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  • Mudança Silenciosa: Gigantes da tecnologia alteram políticas de privacidade para treinar IAs

    Mudança Silenciosa: Gigantes da tecnologia alteram políticas de privacidade para treinar IAs

    Dados de usuários se tornam moeda valiosa para treinar modelos de IA, e empresas recorrem a práticas questionáveis.

    À medida que a Inteligência Artificial (IA) se desenvolve, o fornecimento de dados para treinar novos modelos se tornou um recurso disputado. Com fontes públicas se esgotando rapidamente, empresas estão mirando datasets privados protegidos por leis de privacidade. Para contornar essas restrições, algumas companhias estão realizando modificações discretas em suas políticas de privacidade, a fim de permitir o uso desses dados para fins de IA.

    No início do ano, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) alertou para a tentação que as empresas teriam de alterar os termos de uso e políticas de privacidade para utilizar dados de usuários no treinamento de modelos de IA. A FTC enfatizou que tais ações seriam ilegais e que qualquer companhia que renegasse seus compromissos de privacidade estaria sujeita a processos judiciais.

    “Seria injusto e enganoso por parte de uma empresa adotar práticas de dados mais permissivas, como compartilhar informações de consumidores com terceiros ou usá-las para treinar IA, e informar os usuários apenas por meio de uma alteração sorrateira e retroativa em seus termos de serviço ou política de privacidade”, declarou a comissão.

    Entretanto, uma análise realizada pelo The New York Times indica que essa prática justamente está ocorrendo.

    Empresas estão revisitando dados protegidos por leis de privacidade para treinar seus modelos de IA. Para se resguardar legalmente, elas estão cuidadosamente reformulando seus termos e condições, incluindo termos como “inteligência artificial”, “aprendizado de máquina” e “IA generativa”.

    O Google é um exemplo. Em julho passado, a empresa realizou ajustes em sua política de privacidade, declarando agora que utiliza informações publicamente disponíveis para treinar modelos de IA de linguagem e desenvolver produtos como o Google Translate, o Bard (atualmente Gemini) e recursos de Cloud AI.

    O Google justificou a mudança ao Times, afirmando que “simplesmente esclareceu que novos serviços como o Bard (agora Gemini) também estão incluídos. Não iniciamos o treinamento de modelos em tipos adicionais de dados com base nessa alteração de linguagem.”

    No mês passado, a Adobe enfrentou reação negativa dos consumidores por uma ação similar. Um pop-up notificou os usuários sobre a atualização, sugerindo que a empresa poderia acessar e reivindicar a propriedade de conteúdo criado com o Creative Suite para treinar modelos de IA, entre outros propósitos. Muitos usuários ficaram indignados, especialmente ao perceber que não poderiam acessar seus projetos sem concordar imediatamente com os novos termos confusos. Isso resultou em um cancelamento em massa de assinaturas e forçou a Adobe a esclarecer as atualizações em sua política.

    Em maio, o Meta (dona do Facebook e Instagram) informou seus usuários na Europa que utilizaria publicações disponíveis publicamente para treinar sua IA. No entanto, após reclamações do Centro Europeu pelos Direitos Digitais em 11 países europeus, o Meta pausou esses planos.

    É mais fácil para o Meta coletar dados de usuários dos Estados Unidos devido à proteção ao consumidor mais fraca e ao sistema fragmentado de agências de supervisão estaduais e federais, incluindo a FTC.

    Resta saber quais ações a Comissão tomará à medida que mais políticas de privacidade forem alteradas para incorporar o treinamento de dados com IA.

  • Apple planeja substituir metade dos funcionários de montagem por máquinas

    Apple planeja substituir metade dos funcionários de montagem por máquinas

    A Apple está investindo pesado na automação da linha de produção do iPhone, com a meta de reduzir pela metade o número de trabalhadores na montagem final nos próximos anos. Essa informação foi revelada em reportagem do The Information, que cita fontes ligadas à empresa.

    Segundo o veículo, a decisão teria sido tomada após confrontos violentos entre operários e policiais na principal fábrica da Foxconn, parceira de produção da Apple, em novembro de . A reportagem indica que a companhia retomou projetos de automação anteriormente suspensos devido aos altos custos iniciais.

    A automação industrial exige investimentos milionários. A Apple teria pressionado seus parceiros para arcar com parte desses custos, obtendo resultados variados. Dados do próprio relatório anual da Apple sobre a cadeia de fornecedores apontam uma queda de 200 mil funcionários monitorados em relação a 2022.

    O iPhone 15, lançado recentemente, já conta com um “grau significativo de automação” na montagem final, segundo o The Information. A liderança desse processo está a cargo de Peter Thompson, vice-presidente de operações da Apple.

    Veja também: Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta

    A equipe de Thompson vem trabalhando em estreita colaboração com parceiros como Foxconn, Luxshare Precision e Pegatron para automatizar etapas da produção. Exemplos citados na reportagem incluem máquinas que instalam suportes metálicos e circuitos impressos flexíveis sem intervenção humana.

