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  • Cientistas chineses desenvolvem bateria de fluxo orgânico excepcional

    Cientistas chineses desenvolvem bateria de fluxo orgânico excepcional

    Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física Química de Dalian, na China, alcançou um avanço significativo no campo das baterias de fluxo orgânicas. A equipe desenvolveu novas moléculas orgânicas redox-ativas (ORAMs) baseadas em naftaleno, que demonstraram excelente estabilidade e desempenho em condições atmosféricas normais.

    As baterias de fluxo são dispositivos eletroquímicos que armazenam energia em líquidos. Elas têm vantagens como escalabilidade e baixo custo de propriedade, mas têm sido limitadas por baixa energia de ciclo e uso de metais raros como o vanádio.

    Pesquisadores têm trabalhado para desenvolver baterias de fluxo orgânicas, que usam materiais orgânicos amplamente disponíveis e mais fáceis de produzir. Essas baterias podem ser classificadas em aquosas e não aquosas, dependendo do solvente utilizado.

    As baterias de fluxo orgânicas aquosas (AOFBs) usam água como eletrólito, enquanto as não aquosas (NAOFBs) usam um solvente orgânico.

    Um dos desafios das ORAMs é a tendência à desativação devido a reações secundárias quando não são usadas com um gás inerte. Isso pode aumentar os custos de manutenção da bateria, pois a perda de capacidade é irreversível e degrada significativamente sua vida útil.

    A equipe liderada pelos professores Zhang Changkun e Li Xianfeng desenvolveu novos derivados de naftaleno com hidroxilas ativas e estruturas de dimetilamina, que proporcionam estabilidade ao ar e podem ser usadas em AOFBs.

    Leia mais de nossos artigos sobre tecnologia!

    As novas ORAMs foram sintetizadas usando uma combinação de métodos químicos e eletroquímicos in situ. Esse processo não só facilitou a purificação das moléculas como também é escalável e econômico. Além disso, a etapa eletroquímica permitiu a introdução de estruturas de alquilamina hidrofílicas, que protegem contra reações secundárias indesejadas e melhoram a solubilidade das moléculas no eletrólito aquoso.

    Nos testes, a bateria de fluxo de naftaleno, quando usada com um eletrólito de 1,5 mol/L, apresentou desempenho estável por até 850 ciclos (aproximadamente 40 dias), com uma capacidade de 50 Ah por litro.

    Para avaliar a tolerância ao ar, os pesquisadores introduziram um fluxo contínuo de ar no eletrólito catódico. A bateria funcionou bem por 600 ciclos (aproximadamente 22 dias) sem queda de desempenho ou capacidade.

    Além das melhorias de desempenho, os pesquisadores também trabalharam na escalabilidade da produção dos derivados de naftaleno, atingindo uma produção de cinco quilos por lote.

    Baterias piloto foram construídas com os novos procedimentos de síntese e operação, sendo testadas em laboratório. Com uma capacidade de 330 Ah, as baterias piloto demonstraram estabilidade de ciclo por 270 ciclos (27 dias) e retenção de capacidade de 99,95% por ciclo.

    Segundo Li, “este estudo é esperado para abrir um novo campo no design de moléculas estáveis ao ar para armazenamento eletroquímico de energia sustentável e estável ao ar”.

  • Cartões RFID podem se tornar um caos de segurança global após descoberta de backdoor de hardware

    Cartões RFID podem se tornar um caos de segurança global após descoberta de backdoor de hardware

    Cartões RFID nunca foram um símbolo de segurança, diversos golpes são aplicados todos os dias usando técnicas simples, porém, o pouco esforço que era necessário está prestes a diminuir mais ainda.

    Chips fabricados na China, usados em populares cartões sem contato, contêm backdoors de hardware que são fáceis de explorar. Esses chips são compatíveis com o protocolo proprietário Mifare, desenvolvido pela NXP Semiconductors, spin-off da Philips, e são inerentemente “intrinsecamente quebrados”, independentemente da marca do cartão.

    O que aconteceu?

    Pesquisadores de segurança da Quarkslab descobriram uma backdoor em milhões de cartões RFID desenvolvidos pela Shanghai Fudan Microelectronics (FMSH). Quando explorada corretamente, essa backdoor poderia ser usada para clonar rapidamente cartões inteligentes sem contato que regulam o acesso a edifícios de escritórios e quartos de hotel em todo o mundo.

