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  • Elon Musk ataca Alexandre de Moraes e sugere sanções ao ministro nos EUA

    Elon Musk ataca Alexandre de Moraes e sugere sanções ao ministro nos EUA

    O bilionário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter), voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nas redes sociais. Nesta terça-feira (25), Musk sugeriu que o magistrado poderia ser alvo de sanções nos Estados Unidos, insinuando possíveis restrições sobre propriedades que ele poderia possuir no país.

    Musk sugere sanções contra Moraes

    A nova polêmica teve início quando Musk comentou uma publicação no X, levantando dúvidas sobre eventuais bens do ministro no exterior.

    “Moraes não é dono de propriedades na América?”, questionou o empresário na plataforma.

    O comentário veio como resposta a um usuário que fazia referência a uma fala recente de Alexandre de Moraes, proferida em um evento na USP. No discurso, o ministro afirmou que as big techs não são neutras e servem a grupos econômicos que buscam influenciar economia e política global, desconsiderando soberanias nacionais.

    Em outra publicação, Musk insinuou que Moraes estaria tentando esconder possíveis bens no exterior, respondendo a um comentário que sugeria que o ministro teria retirado seus recursos dos EUA.

    Embate entre Musk e Moraes

    Brasília (DF), 22/08/2024 - O ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante a solenidade comemorativa ao Dia do Soldado, no Quartel-General do Exército, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Marcelo Camargo/Agência Brasil

    As tensões entre Musk e o ministro do STF vêm aumentando desde que o magistrado aplicou sanções ao X por descumprimento de decisões judiciais no Brasil. Moraes tem sido alvo da direita radical, grupo ao qual Musk se aproxima, devido ao seu papel como relator no STF das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022, quando aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

    Além disso, Alexandre de Moraes também se tornou alvo de uma ação judicial nos Estados Unidos. A plataforma de vídeos Rumble e uma empresa de mídia associada ao ex-presidente Donald Trump entraram com um processo contra as ordens do ministro, depois que ele solicitou o bloqueio da conta do influenciador bolsonarista Allan dos Santos.

    Empresas dos EUA pedem bloqueio das ordens de Moraes

    No último domingo (23), as empresas envolvidas na ação solicitaram uma liminar para que as decisões do magistrado não sejam cumpridas nos EUA. Elas alegam que atender às ordens do ministro pode causar danos irreparáveis às plataformas.

    Allan dos Santos, alvo da decisão judicial de Moraes, é considerado foragido pela Justiça brasileira desde 2021, quando teve sua prisão preventiva decretada no âmbito do inquérito das fake news.

    Crise internacional em andamento

    A escalada da crise entre Musk e Alexandre de Moraes traz repercussões internacionais, colocando em pauta o poder das big techs, a liberdade de expressão nas redes sociais e a soberania das decisões judiciais de cada país. O desfecho desse embate ainda é incerto, mas a pressão sobre o ministro brasileiro nos EUA pode gerar novos desdobramentos nos próximos dias.

  • Elon Musk anuncia lançamento do Grok 3, a próxima geração de IA da xAI

    Elon Musk anuncia lançamento do Grok 3, a próxima geração de IA da xAI

    Elon Musk, o bilionário fundador da xAI e CEO de empresas como Tesla e SpaceX, anunciou o lançamento do Grok 3, a mais recente versão do modelo de linguagem baseado em inteligência artificial desenvolvido pela startup. O lançamento ocorrerá em uma demonstração ao vivo nesta segunda-feira, 17 de fevereiro. O anúncio foi feito por Musk em sua rede social X (antigo Twitter), onde ele descreveu o Grok 3 como “a IA mais inteligente da Terra”.

    O que é o Grok 3?

    Musk Grok 3
    Elon Musk anuncia lançamento do Grok 3, a próxima geração de IA da xAI

    Grok 3 é a terceira geração do modelo de linguagem desenvolvido pela xAI, startup fundada por Musk em abril de 2023. A empresa tem como objetivo criar sistemas de inteligência artificial que sejam mais eficientes, transparentes e capazes de fornecer informações em tempo real, sem censura. A versão anterior, Grok 2, foi lançada em agosto de 2023 e já chamou a atenção por sua capacidade de processar dados de forma rápida e precisa.

