Categoria: SAÚDE

Acompanhe diariamente dicas e informações de saúde aqui no CenárioMT e mantenha-se bem informado sobre como cuidar do seu bem-estar. Descubra as melhores práticas para uma vida saudável, com orientações sobre alimentação equilibrada, exercícios físicos, cuidados com a mente e prevenção de doenças.

  • Sinais de pré-diabetes: como evitar o desenvolvimento de diabetes – 7 passos para a saúde

    Sinais de pré-diabetes: como evitar o desenvolvimento de diabetes – 7 passos para a saúde

    Síndrome Metabólica: O que é e como prevenir

    A síndrome metabólica é um distúrbio associado ao excesso de peso, aumento dos níveis de insulina e glicose no sangue, acúmulo de gordura no fígado e pressão arterial elevada. Se não for controlada, essa condição pode evoluir para um diabetes tipo 2 completo.

    Principais Sintomas

    Quando a síndrome metabólica está presente, alguns sinais comuns podem surgir:

    • Fome constante, com preferência por doces e alimentos à base de farinha.
    • Alterações no humor, como irritabilidade e tremores quando há falta de açúcar.
    • Fadiga persistente, sensação de letargia e sonolência.
    • Boca seca e sede excessiva.
    • Tonturas ocasionais.
    • Presença de manchas escuras na pele, especialmente em dobras.
    • Dificuldades para dormir e despertares frequentes para comer ou beber água.

    Ignorar esses sinais pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, problemas neurológicos, tumores e até mesmo condições autoimunes.

    Como Prevenir o Desenvolvimento do Diabetes

    Para reduzir o risco de evoluir para diabetes tipo 2, algumas mudanças no estilo de vida são essenciais:

    1. Fatores genéticos: O diabetes pode ter influência hereditária, mas alimentação equilibrada e atividade física ajudam na prevenção.
    2. Intervalos entre refeições: Evite comer em curtos períodos. O ideal é manter intervalos de 4 a 5 horas entre as refeições.
    3. Controle do consumo calórico: Monitorar a ingestão de calorias auxilia na manutenção do peso e reduz a sobrecarga do sistema endócrino.
    4. Atividade física: Movimentar-se regularmente ajuda a reduzir os níveis de glicose, insulina e cortisol no organismo.
    5. Gerenciamento do estresse: O excesso de ansiedade afeta negativamente a regulação da glicose. Técnicas de relaxamento e mudanças na mentalidade são fundamentais.
    6. Qualidade do sono: Dormir bem regula os níveis hormonais e evita picos de glicose e insulina no sangue.
    7. Alimentação equilibrada: Reduza o consumo de carboidratos refinados e açúcares. O ideal é consumir no máximo 2g de carboidratos por quilo de peso corporal ideal.

    Adotar hábitos saudáveis pode evitar complicações futuras e garantir uma melhor qualidade de vida. Pequenas mudanças diárias fazem toda a diferença!

  • Brasil atinge menor número de casos e mortes por covid-19 desde 2020

    Brasil atinge menor número de casos e mortes por covid-19 desde 2020

    Cinco anos após o primeiro caso de covid-19 no Brasil, o país apresenta os menores números de casos e óbitos. Em 2024, as secretarias estaduais de saúde notificaram 862.680 casos, uma redução de 54,1% em comparação com 2023, quando foram notificados 1.879.583 casos; e de 93,8% em comparação com 2022 (14.043.760 casos notificados).

    Os óbitos tiveram redução de 59,6% em 2024 na comparação com 2023 e de 92% em relação aos dados de 2022. As secretarias notificaram 5.959 óbitos em 2024, 14.785 óbitos em 2023 e 74.797 óbitos em 2022.

    Quanto ao cenário em 2025, a doença segue com valores relativamente baixos em comparação ao seu histórico. Até o dia 25 de fevereiro, as secretarias reportaram ao Ministério da Saúde 130.507 casos e 664 óbitos por covid-19. No mesmo período de 2024, esses números eram de 310.874 casos e 1.536 óbitos. É importante destacar que os dados de 2025 ainda são preliminares e estão sujeitos à atualização.

    Os casos e óbitos por covid-19 são atualizados semanalmente pelo ministério no informe Vigilância das Síndromes Gripais , que apresenta uma análise das notificações reportadas pelas secretarias de Saúde, da vigilância laboratorial, da vigilância de SRAG e da vigilância sentinela de síndrome gripal. Os dados referentes às notificações reportadas pelas secretarias podem ser consultados no painel Coronavírus .