    Essas iniciativas já teriam resultado em milhares de demissões nas fábricas chinesas, com reduções de mão de obra chegando a 30% em alguns processos, de acordo com fontes ligadas à cadeia de suprimentos da Apple.

    A reportagem menciona ainda duas aquisições estratégicas da Apple para auxiliar na automação: a DarwinAI e a Drishti, especializada em análise de vídeo de linhas de montagem para identificação de gargalos e problemas de produção em tempo real.

    Apesar de contratempos como a tentativa frustrada de automatizar a instalação de botões no iPhone 16 devido a uma alta taxa de defeitos, a Apple segue firme em seu objetivo de reduzir pela metade o número de trabalhadores na montagem final do iPhone.

  • Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos

    Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos

    A gigante da tecnologia Apple, sediada em Cupertino, Califórnia, enfrenta desafios em sua meta de automatizar a montagem do iPhone. A companhia planeja reduzir pela metade o número de trabalhadores envolvidos no processo, mas a automação em larga escala pode ter consequências desastrosas para o mercado de trabalho internacional.

    A Apple sempre soube da dependência em mão de obra de fábricas internacionais, como a Foxconn, para garantir o lançamento do iPhone no fim do ano. A pandemia de COVID-19 em 2020 evidenciou essa fragilidade. A crise causou escassez e atrasos na cadeia de suprimentos, dos quais a empresa provavelmente ainda sente os efeitos.

    Um problema recorrente

    Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos

    Dois anos depois, em 2022, a lição se repetiu. Centenas de trabalhadores se revoltaram na principal fábrica de iPhones da Foxconn em Zhengzhou, China. Alegando péssimas condições de trabalho e remuneração, os funcionários protagonizaram protestos filmados e divulgados nas redes sociais, onde policiais com trajes de proteção química apareciam agredindo manifestantes.

    De acordo com o The Information, Sabih Khan, vice-presidente sênior de operações da Apple, determinou a gerentes “reduzir o número de trabalhadores nas linhas de montagem final do iPhone em até 50% nos próximos anos”.

    Isso significava reviver projetos de automação anteriormente adiados devido aos altos custos iniciais. A Apple, no entanto, investiu pesadamente em automação, tecnologia supostamente utilizada na produção do iPhone 15.

    A automação reduz o número de funcionários e, consequentemente, poderia diminuir o custo de produção do iPhone – e eventualmente de outros produtos. Porém, as máquinas automatizadas custam centenas de milhões de dólares, e muitos parceiros de fabricação da Apple relutam em fazer esse investimento.

    Além do custo, há a questão do controle. A automação permite que a Apple evite problemas inerentes à mão de obra humana. Máquinas não adoecem, não exigem melhores condições de trabalho e demandam menos acomodações do que trabalhadores.

    Outro fator relevante é a geopolítica. A automação possibilita a instalação e operação de fábricas em locais neutros em relação às tensões comerciais entre EUA e China.

    Entretanto, o processo não é isento de problemas. Robôs utilizados em testes demonstraram dificuldade em manusear peças pequenas com precisão suficiente, além de falhas na colocação e torque adequados de parafusos.

    Impacto na mão de obra chinesa

    Apple: Automação na montagem do iPhone enfrenta obstáculos
    Créditos: Apple

    O impacto no mercado de trabalho chinês, que fornece milhões de trabalhadores para a cadeia de suprimentos da Apple, é incerto. Uma demissão em massa teria consequências drásticas.

    O relatório da cadeia de suprimentos da Apple de 2023 mostrou uma queda no número de funcionários monitorados nas fábricas parceiras, de 1,6 milhão em 2022 para 1,4 milhão em 2023. Essa redução de 12,5% em um ano é a primeira registrada em mais de uma década.

    O sucesso parcial da automação da Apple se deve, em parte, às aquisições estratégicas da empresa. No início de 2024, a Apple comprou a startup canadense DarwinAI, que pode ser usada para inspecionar componentes como placas de circuito impresso em busca de defeitos.

    Outro alvo foi a Drishti, startup que auxilia fabricantes na identificação de gargalos em linhas de montagem por meio de análise de imagens em tempo real.

    Em 2024, a Apple planejava automatizar a instalação de botões e outros componentes no iPhone 16. No entanto, devido à alta taxa de defeitos, a companhia adiou a redução de funcionários por mais um ano.

  • Apple disponibiliza API do Translate para apps do iOS

    Apple disponibiliza API do Translate para apps do iOS

    Tradutor passa a ser integrado em aplicativos de terceiros com a chegada da nova API.

    O aplicativo Apple Translate ganhou destaque na WWDC 2024 com novidades para usuários de iPhone, iPad e Apple Watch (a partir do watchOS 11). Uma das principais adições é a API do Translate, que permite a integração da ferramenta de tradução da Apple em aplicativos de desenvolvedoras terceiras.