    Recursos esperados do Grok 3

    Embora os detalhes técnicos completos ainda não tenham sido revelados, Musk destacou algumas das principais melhorias do Grok 3:

    • Habilidade de raciocínio avançada: O novo modelo promete um salto significativo na resolução de problemas complexos e no pensamento analítico.
    • Integração com o Twitter (X): O Grok 3 pode acessar dados da plataforma X em tempo real, permitindo respostas rápidas a eventos atuais e maior dinamismo nas interações.
    • Atualizações em tempo real: Diferente de outros modelos de IA, o Grok 3 se alimenta de feeds de notícias e informações atualizadas, tornando-o mais relevante e preciso.

    Grok 3 vs. ChatGPT

    O Grok 3 surge como um forte concorrente do ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI. Enquanto o ChatGPT é conhecido por sua capacidade de gerar textos coerentes e úteis, o Grok 3 promete ir além, com uma integração mais profunda com plataformas como o Twitter (X) e uma abordagem menos censurada em relação às informações.

    Musk já criticou publicamente a OpenAI por sua abordagem em relação à censura e à transparência, e o Grok 3 parece ser uma resposta direta a essas preocupações. A capacidade de acessar e processar dados em tempo real pode dar ao Grok 3 uma vantagem significativa em termos de relevância e utilidade prática.

    Impacto no mercado de IA

    O lançamento do Grok 3 deve causar um grande impacto no mercado de inteligência artificial, especialmente considerando a reputação de Musk como um visionário tecnológico. A demonstração ao vivo promete mostrar as capacidades avançadas do modelo, incluindo sua habilidade de lidar com problemas complexos e fornecer respostas atualizadas e precisas.

    Além disso, a integração com o Twitter (X) pode abrir novas possibilidades para o uso da IA em áreas como análise de dados, marketing e até mesmo jornalismo, onde a velocidade e a precisão das informações são críticas.

    Próximos passos

    Após a demonstração ao vivo, espera-se que o Grok 3 esteja disponível para uso em cerca de uma ou duas semanas. Inicialmente, o acesso ao chatbot continuará restrito a usuários com assinatura premium na plataforma X, seguindo o modelo já estabelecido com as versões anteriores.

    Enquanto isso, a xAI continua desenvolvendo outros projetos, como o TruthGPT, um chatbot focado em fornecer informações precisas e sem viés, reforçando o compromisso da empresa com a transparência e a eficiência na inteligência artificial.

    “Eu acho que o Grok 3 é assustadoramente inteligente”, disse Elon Musk, acrescentando que este novo modelo já causou entusiasmo.

    musk

    Conclusão

    O lançamento do Grok 3 marca mais um capítulo na jornada de Elon Musk para revolucionar o campo da inteligência artificial. Com recursos avançados, integração em tempo real com o Twitter (X) e uma abordagem menos censurada, o Grok 3 promete se tornar uma ferramenta poderosa para usuários e empresas.

    Fique ligado na demonstração ao vivo na segunda-feira e prepare-se para conhecer o que pode ser a próxima grande inovação em IA!

  • Elon Musk prevê que a Terra será inabitável em 500 milhões de anos e destaca Marte como alternativa

    Elon Musk prevê que a Terra será inabitável em 500 milhões de anos e destaca Marte como alternativa

    O empresário Elon Musk afirmou que a Terra pode se tornar inabitável dentro de 500 milhões de anos. A declaração foi feita em resposta a uma publicação na rede social X.

    Um usuário da plataforma havia mencionado que o Sol explodirá em aproximadamente cinco bilhões de anos, destacando Marte como uma possível alternativa para a sobrevivência da humanidade. Em sua resposta, Musk apontou que a expansão solar poderá tornar o planeta Terra inabitável muito antes disso, em cerca de 500 milhões de anos.

    Musk, que é conhecido por sua ambição de colonizar Marte, já declarou anteriormente que planeja realizar o primeiro voo não tripulado da espaçonave Starship para o planeta vermelho em dois anos. Caso o pouso seja bem-sucedido, uma missão tripulada seria organizada dentro de quatro anos.

    A visão de longo prazo do empresário é estabelecer uma cidade autossuficiente em Marte nos próximos 20 anos, garantindo uma alternativa viável para a continuidade da humanidade em um cenário de adversidade ambiental na Terra.

  • Starlink está envolvida em polêmica por uso criminoso de seu sinal

    Starlink está envolvida em polêmica por uso criminoso de seu sinal

    O projeto Starlink, liderado por Elon Musk, que visa conectar o mundo por meio de internet via satélite, enfrenta um novo desafio: o uso indevido de suas antenas por grupos criminosos. A facilidade de acesso à tecnologia, pensada para democratizar a conectividade, levanta preocupações de segurança em diversos países, inclusive no Brasil, onde a expansão da Starlink avança rapidamente.