    De acordo com pesquisadores franceses, cartões “Mifare Classic” são amplamente usados, mas possuem vulnerabilidades de segurança significativas. Esses cartões sem contato baseados em chips foram alvo de vários ataques ao longo dos anos e continuam vulneráveis, apesar da introdução de versões atualizadas.

    Em 2020, a Shanghai Fudan lançou uma nova variante que fornece uma tecnologia RFID compatível (e provavelmente mais barata) por meio do chip FM11RF08S compatível com Mifare. Ele apresentava várias contramedidas projetadas para frustrar ataques conhecidos apenas com cartões, mas introduziu seus próprios problemas de segurança.

    O analista da Quarkslab, Philippe Teuwen, descobriu um ataque capaz de quebrar as “chaves de setor” do FM11RF08S em alguns minutos, mas apenas se uma chave específica for reutilizada em pelo menos três setores ou três cartões.

    Com esse novo conhecimento, o pesquisador fez uma descoberta subsequente, intrigante: os cartões FM11RF08S contêm uma backdoor de hardware que permite certa autenticação por meio de uma chave desconhecida. Ele acabou quebrando essa chave secreta e descobriu que ela era usada por todos os cartões FM11RF08S existentes.

    Além disso, a geração anterior de cartões compatíveis com Mifare (FM11RF08) possuía uma backdoor semelhante protegida por outra chave secreta. Após quebrar essa segunda chave, Teuwen descobriu que ela era comum a todos os cartões FM11RF08 e até mesmo a cartões Mifare “oficiais” fabricados pela NXP e Infineon.

    Bancos, hotéis e muitos outros podem ser afetados

    A backdoor recém-descoberta do FM11RF08S poderia permitir que um atacante comprometesse todas as chaves definidas pelo usuário simplesmente acessando o cartão por alguns minutos, disse Teuwen. Os clientes devem estar cientes de que cartões RFID baseados em chips FM11RF08 e FM11RF08S também são usados fora do mercado chinês, com inúmeros hotéis nos EUA, Europa e Índia empregando essa tecnologia significativamente insegura.

    “É importante lembrar que o protocolo MIFARE Classic é intrinsecamente quebrado, independentemente do cartão”, disse Teuwen.

    A recuperação das chaves sempre será possível se um atacante tiver acesso ao leitor correspondente. Alternativas mais robustas (e possivelmente sem backdoors) para segurança baseada em RFID já estão disponíveis no mercado.

  • China aumenta participação nas exportações do agronegócio brasileiro

    China aumenta participação nas exportações do agronegócio brasileiro

    A China, maior destino dos produtos agropecuários do Brasil, expandiu sua participação nas exportações do setor ao longo do último ano. De acordo com um levantamento divulgado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, a China representou 35% de todas as exportações do agronegócio brasileiro entre agosto de 2023 e julho de 2024. No mesmo período do ano anterior, essa participação era de 32,8%.

    A receita gerada pelas exportações para a China somou US$ 58,60 bilhões, em um total de US$ 167,41 bilhões em vendas externas do agronegócio brasileiro no período. Em termos nominais, as exportações para o país asiático cresceram 10% em um ano, impulsionando uma alta de 3,2% nas exportações totais do setor.

    A soja em grãos foi o principal produto exportado para a China, totalizando US$ 36,55 bilhões, ou 62,4% das vendas do agronegócio brasileiro para o mercado chinês. Em volume, foram 79,35 milhões de toneladas de soja enviadas para a China, representando um aumento de 24,8% em relação ao ano anterior e 75,7% do total exportado pelo Brasil.

    Os Estados Unidos aparecem como o segundo maior destino dos produtos agropecuários brasileiros, com exportações de US$ 10,73 bilhões, representando 6,4% das vendas externas do setor, seguidos pelos Países Baixos, com 3,1% das exportações e US$ 5,23 bilhões.

    Apesar do crescimento registrado ao longo do ano, no acumulado de janeiro a julho de 2024, a China reduziu sua participação nas exportações brasileiras para 34,9%, uma queda em comparação aos 36,9% no mesmo período do ano anterior. Este recuo de 4,5%, equivalente a US$ 34,10 bilhões, foi principalmente influenciado pela queda de 9% nas vendas de soja.