    Com esse recurso, desenvolvedores não precisam mais depender de plataformas externas para oferecer tradução dentro de seus apps. A API possibilita traduzir textos em diferentes idiomas diretamente na interface do aplicativo, seja individualmente ou em lotes maiores.

    Benefício adicional é a utilização de modelos de aprendizado de máquina local, os mesmos usados pelo app Translate. Isso significa que as traduções funcionam offline e os modelos baixados são compartilhados entre o aplicativo principal e qualquer app de terceiros que utilize a API, economizando espaço de armazenamento.

    A API do Translate está disponível para dispositivos com iOS 17.4 ou superior. No entanto, o SDK do iOS 18 trará funcionalidades exclusivas, como a exibição dos resultados da tradução em qualquer interface do aplicativo.

    O iOS 18 se encontra em fase de beta para desenvolvedores. Uma versão beta pública será disponibilizada no próximo mês, com lançamento oficial previsto para o outono deste ano.

    Veja também: Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta

  • iOS 18 beta 2: Chegada prevista para segunda-feira, trazendo correções e novas funcionalidades

    iOS 18 beta 2: Chegada prevista para segunda-feira, trazendo correções e novas funcionalidades

    A Apple lançou o iOS 18 beta 1 no dia 10 de junho, durante a WWDC 2024, junto com a revelação de diversos recursos inovadores para o sistema operacional este ano. Com quase duas semanas desde o lançamento do beta 1, a expectativa agora se volta para a data de lançamento do iOS 18 beta 2.

    Embora a Apple ainda não tenha divulgado uma data oficial, padrões históricos de lançamentos de software da empresa indicam que o beta 2 pode chegar a qualquer momento. Em 2023 e 2022, por exemplo, o iOS 17 beta 2 e o iOS 16 beta 2 foram lançados, respectivamente, 16 e 17 dias após os seus antecessores. Considerando que a WWDC deste ano começou em 10 de junho, o lançamento do beta 2 pode acontecer entre 26 e 27 de junho.

    O iOS 18 beta 1 introduziu diversas funcionalidades para os usuários de iPhone, incluindo recursos de personalização aprimorados, um novo aplicativo Senhas, atualizações significativas em Mensagens, Fotos, Notas e Diário, além de uma Central de Controle reformulada. Com o beta 2, a expectativa é de refinamentos e ajustes nessas funcionalidades, além da possível introdução de novos recursos em fase inicial de desenvolvimento.

    Os primeiros betas, geralmente lançados no início do verão, tendem a apresentar mais mudanças significativas, enquanto as versões posteriores focam em estabilizar o sistema para o lançamento oficial ao público no outono. Dessa forma, o beta 2 do iOS 18, apesar de não prometer grandes surpresas, deve oferecer melhorias e aperfeiçoamentos na experiência do usuário.

    Para aqueles que já estão testando o iOS 18 beta 1, a oportunidade é de compartilhar suas experiências e impressões sobre o desempenho do sistema nos comentários. As informações coletadas serão valiosas para a comunidade de desenvolvedores e usuários que aguardam ansiosamente as próximas novidades do iOS 18.

    Atualização de conteúdo abaixo! – Vitor

    iOS 18 beta 2: Chegada prevista para segunda-feira, trazendo correções e novas funcionalidades

    A Apple confirmou que o iOS 18 beta 2 será lançado na próxima segunda-feira, marcando exatamente duas semanas desde o anúncio do sistema na WWDC 2024. A nova versão beta trará dois recursos inéditos: Espelhamento do iPhone e compartilhamento de tela pelo SharePlay.

    Vale lembrar que nem todos os recursos anunciados para o iOS 18 estarão presentes no beta inicial. Alguns deles só ficarão disponíveis no lançamento oficial do sistema operacional, previsto para o final deste ano. Outros, no entanto, serão gradualmente adicionados ao longo do período de testes.

    Recentemente, a Apple informou que parte dos recursos de Inteligência Artificial do iOS 18 não estará disponível na Europa devido a regulamentações locais. Na mesma ocasião, o porta-voz Fred Sainz confirmou a chegada do beta 2 na próxima semana, destacando a inclusão do Espelhamento do iPhone e do compartilhamento de tela pelo SharePlay [via The Verge].

    O Espelhamento do iPhone permitirá que usuários de Mac exibam a tela do smartphone diretamente no computador. A novidade possibilita interações como responder notificações do iPhone no Mac e transferir arquivos por arrastar e soltar entre os dispositivos.

    Já o compartilhamento de tela pelo SharePlay ganha novas funcionalidades. De acordo com a Apple, será possível “desenhar na tela do outro usuário para mostrar o que ele pode fazer ou até mesmo controlar a tela e realizar ações diretamente”.