    Apesar dos avanços nos últimos anos, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) , Ethel Maciel, reforça que as medidas de prevenção continuam extremamente relevantes no momento atual, considerando que o SARS-CoV-2, especialmente em conjunto com outras condições ou fatores de risco, pode levar ao agravamento da doença.

    “Embora os números estejam diminuindo ao longo dos anos, a doença continua causando a perda de vidas na população brasileira, além de consequências graves como a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Por isso, é importante que as pessoas continuem atentas aos cuidados necessários para prevenir casos graves e óbitos pela covid-19”, destaca Ethel.

    Cuidados

    Para a prevenção e controle da doença, a pasta ressalta a importância de ações como:

    • Vacinação;
    • Testagem;
    • Isolamento dos casos confirmados;
    • Medidas não farmacológicas, como uso de máscaras, etiqueta respiratória, higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão;
    • Ventilação, limpeza e desinfecção adequada de ambientes;
    • Protocolos de manejo clínico dos casos suspeitos.

    Essas informações podem ser encontradas no guia de vigilância integrada da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios de importância em saúde pública, publicado em 2024. Os esquemas vacinais para cada público estão detalhados nesta página .

    Ações

    Para seguir reduzindo os dados de casos e óbitos por covid-19, diversas ações vêm sendo promovidas pelo Ministério da Saúde. Ano passado, a pasta criou uma coordenação específica para monitorar a doença, a Coordenação-Geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios (CGCOVID). Houve a incorporação das ações de vigilância, prevenção e controle da covid-19 em todas as suas estratégias de atuação: epidemiológica, laboratorial (diagnóstico rápido e molecular), vigilância genômica, imunização, tratamento antiviral específico e comunicação.

    Em novembro de 2024, a pasta concluiu a compra de 69 milhões de doses , suficiente para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS) por até dois anos, gerando economia superior a R$ 1 bilhão. Para garantir eficiência, o ministério adotou inovações, como entrega parcelada pelo laboratório e a possibilidade de substituição por versões mais recentes aprovadas pela Anvisa.

    Em dezembro de 2024, o Ministério da Saúde atualizou a estratégia de vacinação contra a covid-19 . Com o informe técnico , a pasta incluiu as doses no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos (60 anos ou mais). Gestantes devem ser imunizadas com uma dose por gestação, e os idosos receberão uma dose a cada seis meses. Em janeiro de 2024, teve início a inclusão da vacina para crianças de 6 meses e menores de 5 anos no Calendário Nacional de Vacinação .

    O ministério continua a distribuir kits para testagem rápida para todo o Brasil conforme o Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 – PNE-Teste . De janeiro de 2024 até março de 2025 foram distribuídos cerca de 17 milhões de testes rápidos para o diagnóstico de SARS-CoV-2.

    Para orientar o sistema de saúde, foi lançado, em dezembro de 2024, o Guia de Vigilância Integrada da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios que traz as recomendações vigentes relacionadas ao tema. O documento facilita o acesso da população, de profissionais e gestores de saúde às orientações detalhadas sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e vigilância laboratorial, entre outras recomendações.

    Diretrizes para o enfrentamento da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios de importância em saúde pública também foram pactuadas na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) realizada no último dia 27. O documento, elaborado com base nas lições aprendidas ao longo da pandemia, elenca as ações e as respectivas áreas responsáveis no ministério para que o Brasil possa enfrentar de maneira adequada essas doenças, para reduzir hospitalizações, óbitos e a sobrecarga dos serviços de saúde.

  • Brasil registra queda de quase 70% nos casos de dengue nos 2 primeiros meses de 2025

    Brasil registra queda de quase 70% nos casos de dengue nos 2 primeiros meses de 2025

    Nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil registrou uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O levantamento corresponde às semanas epidemiológicas 1 a 9, compreendendo o intervalo de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025. A queda nos números demonstra a efetividade das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, mas reforça a necessidade de esforços contínuos para manter a tendência de redução.

    De acordo com o painel de monitoramento da pasta, nos primeiros meses deste ano, foram contabilizados 493 mil casos prováveis da doença, 217 óbitos confirmados e 477 mortes em investigação. No mesmo período de 2024, o país havia registrado 1,6 milhão de casos prováveis, 1.356 óbitos confirmados e 85 em análise.

    A região Sudeste concentra a maior parte dos casos, com 1 milhão de registros em janeiro e fevereiro de 2024 contra 360 mil este ano. O estado de São Paulo lidera os números atuais, com 285 mil casos prováveis, representando mais da metade do total do país. E contabiliza também 168 das 217 mortes confirmadas este ano.