    Os principais produtos exportados para a China no ano incluíram, além da soja, carne bovina in natura, celulose, algodão, carne de frango in natura e açúcar de cana em bruto. O levantamento foi divulgado em meio às celebrações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacando as oportunidades comerciais que fizeram da China o principal parceiro do Brasil no setor agropecuário.

  • Relação Brasil-China deve bater novo recorde comercial, diz Alckmin

    Relação Brasil-China deve bater novo recorde comercial, diz Alckmin

    O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, destacou nesta segunda-feira (5) a relação comercial Brasil-China e disse que, somente de janeiro a julho deste ano, a parceria cresceu 7,4% em relação a igual período de 2023. Para ele, o ano de 2024 deverá representar um novo recorde comercial.

    Ao participar, por videoconferência, do encerramento do Seminário do Conselho Empresarial Brasil-China, ocorrido em São Paulo, o presidente em exercício defendeu que os dois países continuem avançando no âmbito comercial e de investimentos, com especial estímulo ao setor industrial.

    “Nós queremos neoindustrializar o Brasil. Não há desenvolvimento econômico sem indústria, não há desenvolvimento social sem indústria. Então nós queremos uma neoindustrialização, que é importante, e um adensamento das cadeias produtivas”, disse Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra em Santiago, no Chile, onde cumpre visita de Estado e participa da assinatura de diversos acordos bilaterais.

    Geraldo Alckmin destacou as exportações brasileiras feitas ao país asiático no setor de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose, e antecipou que, com o Novo PAC, haverá muitas oportunidades nas áreas de infraestrutura, logística, transportes e energia.

    “A reforma tributária vai impulsionar a indústria e trazer mais investimentos e exportação, porque ela tira cumulatividade, então ela desonera completamente investimentos e exportação”, disse o presidente em exercício. Ainda durante a fala no evento, Alckmin citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que mostra que, no prazo de 15 anos, a reforma tributária pode gerar um aumento de 12% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de 14% nos investimentos e de 17% nas exportações.

    O seminário ocorre no momento em que Brasil e China completam 50 anos de relações diplomáticas. Há 14 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, tendo somado mais de US$ 157 bilhões em trocas comerciais em 2023. No ano passado, o superávit comercial do Brasil com a China foi de US$ 51,1 bilhões.

    Edição: Juliana Andrade

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  • China dispara na corrida pela energia limpa, mas o carvão ainda freia a transição

    China dispara na corrida pela energia limpa, mas o carvão ainda freia a transição

    A China lidera o mundo no desenvolvimento de energia renovável e está prestes a deixar todos os outros países para trás. Um novo relatório do Global Energy Monitor (GEM) revela que a China tem quase o dobro da capacidade de energia solar e eólica em construção do que o resto do mundo combinado.

    Isso significa que a China está instalando painéis solares e turbinas eólicas a um ritmo impressionante. Analistas projetam que o país atingirá a marca de 1.200 gigawatts (GW) de capacidade eólica e solar até o final de 2024, seis anos antes da meta do governo.

    Esse crescimento explosivo é impulsionado pelo forte apoio do governo chinês à energia limpa. O presidente Xi Jinping quer que a China se torne líder em tecnologias verdes e está investindo pesado em energia solar e eólica.

    No entanto, o país enfrenta um desafio complicado: equilibrar o crescimento das energias renováveis com a segurança energética. O carvão ainda é uma fonte vital de energia para o país, e a aprovação de novas usinas a carvão aumentou recentemente.

    Além disso, armazenar toda a energia limpa gerada por essas novas usinas eólicas e solares será um problema. A China precisa de melhores soluções de armazenamento para aproveitar ao máximo sua energia renovável.

    Apesar desses obstáculos, a China está dando um grande passo em direção a um futuro mais verde. O investimento em energia limpa está se tornando um motor da economia chinesa, e o país está construindo infraestrutura renovável a uma velocidade recorde.

    A questão agora é se conseguirão reduzir sua dependência do carvão e se outros países conseguirão acompanhar seu ritmo na corrida pela energia limpa.

  • Apple enfrenta um grande obstáculo na China com chatGPT banido

    Apple enfrenta um grande obstáculo na China com chatGPT banido

    A Apple, em sua busca incessante por inovação e aprimoramento de seus produtos, prepara-se para lançar novas funcionalidades de inteligência artificial (IA) para o Siri, seu assistente virtual. Essas funcionalidades, impulsionadas pelo ChatGPT e pela tecnologia proprietária da empresa, Apple Intelligence, prometem revolucionar a interação dos usuários com seus iPhones e impulsionar as vendas da empresa, especialmente em um mercado crucial como a China.