    Além dos novos recursos, o iOS 18 beta 2 deve corrigir bugs, refinar funcionalidades já anunciadas e trazer outras melhorias. A versão beta estará disponível inicialmente para desenvolvedores na próxima segunda-feira, possivelmente acompanhada de atualizações para iPadOS 18, macOS Sequoia, tvOS 18, visionOS 2 e watchOS 11. Um beta público do iOS 18 deve chegar em julho, enquanto a Apple já sinalizou o início de testes para recursos selecionados de Inteligência Artificial ainda neste verão.

  • Apple enfrenta um grande obstáculo na China com chatGPT banido

    Apple enfrenta um grande obstáculo na China com chatGPT banido

    A Apple, em sua busca incessante por inovação e aprimoramento de seus produtos, prepara-se para lançar novas funcionalidades de inteligência artificial (IA) para o Siri, seu assistente virtual. Essas funcionalidades, impulsionadas pelo ChatGPT e pela tecnologia proprietária da empresa, Apple Intelligence, prometem revolucionar a interação dos usuários com seus iPhones e impulsionar as vendas da empresa, especialmente em um mercado crucial como a China.

    No entanto, o caminho da Apple para o sucesso nesse novo empreendimento não será isento de desafios. Um obstáculo significativo reside na China, onde o ChatGPT, tecnologia central para as novas funcionalidades do Siri, encontra-se banido. Para driblar essa restrição e atender às rígidas regulamentações chinesas sobre modelos de IA, a Apple precisa encontrar um parceiro local disposto a colaborar com a empresa.

    Além da China, a Apple também enfrenta obstáculos regulatórios na União Europeia (UE) devido ao Digital Markets Act (DMA). Essa legislação, que visa promover a concorrência e proteger os consumidores, impõe restrições ao uso de determinadas tecnologias de IA, o que pode atrasar o lançamento das novas funcionalidades do Siri na região.

    Em meio a esses desafios regulatórios e à crescente concorrência de marcas chinesas de smartphones como a Huawei, a Apple precisa agir com rapidez e precisão para garantir o sucesso de sua iniciativa de IA. Encontrar um parceiro chinês confiável e capaz de atender às exigências do país é crucial para que a empresa possa oferecer seus produtos e serviços de forma integral no mercado chinês, o segundo maior do mundo.

    Ao mesmo tempo, a Apple precisa manter um diálogo aberto e construtivo com as autoridades da UE para encontrar soluções que permitam o lançamento das novas funcionalidades do Siri em conformidade com o DMA. A empresa precisa demonstrar que suas tecnologias de IA não apenas beneficiam os consumidores, mas também garantem a proteção de seus dados e a livre concorrência no mercado.

    Embora os desafios sejam consideráveis, a Apple também possui vantagens significativas que podem impulsionar o sucesso de suas novas funcionalidades de IA. A empresa conta com uma base de usuários fiéis e apaixonados por seus produtos, além de uma reputação sólida por inovação e qualidade. Além disso, a Apple possui recursos financeiros e expertise técnica para investir no desenvolvimento e aprimoramento de suas tecnologias de IA.

    Oportunidades e impactos potenciais para a Apple:

    Apple enfrenta um grande obstáculo na China com chatGPT banido

    A implementação das novas funcionalidades de IA no Siri abre um leque de oportunidades para a Apple, com o potencial de:

    • Aumentar a competitividade do iPhone: Ao oferecer uma experiência de usuário mais intuitiva e personalizada, as novas funcionalidades de IA podem tornar o iPhone ainda mais atraente para os consumidores, especialmente em comparação com os concorrentes.
    • Melhorar a produtividade e a eficiência: As funcionalidades de IA podem auxiliar os usuários em diversas tarefas diárias, como agendamento de compromissos, envio de mensagens, pesquisas na internet e tradução de idiomas, liberando tempo para atividades mais importantes.
    • Personalizar a experiência do usuário: Com base nos hábitos e preferências do usuário, as funcionalidades de IA podem oferecer sugestões personalizadas de aplicativos, músicas, notícias e outros conteúdos, tornando a experiência com o iPhone ainda mais agradável.

    No entanto, para que essas oportunidades se concretizem, a Apple precisa superar os desafios regulatórios e de parceria mencionados anteriormente. A empresa também precisa garantir que as novas funcionalidades de IA sejam seguras, confiáveis e transparentes, protegendo a privacidade dos usuários e cumprindo as leis e regulamentações em vigor.

    A Apple se encontra em uma encruzilhada crucial com suas novas funcionalidades de inteligência artificial para o Siri. O sucesso dessa iniciativa dependerá da capacidade da empresa de navegar pelos desafios regulatórios na China e na UE, encontrar parceiros confiáveis e, acima de tudo, oferecer uma experiência de usuário que seja inovadora, útil e segura. Se a Apple conseguir superar esses obstáculos, as novas funcionalidades de IA podem impulsionar significativamente a competitividade da empresa e abrir novas oportunidades de crescimento no mercado global de smartphones.

