhum problema para escalar sua equipe. Com isso, o Tricolor deve voltar a repetir a formação que mandou a campo para medir forças com o Al Ahly: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli e Ganso; Keno, Arias e Cano.
Desfalques importantes
Se o Flu chega completo, o City não poderá contar na decisão com duas de suas maiores estrelas, o meia belga Kevin De Bruyne e o atacante norueguês Erling Haaland. Com problemas físicos, os dois foram cortados da competição, junto com o atacante belga Jérémy Doku, antes mesmo da vitória sobre o Urawa Reds.
Com isso, o técnico Pep Guardiola, conhecido por sua inventividade, deve colocar em campo uma formação alternativa para medir forças com o Fluminense. A tendência é que o meio-campo volte a ser formado pelo espanhol Rodri, o português Matheus Nunes e pelo croata Kovacic. A maior dúvida fica no comando do ataque, onde o inglês Foden atuou como um falso nove diante dos japoneses. Mas há a possibilidade da entrada do argentino Julián Álvarez, um centroavante de ofício, na posição.
Desta forma o Manchester City deve entrar em campo com: Ederson; Walker, Akanji, Stones e Akê; Rodri, Matheus Nunes e Kovacic; Bernardo Silva, Grealish e Foden (Julián Álvarez).
Após a conquista do primeiro título da Copa Libertadores da América há 44 dias, o Fluminense dá o pontapé inicial nesta segunda-feira (18) rumo a outra conquista histórica para o clube: o tíulo do Mundial de Clubes da Fifa. Ás 15h (horário de Brasília), a equipe comanda pelo técnico Fernando Diniz entra em campo contra o Al Ahly (Egito), campeão da Champions League da África, pelas semifinais do Mundial, no Estádio King Abdullah, em Jeddah (Arábia Saudita).
Debutante na competição, o Tricolor medirá forças contra um velho conhecido no Mundial. O Al Ahly já participou de nove edições e, apesar de não tenha vencido nenhuma, obteve o terceiro lugar em 2006, 2020 e 2021. O time egípcio assegurou presença na semi contra o Flu ao eliminar na última sexta (15), por 3 a 1, o anfitrião Al-Ittihad, cujo elenco conta com estrelas como Benzema e Kanté.
Só a vitória interessa à equipe carioca nesta segunda (18). Se ganhar, o Fluminense se classifica para a disputa do título mundial contra o vencedor da outra semi, entre Manchester City e Urawa Red Diamonds, às 15h de terça (19). A final do Mundial de Clubes ocorrerá na próxima sexta (22), às 15h.
Ciente do desafio que o Flu tem pela frente, Diniz afirmou durante coletiva no domingo (17) que o time conhece bem o adversário egípcio e está preparado para dar o seu melhor em campo.
“A gente assistiu sete jogos do Al Ahly, não foi só o último, e também sete jogos do Al-Ittihad. Eles [o Al Ahly] têm uma base muito forte, é um time que mexe pouco, um jeito de jogar muito consistente, jogadores muito bons, um time extremamente popular, com uma torcida gigante. É um time que chega com todo o mérito e tem todo nosso respeito”.
A temporada do Tricolor neste ano foi coroada com o título da Libertadores após triunfo sobre o Boca Junions (Argentina) por 2 a 1 no Maracanã. Agora, o Flu está a dois jogos de, quem sabe, faturar outro título inédito para sua coleção na sede das Laranjeiras, bairro na zona sul do Rio de Janeiro.
“Disputar o Mundial de Clubes para nós foi todos os dias, desde que eu cheguei ao Fluminense. Era um sonho que a gente nutria. Não foi algo que aconteceu na casualidade, muito pelo contrário, foi muito trabalho. Obviamente, não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproxima das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui”, pontuou Diniz, que retornou ao Tricolor em abril de 2022.
Possíveis escalações
Fluminense: Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Matheus Martinelli e Ganso; Arias, Keno e Cano.
Al Ahly – El Shanawy; M. Hany, El Hanafi, Abdelmonem e Maâloul (El Debes); Attia, Ashour e Koka (Fouad); Tau, El Shahat e Kahraba.
O Sevilla informou que identificou e expulsou do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán um torcedor que cometeu agressões xenófobas e racistas, na tarde deste sábado (21), durante o empate por 1 a 1 com o Real Madrid pela 10ª rodada do Campeonato Espanhol. Os atos foram realizados justamente no momento no qual o atacante brasileiro Vinícius Júnior estava reclamando com jogadores da equipe da casa.