    Comparativo por semanas epidemiológicas (SE) 1 a 9:

    2024

    • Brasil: 1.604.611 casos;
    • Sudeste: 1.061.436 casos (66,14% do total nacional).

    2025

    • Brasil: 493.403 casos;
    • Sudeste: 360.989 casos (73,16% do total nacional).

    Medidas de controle e parcerias

    Desde a ativação do Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), em 8 de janeiro, o Ministério da Saúde intensificou ações para conter o avanço das arboviroses . Entre as principais estratégias adotadas estão:

    •Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença;

    •Distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor acesso a laboratórios;

    •Expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025, ampliando uma estratégia inovadora de controle do Aedes aegypti;

    •Reuniões ampliadas do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas;

    •Mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção; e

    •Parceria com o Instituto Butantan para a produção da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é disponibilizar 60 milhões de doses anuais a partir de 2026, com possibilidade de ampliação conforme a demanda.

    Febre amarela: atenção redobrada

    Além da dengue, a pasta reforça a necessidade de ampliar a cobertura vacinal contra a febre amarela , principal estratégia de prevenção da doença. A intensificação da vigilância epidemiológica é fundamental, especialmente no monitoramento de primatas não humanos com suspeita de febre amarela e na identificação precoce de possíveis casos em humanos. Esse acompanhamento permite antecipar surtos e garantir uma resposta rápida das autoridades de saúde.

     

  • Dia da mulher: Entenda o que causa e como prevenir a calvície feminina

    Dia da mulher: Entenda o que causa e como prevenir a calvície feminina

    Neste domingo, 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher, uma data que vai além das homenagens para reforçar a importância do bem-estar e da autoestima feminina. Um dos desafios enfrentados por muitas mulheres é a calvície, condição que pode afetar a confiança e a qualidade de vida.

    Apesar de ser mais associada aos homens, a calvície também afeta as mulheres, conhecida como alopecia androgenética, atinge cerca de 50% das mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

    O que causa a calvície feminina?

    A calvície feminina tem diversas causas, como fatores hormonais, estresse, alimentação inadequada, o uso excessivo de produtos químicos, entre outros, mas a principal é a predisposição genética.

    “Diferente dos homens, onde a perda de cabelo é mais concentrada em áreas específicas, nas mulheres a queda acontece de forma difusa, tornando o diagnóstico precoce essencial para um tratamento eficaz”, explica a médica dermatologista Dra. Thalita Carlesso.

    Como prevenir a queda de cabelo?

    A prevenção da calvície feminina passa por uma série de cuidados que fortalecem os fios e o couro cabeludo.

    “Manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e minerais como ferro, zinco e biotina, é fundamental para a saúde capilar”.

    “Além disso, evitar o uso excessivo de ferramentas térmicas, químicas agressivas e prender os cabelos com muita força pode ajudar a preservar os fios. Também é importante controlar o estresse, já que ele pode acelerar o processo de queda capilar”, ressalta a especialista.

    Transplante capilar: A solução definitiva

    Para casos mais avançados, o transplante capilar com a técnica FUE (Extração de Unidades Foliculares) é uma das principais alternativas em todo o mundo.

    “O FUE permite a redistribuição dos fios de forma natural, sem cicatrizes lineares, garantindo um resultado estético harmônico. A técnica é indicada para quem deseja recuperar a densidade capilar e a autoestima de forma definitiva”.

    “O mais importante é buscar ajuda profissional assim que notar os primeiros sinais de afinamento e queda dos fios, garantindo um tratamento adequado para manter a saúde e a beleza dos cabelos”, explica Dra. Thalita.

  • Dia da mulher: 5 dicas de longevidade e saúde feminina

    Dia da mulher: 5 dicas de longevidade e saúde feminina

    Não importa em qual país você esteja, a expectativa de vida das mulheres é maior do que a dos homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, a média global era de 74 anos para mulheres e 69 para homens.

    Já no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença também é significativa: em 2019, a expectativa de vida ao nascer era de 80 anos para mulheres e 73 anos para homens.

    Por que as mulheres vivem mais que os homens?

    Fatores genéticos, hormonais e comportamentais ajudam a explicar essa diferença, mas o estilo de vida é o principal fator, explica a Cirurgiã Plástica e especialista em longevidade, Dra. Elodia Ávila.