  • Apple PCC: O futuro dos data centers de IA

    Apple PCC: O futuro dos data centers de IA

    A Apple anunciou um passo importante para reforçar a segurança e a transparência do Private Cloud Compute (PCC), sua plataforma de inteligência artificial em nuvem. A empresa desenvolverá um sistema operacional de alta segurança baseado em iOS e macOS para seus servidores PCC e permitirá que especialistas independentes auditem o código para verificar as promessas de privacidade da Apple.

    Transparência sem precedentes:

    Essa iniciativa marca um compromisso notável da Apple com a transparência e a segurança. Ao disponibilizar o código-fonte para auditorias, a empresa demonstra confiança em suas práticas de segurança e permite que especialistas externos avaliem de forma independente as proteções implementadas no PCC.

    Detalhes do sistema operacional de alta segurança:

    O sistema operacional do PCC será derivado do iOS e macOS, incorporando recursos de segurança reforçados para atender às demandas rigorosas da computação em nuvem. Espera-se que inclua medidas como:

    1. Segurança de enclave: Proteção de chaves criptográficas e dados confidenciais dentro de um ambiente seguro.
    2. Inicialização segura: Garantia de que apenas software autorizado seja executado nos servidores.
    3. Monitor de execução confiável: Prevenção da execução de código não autorizado ou malicioso.
    4. Atestado: Verificação da identidade e integridade dos servidores PCC.

    Acesso para pesquisa de segurança:

    Apple PCC: O futuro dos data centers de IA

    A Apple disponibilizará imagens de software de todas as compilações de produção do PCC para pesquisa de segurança. Isso permitirá que especialistas independentes examinem o código em busca de vulnerabilidades ou falhas de segurança. Essa medida demonstra o compromisso da Apple com a segurança proativa e a colaboração com a comunidade de pesquisa de segurança.

    Garantindo a privacidade do usuário:

    Um dos principais objetivos do PCC é garantir que os dados do usuário permaneçam privados e seguros. O sistema operacional de alta segurança desempenhará um papel crucial na realização dessa meta, isolando os dados do usuário e impedindo o acesso não autorizado.

    A iniciativa da Apple de desenvolver um sistema operacional de alta segurança para PCC e permitir auditorias por especialistas independentes é um passo significativo para fortalecer a segurança e a privacidade na computação em nuvem. Essa abordagem transparente demonstra o compromisso da empresa em proteger os dados do usuário e garantir a confiabilidade de seus serviços de inteligência artificial.

    Além das informações acima:

    • O sistema operacional de alta segurança para PCC ainda está em desenvolvimento, e mais detalhes sobre seus recursos e implementação serão divulgados posteriormente.
    • A Apple ainda não definiu um cronograma para disponibilizar o PCC para auditorias por especialistas independentes.
    • A empresa está comprometida em trabalhar com a comunidade de pesquisa de segurança para melhorar continuamente a segurança e a privacidade do PCC.

    Essa iniciativa da Apple é um exemplo notável de como as empresas de tecnologia podem priorizar a segurança e a privacidade no desenvolvimento de seus produtos e serviços. Ao abrir o código para auditorias e colaborar com especialistas externos, a Apple demonstra um compromisso exemplar com a transparência e a responsabilidade.

  • Finalmente! Apple adiciona recurso requisitado à anos pela comunidade ao HomeKit

    Finalmente! Apple adiciona recurso requisitado à anos pela comunidade ao HomeKit

    Apesar de quase não mencionar sua plataforma de casa inteligente durante a WWDC 2024, usuários do Apple Home têm motivos para comemorar. A versão beta do iOS 18 revelou a tão pedida opção de escolher a “Central Preferida”. Isso resolve o problema de ter sua casa inteligente “decidindo” funcionar pelo Wi-Fi do HomePod quando há uma Apple TV perfeitamente conectada por ethernet bem ali do lado.

    Foram usuários atentos do subreddit HomeKit que identificaram a nova opção na versão beta do iOS 18. Ela permite selecionar a central preferida, eliminando a dependência da escolha automática da Apple, método atual.

    A comunidade do HomeKit expressou muita alegria nas redes sociais. Comentários como “Essa é a atualização de recurso mais importante da história do HomeKit”, “Essa é a melhor notícia que já recebi” e “Não acredito! A Apple finalmente nos ouviu!!!” mostram a empolgação.

    O que a Apple mudou no Homekit

    Finalmente! Apple adiciona recurso requisitado à anos pela comunidade ao HomeKit
    Imagem: Apple HomeKit

    A novidade permite aos usuários escolher a Apple TV com conexão cabeada como central principal para executar as automações do Apple Home, ao invés do HomePod conectado por Wi-Fi. Vários usuários concordam que isso torna a plataforma de casa inteligente mais rápida e confiável.

