Tag: Elon Musk

  • Anatel comunica ao STF que Starlink suspendeu acesso à rede X

    Anatel comunica ao STF que Starlink suspendeu acesso à rede X

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quinta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Starlink cumpriu a determinação para suspender o acesso à rede social X. As duas empresas pertencem ao bilionário Elon Musk.

    Segundo o órgão, foram bloqueados todos os 224.458 acessos no país. O bloqueio foi cumprido às 18h06 desta quarta-feira (4).

    A suspensão foi cumprida após a Starlink, que atua na área de internet via satélite no Brasil, afirmar que o bloqueio seria realizado somente após a liberação das contas da empresa. Após a divulgação do comunicado no qual confirmou a medida, a empresa voltou atrás e decidiu suspender o X.

    Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas da Starlink no Brasil para garantir o pagamento de multas de R$ 18 milhões pelo descumprimento de decisões sobre o bloqueio de perfis de investigados pela Corte na rede social X. Em seguida, o ministro suspendeu a rede social no Brasil.

    Na sexta-feira (30), o ministro Cristiano Zanin negou um recurso da Starlink para desbloquear as contas.

    A Starlink fornece serviço de internet para áreas rurais do país e tem contratos com órgãos públicos, como as Forças Armadas e tribunais eleitorais.

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  • Moraes convoca 1ª Turma para julgar suspensão da plataforma X

    Moraes convoca 1ª Turma para julgar suspensão da plataforma X

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou a 1ª Turma da Corte para analisar, em julgamento virtual, sua decisão de suspender a rede social X (antigo Twitter). A sessão virtual começa a partir da meia-noite desta segunda-feira (2) e terá duração de 24 horas. Além de Moraes, a 1ª Turma do STF conta com os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia.

    A rede social X começou a ser bloqueada pelas operadoras de internet, no território brasileiro, nas primeiras horas deste sábado (31), em cumprimento à decisão de Moraes, do dia anterior, que determinou a suspensão da plataforma. A medida foi tomada após descumprimento ao prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma, para indicar um representante legal do X no país.

    No último dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça. O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações do ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.

    No post que anunciou a saída do Brasil, o bilionário divulgou uma decisão sigilosa do ministro. O documento diz que o X se negou a bloquear perfis e contas no contexto de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • O que é VPN e sua suspensão: entenda o impacto

    O que é VPN e sua suspensão: entenda o impacto

    VPN é uma sigla para Rede Virtual Privada (em inglês, Virtual Private Network) recurso que permite que um ou mais dispositivos se comuniquem de maneira privada e criptografada dentro de uma infraestrutura pública de comunicação, como a internet. Ou seja, a tecnologia permite acessar conteúdos online de forma mais privativa, dificultando interceptações.

    A sigla vem sendo citado nas manchetes jornalísticas desde a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu o acesso à rede social X no território brasileiro depois que o dono da plataforma, que mora nos Estados Unidos, se recusou a cumprir ordens da justiça brasileira.

    Além de suspender a rede social, o ministro determinou a aplicação de multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas e jurídicas que utilizarem uma VPN para burlar a suspensão e acessar a plataforma. Em um primeiro momento, Moraes chegou a bloquear também os aplicativos de VPN, mas voltou atrás e decidiu manter apenas a multa aos usuários que recorrerem ao recurso para driblar a suspensão do X.

    “Em face, porém, do caráter cautelar da decisão e da possibilidade da própria empresa X Brasil Internet LTDA ou de Elon Musk, ao serem intimados, efetivarem o integral cumprimento das decisões judiciais, suspendo a execução até que haja manifestação das partes nos autos, evitando eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a terceiras empresas”, afirmou o ministro.

    A utilização da rede virtual privada não é ilegal no Brasil, mas não isenta o usuário de responsabilidade em caso de prática de atos ilícitos no ambiente online.

    A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para rever a aplicação de multas aos usuários. Em nota, a OAB detalhou que vai apresentar uma petição ao STF solicitando a revisão ou o esclarecimento do trecho da decisão de Moraes que determina a aplicação de multa no valor de R$ 50 mil a todos os cidadãos que utilizarem VPN ou outros mecanismos para acessar a plataforma X.

