Categoria: SAÚDE

Acompanhe diariamente dicas e informações de saúde aqui no CenárioMT e mantenha-se bem informado sobre como cuidar do seu bem-estar. Descubra as melhores práticas para uma vida saudável, com orientações sobre alimentação equilibrada, exercícios físicos, cuidados com a mente e prevenção de doenças.

  • Comer estes três alimentos no café da manhã ajuda a emagrecer

    Comer estes três alimentos no café da manhã ajuda a emagrecer

    Segundo pesquisa da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, a ingestão de uma primeira refeição rica em proteínas ajuda a controlar o apetite ao longo do dia.

    Tomar um café da manhã completo, tipicamente tradicional do Reino Unido – que, geralmente,  inclui bacon, ovos mexidos, tomate, cogumelos, feijão com molho de tomate, salsichas e pão torrado – pode ajudar a perder peso, aponta a pesquisa. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

    O estudo concluiu que uma refeição com alto teor de proteína ao invés de hidratos de carbono e fibras pode combater a fome excessiva e o desejo de comer no fim do dia. Trocar os cereais de baixo teor de gordura e a fruta por salsichas, ovos e bacon logo na primeira refeição ajuda a reduzir o apetite por um período maior de tempo, além de diminuir o número de calorias consumidas ao almoço.

    A pesquisa descobriu que comer 35 gramas de proteína de manhã ajuda a regular a fome. Esta quantidade equivale a um omelete de quatro ovos ou duas salsichas e um pedaço de bacon.

    Os investigadores analisaram um grupo de 18 mulheres de 55 anos que mostraram que uma refeição repleta de proteína as manteve mais tempo satisfeitas do que um café da manhã com menos proteína, mas a mesma quantidade de gordura e fibra.

    “Há quem ainda opte por não tomar café da manhã, mas estes resultados demonstram que refeições ricas em proteínas podem ajudar as mulheres a sentirem-se satisfeitas até a hora do almoço e, assim, evitar excessos e melhorar a qualidade da dieta”, explica a acadêmica e cientista Heather Leidy, uma das responsáveis pelo estudo.

  • Lucas do Rio Verde coleta 139 bolsas de sangue durante campanha

    Lucas do Rio Verde coleta 139 bolsas de sangue durante campanha

    Uma disputa sadia para chegar em primeiro! Mas esta não é uma competição esportiva, é a fila para doação de sangue. Doadores há alguns anos, o frentista Valdir José e o topógrafo José Maria Freire já se conhecem de outras campanhas.

    Cheguei antes das seis horas e fui o primeiro a doar sangue. É um ato de solidariedade pra salvar vidas”, disse Valdir José.

    E José Maria concordou. “É importante participar. Esta é a quarta vez que eu faço a doação e sempre que posso, que tenho disponibilidade, eu participo, tanto que eu chego bem cedo, na campanha anterior eu cheguei primeiro, nessa agora fui o segundo.”

    Mais de 300 pessoas se cadastraram para doar sangue neste sábado (13), no PSF X, no bairro Cerrado, e foram coletadas 139 bolsas de sangue.

    “É muito importante que o município de Lucas do Rio Verde mantenha abastecido o Banco de Sangue de Sorriso, pois é dele que solicitamos quando necessário, como em casos de acidentes, cirurgias, etc. O sangue é único, não existe nenhum composto feito em laboratório que pode chegar ao seu propósito, por isso a gente fica muito feliz com a população luverdense pela solidariedade e participação”, destacou a coordenadora da Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde, Fabiana Dameto Mertz.

    dsc3596A coordenadora do Banco de Sangue do Hospital Regional de Sorriso, Adriane Spezia, explica que, apesar da procura grande, não são todos que conseguem doar. “As campanhas realizadas aqui em Lucas do Rio Verde são muito boas, a população atende o chamado e comparece para doar a quem precisa. Pra iniciar a doação de sangue, a gente faz primeiro uma triagem hematológica, que vai medir a porcentagem dos glóbulos vermelhos, se atingir o padrão, a pessoa está apta a doar e passará por uma entrevista. As bolsas coletadas são levadas para o Banco de Sangue de Sorriso, sendo disponibilizadas para Lucas do Rio Verde a medida que forem solicitadas conforme a necessidade”, comentou.

  • Manchas escuras na pele podem ter relação com diabetes

    Manchas escuras na pele podem ter relação com diabetes

    A Diabetes é uma síndrome metabólica, causada pela falta de insulina, que resulta em hiperglicemia (aumento do nível de açúcar do sangue). Muitas vezes ela é silenciosa. “Eu descobri que estava com diabetes após um exame de rotina, foi um susto muito grande. Eu não percebi nenhuma alteração no meu corpo”, explica o vendedor Luis Carlos.
     

    “Muitas pessoas vivem de três a cinco anos sem saber que possuem a doença”, alerta a endocrinologista Tatiana Valente. Porém, os sintomas nem sempre estão relacionados apenas à sede excessiva, fome, perda de peso, fraqueza intensa e sonolência. O aparecimento de manchas escuras com textura aveludada também está vinculado ao transtorno.

    Essa alteração na pele é conhecida como acantose nigricans, doença dermatológica caracterizada por lesões de cor cinza e engrossadas. Uma grande variedade de distúrbios endócrinos, metabólicos e genéticos pode contribuir para o desenvolvimento da acantose.

    De acordo com a endocrinologista da Unidade de Diabetes do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, Marcia Nery, a causa mais comum desta doença é a obesidade: “Quase sempre a acantose está relacionada à resistência à insulina, especialmente induzida pela obesidade, que é um dos fatores relacionados ao aparecimento do diabetes tipo 2.”

    O dermatologista do Instituto Central do HCFMUSP, Vitor Manoel Silva dos Reis, explica que as lesões causadas pela doença surgem nas regiões de dobras, como axilas, pescoço e virilha. “De modo geral, nós utilizamos o ácido azelaico para clarear as manchas que, com o tratamento, diminuem no médio prazo. Mas, é importante ressaltar que, ao identificar o quadro, o paciente deve procurar um profissional que o ajude a tratar”, afirma.

  • Hospital São Lucas passa a gerir UTI’s a partir de segunda-feira (15)

    Hospital São Lucas passa a gerir UTI’s a partir de segunda-feira (15)

    A partir da próxima segunda-feira, dia 15 de julho, a gestão das unidades de tratamento intensivo (UTI’s) de Lucas do Rio Verde-MT passarão a ser de responsabilidade do Hospital São Lucas (HSL).

    Essa semana finalizou o processo de transição da gestão, passando do Instituto Santa Rosa à Fundação Luverdense de Saúde. A informação foi confirmada pela gestora do Hospital São Lucas, Gabriela Refatti, ao site CenárioMT.

    Após o anúncio oficial da desistência do instituto Santa Rosa, de Cuiabá, em administrar as unidades de terapia intensiva, a direção do HSL iniciou várias tratativas junto ao Poder Público municipal e estadual, a fim, de evitar o fechamento das UTI’s. No comunicado enviado a direção do HSL, o instituto Santa Rosa alegou não conseguir manter os serviços, tendo em vista a demora do governo estadual em fazer os repasses para manutenção dos serviços.

    Gabriela Refatti“Então começamos os trabalhos para analisar qual seria a viabilidade do hospital em levantar outras empresas, e ao fim do trabalho foi apresentado a todo Conselho (Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do HSL), e também conversamos com o Poder Público e até mesmo o próprio estado à possibilidade de assumirmos a gestão. A fundação fez um plano de ação para assumir, de fato essas UTI’s”, afirmou Refatti.

    “Nos últimos dois anos ao menos duas empresas passaram pela gestão das UTI’s e a Fundação quer dar mais estabilidade a esse serviço. Sabemos que as UTI’s são serviços essenciais e vem como prioridade sempre, para qualquer gestão”, frisou.

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou a manutenção dos repasses ao município de Lucas do Rio Verde ao valor de R$ 1,3 mil diários por leito ocupado – aproximadamente R$ 570 mil/mês. O Estado prorrogou ainda, o prazo para habilitação dos leitos de UTI até o dia 31 de dezembro deste ano.

    Por sua vez, a prefeitura municipal garante subvenção de R$ 150 mil mensais para os custeios com o funcionamento dos leitos. “A soma dos valores repassados pelo Estado e Município gira em uma receita de R$ 700,00 mil/mês, porém, a despesa das UTI’s, fixas, gira em torno de R$ 850 mil/mês. Então, já estamos trabalhando junto a Secretaria Municipal de Saúde, o aumento dessa subvenção e também vamos trabalhar as internações por convênios e particulares, pois temos quatro leitos que são destinados a esse público. Estamos realmente em uma força tarefa para fazer as UTI’s funcionar”, disse Gabriela.

    Atualmente, a UTI do Hospital São Lucas destina oito leitos neonatais e oito leitos para adultos a pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS).

    “Já fizemos todo planejamento para dar continuidade com tranquilidade aos serviços. Então, já estabelecemos as parcerias com instituições financeiras para nos auxiliar nesse início, porque, somos sabedores que teremos pelo menos 90 dias de gap (lacuna) financeiro, pois o Estado tem tido essa média de demora nos repasses. Por outro lado, temos o Município que se propôs a entrar nessa luta conosco e já temos subvenções aprovadas para darmos continuidade aos serviços de UT’s agora enquanto Fundação Luverdense de Saúde”.

    HABILITAÇÃO SUS 

    A Fundação Luverdense de Saúde, através de sua atual gestão, vem trabalhando junto ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, a possibilidade de aumentar os valores das diárias repassadas.

    Caso isso ocorra, o HSL terá condições para contratação de serviços especializados, que hoje são exigências para que os leitos de UTI’s sejam habilitados a receber verbas do Sistema Único de Saúde – SUS.

    “Nós já iniciamos esse processo, juntada de documentação, mas mesmo assim, existem serviços que não estão disponíveis na região, e que para se estruturar necessita de investimentos financeiros, e hoje, com esses valores de diárias do Estado, fica inviável”.

     

    ESPECIALISTAS

    De acordo com a gestora da HSL, Gabriela Refatti, existe uma política de regionalização da saúde por parte do Governo do Estado. Cabendo dessa forma, aos polos regionais de saúde, em manter profissionais especializados.

    Pelo fato do município de Lucas do Rio Verde não ser um desses polos (sendo hoje Sorriso e Sinop), não há a exigência, por exemplo, de neurocirurgiões em tempo integral na unidade de saúde.

    “Os polos regionais são responsáveis e contratualizados para que atendam a essas especialidades. Nós não somos hospital regional, somos uma entidade filantrópica sem fins lucrativos e que presta serviços ao SUS. Nesse sistema de regionalização cada polo é responsável por algumas especialidades, pois é impossível mantar um neurocirurgião, por exemplo, em cada município”, explicou Refatti.

    Quando há a necessidade, os pacientes que precisam de certas especialidades são transferidos para os polos responsáveis por tais serviços.

    O quadro de funcionários dentro das Unidades de Tratamento Intensivos em Lucas do Rio Verde é composto por: técnico de enfermagem, enfermeiros e médicos intensivistas.

  • Governo do estado manterá valor de financiamento para leitos de UTI em Lucas do Rio Verde

    Governo do estado manterá valor de financiamento para leitos de UTI em Lucas do Rio Verde

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    O secretário municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde, Rafael Bespalez, anunciou na manhã desta terça-feira (02) que o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) decidiu manter o financiamento de R$ 1.300,00 por dia para a manutenção de cada leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Lucas (HSL), instituição mantida pela Fundação Luverdense de Saúde.

    O secretário de Saúde do Estado, Gilberto Gomes de Figueiredo, nos deu hoje cedo a notícia sobre a manutenção do financiamento e também sobre a prorrogação do prazo para habilitação dos leitos de UTI até o dia 31 de dezembro deste ano. Com essa medida, o estado atendeu à solicitação do município como resultado da gestão do prefeito Luiz Binotti, que levou à Secretaria de Estado de Saúde essa reivindicação em busca de uma solução para esse anseio da população regional”, informa.

    Bespalez também declarou que apesar da prorrogação, o Executivo, mesmo sendo responsável apenas pelo fornecimento de serviços de saúde de baixa e de média complexidade, tem contribuído para garantir a habilitação do serviço de UTI numa atuação conjunta com o próprio prestador do serviço do Hospital São Lucas. Além disso, o município, com o apoio do secretário de estado de Saúde, intensificará a gestão em Brasília para que o Ministério da Saúde apresente uma solução definitiva para a questão que igualmente se estenda ao governo do Estado.

    De acordo com o secretário municipal, a notícia da prorrogação da manutenção do financiamento traz a tranquilidade necessária para continuar ofertando esse tipo de serviço para os pacientes atendidos pelo Hospital São Lucas. O modelo de prestação de contas e de repasse, segundo Bespalez, se mantém inalterado. “Continua exatamente como era. É feita a prestação de contas, com o envio da documentação para a Secretaria de Estado de Saúde, que faz o repasse para o município e, a partir daí, o município repassa ao Hospital”, explica.

    Por lei, os municípios estão desobrigados do fornecimento de leitos de UTI por se tratar de um serviço de alta complexidade e, portanto, uma responsabilidade dos governos estaduais e da União. Atualmente, a UTI do Hospital São Lucas destina oito leitos neonatais e oito leitos para adultos a pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS).

  • Três bons motivos para comer abacate todos os dias

    Três bons motivos para comer abacate todos os dias

    Já é fã de abacate? Se a resposta é não, então está na hora de descobrir os superpoderes para a saúde desta fruta. Para citar alguns: protege o coração e ajuda a manter a pele jovem. E, apesar de ter durante décadas adquirido a fama de contribuir para o aumento de peso, novos estudos revelam que o abacate contrariamente ao que se pensava diminui o índice de massa corporal (IMC). Ou seja, emagrece!

    “Os investigadores também constataram que o abacate reduz em até 42% o risco de síndrome metabólica – desordem no metabolismo capaz de desencadear diabetes e ganho de peso”, diz a nutricionista Valéria Paschoal, diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo, em declarações à revista Abril. O segredo é comer a fruta diariamente e em doses moderadas, sozinha ou como parte complementar de receitas leves.

    1. Tem ação antigordura

    Boa parte dos benefícios do abacate advém do componente ácido oleico – a mesma gordura boa no azeite. Presente na polpa numa proporção excepcional, aumenta a sensação de saciedade, consequentemente adiando a fome. Também reduz a carga glicêmica da refeição e diminui a inflamação nas células, o que resulta em menos gordura no corpo.

    Mas há mais. Ao ingerir essa fruta antes de ir dormir também está contribuindo para a boa forma: “Nesse horário, o abacate intensifica a ação do GH, hormônio do crescimento, que tem o pico de produção à noite”. Ou seja “no adulto, o GH ajuda a formar músculos e faz com que o organismo use a gordura armazenada como fonte de energia”, garante o consultor de nutrição Alfredo Galebe, à mesma publicação.

    A medida recomendada: duas colheres de sopa (no máximo três) da fruta pura sem adoçar, antes de ir para a cama.

    2. É aliado da pele e do coração

    “Rico em vitaminas A e E e beta-sitosterol, ajuda a combater o acne, rugas e celulite”, afirma a nutricionista Eliane Tagliari.

    Já para quem pratica exercício, o consumo de abacate é mais do que necessário. As substâncias anti-inflamatórias presentes na fruta reduzem o risco de desgaste na cartilagem (tecido que protege as articulações), segundo uma pesquisa publicada no periódico científico Osteoarthritis and Cartilage.

    Um outro estudo, do Centro de Nutrição Humana da Califórnia (UCLA), nos Estados Unidos, revelou que o coração também fica igualmente protegido.

    3. Está repleto de proteína

    O abacate é uma das raras frutas com proteína. Acabando por ser uma ótima opção para completar esse nutriente na refeição. Assim, pode consumir a fruta em refeições salgadas – e não só com açúcar. Melhor ainda: a gordura do abacate aumenta em até 10% a absorção dos carotenoides, entre eles o licopeno, presente principalmente no tomate.

    O licopeno tem o poder de combater os radicais livres prevenindo  envelhecimento precoce.

    Já sabe, diga sim ao abacate, mas sempre com moderação.

  • Primeira fase de revitalização do HSL está em conclusão; Inauguração acontece na próxima quinta (04)

    Primeira fase de revitalização do HSL está em conclusão; Inauguração acontece na próxima quinta (04)

     

    Está em fase final de conclusão a primeira etapa das obras de revitalização da ala antiga do hospital São Lucas. Nessa primeira fase das obras, houve o remodelamento das salas de urgência e emergência, que conta com sala vermelha, amarela e sala de estabilização.

    A primeira fase das obras terá ainda uma nova recepção, onde a população terá acesso pela Avenida Brasil.

    De acordo com a gestora do Hospital São Lucas, Gabriela Refatti, o objetivo é atender com mais qualidade e comodidade a população luverdense, que cresceu bastante nos últimos anos.

    Teremos uma nova recepção mais ampla pra gente melhor anteder a população, pois a cidade de Lucas do Rio Verde cresceu muito e o hospital ficou muito a quem dos atendimentos que geram. A princípio essa é a primeira etapa, onde vamos passar todos os atendimentos para essa nova unidade para que assim, consigamos fazer a segunda etapa do cronograma que contempla mais 30% do hospital”, salientou.

    Na próxima quinta-feira (04) a Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do hospital São Lucas, realizará cerimônia de inauguração da primeira etapa das obras. A solenidade está marcada para as 18h00.

    O projeto de revitalização deverá contemplar toda a ala antiga do hospital São Lucas. Ao todo serão 6.800 metros de obra física a ser remodelada.

    O investimento total é de aproximadamente R$ 7 milhões.

    Essa reforma está sendo feita com doações da população e com parceria do Sicredi que está co-financiando com recursos específicos para a obra.”, finalizou Refatti.

  • Hospital sem UTI neonatal improvisa tenda de oxigênio com garrafão para atender bebês prematuros em MT

    Hospital sem UTI neonatal improvisa tenda de oxigênio com garrafão para atender bebês prematuros em MT

    Uma espécie de incubadora foi improvisada com garrafão de água pelos enfermeiros do Hospital Municipal André Maggi, em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, para atender um bebê prematuro. O hospital não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e, consequentemente, equipamentos necessários para o tratamento dos prematuros.

    De acordo com a diretora do hospital, a enfermeira Maria Helena Da Costa Pinto Nothnagil, o hospital não possui incubadora e o aparato improvisado é uma prática frequente para auxiliar bebês prematuros. A equipe utiliza do meio para ajudar na preservação da vida dos recém-nascidos.

    Maria Helena contou ao G1 que desde o início da gestão dela, em 2015, o hospital não possui incubadoras e que há 4 anos o meio de improvisação é frequente. O hospital não funciona como maternidade.

    A incubadora improvisada é feita com um garrafão de água cortado ao meio, com um furo na parte superior onde é encaixado a mangueira do balão de oxigênio e as bordas cortadas, vedadas com fita crepe, facilitando a respiração do bebê.

    Segundo a diretora, o município já solicitou várias vezes uma incubadora, mas não recebeu o equipamento. “Em uma época, o estado disponibilizou, mas a incubadora não foi entregue ao hospital por falta de transporte”, contou.

    Ela disse que um bebê nascido prematuro já ficou internado na incubadora improvisada por 23 dias até ser transferido para uma UTI em outro município.

    O hospital ganhou nesta sexta-feira (28) uma incubadora, depois de ser publicado em uma rede social uma foto de um bebê no aparato improvisado. Uma das médicas responsáveis do hospital foi no município de Alta Floresta, a 800 km da capital, buscar de transporte aéreo o equipamento fornecido pelo estado.

    De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, foram encaminhados vários ofícios ao governo do estado solicitando incubadoras para o hospital, mas nunca obteve retorno, e que a prática da incubadora improvisada com garrafão é comum, mas que serviu para salvar diversas vidas.

    O secretário de Saúde e Saneamento, José Vanderlei Nunes, disse ao G1 que o hospital vive uma situação complicada, mas que todos se esforçam na medida do possível para cumprir com direito a vida. Devido à repercussão da denúncia, o município conseguiu uma incubadora para substituir a improvisada, segundo ele.

    Ele contou ainda que o município firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Juína, a 737 km da capital, e receberá em breve, três equipamentos de saúde, como um aparelho de ultrassonografia, um desfibrilador e um autoclave.

    A Secretaria de Saúde de Mato Grosso, por sua vez, alegou que a gestão do hospital é de responsabilidade do município e que o estado tem obrigação para com os hospitais regionais. Afirmou que o estado repassa recursos para a saúde dos municípios adquirirem e contratarem o que for necessário para o setor.

  • Gestão do Hospital São Lucas divulga nota esclarecendo situação das UTI’s 

    Gestão do Hospital São Lucas divulga nota esclarecendo situação das UTI’s 

    A direção da Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do Hospital São Lucas em Lucas do Rio Verde-MT, encaminhou nota de esclarecimento ao portal CenárioMT, referente a notificação enviada pelo Instituto Santa Rosa, comunicando o encerramento da gestão das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).

    No comunicado, os diretores do Instituto Santa Rosa confirmam as dificuldades financeiras, tendo em vista a demora nos repasses por parte do Governo do Estado.
    O Estado fez o pagamento no valor de R$ 1.092.200,00, referente às competências de janeiro e fevereiro, no dia 04 de junho.

    A previsão, de acordo com a Secretária de Estado de Saúde (SES-MT) é fazer o pagamento dos meses atrasados ainda no início do mês de julho.

    Outro agravante para a desistência do Instituto Santa Rosa em gerir as unidades de tratamento intensivo de Lucas do Rio Verde, de acordo com nota enviada ao CenárioMT é sobre a portaria 073/2019 que dispõe sobre os serviços de UTI’s, que visa diminuir os valores das diárias da UTI’s a partir do dia 02 de julho de 2019. A portaria do governo já está em vigor.

    Quando assumiu a gestão das UTI’s de Lucas do Rio Verde, no início do mês de fevereiro, o diretor administrativo do Santa Rosa, Paulo Rogério Pitaluga dos Santos, afirmou durante coletiva à imprensa que o Instituto contava com um fundo de caixa para conseguir gerir os serviços por pelo menos 90 dias, até que os repasses do governo do Estado fossem normalizados.

    A manutenção das unidades de tratamento intensivo é de alto custo e de acordo com os diretores do Hospital São Lucas, um plano de ação está sendo elaborado para evitar o fechamento das UTI’s, que atende não só moradores de Lucas do Rio Verde, mas também, recebe pacientes de todas as regiões de Mato Grosso.

    NOTA

    https://www.cenariomt.com.br/2019/06/17/por-falta-de-recursos-instituto-nao-consegue-manter-utis/

  • Por falta de recursos, Instituto não consegue manter UTI’s em Lucas do Rio Verde

    Por falta de recursos, Instituto não consegue manter UTI’s em Lucas do Rio Verde

    Instituto Santa Rosa pode deixar a gestão das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) do hospital São Lucas de Lucas do Rio Verde-MT por falta de recursos. A informação foi repassada pelo presidente da Fundação Luverdense de Saúde, Claudemir Boff, ao portal CenárioMT.

    No início do mês de fevereiro, o Instituto Santa Rosa assumiu a gestão das UTI’s, mas devido ao atraso nos pagamentos que deveriam ser feitos pelo governo do Estado, a instituição estaria enfrentando dificuldades para manter, por exemplo, a folha de pagamento de funcionários e dos serviços médicos.

    Quando iniciou os trabalhos em Lucas do Rio Verde-MT, o diretor administrativo do Santa Rosa, Paulo Rogério Pitaluga dos Santos, afirmou durante coletiva à imprensa que o Instituto contava com um fundo de caixa para conseguir gerir os serviços por pelo menos 90 dias, até que os repasses do governo do Estado fossem normalizados.

    Porém, até agora, o governo repassou somente os valores referentes aos meses de janeiro e fevereiro, o equivalente ao montante de R$ 1.092.200,00 (Hum milhão noventa e dois mil e duzentos reais). O valor foi transferido na conta da prefeitura municipal, que fez o repasse integral para o hospital.

    Em contrapartida, o poder público municipal faz o repasse mensal de R$ 150 mil para ajudar na manutenção das UTI’s. De acordo com assessores da prefeitura municipal, a expectativa é de que o governo repasse no começo de julho mais duas parcelas referentes aos meses de março e abril, tendo em vista que “o serviço de UTI é instalado, organizado e financiado pelo estado, acrescentou a assessoria.

    Além de pacientes de Lucas do Rio Verde, as unidades de tratamento intensivo recebem pacientes de diversas cidades de Mato Grosso.

    A diretoria da Fundação Luverdense de Saúde deve se reunir na tarde dessa segunda-feira (17) para debater sobre a atual situação financeira das UTI’s.

    Nossa equipe manteve contato via WatsApp com a gestora do Hospital São Lucas, Gabriela Refatti, onde a mesma informou que há uma negociação a fim de evitar o fechamento das UTI’s.

    Nossa reportagem manteve contato com a assessoria de imprensa do Grupo Santa Rosa, porém, apenas fomos informados que o Instituto não tinha ainda, um posicionamento para passar.

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informou, ao CenárioMT, através de sua assessoria, que pactuou com o município de Lucas do Rio Verde, no mês de março deste ano, um termo de compromisso para adequação de critérios para prestação de contas de serviços de UTIs realizados por este município.

    A SES-MT informou ainda que os documentos relativos à prestação de contas foram enviados pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde no final da semana passada e passam por análise técnica de médicos supervisores, para posterior pagamento dos meses relativos aos serviços executados – o que deve ser realizado com a máxima brevidade.

    Estão em funcionamento no hospital São Lucas 20 leitos das unidades de tratamento intensivo, sendo 10 neonatais e 10 unidades adultos. 80% dos pacientes são atendidos com recurso provindos das AIH/SUS (Autorização de Internação Hospitalar do Sistema Único de Saúde).