    Uma Central do Apple Home, como um HomePod ou Apple TV, possibilita criar automações, controlar dispositivos remotamente e habilitar processamento local para câmeras de segurança HomeKit.

    Para quem possui apenas uma central, a mudança não tem impacto. Mas para usuários com configurações maiores e múltiplas centrais, a frustração com a falta de controle sobre qual dispositivo o sistema utiliza era grande.

    Embora a Apple diga que escolhe a melhor central para o trabalho, relatos no Reddit sugerem o contrário. Quando o HomeKit prioriza um modelo antigo ou conectado por Wi-Fi, alguns usuários relatam lentidão nas automações e menor confiabilidade geral.

    “Eu mesmo constantemente pego meu HomeKit funcionando em um HomePod Mini no canto mais distante da casa, ao invés da Apple TV conectada por ethernet na sala”, conta um usuário. “Nesses casos, as automações ficam bem mais lentas e muitas vezes não consigo acessar as câmeras do HomeKit”.

    Antes dessa mudança, a única forma de forçar o uso de uma central específica era desconectar todas as outras. Mesmo assim, ao reconectá-las, o sistema frequentemente voltava à configuração original. É importante ressaltar que, enquanto é possível desabilitar a função de central do HomeKit na Apple TV, não há como fazer isso no HomePod.

    Com o iOS 18, usuários do Apple Home finalmente ganham o controle que tanto pediam. Ansiosos para experimentar a novidade? A versão beta para desenvolvedores já está disponível, mas é importante lembrar que ela precisa estar instalada em todas as centrais para funcionar. Para garantir o bom funcionamento da sua casa inteligente, talvez seja melhor esperar pelo lançamento oficial do iOS 18 no outono.

  • Apple é multada por coletar dados de usuários sem autorização

    Apple é multada por coletar dados de usuários sem autorização

    A recente multa aplicada à Apple pela Comissão de Comunicações Coreana (KCC) por coletar dados de localização dos usuários sem o devido consentimento gerou um turbilhão de questionamentos e debates sobre a privacidade de dados e as práticas de empresas de tecnologia. O valor da multa, 210 milhões de wons (aproximadamente US$ 153.000), pode parecer insignificante para uma gigante como a Apple, mas o significado por trás da decisão da KCC é muito mais profundo.

    Desvendando as motivações por trás da multa da Apple

    Apple é multada por coletar dados de usuários sem autorização
    Créditos: Tim Cook / Apple

    As razões pelas quais a Apple foi multada, enquanto o Google recebeu uma penalidade significativamente menor, ainda não estão completamente claras. A Apple se orgulha de sua postura proativa em relação à obtenção do consentimento do usuário para rastreamento de localização. O sistema operacional iOS apresenta diversas etapas que exigem autorização explícita para o uso desse tipo de dado.

    Essa aparente contradição levanta questionamentos sobre os critérios utilizados pela KCC para determinar as multas. A falta de transparência nesse processo gera dúvidas sobre a imparcialidade da decisão e abre margem para especulações sobre possíveis motivações políticas ou econômicas.

    A questão da segurança nacional e a proibição de iPhones nas forças armadas

    Apple é multada por coletar dados de usuários sem autorização
    Créditos: SurfShark

    Outro ponto intrigante nesse caso é a recente decisão da Coreia do Sul de banir o uso de iPhones nas Forças Armadas. Essa medida, que se estende a qualquer dispositivo com capacidade de gravação de voz que não permita a desativação do recurso por aplicativos de terceiros, levanta preocupações sobre a segurança nacional e a potencial espionagem por parte de potências estrangeiras.

    Embora a Apple tenha se esforçado para garantir a segurança dos dados dos usuários, a decisão do governo sul-coreano demonstra que ainda existem preocupações legítimas sobre a vulnerabilidade de dispositivos móveis a ataques cibernéticos e espionagem.

    A falta de punição para a Samsung e a transparência questionável do Android

    Apple é multada por coletar dados de usuários sem autorização

    A ausência de multa para a Samsung, principal fabricante de smartphones na Coreia do Sul e que utiliza o sistema operacional Android, gera ainda mais questionamentos. O Android é conhecido por sua postura menos transparente em relação às permissões de coleta e uso de dados de localização, o que torna ainda mais intrigante a decisão da KCC de não punir a empresa.

    Essa disparidade nas punições levanta suspeitas de favoritismo e falta de isonomia no tratamento das empresas. É possível que fatores como o peso da Samsung na economia sul-coreana e a influência política da empresa tenham influenciado a decisão da KCC.

    As implicações da multa e os desafios pela frente

    A multa aplicada à Apple na Coreia do Sul é um lembrete de que a questão da privacidade de dados é cada vez mais importante e que os governos estão tomando medidas para proteger seus cidadãos de práticas abusivas por parte das empresas de tecnologia.