    “A aplicação de multa ou de qualquer sanção só pode ocorrer após assegurados o contraditório e a ampla defesa – jamais de forma prévia e sumária”, destacou a entidade.

    Usado por empresas

    Um caso comum de uso de VPN se dá, por exemplo, no teletrabalho ou homeoffice, quando pode ser necessário que o funcionário acesse arquivos confidenciais da empresa a partir de sua residência. Nesse caso, a equipe de informática pode configurar a VPN no computador do trabalhador e somente o tráfego direcionado aos servidores da empresa passa pela rede privada, criando um caminho seguro até os arquivos armazenados.

    Outro uso recorrente se dá pelo fato que nem sempre conteúdos da internet são acessíveis a partir de qualquer lugar e há serviços e sites que só podem ser acessados em determinados países. Então, quando o acesso a determinados sites ou serviços é bloqueado em um país, uma VPN também permite contornar essas restrições.

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    Há diversos provedores que fornecem o serviço a usuários online, pagos ou gratuitos. Ao usar essa conexão, os dados são enviados para um servidor da VPN antes de chegarem ao seu destino final. Nesse servidor, os dados são criptografados (com código secretos) e o endereço IP (a identidade do computador) é substituído pelo IP do servidor da VPN. Em seguida, os dados criptografados são enviados para o seu destino e, ao retornarem, passam novamente pelo servidor da VPN para serem descriptografados.

    Esse processo dificulta que alguém rastreie as atividades online daquele dispositivo e protege o usuário contra ataques ou roubo de informações. Imagine a internet como uma grande rodovia, por onde todos os carros (que são os dados dos usuários) trafegam. Uma VPN seria como um túnel secreto nessa rodovia, onde os dados dos usuários são colocados, criptografados e protegidos.

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  • A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A “guerra” entre Elon Musk e o Brasil em relação ao X, antigo Twitter, envolve tensões legais e políticas.

    Desde que Musk adquiriu a plataforma, houve um aumento na aplicação de políticas controversas, algumas das quais conflitavam com as leis brasileiras, especialmente em relação à desinformação e liberdade de expressão.

    As autoridades brasileiras intensificaram a fiscalização, levando a debates sobre a regulamentação de redes sociais. A situação gerou incertezas sobre a continuidade do X no país, especialmente com rumores sobre uma possível retirada ou restrição de serviços.

    O ministro Alexandre de Moraes notificou Elon Musk, proprietário do X, exigindo que o bilionário nomeie um novo representante para a rede social no Brasil dentro de 24 horas.

    Caso contrário, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá suspender as operações do X no país. Com essa incerteza, usuários temem perder seu histórico no antigo Twitter, incluindo tuítes, fotos e memórias. Para ajudar, há ferramentas como a “busca avançada”, que facilita encontrar e salvar postagens, e a opção de solicitar uma cópia completa de sua atividade na plataforma.

    Twitter

    twitter
    twitter

    O X, antigo Twitter, é uma plataforma de mídia social que enfrentou várias mudanças e desafios no Brasil. Originalmente, era uma das principais redes de microblogging, conhecida por sua capacidade de compartilhar mensagens curtas, imagens e vídeos rapidamente. Com a aquisição por Elon Musk em 2022, a plataforma passou por uma reestruturação significativa, incluindo alterações no nome e nas políticas de uso.

    Recentemente, a continuidade do X no Brasil tem sido incerta devido a questões legais, regulamentares e operacionais, o que tem gerado preocupação entre os usuários sobre a preservação de seus dados e a viabilidade futura da rede no país.

    Salvando Fotos Publicadas no X

    Para quem tem anos de vida documentados no X, salvar manualmente as fotos publicadas na plataforma é uma medida simples e eficaz, especialmente diante do risco de a rede social deixar de funcionar no Brasil. Ao fazer isso, você garante que suas memórias favoritas estarão seguras e acessíveis, independentemente do que acontecer com a antiga rede social do passarinho azul. Dessa forma, você não corre o risco de perder momentos importantes registrados ao longo dos anos.

    Elon Musk postou em sua rede social


    Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos. Dentre esses opositores estão um Senador devidamente eleito e uma jovem de 16 anos, entre outros. Quando tentamos nos defender no tribunal, o Ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo. Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o Ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso. Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência. Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo. Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão.