“O Sevilla FC gostaria de informar que após detectar comportamentos xenófobos e racistas de um torcedor em suas arquibancadas, o identificaram, expulsaram-no do estádio e denunciaram-no às autoridades policiais que trabalhavam em nosso estádio. Além disso, os regulamentos disciplinares internos serão estritamente aplicados a ele e ele será expulso como membro em breve”, afirmou a equipe espanhola em nota.
Após o posicionamento do Sevilla o brasileiro se manifestou com uma postagem sobre o assunto em seu perfil em uma rede social: “Parabéns ao Sevilla pelo rápido posicionamento e pela punição em mais um triste episódio para o futebol espanhol. Infelizmente, tive acesso a um vídeo com outro ato racista na partida deste sábado, dessa vez praticado por uma criança. Lamento muito que não haja ninguém para educá-la. Eu invisto, e invisto muito, na educação no Brasil para formar cidadãos com atitudes diferentes dessas. O rosto do racista de hoje está estampado nos sites como em várias outras vezes. Espero que as autoridades espanholas façam sua parte e mudem a legislação de uma vez por todas. Essas pessoas têm que ser punidas criminalmente também. Seria um ótimo primeiro passo para se preparar para a Copa do Mundo de 2030. Estou à disposição para ajudar. Desculpem parecer repetitivo, mas é o episódio isolado número 19. E contando…”.
Vinícius Júnior tem sido vítima sistemática de agressões racistas no futebol espanhol. “As instituições espanholas fazem olhos de mercadores e não tomam atitudes e políticas duras contra o racismo. Das dez denúncias feitas pelo Vinicius [desde 2021], três foram arquivadas pela liga espanhola. Isso faz com que a liga seja uma aliada do racismo na Espanha”, afirmou Jorge Santana, professor de História e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), em depoimento ao programa Stadium, da TV Brasil.
O último episódio foi registrado no dia 21 de abril no Estádio Mestalla, na vitória de 1 a 0 do Valencia sobre o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol. Na ocasião, Vinícius Júnior escutou insultos racistas e gritos de macaco vindos das arquibancadas. O jogo foi paralisado por cerca de oito minutos e, posteriormente, o jogador foi expulso ao se envolver em confusão.
Após este episódio, o jogador da seleção brasileira recebeu diversas manifestações de apoio, como do presidente da Fifa, Gianni Infantino, que colocou o atacante na liderança de um comitê especial antirracismo, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu que a Fifa, a liga espanhola e as ligas de futebol de todos os países tomem providências para que o “racismo e o fascismo” não tomem conta do futebol.
Um grupo de trabalho interministerial foi criado para coordenar as ações da candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027. A medida, publicada nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial da União tem como objetivo cumprir as exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa) dentro dos prazos e regras.
O Ministério do Esporte será o órgão responsável por coordenar os trabalhos do grupo, que terá a participação da Advocacia-Geral da União, Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, além de 17 ministérios e o Banco Central do Brasil.
A escolha entre os quatro finalistas acontecerá em maio de 2024, durante o congresso anual da Fifa e o Brasil concorre com três grupos de países, um da África do Sul, outro da União das Federações Europeias de Futebol, formado por Alemanha, Bélgica e Holanda, e o terceiro concorrente é o candidato da Confederation of North, Central America and Caribbean Association Football (Concaf), representado por México e Estados Unidos.
A meta do grupo de trabalho é a articulação de órgãos e instituições em todas as esferas do Executivo para viabilizar a entrega das exigências e garantias constantes do caderno de encargos estabelecido pela Fifa, com um prazo de 180 dias, prorrogável pelo mesmo período.
A campanha do Brasil para sediar a principal competição do futebol feminino é um dos pontos previstos na Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, que busca dar visibilidade a modalidade e foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia em que o Brasil recebeu o troféu da Copa do Mundo 2023, em março deste ano. Caso o país seja escolhido, será a primeira vez que a competição acontecerá na América do Sul, assim como o concorrente continente africano, que também nunca sediou o torneio.
A Fifa divulgou nesta quinta-feira (21) a nova versão do seu ranking de seleções de futebol, após os jogos disputados na última Data Fifa. E o Brasil permaneceu na terceira posição após vitórias sobre Bolívia e Peru pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Já a liderança é da atual campeão mundial Argentina, que é seguida pela França.