    O caso mais grave até o momento ocorreu na Índia. Autoridades confiscaram antenas da Starlink em zonas de conflito, descobrindo que estavam sendo utilizadas por grupos terroristas para coordenar ataques. A investigação revelou que os dispositivos entraram ilegalmente no país, principalmente pela fronteira com Mianmar, país também assolado por conflitos internos e onde rebeldes utilizam a mesma tecnologia para planejar ações.

    A descoberta levou o governo indiano a cobrar explicações da Starlink sobre o controle e a segurança de seus equipamentos. Em resposta, Musk utilizou a rede social X (antigo Twitter) para afirmar que a Starlink não opera oficialmente na Índia, alegando a ausência de autorização formal. Contudo, a facilidade de ativação das antenas permite que criminosos acessem os satélites, mesmo em áreas fora da cobertura autorizada, demonstrando uma brecha na segurança do sistema.

    O impacto global e o cenário brasileiro

    Polemica starlink na india impacto no brasil
    Arte: Canva / CenarioMT

    O incidente na Índia acendeu um alerta global, incluindo o Brasil, onde a Starlink expande sua atuação. A necessidade de monitorar e controlar a venda e o uso desses dispositivos se torna crucial, exigindo cooperação internacional e a implementação de políticas de segurança robustas.

    No Brasil, a rápida expansão da Starlink traz a necessidade de um debate sobre como garantir o uso pacífico da tecnologia. O governo precisa considerar as experiências internacionais, como o caso indiano, para antecipar soluções adaptadas à realidade local.

    Medidas de segurança em debate

    inteligencia artificial generativa
    Imagem decorativa

    Para garantir a segurança e o controle das antenas da Starlink, especialistas apontam para a necessidade de ações coordenadas:

    • Regulamentação governamental: Estabelecimento de normas claras para importação e uso de dispositivos de internet via satélite.
    • Monitoramento e rastreamento: Implementação de sistemas de rastreamento para antenas e obrigatoriedade de registro para uso legal.
    • Cooperação internacional: Troca de informações e alinhamento de estratégias entre países para combater o contrabando de tecnologia.
    • Parcerias com a indústria: Colaboração entre empresas e governos em questões de segurança e estabelecimento de restrições ao uso não autorizado.

    Desafios e oportunidades no Brasil

    freelancer em fundo azul estetico

    Além das políticas de segurança, a educação e a conscientização sobre o uso responsável da tecnologia são consideradas essenciais. Campanhas informativas podem prevenir o uso indevido, promovendo a Starlink como ferramenta de inclusão digital e desenvolvimento econômico, dentro dos parâmetros de segurança.

    O equilíbrio entre acessibilidade e segurança se torna fundamental à medida que a Starlink expande sua cobertura global. A colaboração entre empresas fornecedoras de internet via satélite e autoridades é crucial para garantir que a inovação não seja explorada por criminosos. Soluções proativas, regulamentações adequadas e parcerias eficazes são apontadas como chaves para enfrentar esses desafios e assegurar que a conectividade continue sendo um vetor positivo para o progresso global.

  • X: As mudanças que estão fazendo os usuários do exterior fugirem para o Bluesky

    X: As mudanças que estão fazendo os usuários do exterior fugirem para o Bluesky

    A plataforma X, antes conhecida como Twitter, está vivenciando uma grande turbulência. As recentes mudanças implementadas por Elon Musk têm gerado uma onda de insatisfação entre os usuários, levando a uma migração em massa para plataformas concorrentes, como o Bluesky.

    Uma das principais razões para a insatisfação dos usuários é a alteração na forma como a função “bloquear” funciona. Anteriormente, ao bloquear um usuário, suas publicações se tornavam completamente invisíveis. No entanto, a nova configuração permite que usuários bloqueados ainda vejam as publicações públicas de quem os bloqueou, abrindo portas para o assédio e o stalking online.

    Além disso, a nova política de privacidade do X, que permite que terceiros utilizem os dados dos usuários para treinar inteligências artificiais, gerou grande preocupação entre os usuários. Muitos temem que suas informações sejam utilizadas sem o seu consentimento, o que representa uma invasão à sua privacidade.

    A combinação dessas mudanças tem provocado uma forte reação negativa entre os usuários do X. A plataforma rival, Bluesky, tem se beneficiado dessa situação, atraindo milhares de novos usuários em busca de uma alternativa mais segura e privada.

    O que isso significa para o futuro do X?