    “O estrogênio, hormônio predominante nas mulheres, tem um papel protetor na saúde cardiovascular, reduzindo o risco de infartos e AVCs até a menopausa”.

    “Além disso, mulheres costumam buscar mais assistência médica e adotar hábitos saudáveis com maior frequência”.

    5 dicas para fortalecer sua saúde ainda hoje:

    Mas, a longevidade não significa necessariamente qualidade de vida, para viver mais e melhor, é fundamental adotar algumas medidas preventivas e manter a saúde em dia.

    1. Alimentação:

    “A alimentação é um dos pilares da longevidade, consumir mais frutas, legumes, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Evitar alimentos ultraprocessados e o excesso de açúcar”, afirma a Dra. Elodia;

    2. Exercite-se:

    “O sedentarismo encurta a sua vida, exercícios como caminhada, musculação e yoga melhoram a circulação, fortalecem os ossos e ajudam na manutenção do peso”, destaca a especialista;

    3. Saúde mental:

    “Mulheres estão mais sujeitas à ansiedade e depressão devido a questões hormonais e sociais, por isso, buscar apoio psicológico, praticar meditação e manter uma boa rede de apoio são medidas importantes”, aconselha a Dra. Elodia;

    4. Exames preventivos:

    “O acompanhamento médico regular permite o diagnóstico precoce de doenças como câncer de mama, osteoporose e problemas cardíacos”, explica a especialista;

    5. A importância do sono:

    “Durante o sono, o corpo se recupera e regula diversas funções hormonais. A privação do sono aumenta o risco de obesidade, doenças cardíacas e envelhecimento precoce, o que reduz sua expectativa de vida”, alerta a Dra. Elodia.

  • 5 dicas para mulheres se destacarem no mercado de trabalho

    5 dicas para mulheres se destacarem no mercado de trabalho

    A participação feminina no mercado de trabalho tem aumentado, mas ainda está abaixo da dos homens.

    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, 53,3% das mulheres com 15 anos ou mais estavam empregadas ou buscando emprego, enquanto entre os homens essa taxa chegou a 73,2%.

    Apesar dos desafios, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e reconhecimento profissional, como explica a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan.

    “O mercado de trabalho está mudando, e as mulheres estão ocupando lugares cada vez mais importantes, mas para conseguir aproveitar essas oportunidades, é fundamental se preparar e se posicionar estrategicamente”, destaca.

    5 dicas para se destacar no mercado de trabalho:

    1. Invista nas suas capacidades:

    “O conhecimento é a principal ferramenta para o crescimento profissional. Buscar cursos, treinamentos e atualizações constantes pode ser um diferencial para se destacar e aproveitar boas oportunidades”, orienta Sophia Utnick-Brennan;

    2. Desenvolva sua rede de contatos:

    “O networking é fundamental para criar conexões e abrir portas. Participar de eventos, se conectar com profissionais da área e trocar experiências pode trazer oportunidades que você nem imaginava”, ressalta a empresária;

    3. Trabalhe sua autoconfiança:

    “Acredite em si mesma e no seu potencial. Muitas vezes, as mulheres duvidam de suas capacidades, mas é essencial confiar no seu valor profissional e mostrar isso nas suas ações e atitudes”, enfatiza Sophia Utnick-Brennan;

    4. Saiba negociar e se posicionar:

    “Aprender a negociar é essencial, não tenha medo de pedir aquilo que você merece e de demonstrar sua competência para assumir grandes desafios”, recomenda;

    5. Tenha equilíbrio entre vida pessoal e profissional:

    “Cuidar do seu bem-estar deve estar à frente de cargos, saber equilibrar trabalho e vida pessoal evita o esgotamento e contribui para um desempenho melhor”, finaliza Sophia Utnick-Brennan.

  • Dia da mulher: Como cuidar da sua saúde mental? Especialista dá dicas

    Dia da mulher: Como cuidar da sua saúde mental? Especialista dá dicas

    Neste dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, uma data muito importante para alertar as mulheres sobre vários temas, mas um dos mais fortes é sobre a saúde mental.

    A saúde mental está sendo cada vez mais discutida e, no caso das mulheres, a atenção precisa ser redobrada pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking de transtornos de ansiedade no mundo, com 9,3% da população diagnosticada com o problema, além disso, uma pesquisa realizada pela organização Think Olga revelou que 7 em cada 10 diagnósticos de ansiedade e depressão são de mulheres.