A seleção brasileira manteve sua colocação no ranking após as vitórias de 5 a 1 sobre a Bolívia e de 1 a 0 sobre Peru. A nova era do time canarinho, agora comandado pelo técnico Fernando Diniz, tenta resgatar a época de ouro do Brasil em mundiais de equipes nacionais, competição que a seleção conquistou pela última vez em 2002.
No momento o Brasil tem 1.837,61 pontos, permanecendo atrás da França (1.840,76). A Argentina foi a 1.851,41 e aumentou sua vantagem na liderança do ranking. Completam o top 10 as seleções de Inglaterra, Bélgica, Croácia, Holanda, Portugal, Itália e Espanha.
Os próximos compromissos da seleção brasileira são os jogos, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, contra a Venezuela, no dia 12 de outubro na Arena Pantanal, e contra o Uruguai, em 17 de outubro no Estádio Centenário.
* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.
A Internacional Board, entidade ligada à Fifa e responsável pelos regulamentos, começou a aplicar, a partir de julho deste ano, as novas regras do futebol. Ao todo, são sete itens que vão fazer a diferença em campo.
Embora as novas regras do futebol possam parecer sutis aos olhos do torcedor, na prática vão ter diferente. Então, vamos conferir o que realmente muda com as novas regulamentações da Fifa.
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Novas regras do futebol e a posição do goleiro
Novas regras do futebol: tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Foto: Pixabay
Primeiramente, os goleiros agora não podem mais fazer nenhum tipo de provocação em cima dos adversários na hora da cobrança de pênalti. Isso tanto no jogo normal quanto em uma decisão por penalidades.
Além disso, os goleiros, nas novas regras do futebol, não podem mais colocar os pés nas traves e nem mexer nas redes. Isso estava em discussão desde a final da Copa do Mundo de 2022, no Catar.
Comemorações demoradas
Caso um jogador demore muito na comemoração de um gol, o árbitro poderá e deverá acrescentar isso no final do jogo. Inclusive, durante a última Copa, os acréscimos já estavam maiores que o normal, chegando a uma média de nove minutos.
Agora, com essas novas regras do futebol, a tendência é as partidas ficarem ainda mais longas. A não ser que os atletas comemorem de forma mais rápida.
Punição para o treinador novas regras do futebol
Outra mudança é quanto à punição para quem está no banco de reservas. Isso porque se o árbitro ou algum auxiliar não conseguir identificar o responsável por algum ato, a culpa recairá sobre o treinador.
Por exemplo, se algum jogador ou assistente xingar o árbitro e não for identificado, quem leva o cartão é o técnico do time. A ideia é diminuir um pouco o excesso de reclamações.
Invasão de campo em momento de gol terá punição
Agora, se um jogador invadir o campo antes de um momento de gol de seu time, o lance será anulado. No entanto, se for uma invasão em lance de gol do adversário, não terá a punição com as novas regras do futebol.
Isso aconteceu no jogo Atlético-MG x Palmeiras, em 2021, pelas quartas de final da Libertadores. Na oportunidade, Deyverson, do Palmeiras, estava dentro do campo, mesmo como reserva, no lance do gol do Verdão. Se fosse hoje, teria sido invalidado, desde que tivesse interferência no gol.
Impedimento nas novas regras do futebol
Agora, quanto ao impedimento, quando um defensor entrega a bola para o atacante adversário e este fizer o gol, mesmo adiantado, o mesmo valerá, sem impedimento. No entanto, se a bola for resvalada, o impedimento deve ser anotado.
Entretanto, se o goleiro rebater a bola e ela sobrar para um atleta em impedimento, aí o lance tem que ser devidamente anulado.
Expulsão no pênalti
Outra mudança vai alterar os pênaltis durante os jogos. Isso porque, agora, mesmo que o jogador seja o último homem, não poderá mais ser expulso, caso esteja disputando a bola com o adversário.
No caso, o atleta infrator só poderá ser expulso se, no lance da falta dentro da área, não estiver em disputa direta de bola com o outro adversário.
Assistente reserva ganha espaço
Por fim, o árbitro assistente reserva, que faz parte da comissão de arbitragem da partida, vai passar a ter opinião durante a partida. Desta maneira, em um lance mais dúbio, ele também deverá e poderá palpitar, até ajudando o árbitro principal, com as novas regras do futebol.
A campanha do Brasil no Mundial sub-20 de futebol masculino chegou ao fim neste sábado (3), após derrota por 3 a 2 para Israel no Estádio Bicentenário, em San Juan (Argentina), pelas quartas de final da competição.