  • Moraes dá 24 horas para Musk indicar representante legal no Brasil

    Moraes dá 24 horas para Musk indicar representante legal no Brasil

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quarta-feira (28) o bilionário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, antigo Twitter.

    A medida obriga o empresário a indicar um representante legal no Brasil no prazo de 24 horas. No caso de descumprimento, a rede social poderá ser suspensa no país.

    A intimação foi feita por meio do perfil do STF na rede social. No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça.

    A decisão do ministro busca o cumprimento de suas decisões que determinaram o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (PL-ES) e de outros investigados. Segundo o gabinete do ministro, a ordem não foi cumprida.

    No dia 13 de agosto, o senador foi alvo de medidas cautelares determinadas por Moraes no âmbito das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Além do bloqueio das redes sociais, o parlamentar teve as contas bancárias bloqueadas até o valor de R$ 50 milhões. A medida foi divulgada pelo próprio parlamentar em postagem na plataforma.

    Após o X não cumprir o bloqueio, Moraes aumentou de R$ 50 mil para R$ 200 mil a multa diária aplicada contra a rede social e disse que novo descumprimento pode configurar crime de desobediência pelo representante legal do X no Brasil.

    Diante da medida, Musk fechou o escritório no país. Atualmente, a empresa não tem representante legal no Brasil.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Elon Musk enfrenta processo em Mato Grosso por uso de dados pessoais em inteligência artificial

    Elon Musk enfrenta processo em Mato Grosso por uso de dados pessoais em inteligência artificial

    Uma ação movida pela Associação de Defesa de Direitos Digitais (ADDD) contra a rede social X, de propriedade do bilionário norte-americano Elon Musk, está sendo processada na Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá. A associação busca impedir que a empresa utilize dados pessoais dos usuários para o treinamento de seu modelo de inteligência artificial, o Grok1.

    A ADDD entrou com um pedido de tutela cautelar antecedente contra a X Brasil Internet Ltda., solicitando que a justiça determine a suspensão imediata do uso de dados pessoais dos usuários da plataforma para o treinamento de modelos de IA generativa.

    Na ação, a associação destacou que a X Brasil é uma subsidiária da X Corp., empresa criada por Elon Musk em 2023, sucedendo o Twitter, e que está sediada em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos.

    A ADDD também mencionou que a Meta, empresa que controla o Facebook e o Instagram, estaria utilizando dados de seus usuários para treinar sistemas de inteligência artificial, sem o devido consentimento. A X estaria adotando prática semelhante.

    Além disso, a associação alegou que a X modificou recentemente sua política de privacidade para legitimar essa atividade, passando a prever o uso de dados das postagens dos usuários no treinamento da IA.

    A ADDD argumenta que exigir que o usuário manifeste sua discordância em relação a essa prática é ilegal, pois a empresa é quem deveria solicitar permissão para utilizar os dados com essa nova finalidade.

    Ainda segundo a associação, mesmo que o usuário recuse, a X continuaria a utilizar os dados resultantes dessas postagens, como no caso de compartilhamentos feitos por outros membros da rede social.

    Ao analisar o caso, o juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, considerou que o pedido não poderia ser atendido neste momento, pois a ADDD não apresentou provas suficientes para sustentar as alegações.

    O magistrado ressaltou que as acusações ainda estão sob investigação e, por isso, indeferiu o pedido de tutela cautelar, concedendo à ADDD um prazo de 30 dias para formular o pedido principal.

  • Musk sofre nova derrota: ex-executivo ganha R$ 3 milhões por demissão após recusar ultimato por e-mail

    Musk sofre nova derrota: ex-executivo ganha R$ 3 milhões por demissão após recusar ultimato por e-mail

    O polêmico empresário Elon Musk acaba de sofrer um novo revés jurídico. Um ex-executivo da Twitter, agora X, conseguiu uma indenização de €550 mil (cerca de R$ 3 milhões) após ser demitido por não aceitar um “ultimato” enviado por e-mail.