    X: As mudanças que estão fazendo os usuários do exterior fugirem para o Bluesky
    Elon Musk

    As recentes mudanças implementadas no X podem ter consequências significativas para a plataforma. A perda de usuários pode afetar a receita da empresa e prejudicar sua reputação. Além disso, a concorrência com plataformas como o Bluesky pode se intensificar, tornando o mercado de redes sociais ainda mais competitivo.

    Para recuperar a confiança dos usuários, o X precisará rever suas políticas e oferecer soluções que garantam a privacidade e a segurança dos seus dados. Caso contrário, a plataforma pode continuar perdendo usuários e se tornar cada vez menos relevante no mercado.

  • Alexandre de Moraes determina desbloqueio da rede social X no Brasil

    Alexandre de Moraes determina desbloqueio da rede social X no Brasil

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (8) o desbloqueio da rede social X no Brasil. Com a decisão, a plataforma deve voltar a funcionar nas próximas horas. ebcebc

    A liberação foi feita após a empresa pagar multa de R$ 28,6 milhões para voltar a operar. A decisão também contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Em 30 de agosto, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil e deixar de ter um representante legal no país, condição obrigatória para qualquer firma funcionar.

    O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

    No entanto, a representação foi reativada nas últimas semanas, e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da rede. Com a reabertura da representação e o pagamento da multa, o X pediu ao ministro para voltar ao ar.

    Decisão

    O cumprimento do desbloqueio deverá ser implementado pelas operadoras de telefonia. Moraes determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adote as medidas para notificar as empresas.

    Ao liberar o retorno do X no Brasil, Alexandre de Moraes disse que a empresa cumpriu os requisitos necessários para voltar a operar em território nacional.

    “Decreto o término da suspensão e autorizo o imediato retorno das atividades do X Brasil Internet LTDA em território nacional e determino à Anatel que adote as providências necessárias para efetivação da medida, comunicando-se esta Suprema Corte no prazo de 24 horas”, decidiu o ministro.

  • Multa paga pelo X é transferida para conta no Banco do Brasil

    Multa paga pelo X é transferida para conta no Banco do Brasil

    O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta segunda-feira (7) que a multa de R$ 28,6 milhões paga pela rede social X para voltar a operar no Brasil foi transferida para uma conta do Banco do Brasil.

    A medida foi cumprida após o valor ser depositado de forma equivocada em uma conta da Caixa. Com a regularização do pagamento, o pedido do X para desbloqueio da plataforma será enviado para parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso,  vai decidir se libera a funcionamento da rede social.

    Em 30 de agosto, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil e deixar de ter um representante legal no país, condição obrigatória para qualquer firma funcionar.

    O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

    No entanto, a representação foi reativada nas últimas semanas, e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da rede. Com a reabertura da representação e o pagamento da multa, o X pediu ao ministro para voltar ao ar.

  • Moraes diz que X pagou multa em conta errada e pede regularização

    Moraes diz que X pagou multa em conta errada e pede regularização

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou, em decisão desta sexta-feira (4), que o X realizou o depósito dos R$ 28,6 milhões em multas devidas à Justiça em uma conta incorreta. Moraes determinou a regularização do pagamento para que a rede social X possa voltar a operar no Brasil.

    Mais cedo, a empresa informou ao Supremo que a multa havia sido paga e pediu o desbloqueio da plataforma, que está suspensa desde 30 de agosto.

    Na decisão, Moraes disse que o valor foi depositado em uma conta da Caixa, mas deveria ter sido enviado para uma conta judicial no Banco do Brasil.

    “Há, portanto, necessidade de regularização do depósito realizado pela X Brasil Internet LTDA, para que haja o efetivo e integral adimplemento das multas”, decidiu o ministro.

    O ministro ainda determinou que a Caixa proceda a “transferência imediata” do valor para a conta correta.

    Após a regularização do pagamento, Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) opine sobre o pedido de desbloqueio. Em seguida, o ministro vai decidir se libera a plataforma.

    Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil e deixar de ter um representante legal no país, condição obrigatória para qualquer firma funcionar.

    O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

    No entanto, a representação foi reativada nas últimas semanas, e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da rede. Com a reabertura da representação e o pagamento da multa, o X pediu ao ministro para voltar ao ar.

  • Anatel diz que verifica relatos de acesso à rede social X

    Anatel diz que verifica relatos de acesso à rede social X

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que está verificando os relatos de acesso à rede social X. A rede está bloqueada no país desde o último dia 30, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na manhã desta quarta-feira (18), usuários relataram que conseguiram acessar a rede.

    A agência reguladora disse que não houve alteração na decisão judicial que bloqueou o acesso à plataforma e que está verificando os casos relatados. Já a assessoria do STF informou que ainda não tem informações sobre essa questão.