    A sobrecarga de responsabilidades, a dupla jornada entre trabalho e afazeres domésticos, além das questões hormonais e sociais, fazem com que muitas mulheres estejam mais vulneráveis ao desenvolvimento de problemas psicológicos.

    “O ritmo acelerado da vida moderna exige muito das mulheres, e muitas vezes elas colocam a própria saúde mental em segundo plano, mas isso pode gerar um impacto grande no bem-estar a longo prazo”, explica o neurocientista e especialista em saúde mental Dr. Mário Furlanetto.

    Como prevenir problemas de saúde mental?

    – Estabeleça limites: “Aprender a dizer não é essencial para evitar a sobrecarga. Você não precisa assumir todas as responsabilidades sozinha”, orienta o especialista;

    – Pratique exercícios físicos: “A atividade física libera endorfina e serotonina, substâncias que ajudam a reduzir a ansiedade e melhorar o humor.”;

    – Priorize o sono de qualidade: “O descanso adequado é essencial para a saúde do cérebro. Tente dormir entre 7 a 9 horas por noite.”;

    – Busque apoio emocional: “Falar sobre seus sentimentos com amigos, familiares ou um profissional pode ajudar a aliviar tensões e evitar que problemas se acumulem.”;

    – Reserve tempo para o autocuidado: “Separar momentos para relaxar, meditar ou realizar atividades prazerosas pode fazer uma grande diferença na forma como lidamos com o estresse.”

    Quando procurar ajuda?

    Além das práticas preventivas, é importante saber quando buscar apoio profissional, identificar sintomas como insônia, irritabilidade, exaustão e dificuldade de concentração é importante.

    “A saúde mental precisa ser cuidada com a mesma atenção que damos ao corpo, ou seja, procurar um especialista quando necessário não é fraqueza, mas sim um passo importante para a qualidade de vida”, conclui o Dr. Mário Furlanetto.

  • Dia da mulher: Como cuidar da saúde cardíaca e prevenir doenças

    Dia da mulher: Como cuidar da saúde cardíaca e prevenir doenças

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres, responsáveis por cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano. No Brasil, o Ministério da Saúde alerta que mulheres entre 35 e 65 anos estão no grupo de maior risco.

    O Dia da Mulher é uma oportunidade para reforçar a importância do autocuidado e da prevenção de doenças, incluindo as que afetam o coração.

    “Os problemas cardíacos sempre foram mais associados aos homens, mas as mulheres também precisam estar atentas”.

    “Fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, podem ter impactos ainda mais severos nelas, principalmente depois da menopausa”, explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.

    Por que as mulheres precisam se preocupar com a saúde cardiovascular?

    As doenças se manifestam de formas diferentes nas mulheres, o que muitas vezes gera diagnósticos tardios.

    “O grande problema é que esses sintomas podem ser confundidos com outros problemas menos graves, como estresse ou ansiedade, atrasando a busca por ajuda médica. Esse atraso pode ser fatal, por isso são necessários exames periódicos”.

    “Os fatores hormonais também têm um papel importante, o estrogênio tem um efeito protetor sobre o coração, mas sua redução na menopausa aumenta o risco de doenças cardiovasculares”, alerta o Dr. Roberto Yano.

    5 dicas para cuidar do coração

    Para manter o coração saudável e prevenir doenças cardiovasculares, é fundamental adotar hábitos saudáveis no dia a dia. Dr. Roberto Yano destaca cinco dicas importantes:

    – Alimentação equilibrada: Inclua frutas, verduras, legumes, proteínas magras e gorduras saudáveis na sua dieta e evite o excesso de sal, açúcar e ultraprocessados;

    – Atividade física: Exercícios aeróbicos fortalecem o coração e ajudam a controlar o peso;

    – Controle do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, reduzem a pressão arterial e protegem o coração;

    – Check Up: Consultas médicas regulares e exames preventivos ajudam a identificar fatores de risco precocemente;

    – Evitar cigarro e álcool: O tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas aumentam bastante o risco de doenças cardiovasculares.

  • Dia da Mulher: Entenda por que mulheres são mais suscetíveis à osteoporose e como preveni-la

    Dia da Mulher: Entenda por que mulheres são mais suscetíveis à osteoporose e como preveni-la

    dia da mulher, comemorado neste dia 8 de Março, é uma data muito importante para a conscientização das mulheres sobre diversas questões, especialmente ligadas à saúde.

    A osteoporose é uma doença silenciosa que afeta principalmente as mulheres, tornando os ossos mais frágeis e aumentando o risco de fraturas. Segundo o Ministério da Saúde, para cada homem com osteoporose, três mulheres apresentam a doença.

