Categoria: MUNDO

  • Ex-aluno da Fatec Rio Preto cria site para encontrar palestrantes

    Ex-aluno da Fatec Rio Preto cria site para encontrar palestrantes

    Startup que oferece espaço a profissionais interessados em dar palestras, treinamentos e cursos recebeu apoio da Escola de Inovadores

    Ao perceber a dificuldade que muitas organizações enfrentam para encontrar o palestrante ideal para seus eventos corporativos, Wendell Guimarães, de 26 anos, ex-aluno do curso superior tecnológico de Informática para Negócios da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) de São José do Rio Preto, teve a ideia de criar a plataforma online Palestart, voltada exclusivamente a pessoas interessadas em dar palestras, treinamentos e cursos.

    Após ter sido selecionado, em outubro de 2018, para participar do programa de coworking do parque tecnológico do município, o site foi lançado em janeiro deste ano e hoje soma mais de trinta clientes em carteira.

    Wendell explica que o diferencial do modelo de negócio é a possibilidade de conectar as empresas diretamente com os palestrantes.

    “Enquanto uma agência tradicional faz a intermediação e cobra uma porcentagem dos contratos, nós trabalhamos com um plano de assinatura mensal dos palestrantes e deixamos as empresas livres para contatá-los e negociar diretamente”, diz.

    Outra vantagem é a possibilidade de qualquer pessoa oferecer seus serviços. “As agências assessoram nomes já conhecidos. Nossa intenção é dar espaço para novos especialistas.”

    Carolina Lima é uma das primeiras clientes da startup. Profissional na área de gestão de pessoas e carreiras, ela conta que foi convidada para liderar um treinamento de uma grande empresa da região por meio da plataforma.

    “O retorno tem sido muito positivo. O site abriu um leque de networking com diferentes tipos de empreendimentos. Quem visita o portal tem acesso fácil aos temas e aos profissionais disponíveis conforme o valor que cada organização pode pagar”.

    Escola de Inovadores

    Antes de conquistar uma vaga na incubadora do parque tecnológico, o projeto recebeu apoio da Assessoria de Inovação do Centro Paula Souza – Inova CPS, por intermédio da Escola de Inovadores – curso de extensão gratuito oferecido em Fatecs e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para ensinar pessoas com espírito empreendedor a transformar ideias inovadoras em startups.

    As atividades abordam temas como gestão empresarial, design thinking, prototipagem, Canvas, marketing e tecnologia aplicada aos negócios.

    “O conteúdo das aulas e o apoio dos professores foram fundamentais para elaboração do plano de negócios conforme as exigências do edital do parque tecnológico. A Escola de Inovadores nos deixou mais preparados, confiantes e seguros para enfrentar as etapas do processo de seleção”, afirma Wendell. Além do ex-aluno da Fatec, participaram do curso os demais integrantes da startup, Felipe Cipolato, Francine Leal e Marcus Bondezan.

    Para Liszeila Martingo, professora da Fatec Rio Preto e agente regional da Inova CPS, os projetos na área de tecnologia estão se tornando uma tendência na Escola de Inovadores.

    “Estamos trabalhando com muitas propostas de plataformas e aplicativos em diferentes áreas, como agronegócio, contabilidade, direito, saúde e ação social. É um mercado muito promissor, principalmente, em cidades de interior que ainda apresentam um grande campo a ser explorado.”

  • Biblioteca de São Paulo promove Oficina de Escrita Criativa

    Biblioteca de São Paulo promove Oficina de Escrita Criativa

    Inscrições começam a partir desta segunda-feira (8) pela internet; encontros gratuitos serão realizados dia 18 e 25 deste mês

    Quem procura oficinas de escrita criativa pode participar do curso realizado pela Biblioteca de São Paulo (BSP), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.

    As inscrições para o curso gratuito começam nesta segunda-feira (8) e podem ser feitas pelo link www.bsp.org.br/inscricao.

    O objetivo é aumentar o interesse na leitura e escrever com mais expressividade e estilo. A oficina apresenta os recursos narrativos básicos da Escrita Criativa seguidos de exemplos, discussões e exercícios.

    Serão dois encontros, em um total de 8 horas nos dias 18 e 25 de abril (quintas-feiras), das 14h às 18h com a escritora, professora e crítica literária, Noemi Jaffe. A participação é indicada para as pessoa acima de 18 anos.

  • Programa Direção Segura autua 95 motoristas em seis cidades

    Programa Direção Segura autua 95 motoristas em seis cidades

    Blitze da Lei Seca ocorreram entre a noite da última sexta-feira (5) e a madrugada de domingo (7); Ao todo, 771 veículos foram fiscalizados

    O Programa Direção Segura, ação coordenada pelo Detran.SP para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, autuou 95 pessoas no último fim de semana.

    As operações ocorreram entre a noite da última sexta-feira (5) e a madrugada deste domingo (7) em oito cidades: Avaré, Bertioga, Ribeirão Pires, Sorocaba, Valinhos e zona Leste da capital. Ao todo, foram fiscalizados 771 veículos.

    Os condutores foram autuados por embriaguez ao volante ou recusa ao teste do etilômetro e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Caso voltem a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

    Dois dos condutores autuados, além das penalidades, também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

    Ação integrada

    O Programa Direção Segura integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Pela Lei Seca (lei nº 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa.

  • SP sedia evento que discute cooperações entre o Estado e o Japão

    SP sedia evento que discute cooperações entre o Estado e o Japão

    Encontro na Japan House, na capital, abordou ciência, tecnologia e inovação no país asiático e no território paulista

    Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a capital paulista sediou o evento “Ciência, Tecnologia e Inovação no Japão e no Estado São Paulo”, no dia 31 de março, na Japan House.

    País que já foi considerado sinônimo de alta tecnologia, o Japão deixou de ser o segundo no mundo a investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2006, quando foi ultrapassado pela China. Vale destacar que os Estados Unidos lideram o ranking.

    Contudo, a nação asiática tem procurado aumentar os gastos no setor. Em 2006, o país investia 2,7% do produto interno bruto (PIB) em pesquisa e desenvolvimento (P&D), de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Hoje, o total passou para 3,4% do PIB.

    Parcerias

    Além do aumento em investimentos em P&D, o Japão pretende desenvolver o setor por meio de parcerias com outros países em áreas estratégicas. O estado atual da ciência, tecnologia e inovação no país foi tema da palestra de Teruo Kishi, professor emérito da Universidade de Tóquio e, desde 2015, assessor de Ciência e Tecnologia do Ministério de Relações Exteriores japonês.

    O palestrante ressaltou a importância das colaborações internacionais em pesquisa. “Queremos ter mais pesquisadores japoneses colaborando em pesquisas no Brasil e mais pesquisadores brasileiros no Japão”, disse Teruo Kishi.

    Ele também é diretor do programa Structural Materials for Innovation (SM4I) da Japan Science and Technology Agency (JST) e presidente da Innovative Structural Materials Association, centro que reúne 38 empresas, dois institutos de pesquisa e uma universidade com foco no desenvolvimento de materiais mais leves para meios de transporte, principalmente automóveis.

    Ciência

    O presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, enfatizou no evento que a cooperação internacional é um elemento muito importante para o desenvolvimento da ciência no Estado. “Essa parceria facilita com que o conhecimento brasileiro se torne mais conhecido mundialmente”, afirmou.

    “Um exemplo é que, nos últimos anos, o número de trabalhos científicos produzidos por pesquisadores do Estado de São Paulo em colaboração com colegas do exterior tem aumentado significativamente. Isso é resultado de uma política bem estabelecida não só pela Fapesp como pelas universidades”, completou.

    Segundo Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, a Fundação tem grande interesse em ampliar as colaborações com instituições japonesas. Ele comentou que a fundação mantém acordos com a JST, a Japan Society for the Promotion of Science (JSPS) e as universidades de Hiroshima, Tokyo e Tsukuba.

    “O importante é ter grupos de pesquisadores nos dois lados que sejam capazes de escrever conjuntamente bons projetos. E que a participação tanto de japoneses quanto de brasileiros seja relevante, que traga resultados. No passado, tivemos um número razoável de pessoas daqui que estudaram no Japão, muitos fizeram doutorado lá. Esses vínculos são importantes e gostaríamos muito que esse tipo de cooperação avançasse em várias áreas”, avaliou.

    Aproximação

    Um passo importante na aproximação com o Japão, segundo ele, foi a cooperação estabelecida pela Universidade de São Paulo (USP) com a Universidade de Tsukuba, no período em que Marco Antonio Zago foi reitor da USP, entre 2014 e 2018.

    “O governo brasileiro tem bastante interesse nas áreas de ciência e tecnologia do Japão e tem buscado o país nesse sentido. Durante a reunião do G-20, em junho, devemos reforçar a parceria nessas áreas”, salientou Yasushi Noguchi, cônsul-geral do Japão em São Paulo.

  • SAP promove ações de cidadania e meio ambiente em SP

    SAP promove ações de cidadania e meio ambiente em SP

    Plantio de estufas e hortas com produção orgânica têm função laborterápica e se tornam fonte de alimentação saudável nas unidades

    Pensando em promover saúde, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), com apoio da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), possui dois projetos em andamento que estão conquistando adeptos entre servidores e sentenciados.

    As ações que envolvem estufas e hortas com produção orgânica de verduras e legumes estão sendo feitos em Parelheiros, no extremo sul da cidade de São Paulo, e no município de Franco da Rocha, região metropolitana. Os plantios têm função laborterápica ao mesmo tempo em que são fonte de alimentação saudável nas unidades.

    Parelheiros

    O projeto “Nova Semente – Plantando um Futuro Sustentável”, de Parelheiros, revelou ser uma ferramenta importante para que o sistema de autogestão na alimentação, implantado na penitenciária desde novembro de 2016, fosse bem-sucedido. A iniciativa possibilitou a produção de verduras e hortaliças no entorno do estabelecimento penal.

    Inicialmente, em setembro de 2017, a ação foi estruturada para ocupar uma área intramuros de 2.160 m², onde foram distribuídas cinco estufas que comportam 26 canteiros. Atualmente, a horta cresceu e foram acrescentados mais três espaços de plantio, totalizando 3.508 m² e 29 canteiros, com uma produção calculada, no período de um ano, de 26.404 unidades de hortaliças pelo sistema de plantio orgânico.

    Em seis estufas são produzidas verduras como alface, rúcula, almeirão, acelga, escarola, couve, catalonha, repolho, dentre outras. Uma das estruturas, um total de sete estufas implantadas na unidade, é dedicada ao cultivo de mudas das plantas.

    Está nos planos da unidade expandir e diversificar o plantio. A intenção da direção da penitenciária é incluir o cultivo das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), já que há uma área de 3.235 m² disponível para novos projetos.

    Franco da Rocha

    O atual projeto com horta na Penitenciária de Franco da Rocha foi iniciado em maio de 2018, ocupando mil metros quadrados. Diante dos resultados positivos, a direção da unidade expandiu a área e diversificou os alimentos que são cultivados.

    Uma nova fase de crescimento da horta está sendo aguardada com a construção de estufas que darão condições para a criação de mudas a serem usadas no plantio. Um convênio firmado com a Coordenadoria de Reintegração Social (CRSC) deve ser assinado ainda em 2019 para a implantação do projeto.

    A previsão é que essa ampliação da área plantada ocorra de forma gradual. As estufas proporcionarão um crescimento significativo na produção de verduras em geral. Atualmente são 1.588 m² que comportam 37 canteiros, com uma produção de cerca de 400 pés de verduras por semana.

    Hoje, a unidade prisional conta com o trabalho de quatro sentenciados. Para montar a equipe, os interessados em trabalhar na horta passam por uma triagem para se certificar de suas habilidades no trato com a terra.

  • PRF na Bahia realiza o I Curso Introdutório de Direitos Humanos – CIDH

    PRF na Bahia realiza o I Curso Introdutório de Direitos Humanos – CIDH

    A capacitação ocorreu nos dias 02 a 04 de abril no auditório da Sede da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal na Bahia, localizada em Salvador, e teve por objetivo qualificar os membros das Bases Descentralizadas no âmbito das Delegacias e da Subcomissão de Valorização da Mulher que compõem a estrutura da Comissão Regional de Direitos Humanos.

    A abertura do evento contou com a presença do Superintendente Regional Substituto, Jeferson Almeida Moraes, e durante o curso também participaram o Presidente Comissão Nacional de Direitos Humanos, Igor de Carvalho Ramos, a Presidente da Comissão Regional, Liamara Cararo Pires, além dos instrutores dos quadros da instituição, Laura Barbosa dos Anjos Pereira, de Brasília (DF), e Edésio Portes da Silva, do Rio de Janeiro (RJ).

     

    Foram ministrados pelos instrutores os temas de Direitos Humanos, desde a estrutura das Comissões Regionais e os papeis das Bases Descentralizadas, Direitos dos Servidores, Grupos de Vulneráveis (trabalho escravo, crianças e adolescentes em situação de exploração sexual, tráfico de pessoas, gênero) e o funcionamento e estrutura do Projeto MAPEAR.

     

    A iniciativa do curso está alinhada ao planejamento estratégico da Polícia Rodoviária Federal no que tange ao eixo “Segurança com Cidadania” e o compromisso da instituição em “intensificar ações de garantia e promoção de Direitos Humanos”. Com a capacitação dos servidores que atuam nas Unidades Operacionais da PRF no estado baiano é possível fortalecer o compromisso institucional, intensificar a fiscalização voltada ao combate às situações que atentem contra a dignidade humana bem como, incrementar os mecanismos de atendimento às vítimas.

    Além da parte teórica, para os 24 servidores participantes, foram promovidas dinâmicas de grupo e debates com o objetivo de exercitar a empatia, promover reflexões e sugerir soluções na área de direitos humanos, no que toca à criação de canais eficientes de comunicação e atendimento, tanto para o público interno quanto para o público externo, demonstrando a importância do papel dos órgãos de Segurança Pública na promoção e defesa dos Direitos Humanos.

  • Governo entrega estação Campo Belo e conclui ampliação da Linha 5-Lilás

    Governo entrega estação Campo Belo e conclui ampliação da Linha 5-Lilás

    O Governador de São Paulo, João Doria, e o Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, entregaram nesta segunda-feira (8) a estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás, concluindo, assim, as obras de todas as 11 novas estações e 11,5 km da ampliação do ramal.

    Durante a primeira semana de operação, a estação Campo Belo, localizada na Avenida Santo Amaro, na esquina com a Roberto Marinho, vai funcionar em operação reduzida, das 10h às 15h, com cobrança de tarifa.

    Esse formato consiste na maturação dos equipamentos e sistemas, como os de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações, permitindo o aperfeiçoamento dos métodos de operação da estação. Já a partir de sábado (13), a estação Campo Belo passa a funcionar em horário normal: de domingo a sexta, das 4h40 à 0h00, e aos sábados, das 4h40 à 1h.

    A estação Campo Belo é a 85ª da rede metroviária, que conta com 96 km de extensão, em seis linhas. Inicialmente, vai receber 22 mil passageiros por dia e será operada pela concessionária ViaMobilidade.

    Com esta inauguração, a Linha 5-Lilás passa a ter 17 estações em funcionamento, ao longo de 20 km de extensão, ligando o Capão Redondo a Chácara Klabin. Além disso, possui conexões entre as linhas 9-Esmeralda, da CPTM, 1-Azul e 2-Verde, do Metrô.

    “A primeira boa notícia é que iniciamos os estudos, formalmente, para levar o Metrô até o Jardim Ângela. Hoje, a estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás, tem um atendimento de 50 mil usuários, mas a perspectiva é de, ainda este ano, atender até 850 mil usuários por dia. A outra boa informação é que, todas as obras paradas do Metrô serão retomadas em regime de concessão privada”, disse o Governador.

    Características da estação

    A estação recebeu o nome da região em que está localizada: Campo Belo. O corpo da estação e o seu acesso principal estão bem no meio da Avenida Santo Amaro.

    Para isso, o Metrô construiu dois viadutos de 336 metros de comprimento (um para cada sentido de tráfego da Santo Amaro), que eliminaram a necessidade de cruzamento em nível com a Avenida Roberto Marinho e liberaram o espaço para as escavações e obras.

    Ela também foi preparada para, no futuro, receber conexão direta com o monotrilho da Linha 17-Ouro, em obra na Roberto Marinho. Quando este empreendimento estiver pronto, os passageiros poderão acessar a área paga da 5-Lilás por um acesso subterrâneo exclusivo.

    Ao todo, a nova estação tem 8,1 mil m² de área construída e 22,5 metros de profundidade, que foram divididos em cinco pavimentos: acesso no nível da rua; saguão de entrada com bilheterias e linha de bloqueios; mezanino superior; mezanino de distribuição; e plataforma que será central. Os itens de acessibilidade são compostos por 20 escadas rolantes, 2 elevadores, piso podotátil e elementos antiderrapantes nas escadas fixas. A estação também conta com bicicletário.

    Ampliação da linha 5-Lilás

    A ampliação da linha 5-Lilás compreendeu a construção de 11,5 km e 11 estações, de Adolfo Pinheiro a Chácara Klabin, além da aquisição de 26 novos trens, implantação do moderno sistema de sinalização e controle – CBTC – em toda a linha e a construção do pátio de manutenção Guido Caloi. O investimento em todo o projeto é de R$ 10,1 bilhões.

    A primeira estação, Adolfo Pinheiro, foi aberta em 2014. As estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin foram concluídas em 2017. Já as estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin foram inauguradas em 2018. Agora, a linha funciona com todas as 17 estações previstas, em 20 km de extensão, de Capão Redondo a Chácara Klabin. A previsão é de atender a 850 mil pessoas diariamente.

    O traçado da Linha 5 percorre importantes avenidas que cortam a zona sul, oferecendo para a população acessos a diversos centros comerciais e hospitais, como Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, Hospital Alvorada, Hospital do Servidor Público Estadual, Hospital Edmundo Vasconcelos, Hospital São Paulo, Hospital Santa Cruz, Hospital Sepaco e outros centros especializados para tratamento como AACD, APAE e Lar São Francisco.

    Concessão

    Em agosto de 2018, a Linha 5 passou a ser administrada pelo Consórcio ViaMobilidade, que venceu a licitação internacional para concessão das linhas 5-Lilás e da 17-Ouro (em construção), ao oferecer ao Governo do Estado outorga fixa de R$ 553,8 milhões.

    O consórcio ficou responsável pela operação comercial das duas linhas, pelo período de 20 anos. O investimento inicial previsto do parceiro privado é de R$ 88,5 milhões para melhorias de infraestrutura na estação Santo Amaro. Ao longo de todo o prazo da permissão, a expectativa é de R$ 3 bilhões de investimentos e reinvestimentos.

  • Após Blitz Olho Vivo na via Marechal Rondon, ARTESP multa ViaRondon

    Após Blitz Olho Vivo na via Marechal Rondon, ARTESP multa ViaRondon

    A ARTESP realizou nova “Blitz Olho Vivo” na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), agora percorrendo o trecho entre Bauru e Lins, passando também pelos municípios de Avaí, Presidente Alves, Pirajuí, Guarantã e Cafelândia, em trecho operado pela concessionária ViaRondon.

    Os fiscais da Agência Reguladora percorreram, no total, mais de 220 quilômetros de pistas, considerando ambos os sentidos da via. A operação especial abrangeu o segmento entre o km 333,5, em Bauru, e o km 448, em Lins.

    A vistoria teve como resultado a identificação da não realização de reparos em mais 30 não conformidades já apontadas em vistorias anteriores, além de mais de 100 novas constatações.

    Na “Blitz Olho Vivo”, os agentes e técnicos da ARTESP realizaram o retorno a trechos onde já havia sido constatado alguma não conformidade para verificar se a concessionária fez os reparos dentro do prazo previsto no contrato de concessão.

    No total, na ação realizada em 18 de março, os fiscais verificaram 143 apontamentos de não conformidades. Desses, 110 foram reparados pelas concessionárias – manutenções relacionadas a pavimento, poda de vegetação, limpeza de drenagem, sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura de solo), entre outros.

    Outras 33 não conformidades permaneciam sem intervenção da concessionária. Os reparos não realizados são referentes a problemas no pavimento (depressões ou recalques e não realização de substituição do asfalto comprometido), além de reparos nas sinalizações horizontal e vertical. Por conta disso, a concessionária recebeu, em 02 de abril, notificações cujas multas podem chegar a R$ 673 mil.

    Durante a vistoria, os fiscais também fizeram novos apontamentos, que terão de ser reparados nos prazos contratuais. No total, os agentes verificaram 114 novas não conformidades, como depressões, ondulações, rachaduras, buracos e sujeira no pavimento, poda da vegetação no entorno da pista, reparo de drenagem e recomposição de erosão, manutenção da sinalização horizontal e vertical.

    Esses problemas serão acompanhados pelas fiscalizações rotineiras e podem gerar novas penalizações de advertência ou multa se não forem sanados nos prazos contratuais. Esta dinâmica – de fazer novos apontamentos na mesma vistoria em que é verificado se não conformidades anteriores foram corrigidas – melhora o processo de fiscalizações rotineiras e garante mais conforto e melhores serviços aos usuários.

    ViaRondon

    Responsável pela administração, manutenção e operação de 416 quilômetros do Corredor Marechal Rondon Oeste (que compreende 331,13 quilômetros da SP-300 – de Bauru a Castilho – e 85,5 quilômetros de 23 rodovias de acesso), a ViaRondon recebeu desde o início da concessão multas que somam mais de R$ 7,2 milhões. E, em 2018, recebeu 208 notificações por não conformidades em sua malha.

    “Blitz Olho Vivo” da Artesp

    A Blitz Olho Vivo é uma vistoria especial, multidisciplinar, que a ARTESP realiza na malha rodoviária concedida, que vai além do acompanhamento diário e de rotina que já acontece regularmente durante o ano. Nessas operações especiais, fiscais da Agência Reguladora vistoriam de forma conjunta as condições de itens vitais para garantir que São Paulo siga liderando o ranking das principais rodovias do País.

    Segundo o último levantamento da Confederação Nacional de Transporte (CNT), 18 das 20 melhores do Brasil são paulistas e recebem investimentos viabilizados pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo.

    A “Blitz Olho Vivo” mobiliza, simultaneamente, as diversas áreas técnicas da Agência e de diferentes diretorias para verificar condições de pavimento, sinalização, poda, drenagem, canteiros e defensas, entre outros elementos essenciais para garantir a segurança viária, o conforto das viagens e o cumprimento das obrigações contratuais das concessões.

    Os usuários das rodovias estaduais concedidas que constatarem irregularidades nas condições da via podem enviar informações pelos canais da Ouvidoria da ARTESP: 0800 727 83 77 ou ouvidoria@artesp.sp.gov.br.

    A Agência também disponibiliza o aplicativo para smartphones “Eu Vi”, para que os usuários possam enviar fotos de irregularidades que serão georreferenciadas para fins de fiscalização. Todas as reclamações são apuradas pela ARTESP, que toma as medidas contratuais cabíveis para sanar eventuais problemas.

  • Progresso depende de menos desigualdade, diz maioria dos brasileiros

    Progresso depende de menos desigualdade, diz maioria dos brasileiros

    A maioria  dos brasileiros (88%) diz que o progresso do país está diretamente ligado à redução da desigualdade econômica entre ricos e pobres, e 94% concordam que os imposto pagos pela população devem ser usados em benefício dos mais pobres. Os dados são da segunda edição da pesquisa encomendada pela Oxfam Brasil – organização independente e sem fins lucrativos – ao Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (8).

    Questionados sobre a tributação, 77% dos entrevistados defenderam o aumento dos impostos cobrados das pessoas muito ricas para financiar políticas sociais, ante 71% em 2017, quando foi feita a primeira pesquisa.

    O presidente do Conselho da Oxfam Brasil, Oded Grajew, diz que as pessoas percebem que os impostos têm a ver com sua qualidade de vida e que é preciso olhar para a tributação como uma forma de redistribuir renda. Segundo Grajew, existe percepção de que há injustiça na distribuição tributária e de que os ricos devem pagar mais: “É uma maneira também de reduzir a desigualdade”, disse. Para ele, a pesquisa mostra descompasso entre o que as pessoas consideram importante – a redução da desigualdade como forma de progresso – e a existência de políticas públicas com esse objetivo.

    “Nas políticas públicas, não é um assunto que realmente ganha relevância, que seja discutido como eixo central, e que devia ser, porque o Brasil é o nono país mais desigual do mundo. Todos os países que melhoraram de vida, que têm qualidade de vida, todos eles, sem exceção, têm a redução da desigualdade como eixo central das políticas públicas”, afirmou Grajew.

    Ele exemplificou com a discussão em torno das reformas fiscal e da Previdência. “A única coisa que se fala na reforma da Previdência é reduzir o déficit público, mas não se fala da redução ou do aumento da desigualdade. Quando se fala de reforma fiscal e tributária, fala-se da simplificação e não se fala da forma de se redistribuir a renda.” Grajew lembrou que a Constituição brasileira, na primeira página, diz que o dever do Estado é reduzir desigualdades e que isso não está sendo levado em consideração.

    “Pobre não tem chance”

    A faxineira Ana Rodrigues apontou desigualdade nas oportunidades que tem o jovem que nasce na periferia e o que nasce em um bairro mais rico. “Tem mais pobre do que rico. Muito pobre. Brasil é um país de desigualdade. Os ricos têm mais chance, pobre não tem chance, não”.

    Ao calcular quanto custa viver na capital paulista, Ana disse que, para sair da pobreza, a renda do trabalhador precisa chegar a R$ 2 mil. “Para deixar de ser pobre, uma pessoa tem que ganhar uns R$ 2 mil e pouco, pelo menos, para comer. Aí dá para comer, mas salário mínimo não dá, não”, afirmou a faxineira.

    A pesquisa mostrou também a baixa adesão dos entrevistados ao projeto de um Estado Mínimo para o Brasil, já que 84% consideram obrigação dos governos diminuir a diferença entre os muito ricos e os muito pobres – em 2017, o percentual estava em 79%. Além disso, 75% das pessoas consultadas, apoiam a universalidade do ensino público fundamental e médio, e 73% defendem a universalidade para atendimento em postos de saúde e hospitais.

    Para Oded Grajew, a percepção de que o Estado é responsável pela redução da desigualdade é um sinal positivo, já que o Estado tem essa função de regulação. “O Estado nasceu para isso. Você tem um mercado em que impera a lei do mais forte e, se deixar solto, aumenta a desigualdade. O Estado nasceu exatamente para reequilibrar a sociedade, para fazer uma sociedade mais justa, por meio das políticas públicas, da educação pública de qualidade para todos, de saúde, de habitação e da política econômica.”

    “Quem precisa do Estado são as pessoas mais pobres, que não têm dinheiro para pagar por um serviço particular. Quem usa o SUS [Sistema Único de Saúde], a escola pública, a segurança pública, são as pessoas de menor renda. O mercado é importante, mas precisa de regulação do Estado, é preciso que o Estado faça com que o mercado atenda às necessidades da população”, acrescentou.

    Discriminação

    De acordo com o vendedor de milho José Bonifácio Santana, o Brasil é um país desigual e discrimina mulheres e negros. “Escuto falar muito sobre isso. Tem ainda essa diferença. Tem muita gente que, por causa da cor da pele, [é discriminada]. E, na verdade, nós somos todos iguais.” Para reduzir a desigualdade entre ricos e pobres, Santana disse que é preciso investir em educação, em primeiro lugar. Em seguida, em saúde e emprego. “Arrumar um jeito de abrir as portas do emprego.”

    Ainda segundo a pesquisa, 64% dos brasileiros afirmam que as mulheres ganham menos só pelo fato de serem mulheres – em 2017, eram 57%. Já aqueles que concordam que a cor da pele interfere no nível de rendimentos aumentou de 46% para 52% no mesmo período.

    Em relação à raça e gênero, Oded Grajew ressaltou que os brasileiros têm percepção de que há diferenciação contra mulheres e negros, e é importante que a discriminação não seja encarada como normalidade.

    “As coisas só mudam quando as pessoas acham que aquilo não é normal. Quando havia escravidão, as pessoas achavam que aquilo era normal. As mulheres não votarem era normal. [Só teve mudança] quando houve uma percepção de que não era normal. É normal você ter 20 ministros homens, duas mulheres e nenhum negro, quando a maioria da população brasileira é mulher e negra? Isso seria inconcebível em qualquer país”, afirmou.

    Edição: Nádia Franco

  • Empresa francesa investe R$ 6 mi em fábrica no interior de SP com suporte da InvestSP

    Empresa francesa investe R$ 6 mi em fábrica no interior de SP com suporte da InvestSP

    A Stone Performance, que já possui unidades na França e em Portugal, acaba de inaugurar uma unidade no Estado de São Paulo na cidade de São João Boa da Vista, localizada a 220 km da capital paulista. A empresa investiu R$ 6 milhões em instalações e maquinário para tratamento e transformação de diversos tipos de pedras como mármore, granito e ônix em banheiras, pias, pisos e acabamentos de alto padrão.

    Com a estratégia de ficar próxima das fontes de matéria prima, a empresa decidiu abrir uma unidade no Brasil, que irá atender o mercado nacional e internacional. Serão exportados produtos finais prontos para instalação, o que trará um ganho logístico, já que reduzirá o volume de envio ao exterior. Para isso, a empresa precisou investir na formação de pessoal especializado e em maquinário diferenciado, para agregar maior valor ao produto antes da sua venda, indo na direção contrária do mercado, que exporta, principalmente, blocos e chapas brutos.

    Para que os prazos de implementação da fábrica fossem cumpridos dentro do cronograma, a companhia contou com o suporte da InvestSP, que prestou assessoria tributária, de infraestrutura, ambiental e institucional à empresa.

    A unidade de São João da Boa Vista conta com modernos equipamentos para tratamento de matérias primas que vêm de diversas partes do Brasil como Paraná, Minas Gerais e Ceará. A Stone Performance é detentora de patentes na Europa para a tecnologia STONE PERFORMANCE PROCESS, que produz painéis ultraleves de revestimentos para interiores e fachadas com materiais naturais. A previsão é de que a implementação dessa tecnologia no processo produtivo seja feita a partir do 2º semestre desse ano.

    No escritório de design integrado à fábrica são desenvolvidos os projetos de corte e paginação das pedras. Feitos a partir de fotos das chapas do material a ser trabalhado, os desenhos permitem melhor aproveitamento da matéria prima, garantindo a continuidade das veias entre as placas. Lá, também são feitos modelos 3D das pias, banheiras e de qualquer escultura produzida em pedra maciça. Ao todo, foram gerados 20 novos empregos na operação da fábrica e do escritório, com expectativa de dobrar esse número até o final do ano.

    Para o diretor geral da Stone Performance, Darius Sani, o apoio do Estado de São Paulo ajudou a empresa a iniciar sua operação no Brasil com mais confiança. “É imprescindível ter ao seu lado uma instituição para atender e acompanhar os vários trâmites administrativos e de licenciamento na abertura de uma nova unidade industrial. Somente assim, conseguimos cumprir o nosso cronograma”, afirmou.

    A empresa chega ao país com um grande projeto em andamento. Ela foi contratada para produzir 20.000 m² de revestimentos em mármore de pisos, paredes e tetos, assim como 500 pias e 20 banheiras maciças para o grupo Allard, responsável pela revitalização da área do antigo Hospital Umberto I (Hospital Matarazzo). O empreendimento imobiliário une preservação e restauração do patrimônio arquitetônico da capital com a construção de um Hotel de Luxo chamado de Cidade Matarazzo, que será operado pela rede Rosewood.

    Para a InvestSP, o investimento mostra que há possibilidade de atrair fornecedores internacionais de todos os portes para o Estado de São Paulo. Existem diversas áreas nas quais o Brasil dispõe de matéria prima de qualidade e faltam empresas capazes de processá-las com as exigências do mercado. O Investimento da Stone Performance ajuda o Brasil a processar internamente o que antes era enviado como material bruto ao exterior para retornar ao país como produto acabado.

    Da InvestSP