    É provável que esse episódio incentive a Apple a revisar suas práticas de coleta de dados na Coreia do Sul para se adequar às regulamentações locais. Resta saber se outras empresas seguirão o mesmo caminho e se a Coreia do Sul implementará medidas mais abrangentes para proteger a privacidade digital de seus cidadãos.

    O futuro da privacidade de dados na Coreia do Sul e em todo o mundo ainda é incerto. É fundamental que haja um diálogo aberto e transparente entre governos, empresas de tecnologia e a sociedade civil para encontrar soluções que protejam os direitos dos indivíduos e permitam o desenvolvimento responsável da tecnologia.

    Pontos de Destaque:

    • A Apple foi multada na Coreia do Sul por coletar dados de localização dos usuários sem o devido consentimento.
    • As razões pelas quais a Apple foi multada, enquanto o Google recebeu uma penalidade menor, não estão claras.
    • A Coreia do Sul baniu o uso de iPhones nas Forças Armadas devido a preocupações com a segurança nacional.
    • A Samsung, principal fabricante de smartphones na Coreia do Sul, não foi multada pela KCC.
    • A multa à Apple levanta questões sobre a privacidade de dados e as práticas de empresas de tecnologia.
    • O futuro da privacidade de dados na Coreia do Sul e no mundo ainda é incerto.

    Conclusão:

    A multa da Apple na Coreia do Sul é um marco importante na luta pela privacidade de dados. É um sinal de que os governos estão tomando medidas para proteger seus cidadãos de práticas abusivas por parte das empresas de tecnologia. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que haja transparência e equidade na aplicação das leis de privacidade de dados. A falta de clareza em torno da multa da Apple e a ausência de punição para a Samsung exigem uma revisão dos critérios utilizados pela KCC e um maior diálogo entre o órgão regulador e as empresas de tecnologia.

    Além disso, a proibição de iPhones nas Forças Armadas da Coreia do Sul indica que a segurança nacional continua sendo uma preocupação fundamental quando se trata de dispositivos móveis e coleta de dados. É necessário encontrar um equilíbrio entre privacidade do usuário e a capacidade do governo de proteger seus cidadãos.

    Olhando para o futuro, a multa da Apple pode servir como um catalisador para uma reforma mais ampla da privacidade de dados na Coreia do Sul. O país pode se tornar um modelo para outras nações que buscam regulamentar a coleta e uso de dados por empresas de tecnologia.

    No entanto, desafios significativos permanecem. A Apple precisará se adaptar às regulamentações locais, o que pode exigir mudanças em seu modelo de negócios global. Outras empresas de tecnologia também precisarão se adequar a um ambiente regulatório mais rigoroso na Coreia do Sul.

    Além disso, é fundamental que a Coreia do Sul incentive a colaboração internacional em questões de privacidade de dados. A natureza global da internet exige um esforço conjunto para garantir a proteção dos usuários em todo o mundo.

    Em última análise, a multa da Apple na Coreia do Sul é um passo na direção certa, mas apenas o primeiro de muitos. É necessário um comprometimento global com a privacidade de dados para garantir que a tecnologia sirva à humanidade, e não o contrário. Somente por meio de um diálogo aberto e colaborativo, governos, empresas e a sociedade civil podem construir um futuro digital que respeite a privacidade individual e promova a inovação responsável.

  • Japão força Apple e Google a permitir lojas de aplicativos e pagamentos de terceiros

    Japão força Apple e Google a permitir lojas de aplicativos e pagamentos de terceiros

    O parlamento japonês aprovou uma lei que exigirá que a Apple e o Google permitam acesso a lojas de aplicativos e provedores de pagamento de terceiros em dispositivos que executam seus sistemas operacionais móveis.

    Apple vai ter que aguentar uma DMA 2.0 no mercado de smartphones japonês

    Japão força Apple e Google a permitir lojas de aplicativos e pagamentos de terceiros

    A Lei de Promoção da Concorrência para Software Específico para Smartphones foi aprovada pela câmara alta do Japão ontem e entrará em vigor assim que o Gabinete a sancionar, em algum momento nos próximos 18 meses.

    A lei permite que as autoridades locais nomeiem “provedores designados” de um determinado porte – atualmente alcançado apenas pela Apple e Google – e exija que esses provedores façam três coisas:

    • Permitir lojas de aplicativos de terceiros em seus dispositivos;
    • Permitir que os desenvolvedores de aplicativos usem serviços de cobrança de terceiros;
    • Habilitar os usuários a alterar as configurações padrão com procedimentos simples e oferecer telas de escolha para ferramentas como navegadores;

    E os proíbe de fazer mais três coisas:

    • Participar em qualquer forma de tratamento preferencial de seus serviços em relação aos dos concorrentes na exibição de resultados de pesquisa sem motivo justificável;
    • Usar dados adquiridos sobre aplicativos concorrentes para seus próprios aplicativos;
    • Impedir que os desenvolvedores de aplicativos usem recursos controlados pelo sistema operacional com o mesmo nível de desempenho que o usado pelos provedores designados.