    Por que as mulheres têm mais osteoporose?
    De acordo com o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, a osteoporose é mais comum em mulheres devido a mudanças hormonais que ocorrem ao longo da vida.

    “O estrogênio é um grande protetor da massa óssea, durante a menopausa, a queda rápida desse hormônio faz com que os ossos percam densidade mais rapidamente, isso torna as mulheres mais vulneráveis a fraturas, especialmente em regiões como quadril, coluna e punho”.

    “Além da menopausa, outros fatores podem influenciar a perda óssea, como a deficiência de cálcio e vitamina D, histórico familiar da doença, gravidez e lactação, além do uso prolongado de medicamentos como corticoides e anticonvulsivantes”, explica Dr. Luiz Felipe.

    5 dicas para prevenir a osteoporose?
    1. Nutrientes: “O cálcio ajuda a manter a estrutura óssea forte, e a vitamina D na absorção desse mineral. Alimentos como leite, queijo, iogurte, além de peixes e folhas verdes, são boas fontes de cálcio, já a vitamina D pode ser obtida pela exposição ao sol e consumo de ovos e cogumelos”;

    2. Atividades físicas: “Exercícios de impacto, como caminhada, corrida e musculação, ajudam a fortalecer os ossos, pois aumentando a massa muscular ajuda muito a manter e até aumentar a massa óssea, proporcionalmente”;

    3. Evite vícios: “O consumo excessivo de álcool e o tabagismo aceleram a perda óssea e reduzem a absorção de cálcio, aumentando o risco de osteoporose.”

    4. Exames preventivos: “A densitometria óssea é o exame mais indicado para diagnosticar a osteoporose precocemente, mulheres acima de 50 anos devem realizar esse exame regularmente”;

    5. Mantenha um peso saudável: “Uma baixa massa muscular aumenta o risco de quedas e fraturas, por isso, manter um peso adequado e fortalecer os músculos com exercícios faz toda a diferença”, afirma o Dr. Luiz Felipe Carvalho.

  • Dia da Mulher: Tudo que você precisa saber sobre um dos maiores problemas de saúde femininos, os miomas

    Dia da Mulher: Tudo que você precisa saber sobre um dos maiores problemas de saúde femininos, os miomas

    Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é um momento de reconhecimento da força e resiliência feminina, mas também é uma oportunidade para reforçar a importância do cuidado com a saúde da mulher.

    Um dos problemas mais comuns nessa área são os miomas uterinos, que podem afetar até 80% das mulheres em idade fértil, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

    Sintomas dos miomas uterinos
    Apesar de muitas mulheres terem miomas sem apresentar sintomas, alguns sinais podem ajudar a identificá-los mais cedo, confira os principais:

    – Cólica intensa e dor abdominal
    – Desconforto durante as relações sexuais
    – Alterações no fluxo menstrual, como menstruação intensa ou irregular
    – Sensação de urgência para urinar com frequência
    – Dificuldade para engravidar

    “Grande parte dos miomas não causa sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico. Por isso, é essencial realizar exames ginecológicos regulares para detectar qualquer alteração precocemente”, destaca o ginecologista e obstetra Dr. Alexandre Silva e Silva.

    Fatores de risco para miomas
    Algumas condições e hábitos de vida contribuem para aumentar a probabilidade de desenvolver miomas, segundo Dr. Alexandre Silva e Silva:

    “Além do fator genético e do histórico familiar, que são fatores mais tradicionais, existem alguns fatores de risco que podem facilitar o surgimento de miomas, como o retardo da gravidez, uma dieta rica em soja e a exposição a substâncias como o dietilestilbestrol”.

    “Além disso, mulheres afrodescendentes tendem a ter uma maior predisposição para miomas, possivelmente devido à maior quantidade de estrogênio no sangue”, explica o especialista.

    Existe tratamento para os miomas?
    Atualmente, há diferentes opções de tratamento para os miomas, que variam conforme a gravidade dos sintomas e o desejo da paciente de preservar a fertilidade.

    “O tratamento pode incluir o uso contínuo de anticoncepcionais ou dispositivos intrauterinos hormonais (DIUs). Quando essas abordagens não são eficazes, a cirurgia pode ser a melhor opção”.

    “A cirurgia robótica, por exemplo, é a mais tecnológica atualmente e permite maior precisão e preserva o útero, aumentando as chances de uma futura gestação”, afirma o Dr. Alexandre Silva e Silva.