    O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do X no Brasil depois que a plataforma descumpriu decisões judiciais, fechou o escritório da companhia no país e não apresentou representante legal para atuar no Brasil. De acordo com o Artigo 1.134 do Código Civil brasileiro, para funcionar no Brasil, empresas estrangeiras são obrigadas a nomear representantes no país.

    “A ilicitude é ainda mais grave, pois mesmo quando efetivamente intimada para cumprimento das ordens de bloqueio de perfis, cujas postagens reproduzem conteúdo criminoso investigado nos autos, a referida plataforma incorreu em desobediência judicial, e resolveu, criminosamente, divulgar mensagem incitando o ódio contra esta Suprema Corte”, afirmou o ministro no despacho.

    A decisão de suspender o X foi submetida à 1ª Turma do STF. Na ocasião, Moraes destacou que o Marco Civil da Internet prevê a responsabilização civil de provedor de internet por danos decorrentes de conteúdo apontado como ilegais.

    Ao analisar o caso, a 1ª Turma do STF votou para manter a suspensão da rede social. Os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia seguiram integralmente o voto do relator, Alexandre de Moraes, e mantiveram a decisão. Já o ministro Luiz Fux seguiu o relator, mas apresentou ressalvas.

    Controlada pelo multibilionário Elon Musk, a rede social X tem colecionado atritos com autoridades de diversos países, desde o Brasil, até a Austrália, Inglaterra, o bloco da União Europeia (UE), a Venezuela, entre outros.

    Enquanto na UE, no Brasil e na Austrália, Musk apela à retórica da “liberdade de expressão” irrestrita, na Índia e na Turquia, a plataforma X tem acatado decisões judiciais com suspensões de conteúdos e de perfis sem denunciar suposta “censura”. Na Índia, a plataforma excluiu das redes um documentário da mídia inglesa BBC crítico ao primeiro-ministro do país asiático, Narendra Modi.

    Musk é investigado no STF no inquérito das milícias digitais que apura a atuação de grupos que supostamente se organizaram nas redes para atacar o STF, seus membros e a eleição brasileira de 2022.

    — news —

  • Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    A plataforma de mídia social descentralizada Bluesky, idealizada por Jack Dorsey, o criador do Twitter, acaba de atingir um marco significativo: ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários. Esse crescimento exponencial, impulsionado por uma série de fatores, posiciona a Bluesky como uma alternativa robusta e atrativa ao X (antigo Twitter).

    Fuga em massa do X

    Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    A insatisfação generalizada com as mudanças implementadas no X após a aquisição por Elon Musk tem sido um dos principais motivadores da migração de usuários para a Bluesky. A plataforma, que se propõe a ser mais descentralizada e resistente à censura, oferece aos usuários uma experiência alternativa, com foco em conversas mais autênticas e menos polarizadas.

    O impacto da proibição do X no Brasil

    A recente decisão do governo brasileiro de banir o X no país acelerou ainda mais o crescimento da Bluesky. Em apenas três dias após a proibição, a plataforma registrou um aumento de um milhão de novos usuários, demonstrando a rapidez com que as pessoas estão buscando novas opções para se conectar e compartilhar informações online.

    Características que atraem os usuários

    Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    • Descentralização: Uma das principais características da Bluesky é a sua arquitetura descentralizada, que a torna mais resistente a censuras e interrupções. Isso significa que o controle da plataforma não está concentrado nas mãos de uma única empresa, proporcionando maior liberdade aos usuários.
    • Foco em Conversas: A Bluesky busca fomentar conversas mais significativas e menos polarizadas, incentivando os usuários a trocar ideias de forma respeitosa e construtiva.
    • Interface Intuitiva: A plataforma possui uma interface intuitiva e semelhante à do Twitter, facilitando a adaptação dos novos usuários.

    O futuro da Bluesky

    Com 10 milhões de usuários, a empresa se consolida como uma das principais plataformas de mídia social do mundo. No entanto, a empresa ainda enfrenta desafios para se manter competitiva e atrair novos usuários. A expansão dos recursos disponíveis, como a possibilidade de publicar vídeos mais longos e a criação de comunidades temáticas, são algumas das medidas que a Bluesky está implementando para se tornar ainda mais atraente.

    A trajetória da Bluesky é um exemplo de como a busca por alternativas mais democráticas e transparentes na internet pode impulsionar o surgimento de novas plataformas. Com um crescimento exponencial e um modelo de negócio promissor, a plataforma tem tudo para se tornar um dos principais players do mercado de mídia social nos próximos anos.