    A decisão foi tomada pela Comissão de Relações no Trabalho da Irlanda, que considerou a demissão de Gary Rooney, ex-executivo sênior da plataforma, como injusta. Rooney trabalhou na empresa por nove anos e se recusou a concordar com as novas condições impostas por Musk em novembro de 2022, logo após a aquisição do Twitter.

    Na ocasião, Musk enviou um e-mail a todos os funcionários intitulado “Um Bifurcação no Caminho”. A mensagem impunha jornadas de trabalho “extremamente intensas” e “longas horas de alta pressão”. Para permanecer na empresa, os funcionários deveriam clicar em um link no e-mail confirmando seu compromisso. Aqueles que não o fizessem em 24 horas seriam demitidos com uma indenização de três meses de salário.

    A comissão irlandesa considerou o prazo de 24 horas irrisório para uma decisão tão importante e que a exigência de um “clique” para confirmar a permanência na empresa era abusiva. Além disso, Rooney não tinha conhecimento prévio das condições de rescisão ao se recusar a clicar no link.

    Este é apenas o mais recente caso de disputa legal envolvendo Musk e seus ex-funcionários. Recentemente, uma ex-funcionária da SpaceX entrou com uma ação acusando a empresa de discriminação de gênero e falhas em segurança básica.

  • Elon Musk pode banir dispositivos Apple em suas empresas devido à integração com a OpenAI

    Elon Musk pode banir dispositivos Apple em suas empresas devido à integração com a OpenAI

    Elon Musk declarou guerra à Apple. Na última segunda-feira (10 de junho), o CEO da Tesla ameaçou proibir o uso de dispositivos Apple em suas empresas caso a gigante da tecnologia integre a OpenAI no nível do sistema operacional.

    “É absolutamente absurdo que a Apple não seja inteligente o suficiente para criar sua própria IA, mas de alguma forma seja capaz de garantir que a OpenAI protegerá sua segurança e privacidade! A Apple não tem ideia do que realmente está acontecendo quando entrega seus dados para a OpenAI. Estão te traindo.” – Elon Musk postou no X

    Segurança em Xeque

    Elon Musk ameaça banir dispositivos Apple de suas empresas devido à integração com a OpenAI

    Musk considera essa integração uma “violação de segurança inaceitável”. Sua preocupação é que a Apple não consiga garantir a privacidade e segurança do usuário uma vez que os dados sejam entregues à OpenAI.

    A integração de inteligência artificial (IA) em dispositivos como smartphones, tablets e computadores pessoais está se tornando cada vez mais comum. Embora essa tecnologia traga diversos benefícios, como assistentes virtuais, tradução instantânea e recursos de personalização, é crucial considerar os riscos potenciais associados ao aprendizado livre da IA dentro desses dispositivos.

    O funcionamento interno das IAs com aprendizado livre muitas vezes é opaco e difícil de compreender, mesmo para especialistas. Essa falta de transparência dificulta a identificação de possíveis vieses algorítmicos, erros de processamento e até mesmo intenções maliciosas. A responsabilidade por decisões tomadas pela IA também se torna um problema, pois nem sempre é claro quem deve ser responsabilizado por falhas ou consequências negativas.

    Apple se defende

    Elon Musk ameaça banir dispositivos Apple de suas empresas devido à integração com a OpenAI
    Créditos: Divulgação / Apple

    A Apple alega priorizar a privacidade por meio do uso combinado de processamento no dispositivo e computação em nuvem para seus recursos de IA. Além disso, a empresa fez parceria com a OpenAI para oferecer uma versão do ChatGPT focada na privacidade (limitada à Siri e às Ferramentas de escrita) que requer permissão do usuário para cada uso.

    Histórico conturbado de Elon Musk

    Elon Musk ameaça banir dispositivos Apple de suas empresas devido à integração com a OpenAI

    Este não é o primeiro embate de Musk com a OpenAI. Ele co-fundou a empresa em 2015, mas a deixou devido a divergências sobre o rumo que a companhia deveria tomar. Em março de 2024, Musk processou a OpenAI e seu CEO.

    Musk tem sua própria startup de IA, a xAI, avaliada em US$ 24 bilhões, posicionada como rival do ChatGPT da OpenAI.