    No entanto, o caminho da Apple para o sucesso nesse novo empreendimento não será isento de desafios. Um obstáculo significativo reside na China, onde o ChatGPT, tecnologia central para as novas funcionalidades do Siri, encontra-se banido. Para driblar essa restrição e atender às rígidas regulamentações chinesas sobre modelos de IA, a Apple precisa encontrar um parceiro local disposto a colaborar com a empresa.

    Além da China, a Apple também enfrenta obstáculos regulatórios na União Europeia (UE) devido ao Digital Markets Act (DMA). Essa legislação, que visa promover a concorrência e proteger os consumidores, impõe restrições ao uso de determinadas tecnologias de IA, o que pode atrasar o lançamento das novas funcionalidades do Siri na região.

    Em meio a esses desafios regulatórios e à crescente concorrência de marcas chinesas de smartphones como a Huawei, a Apple precisa agir com rapidez e precisão para garantir o sucesso de sua iniciativa de IA. Encontrar um parceiro chinês confiável e capaz de atender às exigências do país é crucial para que a empresa possa oferecer seus produtos e serviços de forma integral no mercado chinês, o segundo maior do mundo.

    Ao mesmo tempo, a Apple precisa manter um diálogo aberto e construtivo com as autoridades da UE para encontrar soluções que permitam o lançamento das novas funcionalidades do Siri em conformidade com o DMA. A empresa precisa demonstrar que suas tecnologias de IA não apenas beneficiam os consumidores, mas também garantem a proteção de seus dados e a livre concorrência no mercado.

    Embora os desafios sejam consideráveis, a Apple também possui vantagens significativas que podem impulsionar o sucesso de suas novas funcionalidades de IA. A empresa conta com uma base de usuários fiéis e apaixonados por seus produtos, além de uma reputação sólida por inovação e qualidade. Além disso, a Apple possui recursos financeiros e expertise técnica para investir no desenvolvimento e aprimoramento de suas tecnologias de IA.

    Oportunidades e impactos potenciais para a Apple:

    Apple enfrenta um grande obstáculo na China com chatGPT banido

    A implementação das novas funcionalidades de IA no Siri abre um leque de oportunidades para a Apple, com o potencial de:

    • Aumentar a competitividade do iPhone: Ao oferecer uma experiência de usuário mais intuitiva e personalizada, as novas funcionalidades de IA podem tornar o iPhone ainda mais atraente para os consumidores, especialmente em comparação com os concorrentes.
    • Melhorar a produtividade e a eficiência: As funcionalidades de IA podem auxiliar os usuários em diversas tarefas diárias, como agendamento de compromissos, envio de mensagens, pesquisas na internet e tradução de idiomas, liberando tempo para atividades mais importantes.
    • Personalizar a experiência do usuário: Com base nos hábitos e preferências do usuário, as funcionalidades de IA podem oferecer sugestões personalizadas de aplicativos, músicas, notícias e outros conteúdos, tornando a experiência com o iPhone ainda mais agradável.

    No entanto, para que essas oportunidades se concretizem, a Apple precisa superar os desafios regulatórios e de parceria mencionados anteriormente. A empresa também precisa garantir que as novas funcionalidades de IA sejam seguras, confiáveis e transparentes, protegendo a privacidade dos usuários e cumprindo as leis e regulamentações em vigor.

    A Apple se encontra em uma encruzilhada crucial com suas novas funcionalidades de inteligência artificial para o Siri. O sucesso dessa iniciativa dependerá da capacidade da empresa de navegar pelos desafios regulatórios na China e na UE, encontrar parceiros confiáveis e, acima de tudo, oferecer uma experiência de usuário que seja inovadora, útil e segura. Se a Apple conseguir superar esses obstáculos, as novas funcionalidades de IA podem impulsionar significativamente a competitividade da empresa e abrir novas oportunidades de crescimento no mercado global de smartphones.

  • Coqueluche: saiba mais sobre a doença que voltou a preocupar o mundo

    Coqueluche: saiba mais sobre a doença que voltou a preocupar o mundo

    Pelo menos 17 países da União Europeia registram aumento de casos de coqueluche – entre janeiro e dezembro do ano passado, foram notificadas 25.130 ocorrências no continente. Já entre janeiro e março deste ano, 32.037 casos foram registrados na região em diversos grupos etários, com maior incidência entre menores de 1 ano, seguidos pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos.

    O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China informou que, em 2024, foram notificados no país 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche até fevereiro. A Bolívia também registra surto da doença, com 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo 435 (62,8%) em menores de 5 anos, além de oito óbitos.

    No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução importante de casos da doença, associada à pandemia de covid-19 e ao isolamento social.

    De 2019 a 2023, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche. Pernambuco confirmou o maior número de casos (776), seguido por São Paulo (300), Minas Gerais (253), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). No mesmo período, foram registradas 12 mortes pela doença, sendo 11 em 2019 e uma em 2020.

    Em 2024, os números continuam altos. A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou 139 casos de coqueluche de janeiro até o início de junho – um aumento de 768,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 16 registros da doença no estado.

    Esquema vacinal

    O Ministério da Saúde reforça que a principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com a aplicação de doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, além da imunização de gestantes e puérperas e de profissionais da área da saúde.

    O esquema vacinal primário é composto por três doses, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses, da vacina penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, seguida de doses de reforço com a vacina DTP, contra difteria, tétano e coqueluche, conhecida como tríplice bacteriana.

    Para gestantes, como estratégia de imunização passiva de recém-nascidos, recomenda-se, desde 2014, uma dose da vacina dTpa tipo adulto por gestação, a partir da vigésima semana. Para quem não foi imunizada durante a gravidez, a orientação é administrar uma dose da dTpa no puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.

    Desde 2019, a vacina dTpa passou a ser indicada também a profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde atuantes em unidades de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos neonatal convencional (UCI) e berçários, como complemento do esquema vacinal para difteria e tétano ou como reforço para aqueles que apresentam o esquema vacinal completo para difteria e tétano.

    Imunização ampliada

    Em meio a tantos surtos de coqueluche, o ministério publicou neste mês nota técnica em que recomenda ampliar, em caráter excepcional, e intensificar a vacinação contra a doença no Brasil. A pasta pede ainda que estados e municípios fortaleçam ações de vigilância epidemiológica para casos de coqueluche.

    O documento amplia a indicação de uso da vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto), que combate difteria, tétano e coqueluche, para trabalhadores da saúde que atuam em serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com atendimento em ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo casas de parto; UTIs e UCIs, berçários (baixo, médio e alto risco) e pediatria.

    Ainda de acordo com a nota técnica, profissionais que atuam como doulas, acompanhando gestantes durante os períodos de gravidez, parto e pós-parto; além de trabalhadores que atuam em berçários e creches onde há atendimento de crianças com até 4 anos, também devem ser imunizados contra a coqueluche.

    A administração da dose nesse público deve considerar o histórico vacinal contra difteria e tétano (dT). Pessoas com o esquema vacinal completo devem receber uma dose da dTpa, mesmo que a última imunização tenha ocorrido há menos de dez anos. Já os que têm menos de três doses administradas devem receber uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT.

    A doença

    Causada pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória presente em todo o mundo. A principal característica são crises de tosse seca, mas a doença pode atingir também traqueia e brônquios. Os casos tendem a se alastrar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.

    Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida apenas quando administradas as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Bebês menores de 6 meses podem apresentar complicações pela coqueluche e o quadro pode levar à morte.

    O ministério alerta que um adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, pode se tornar suscetível novamente à coqueluche, já que a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo. Por conta do risco de exposição, a imunização de crianças já nos primeiros meses de vida é tão importante.

    A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

    Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com os de um resfriado e incluem mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período em que a pessoa também está mais suscetível a transmitir a doença.

    No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem e a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. As crises de tosse podem provocar ainda vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis e dez semanas.

    Edição: Nádia Franco

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  • BNDES e bancos asiáticos assinam acordos de R$ 9,1 bi para investimentos sustentáveis

    BNDES e bancos asiáticos assinam acordos de R$ 9,1 bi para investimentos sustentáveis

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, que lidera missão internacional brasileira à China, visitou nesta sexta-feira (7), em Pequim, o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) e participou de discussões sobre cooperação e sobre financiamento climático e encontro com empresários.

    Na ocasião, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) celebrou contratos e cartas de intenção com o China Development Bank (CDB) e com o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB) no valor total aproximado de R$ 9,1 bilhões, para o financiamento de projetos sustentáveis.

    Alckmin se encontrou com o presidente do AIIB, Jin Liqun, quando ambos se comprometeram a aprimorar colaborações e parcerias, particularmente para acelerar e ampliar ações contra as mudanças climáticas.

    “Gostaria de enfatizar o quão importante é ter acesso a financiamento como aqueles facilitados pelo AIIB para o enfrentamento das mudanças climáticas”, disse Alckmin. “Antes, a infraestrutura de energia eólica e solar era cara. Hoje, ambas são as fontes de energia mais baratas no Brasil. Precisamos aumentar o financiamento para tornar soluções atualmente caras mais viáveis e competitivas, ajudando assim o planeta”, ressaltou o vice-presidente.

    “Expresso nosso entusiasmo por uma parceria mais profunda entre o Brasil e o AIIB. Assim como a notável abundância de recursos de energia renovável que alimentam o Brasil, há muito mais potencial de crescimento entre nós. Tanto o Brasil quanto o AIIB estão unidos em nossa visão de desenvolvimento sustentável”, afirmou o presidente do banco chinês.

    Nesse contexto, BNDES e AIIB assinaram carta de intenções que permitirá o aprofundamento da cooperação entre as duas instituições, com o potencial de investimentos da ordem de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) em energias renováveis, logística e mobilidade urbana sustentável, entre outros.

    Já com o CDB, o BNDES, representado por seu diretor de Planejamento e Relações Institucionais, Nelson Barbosa, assinou um contrato de empréstimo de longo prazo, no valor de até US$ 800 milhões (aproximadamente R$ 4,2 bilhões), com prazo de dez anos, e três de carência, para financiar projetos de infraestrutura e indústria no Brasil, nas áreas de energia elétrica, manufatura, agricultura, mineração, água, mudança climática e desenvolvimento verde. O Banco também assinou um termo de compromisso com o CDB para avaliação de linha de crédito de curto prazo, no valor de até RMB 5 bilhões (moeda chinesa), o equivalente a R$ 3,6 bilhões, com prazo de três anos e como apoio às ações de investimentos da instituição brasileira.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também celebrou os resultados. “O Brasil retornou à posição de protagonista do mundo com o governo do presidente Lula e hoje lidera o debate sobre a importância da transição para uma economia verde. A partir da parceria com as instituições de desenvolvimento da China e da Ásia, vamos avançar ainda mais nesse segmento.”

    Para Nelson Barbosa, a parceria com o AIIB será importante para a troca de conhecimento e a ampliação das oportunidades que vão ajudar o Brasil e o mundo a terem economia mais verde. “Além disso, a parceria com o CDB fortalece a capacidade de financiamento do Banco para projetos que beneficiarão a população brasileira”, disse ele.

    Infraestrutura e auxílio ao Rio Grande do Sul

    Em uma discussão em painel com representes dos governos, da AIIB e parceiros do setor privado, o presidente da AIIB e Alckmin destacaram a forte alinhamento entre a visão do Brasil e o foco estratégico do AIIB na natureza como infraestrutura. Eles destacaram planos de médio prazo para expandir o financiamento e o apoio técnico do AIIB para a infraestrutura física, social e digital do Brasil.

    Jin e Alckmin também testemunharam a assinatura de um memorando de entendimento indicando a intenção do AIIB de apoiar os esforços de recuperação do Brasil após as inundações que afetaram o estado do Rio Grande do Sul.

    Por: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)

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  • Alckmin: força do comércio Brasil-China vai gerar empregos e renda

    Alckmin: força do comércio Brasil-China vai gerar empregos e renda

    O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em conversa com a imprensa brasileira na madrugada desta sexta-feira (7) em Pequim, comemorou a força da parceria comercial entre o Brasil e a China. Segundo ele, essa corrente comercial já registrou crescimento de 17 vezes ao longo dos últimos vinte anos, passando de US$ 9 bilhões para os atuais US$ 157 bilhões. De acordo com o ministro, as cifras significam, na prática, a geração de novos empregos e melhoria da renda dos brasileiros.

    Ao fazer um balanço da VII Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação (Cosban), lançada no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin destacou o investimento recíproco entre os dois países. A China compra diversos produtos brasileiros, como soja, minério de ferro, petróleo, carnes, açucares. Ao mesmo tempo, empresas como Embraer, Vale, Suzano, Marcopolo, entre outras, são multinacionais brasileiras no país asiático, enquanto empresas automobilísticas como a BYD e a GWM desembarcam no Brasil com o propósito de aumentar a relação..

    Han Zheng, vice-presidente chinês, presidiu a Cosban deste ano e em 2026 será a vez do vice brasileiro dirigir os trabalhos da VIII sessão que será no Brasil. Como resultado do encontro, Alckmin citou algumas novidades, como a abertura do mercado asiático para noz-pecã brasileira – o Rio Grande do Sul é um grande produtor, embora a catástrofe climática tenha provocado prejuízos -, assim como a aprovação do protocolo sanitário para uva e gergelim. Quanto ao café, a novidade foi o acordo para exportação equivalente a US$ 500 milhões nos próximos anos para a rede Luckin Coffee que tem 19 mil unidades. “Eles (os chineses) ainda tomam pouco café. Aumentando o consumo, vamos ter um mercado extraordinário”, afirmou.

    Na área da pecuária, foram habilitados 42 frigoríficos brasileiros e onze que estavam suspensos poderão voltar a exportar. Serão, ao todo, 53 frigoríficos que exportam, em sua maioria, carne bovina, suína e aves, para a China. Na saúde, o anúncio da parceria da Sinovac com a Fiocruz, para terapia celulares e vacinas, permitirá o avanço do complexo industrial da saúde brasileiro. A Sinovac já tem parceria com o Insituto Butantan para a produção da vacina Coronavac.

    “Em nossas exposições, nós também mostramos as oportunidades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). São investimentos da ordem de R$ 1,7 trilhão em investimento público, de empresas estatais e investimento privado. Todos os projetos foram aprovados, entre eles o da rota bioceânica que sai do Brasil e vai até o Peru, onde a China constrói um porto”, relatou o vice-presidente.

    Alckmin também disse que vê como oportunidade o transporte de passageiros na região metropolitana das cidades brasileiras e deu como exemplo o projeto do trem intercidades, que sairá de São Paulo e irá até Campinas (distante 100 km da capital). “Toda malha ferroviária é do governo federal e uma empresa chinesa venceu a licitação e ainda deve construir os trens. A China tem uma experiência enorme no transporte de passageiros nas regiões metropolitanas, assim como em longa distância no transporte de cargas, integrando vários modais, rodoviário, ferrovidário, aéreo e hidroviário”.

    Sobre a catástrofe climática no Rio Grande do Sul, Alckmin disse ter a convicção de que a reconstrução será maior do que a destruição. Os repórteres que acompanharam a visita de três dias da comitiva brasileira à China perguntaram sobre como Brasil deve tratar eventuais casos de dumping (venda de mercadorias abaixo do preço de produção) e tirar proveito na reindustrialização do país.

    Alckmin ressaltou que a Cosban é um conselho de alto nível para aprofundar temas. “O Brasil defende o livre mercado, o multilateralismo e vamos fazer acordos comerciais incluindo o Mercosul, que estava isolado. Você tinha comércio com o Egito, Israel e Palestina. Depois de doze anos foi feito um acordo com Cingapura. Estamos otimistas por avançar no comércio com a União Europeia e os países do EFTA (sete países do European free Trade Association cujo mercado consumidor é de US$ 1 trilhão). Quanto à defesa comercial, o governo brasileiro não provoca, ele é provocado. Se tem um setor da economia brasileira que faz uma denúncia na Camex (Câmara de Comércio Exterior) ou na secretaria de defesa comercial, constatado a irregularidade, se aplica as regras da Organização Mundial do Comércio. Nosso objetivo é trabalhar para conquistar o mercado livre de comércio. Se há denúncia (de dumping) você apura e se for constatado, aplica-se a defesa concorrencial”.;

    O vice-presidente foi questionado se o governo brasileiro, diante dessa expedição à China, irá apoiar os pequenos exportadores. Antes de responder afirmativamente, Alckmin deu como exemplo a Itália, onde pequenas empresas são destaque na área exportadora. Ele reconheceu que no Brasil as exportações estão concentradas nas grandes organizações. “Mas quando a pequena empresa começa a exportar, ela muda de patamar. Nós estamos fortalecendo a cultura exportadora. Veja, o acordo para venda de café para a rede Luckin Coffee, teve início com a visita dos chineses aos pequenos produtores de café de Rondônia, numa iniciativa da Agência de Promoção das Exportações”, pontuou o vice-presidente.. “É importante apoiar os pequenos, levar a feiras e encontrar compradores”, completou.

    Em relação à desburocratização, Alckmin citou a licença Flex que hoje permite desembaraçar uma importação em menos de 24 horas na alfândega. Antes, eram exigidas uma guia em papel para cada operação, e cada uma custava R$ 166,00. Hoje tudo é digital e não se paga mais nada.

    Edição: Aline Leal

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  • “O Brasil é a China dos Trópicos”, diz Alckmin, em visita ao país

    “O Brasil é a China dos Trópicos”, diz Alckmin, em visita ao país

    O vice-presidente Geraldo Alckmin fez, na madrugada desta sexta-feira (7), em Pequim, uma comparação do momento de desenvolvimento e parceria estratégica vivido pelo Brasil e pela China. “Há 65 anos, isto, 65 anos, o sociólogo Gilberto Freire vaticinou, antevendo o desenvolvimento e a importância que os dois países teriam: ‘o Brasil é a China dos trópicos’.”

    Ao encerrar entrevista coletiva na capital chinesa, Alckmin, que também é ministro de Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços, afirmou que não há retrocesso nessa relação, que só tende a crescer, principalmente na área de descarbonização.

    Alckmin enfatizou a importância do Projeto Mover, de mobilidade verde, aprovado nesta semana pelo Senado, que seguirá para votação na Câmara dos Deputados, possivelmente na semana que vem. O investimento do Mover na cadeia da indústria automobilística será de R$ 130 bilhões nos próximos anos. “O que o Mover faz? Ele faz um estímulo de crédito tributário de R$ 3,5 bilhões até 2028 para incentivar a inovação. Nós queremos uma indústria inovadora, descarbonizada e temos várias rotas tecnológicas, não uma só. O Brasil é privilegiado, porque vai ter carro elétrico puro, vai ter o plug-in [que tem dois motores e pode ser movidos tanto a energia elétrica quanto a combustíveis], o híbrido e o elétrico e o flex”, disse ele, acrescentando que o potencial brasileiro é referência mundial.

    Na entrevista, o vice-presidente citou o etanol e o etanol de segunda geração. O da primeira é proveniente da cana-de-açúcar que se torna álcool pela sacarose. O etanol de segunda geração é resultado da palha, da folha e do bagaço da cana transformados em celulose e depois em combustível. “Com a pegada de carbono mais baixa, temos o biogás e o hidrogênio verde. E o mundo vai trocar o querosene de aviação pelo óleo vegetal. Portanto, o Mover vai apoiar todas essas rotas tecnológicas. Estamos na vanguarda”, destacou Alckmin.

    Ele questionou que outro país tem essa diversidade energética, em que o óleo vegetal é adicionado ao diesel comum em 14%, percentual que será de 15% no ano que vem, ou na adição de etanol na gasolina comum, hoje em 27% e posteriormente em 30%. Ao comentar a atração para que fossem implantadas no Brasil duas montadoras de veículos oriundas da China, a BYD – Build Your Dreams e GWM – Great Wall Motors, o vice-presidente disse que aliaram-se duas situações, Imposto de Importação progressivo (8%, 15%, 20%, 30% até 35% de alíquota) e quotas de importação, 40 mil veículos, depois 30, 20, 10 até zerar, garantindo, portanto, tempo para instalação das fábricas e organização das redes de concessionárias.

    Sobre o Brasil tornar-se um aliado geoestratégico e geopolítico para a China, Alckmin destacou que o país é o principal parceiro comercial e os Estados Unidos, o maior parceiro de investimentos locais. “Acredito que a parceria com a China vai crescer, e defendemos o multilateralismo. A China também. O Brasil é um grande protagonista em segurança alimentar, um dos maiores exportadores do mundo, tem eficiência energética, a maior floresta tropical do planeta e compromisso com o desmatamento zero. O BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tem R$ 10 bilhões do Fundo do Clima, e temos 28 milhões de pessoas na região amazônica, que precisa gerar renda. Como fazer a floresta gerar renda, na medicina, medicamentos, cosméticos, frutas? Tem várias possibilidades, daí a importância do Centro de Biotecnologia da Amazônia”, afirmou.

    Edição: Nádia Franco

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