    O último item da lista é um tiro certeiro na Apple, já que a gigante relutava em permitir que desenvolvedores terceirizados usassem o chip NFC em iPhones para pagamentos. Exigir o mesmo nível de acesso é um grande negócio – especialmente porque a não conformidade pode resultar em multas que representam “20% do faturamento relevante”.

    Os legisladores japoneses justificaram a lei por vários motivos, sendo o primeiro que o mercado de smartphones se tornou um oligopólio no qual os aspirantes a concorrentes têm muita dificuldade em se firmar – o que significa que os inovadores são desencorajados até mesmo de tentar entrar no mercado.

    A justificativa é que as leis antimonopólio existentes não são instrumentos úteis para regular o ecossistema de smartphones. “A autocorreção pelos mecanismos de mercado, como novas entradas, é difícil e leva um tempo extraordinariamente longo para demonstrar atividades anticompetitivas em resposta a casos individuais sob a Lei Antimonopólio”, afirma um esboço [PDF] da Lei publicado pela Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC).

    Por fim, a Comissão considera que, dadas as respostas legislativas internacionais – a Lei dos Mercados Digitais (DMA) da UE, a Lei de Mercados Digitais, Concorrência e Consumidores do Reino Unido e ações antitruste em andamento nos Estados Unidos com o objetivo de alcançar fins semelhantes – o Japão precisa ter sua própria legislação em vigor.

    À medida que implementa a lei, a JFTC buscará comentários de ministérios e agências relevantes sobre questões como segurança, privacidade e proteção de crianças. Conversas sobre segurança podem ser especialmente importantes, pois a lei dá espaço para que provedores designados afirmem que os planos de terceiros podem criar problemas de segurança e sugiram abordagens diferentes.

    A Apple às vezes argumentou que a segurança é uma grande preocupação se lojas de aplicativos de terceiros puderem acessar dispositivos iOS – mas cumpriu os requisitos para abrir seus dispositivos à concorrência sob o DMA.

    A mudança tectônica no mercado de smartphones japonês

    Japão força Apple e Google a permitir lojas de aplicativos e pagamentos de terceiros

    A recente aprovação de uma lei no Japão que exige que a Apple e o Google permitam lojas de aplicativos e pagamentos de terceiros marca um momento crucial para o futuro da indústria de smartphones no país. Essa lei inovadora, inspirada na Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia, tem o potencial de remodelar a dinâmica do mercado, introduzindo maior concorrência, inovação e escolha para os consumidores japoneses.

    Um mercado mais aberto e competitivo

    No cerne da nova lei está a ambição de abrir o mercado de smartphones anteriormente fechado, dominado pela Apple e pelo Google. Ao permitir lojas de aplicativos e opções de pagamento alternativas, a lei abre caminho para novos participantes entrarem no mercado, desafiando o status quo e oferecendo aos consumidores mais opções. Essa maior concorrência deve estimular a inovação, levando a aplicativos e serviços mais criativos e benéficos para os usuários.

    Empoderando os consumidores

    Um dos principais benefícios da lei reside no empoderamento dos consumidores. Com mais opções de lojas de aplicativos e métodos de pagamento, os usuários não serão mais reféns dos ecossistemas controlados pela Apple e pelo Google. Essa liberdade de escolha permitirá que os consumidores explorem diferentes opções, selecionando as que melhor atendem às suas necessidades e preferências. Além disso, a lei visa proteger os consumidores de práticas anticompetitivas, como preços excessivos e falta de inovação.

    Desafios e implementação

    Apesar dos benefícios promissores, a implementação da nova lei também apresenta desafios. Um dos principais obstáculos reside na garantia da segurança e da privacidade dos usuários em um ambiente mais aberto. A JFTC, a Comissão de Comércio Justo do Japão, terá a responsabilidade crucial de supervisionar a implementação da lei e garantir que as medidas de segurança adequadas estejam em vigor para proteger os dados dos consumidores.

    Outro desafio reside na adaptação das empresas às novas regras. A Apple e o Google, em particular, precisarão fazer ajustes significativos em seus modelos de negócios para se adequar às exigências da lei. Resta saber como essas empresas responderão e quais serão as implicações de longo prazo para seus negócios.

    Conclusão

    A aprovação da lei que exige que a Apple e o Google permitam lojas de aplicativos e pagamentos de terceiros no Japão representa um passo significativo em direção a um mercado de smartphones mais aberto, competitivo e centrado no consumidor. Essa mudança tectônica tem o potencial de beneficiar usuários, desenvolvedores e a economia japonesa como um todo. No entanto, o sucesso da lei dependerá da efetiva implementação e da capacidade de superar os desafios relacionados à segurança, privacidade e adaptação das empresas. Os próximos meses serão cruciais para observar como essa nova lei se desenrola e molda o futuro do mercado de smartphones no Japão.