Seleção Brasileira é derrotada por Israel por 3×2 na prorrogação e dá adeus ao Mundial Sub-20 na Argentina.
Gols da nossa Seleção foram marcados por Marcos Leonardo e Matheus Nascimento
Diante do atual vice-campeão europeu sub-19, o técnico Ramon Menezes teve dificuldades para armar sua equipe, em razão dos desfalques de Mycael, Arthur, Robert e Kaiki Bruno. Com muitas mudanças, a seleção brasileira teve dificuldades para criar oportunidades de ataque diante da forte marcação de Israel.
Por esta razão o placar só foi alterado na etapa final, aos 10 minutos, com chute forte do atacante Marcos Leonardo. Porém, quatro minutos depois Khalaili deixou tudo igual. Como a igualdade de 1 a 1 perdurou até o final dos 90 minutos, a partida teve que ir para a prorrogação, na qual Matheus Nascimento colocou o Brasil novamente na dianteira com menos de um minuto de bola rolando. Porém, dois minutos depois Shibli voltou a igualar o placar.
A partir daí Israel melhorou muito e assumiu o controle do jogo, marcando o gol da classificação aos 17 minutos e tendo mais duas oportunidades de ampliar em duas cobranças de pênaltis na segunda etapa do tempo extra. Mas a equipe europeia não mostrou eficiência nas oportunidades. Com isso Israel fechou o confronto em 3 a 2 e agora enfrenta na semifinal da Copa do Mundo o vencedor do confronto entre Estados Unidos e Uruguai, que jogam no próximo domingo (4).
Aos 6 anos, Luiza Travassos tentou começar a treinar futebol na sua escola. Mas o pedido foi negado após a alegação de que este era um esporte muito bruto para uma menina. Esta resposta, que para muitas jovens é um ponto final, foi para a carioca apenas um obstáculo a ser superado.
O não inicial não desanimou Luiza, que seguiu em frente e começou a treinar em outro lugar. Alguns meses se passaram e, após uma mudança na coordenação, ela conseguiu finalmente entrar na escolinha. Hoje, aos 18 anos, a jovem entende o episódio como uma oportunidade de aprendizado: “Esta foi uma experiência frustrante, mas que me ajudou a entender, ainda pequena, os desafios que teria que encarar por escolher ser uma jogadora de futebol”.
futebol feminino – Luiza Travassos (direita) em treino da seleção brasileira feminina sub-20 – Victor Monteiro/CBF/Direitos Reservados
Luiza não desistiu e evoluiu como jogadora, sendo aprovada, aos 13 anos, em uma peneira da escolinha do PSG (França). Um ano depois passou a defender o Fluminense. Ao completar 15 anos, foi convocada pela primeira vez para a seleção feminina, na categoria sub-17. Atualmente, a jovem, que já foi chamada para a equipe brasileira sub-20, defende a faculdade norte-americana Marschall University.
A caminhada de Luiza não é regra quando se pensa no início da prática do futebol pelas meninas no Brasil. Por contar com apoio da família, a jovem tem colhido muitos frutos mesmo em meio a dificuldades. Porém, duas iniciativas, uma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e outra do Ministério do Esporte, apontam para um futuro mais promissor quando se pensa no desenvolvimento da modalidade entre as mulheres no solo brasileiro.
No dia 8 de março, data na qual é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a CBF lançou a regulamentação do futebol misto em competições amadoras. Com isso se abre a possibilidade de mulheres participarem de equipes masculinas e que times exclusivamente femininos disputem competições com homens.
Manuela (2ª abaixada da direita para esquerda) e a equipe da ADEF na Go Cup – Rubens Cerqueira/Go Cup/Direitos Reservados
Até então, eram raros os eventos que permitiam este tipo de disputa. Um exemplo é o Go Cup. Conhecido como o maior torneio de futebol infantil do mundo, a competição, que reuniu cerca de quatro mil meninas e meninos de 6 a 15 anos em Goiás em 2023, vem dando espaço para o futebol misto há algum tempo.
A possibilidade de entrar em campo, mesmo que defendendo uma equipe mista, nunca foi considerada um problema para Manuela Lopes, meio-campista da ADEF. A jovem de 13 anos, que começou a jogar aos seis, diz nunca ter enfrentado dificuldades na sua trajetória no futebol, mas afirma que já ficou sabendo de várias histórias desta natureza que a deixaram “muito chateada”.