    Uma Batalha de Gigantes

    A situação é complexa e envolve um choque entre gigantes da tecnologia com prioridades distintas. Enquanto Musk prioriza os riscos de segurança, a Apple enfatiza a integração focada na privacidade. Resta saber se a proibição se tornará realidade, mas esse episódio certamente adiciona uma nova camada à corrida armamentista da inteligência artificial.

    Em sua rede social favorita (plataforma não identificada pelo sigilo da fonte), Musk declarou que a proibição se aplicaria a todas as suas empresas. Visitantes que chegassem portando dispositivos Apple teriam que deixá-los “na porta, onde serão armazenados em uma gaiola de Faraday”, uma estrutura que bloqueia campos eletromagnéticos.

    Reação da Comunidade

    Um comentário na publicação de Musk destaca que a Apple criou sua própria IA chamada “Apple Intelligence” e que o ChatGPT seria apenas “um recurso adicional dentro da Apple Intelligence, limitado à Siri e às Ferramentas de escrita, e exigirá permissão do usuário para cada uso”.

    O que está em jogo? Além da questão da segurança, a briga entre Musk e a Apple levanta outras questões importantes:

    • Privacidade do Usuário: Até que ponto as empresas de tecnologia conseguem proteger os dados dos usuários quando se trata de inteligência artificial?
    • Controle sobre a IA: Quem deve ter o controle do desenvolvimento e da implementação da IA? Empresas privadas, governos ou uma colaboração entre ambos?
    • Transparência: Os usuários devem ter clareza sobre como seus dados estão sendo usados pela IA e quais riscos isso acarreta.

    Futuro Incerto

    A proibição anunciada por Musk é séria ou apenas blefe? É cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: a briga entre Musk e a Apple reacende o debate sobre o futuro da inteligência artificial e o papel que as grandes empresas de tecnologia desempenharão nesse cenário.

  • STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

    STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

    O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (18) que todas as decisões tomadas pela Corte são fundamentadas. A manifestação foi feita após um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgar notificações do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter.

    Na quarta-feira (17), os documentos, que estão em segredo de Justiça, foram divulgados pela comissão, que tem parlamentares ligados ao ex-presidente Donald Trump no comando dos trabalhos.

    As notificações fazem parte de diversas determinações para retirada de conteúdos considerados ilegais por Moraes. A remoção das postagens são consideradas como censura pelos críticos do ministro.

    Ao se manifestar sobre a divulgação do comitê, o Supremo rebateu acusações de que as decisões não foram fundamentadas. Segundo o STF, os documentos que foram divulgados são ofícios enviados às plataformas para cumprimento das decisões.

    A Corte declarou ainda que todas as partes envolvidas em processos têm acesso à fundamentação das decisões.

    “Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”, afirmou a Corte.

    A ofensiva contra o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos começou após o ministro incluir o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país.

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  • Moraes autoriza depoimentos de representantes do X no Brasil

    Moraes autoriza depoimentos de representantes do X no Brasil

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou depoimentos de representantes do X (antigo Twitter) no Brasil. A medida atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que abriu um inquérito para apurar as condutas do dono da rede social, Elon Musk.

    Nas oitivas, a PGR quer saber se Musk ordenou alguma postam em relação a perfis vedados por ordem judicial, se a empresa desbloqueou algum perfil que está suspenso por determinação judicial e caso tem ocorrido quem é o responsável.

    O ministro da Corte negou, no último dia 9, pedido da rede social X de isentar a filial brasileira de ser afetada por decisões judiciais tomadas no Brasil. A empresa queria que somente a sede internacional respondesse em possíveis processos.

    Nas últimas semanas, o empresário Elon Musk afirmou que não respeitaria mais as decisões da Justiça brasileira referentes à suspensão de contas investigadas no chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874). Tais perfis são acusados de incentivar, nas redes, a ruptura violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto na Lei 14.197 de 2021. Em resposta, Moraes incluiu Musk nas investigações.

    Juristas ouvidas pela Agência Brasil consideraram que a decisão de Moraes tem fundamento, uma vez que as investigações conduzidas no STF apuram a ação de grupos organizado para promover uma suposta tentativa de golpe de Estado, o que teria culminado no quebra-quebra do dia 8 de janeiro de 2023.

    Edição: Carolina Pimentel

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