“Quando soube da notícia [da nova regra da CBF] fiquei muito feliz, pois já soube de notícias de meninas querendo jogar com meninos e não podendo devido ao regulamento [de uma competição]. Isto porque o futebol feminino, há muitos anos, foi proibido. Mas agora estamos lutando e vamos conseguir um dia nos igualar com o futebol masculino”, declara Manuela.
Alice Duarte representando o Fluminense na equipe sub-9 masculina – Lenardo Brasil/Fluminense F.C./Direitos Reservados
Além disso, surgem os primeiros frutos após a nova regulamentação da CBF. Um exemplo é a aprovação da primeira menina na base masculina do Fluminense. Alice Duarte, de oito anos, foi selecionada para a equipe sub-9 do clube. A decisão foi tomada porque não há uma equipe feminina para a faixa etária dela.
“Sempre foi um grande sonho nosso, pois nesta idade a força física é igual e as meninas conseguem treinar e jogar com os meninos. O Fluminense é um clube que vem rompendo paradigmas desde 2019 e agora estamos rompendo mais um. A Alice já chamava a atenção e todos sempre tiveram um olhar especial pelo potencial que já apresenta”, declarou a gerente do futebol feminino do Tricolor das Laranjeiras, Amanda Storck, em entrevista à assessoria de imprensa do clube.
Estratégia Nacional para o Futebol Feminino
Mas a ação que tem mais potencial para oferecer contribuições mais duradouras e profundas para o desenvolvimento da modalidade é a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino. O decreto 11.458/2023 foi publicado em um momento especial, no qual a seleção brasileira se prepara para disputar a Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, e quando o Brasil se apresenta como candidato a sediar o Mundial de 2027.
O programa do Governo Federal, apresentado no dia 30 de março em cerimônia no Palácio da Alvorada com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem entre seus objetivos aumentar o investimento na modalidade, descobrir novos talentos, combater a discriminação e abrir cada vez mais espaço para as mulheres ocuparem posições com poder de decisão.
“O futebol feminino em si traz um histórico de dificuldades, de preconceitos e visibilidade que impõe barreiras que persistem em afastar as mulheres da prática do esporte, seja por lazer ou em âmbito profissional”, e a expectativa, segundo a ministra do esporte, Ana Moser, é que a estratégia seja uma importante ferramenta para promover “a equidade de gênero, o combate ao racismo e a redução das desigualdades”, permitindo assim que cada vez mais meninas tenham a oportunidade de seguirem em frente no futebol feminino.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (14) que oficializou junto à Federação Internacional de Futebol (Fifa) a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. O processo de apresentação de candidatos a receberam a competição foi iniciado no final de março.
“A CBF acabou de oficializar a candidatura do Brasil para receber a Copa do Mundo feminina. Com todo o equipamento esportivo e de infraestrutura que dispomos, acreditamos que vamos fazer um belo Mundial […]. Receber a Copa do Mundo faz parte do nosso projeto de desenvolver cada vez mais o futebol feminino pelo país, que é um dos pilares da minha gestão”, declarou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
No dia 23 de março a Fifa iniciou oficialmente o processo de candidatura para definir o país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. Em nota enviada à imprensa, a entidade máxima do futebol mundial informou que “as associações membro terão até o dia 21 de abril de 2023 para enviarem suas manifestações de interesse em sediar a Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027”.
A candidatura brasileira para receber o Mundial feminino tem apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em evento realizado no dia 30 de março no Palácio da Alvorada para apresentação da taça da Copa do Mundo de 2023, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, Lula afirmou: “Será um evento extraordinário, motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro para que entendam a participação da mulher efetivamente em todos os cantos em que puderem e quiserem participar, onde elas quiserem, do jeito que elas quiserem”.
Candidatura do Brasil
A informação de que o Brasil apresentaria uma proposta para sediar a competição foi dada inicialmente pela ministra do Esporte, Ana Moser, em entrevista concedida ao programa Sem Censura, da TV Brasil, no início de março.
“Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse Ana Moser na oportunidade. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou.
Na entrevista ao programa da TV Brasil, a ministra destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.
Mundial de 2023
A próxima edição da Copa do Mundo de futebol feminino será disputada entre 20 de julho e 20 agosto de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. A competição contará com 32 participantes, entre eles o Brasil, que buscará um título inédito. A equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá, equipe diante da qual a seleção canarinho estreia no torneio, no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália).