Categoria: Cobras

  • Grupo flagra sucuris em momento raro de acasalamento na natureza 

    Grupo flagra sucuris em momento raro de acasalamento na natureza 

    Durante um passeio noturno por uma região alagada no interior do Brasil, um grupo de pessoas viveu um momento digno de documentário. No breu da mata e sob o reflexo das lanternas, eles avistaram algo que parecia uma só cobra gigantesca… mas, ao se aproximarem com cautela, perceberam que se tratava de duas sucuris entrelaçadas em um raro e fascinante ritual de acasalamento.

    A cena, que durou alguns minutos, mostrava uma fêmea robusta, com mais de quatro metros de comprimento, envolvida em um verdadeiro “abraço de gigantes” com um macho menor. É comum que a fêmea da sucuri seja bem maior do que os machos, algo típico entre as espécies de serpentes constritoras.

    No embalo das águas: sucuris são flagradas em momento íntimo durante passeio noturno 

    O amor é verde: conhecendo a sucuri-verde 

    A sucuri-verde (Eunectes murinus) é a maior cobra da América do Sul e uma das mais pesadas do mundo. Apesar do tamanho intimidador, essa serpente não é venenosa. Seu método de caça consiste em se enrolar na presa e sufocá-la com força bruta antes de engolir tudo — do focinho ao rabo.

    Ela vive em ambientes aquáticos como rios, igarapés, lagoas e áreas alagadas, e passa boa parte do tempo submersa, o que a torna difícil de ser avistada. Quando se trata de acasalamento, a coisa fica intensa: uma única fêmea pode ser cortejada por vários machos ao mesmo tempo, em uma verdadeira batalha silenciosa e lenta dentro da água.

    Raridade na selva 

    Flagrar esse comportamento na natureza é raro e inesquecível, principalmente à noite. “Parecia uma única cobra gigante, mas depois vimos que estavam entrelaçados com movimentos suaves e ritmados, como se dançassem”, contou uma das pessoas do grupo.

    Green anaconda, Eunectes murinus, sucuri snake. Huge - Fotos do Canva
    Green anaconda, Eunectes murinus, sucuri snake. Huge – Fotos do Canva

    Os especialistas explicam que o acasalamento da sucuri pode durar horas — e é durante esse momento que a natureza revela sua beleza mais crua e instintiva. E não se engane: após o acasalamento, a fêmea pode, em alguns casos, até se alimentar do macho, caso esteja com fome. Afinal, no mundo das sucuris, o amor pode terminar em jantar.

  • Jararacuçu é flagrada às margens de cachoeira e alerta sobre cuidados se espalha nas redes

    Jararacuçu é flagrada às margens de cachoeira e alerta sobre cuidados se espalha nas redes

    Um vídeo gravado às margens de uma cachoeira está chamando atenção nas redes sociais por um motivo nada comum: a presença de uma jararacuçu, uma das maiores e mais temidas serpentes peçonhentas do Brasil. Quem fez o flagrante foi o biólogo Henrique Abrahão, que compartilhou o momento em seu Instagram e aproveitou para dar um alerta importante a todos que gostam de se aventurar por trilhas, rios e cachoeiras.

    O vídeo mostra a cobra se movimentando calmamente na vegetação próxima à água, e embora não tenha atacado, a cena serve como um aviso claro: a natureza é linda, mas exige respeito e atenção.

    Cobra na trilha! Jararacuçu surpreende em cachoeira e vídeo viraliza com alerta importante 

    Conheça a jararacuçu

    A jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma serpente nativa da América do Sul, presente principalmente nas regiões sudeste e sul do Brasil. Ela pode ultrapassar dois metros de comprimento, sendo considerada uma das maiores do grupo das jararacas. É noturna e silenciosa, preferindo emboscadas para capturar suas presas, que incluem pequenos mamíferos, aves e anfíbios.

    Além do tamanho, a jararacuçu se destaca pelo veneno potente, que pode causar inchaço, dor intensa, necrose e, em casos graves, até amputações. O tratamento deve ser feito com soro antiofídico, e a recomendação é buscar atendimento médico imediato em caso de picada.

    Considerada no reino das serpentes como ‘majestade’, a Jararacuçu (Bothrops jararacússu) é a segunda cobra mais peçonhento, ou seja, venenosa do Brasil.
    Jararacuçu, a majestade no reino das serpentes. Foto: © Instituto Vital Brazil

    Um alerta para os amantes da natureza 

    Segundo Henrique Abrahão, a presença da serpente reforça a importância de estar atento ao ambiente, principalmente em locais onde o mato é fechado ou há presença de pedras e troncos molhados, onde essas cobras costumam se abrigar.

    “Elas não atacam sem motivo. O problema é quando a gente pisa sem ver. Por isso, o ideal é sempre usar calçados fechados, observar bem onde pisa e evitar andar sozinho em trilhas ou beiras de rio”, destacou o biólogo.

    O vídeo viralizado serve como lembrete: o Brasil abriga uma fauna riquíssima — e isso inclui animais que merecem nosso respeito e cuidado. A aventura é mais segura quando feita com atenção e consciência ambiental.

  • Corvo-marinho dá show de mergulho e captura serpente marinha em cena impressionante

    Corvo-marinho dá show de mergulho e captura serpente marinha em cena impressionante

    Um vídeo incrível vem roubando a cena nas redes sociais: um corvo-marinho em plena ação, protagonizando uma caçada de tirar o fôlego ao capturar uma serpente marinha em alto-mar. A ave, que já é conhecida por suas habilidades de mergulho, mostrou mais uma vez por que é considerada uma verdadeira especialista da vida marinha.

    O corvo-marinho mergulha como um torpedo. Com uma combinação de asas fortes e pés palmados, ele é capaz de alcançar profundidades de até 150 metros, nadando com elegância e precisão. No vídeo, é possível ver a ave submergindo rapidamente e reaparecendo com a serpente entre o bico, após alguns segundos de pura tensão.

    Vídeo mostra corvo-marinho capturando serpente marinha em mergulho espetacular

    Mergulho radical: corvo-marinho caça serpente em cena digna de filme

    O corvo-marinho não é apenas um bom nadador. Ele também é um excelente voador, que pode percorrer grandes distâncias em busca de alimento. Com uma visão apurada e um apetite exigente, seu prato principal costuma ser peixe.

    Mas como mostra o vídeo, ele não recusa um desafio diferente: uma serpente marinha virou a presa da vez, em uma cena digna de documentário da vida selvagem.

    Apesar do nome e do estilo de vida aquático, o corvo-marinho é uma ave versátil. Vive em costas, ilhas e até rios de água doce, dependendo da espécie. O que todas têm em comum é o talento para o mergulho profundo e uma aparência inconfundível: penas escuras, corpo esguio e olhos penetrantes.

    Os corvos-marinhos têm plumagem preta, cinza ou bronzeada, por vezes com peito e ou garganta brancos.
    Corvo-Marinho Foto – Storskarv_skansen_juni_2005

    Natureza em sua forma mais espetacular

    Para quem ainda acha que os predadores mais impressionantes vivem apenas em terra firme, o vídeo do corvo-marinho caçando mostra que as aves marinhas também têm seus momentos épicos. Afinal, não é todo dia que se vê um pássaro se aventurando nas profundezas do oceano e voltando à tona com uma serpente marinha entre os bicos.

    A natureza é cheia de surpresas, e o corvo-marinho acaba de ganhar status de estrela dos mares.

  • Idoso tenta capturar cascavel no meio da estrada e acaba picado na mão

    Idoso tenta capturar cascavel no meio da estrada e acaba picado na mão

    Um idoso se meteu em uma enrascada daquelas ao encontrar uma cobra cascavel no meio de uma estrada rural. Com uma forquilha na mão e coragem de sobra, ele tentou capturar a serpente, mas o plano não saiu como o esperado. Em um movimento rápido e certeiro, a cascavel virou o jogo e mordeu o homem na mão, deixando todos que assistiram à cena boquiabertos.

    O caso veio à tona após o vídeo repercutir nas redes sociais do biólogo Henrique Abrahão, conhecido por seus conteúdos educativos sobre animais silvestres.

    Ele aproveitou o momento para reforçar um aviso importantíssimo: “Nunca tente capturar um animal peçonhento por conta própria.” Segundo Abrahão, a atitude do idoso, embora pareça destemida, é extremamente perigosa e pode ter consequências graves para a saúde.

    Picada certeira: cascavel dá lição em idoso que tentou capturá-la 

    A temida cascavel 

    A cascavel (Crotalus durissus) é uma das cobras mais conhecidas do Brasil e possui um veneno potente, que pode causar inchaço, necrose, hemorragia e até falência renal se não for tratado a tempo. É facilmente identificada pelo chocalho que carrega na ponta do rabo, usado para alertar predadores e curiosos de que não está para brincadeira.

    Habitante de áreas abertas, como pastagens e beiras de estrada, ela só ataca quando se sente ameaçada, e geralmente prefere fugir a brigar. Seu veneno é usado para paralisar e digerir presas como roedores e aves, e apesar da fama assustadora, a cascavel exerce um papel essencial no controle populacional desses animais.

    Cobra-cascavel - Fotos do Canva
    As surpresas da vida: sorte ou providência divina? – Fotos do Canva

    O que fazer ao encontrar uma cobra? 

    Nada de bancar o herói! Caso aviste uma serpente, o ideal é manter distância e acionar órgãos competentes, como o Corpo de Bombeiros ou equipes ambientais. Tentar capturá-la com paus, forquilhas ou outros improvisos é pedir para levar uma picada.

    Felizmente, o idoso foi socorrido a tempo e recebeu o soro antiofídico. Mas fica a lição: com cobra, respeito é a melhor defesa.

  • Barriga cheia e muita calma nessa hora: sucuri é flagrada passeando por alagado em busca de sossego

    Barriga cheia e muita calma nessa hora: sucuri é flagrada passeando por alagado em busca de sossego

    Uma cena inusitada e curiosa chamou atenção recentemente: uma cobra sucuri-verde foi avistada tranquilamente se deslocando por um alagado em uma área natural do Brasil. Nada de caçada ou fuga — o que chamou atenção foi a barriga visivelmente cheia da serpente, sinal de que o banquete já havia acontecido.

    De acordo com o biólogo Henrique Abrahão, conhecido como o Biólogo das Cobras, a sucuri estava apenas procurando um local ideal para o processo mais importante do seu metabolismo: a digestão.

    “A digestão de uma presa grande pode levar até 30 dias. Durante esse período, a sucuri precisa ficar em um lugar calmo e seguro, porque ela fica mais lenta e vulnerável”, explicou Henrique. Ou seja, se encontrar um cantinho tranquilo, ela literalmente fica de molho por um mês inteiro até sair novamente em busca de comida.

    Passeio pós-banquete: sucuri cheia da janta procura sossego em alagado 

     

    A sucuri-verde e seus hábitos curiosos 

    A sucuri-verde, também conhecida como anaconda (Eunectes murinus), é a maior serpente do Brasil em termos de peso e largura. Vive em áreas alagadas, rios e margens de lagos, onde aproveita sua habilidade de nadadora furtiva para surpreender presas como capivaras, aves aquáticas e até jacarés.

    Após uma grande refeição, o corpo da sucuri entra em modo “digestivo” total. Ela reduz os movimentos e se esconde em áreas com vegetação densa ou nas margens de rios, evitando qualquer confronto. Durante esse período, seu metabolismo trabalha intensamente para processar cada parte do alimento engolido inteiro.

    A história da maior sucuri do mundo continua sendo escrita
    A história da maior sucuri do mundo continua sendo escrita
    (Foto: Vilmar Teixeira, Terra da Sucuri)

    Esse comportamento, embora comum entre serpentes constritoras, sempre chama atenção quando filmado ou testemunhado por pessoas na natureza. Afinal, ver uma cobra com a barriga cheia passeando por um alagado é uma mistura de assombro, curiosidade e respeito pela vida selvagem.

  • Cobra gigante aparece às margens da BR-104 e para o trânsito entre RN e PB

    Cobra gigante aparece às margens da BR-104 e para o trânsito entre RN e PB

    Uma cena digna de documentário do Mundo Animal movimentou a BR-104, entre os municípios de Jaçanã, no Rio Grande do Norte, e Nova Floresta, na Paraíba. Uma cobra de tamanho impressionante foi vista por populares às margens da rodovia, causando espanto, curiosidade e, claro, muita filmagem de celular.

    O animal, que parecia tão à vontade quanto um jacaré em rio manso, surpreendeu motoristas e moradores da região. Em poucos minutos, o trânsito diminuiu, buzinas cessaram, e os faróis deram lugar a flashes de celular. Era como se a estrada tivesse parado para assistir à estrela do dia: uma cobra que, embora não tenha dado seu RG, parecia uma sucuri ou uma jiboia de respeito.

    Serpente impressiona motoristas em rodovia do Nordeste e rouba a cena 

    A serpente, possivelmente em busca de um banho de sol ou apenas cruzando o caminho, não demonstrou agressividade, mas seu porte chamou a atenção. Estimada em mais de dois metros de comprimento, virou atração na estrada e nas redes sociais. Vídeos do momento foram rapidamente compartilhados, com legendas que variavam de “Olha o tamanho disso!” a “É o Jurassic Park no Nordeste!”.

    Segundo biólogos, essas aparições são mais comuns do que se imagina, especialmente em regiões próximas a áreas de mata e cursos d’água. Muitas vezes, as cobras buscam calor na pista ou simplesmente seguem seu caminho natural — só que cruzar com elas, para quem está dirigindo, é sempre uma emoção inesperada.

    Cobra Jiboia - Fotos profissionais premium e gratuitas - Canva
    Cobra Jiboia – Imagem Canva

    O encontro terminou sem incidentes. A cobra seguiu seu rumo, os motoristas voltaram à estrada, e a BR-104 ganhou mais uma história para contar. Afinal, não é todo dia que uma estrela do mundo animal decide fazer uma aparição especial no asfalto.

  • Louva-a-Deus x Lacraia: o duelo selvagem que viralizou nas redes

    Louva-a-Deus x Lacraia: o duelo selvagem que viralizou nas redes

    Quem vê o louva-a-deus de longe, com suas patas dobradas como se estivesse em oração, mal imagina o poder predador que ele carrega. Em um vídeo que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, o simpático inseto mostra sua verdadeira face ao capturar e devorar uma lacraia com precisão cirúrgica.

    A cena, que mais parece tirada de um documentário da natureza, mostra o louva-a-deus imobilizando a lacraia com suas patas espinhosas e começando o banquete ainda com a presa se debatendo. Isso mesmo: apesar da fama de ser discreto e até frágil, o louva-a-deus é um dos mais eficientes caçadores do mundo dos insetos.

    Louva-a-Deus devora lacraia em vídeo chocante: o predador que ninguém esperava

    Louva-a-Deus, o guerreiro de seis patas

    O louva-a-deus (ou mantis) pertence à ordem Mantodea e é encontrado em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Tem uma aparência inconfundível: corpo alongado, cabeça triangular que gira quase 180 graus e duas garras dianteiras afiadas e espinhosas, que usa para capturar presas com velocidade impressionante.

    Apesar do tamanho modesto, que varia entre 4 e 15 centímetros dependendo da espécie, o louva-a-deus caça grilos, mariposas, besouros, e até animais maiores, como lagartixas e pequenos pássaros. Isso mesmo: ele é conhecido por sua força desproporcional ao tamanho e uma fome que não conhece limites. Com sua visão aguçada e reflexos rápidos, ele aguarda pacientemente o momento certo para o ataque.

    Natureza sem piedade

    A lacraia, por sua vez, não é uma presa fácil. Com corpo segmentado e mandíbulas fortes, é conhecida por seu comportamento agressivo. Mas no vídeo, nem isso foi suficiente. O louva-a-deus se mostrou superior em técnica e agilidade, lembrando que na natureza, o tamanho nem sempre é documento.

    Pequeno, mas mortal: vídeo mostra o ataque implacável de um louva-a-deus contra uma lacraia

    Esse tipo de registro não só chama a atenção pela dramaticidade, mas também revela os detalhes fascinantes do comportamento predatório dos insetos, muitas vezes ignorados no dia a dia.

    Então da próxima vez que encontrar um louva-a-deus por aí, saiba que está diante de um verdadeiro mestre das artes marciais do reino animal.

  • Caninana toma conta de bicicleta e deixa ciclista sem ação em estrada rural

    Caninana toma conta de bicicleta e deixa ciclista sem ação em estrada rural

    Uma cena inusitada e pra lá de engraçada foi registrada em uma estrada rural do interior do Brasil. Um ciclista acabou sendo “vítima” de um sequestro… de bicicleta! O responsável? Ninguém menos que uma cobra caninana, conhecida por seu comportamento agitado e fama de valente.

    O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra a serpente tentando se enrolar no aro do pneu dianteiro da bike, deixando o ciclista completamente perdido e sem saber o que fazer.

    A caninana (nome científico Spilotes pullatus) não é venenosa, mas carrega a fama de “corredora de gente”, já que costuma perseguir quem cruza seu caminho. Essa reputação, aliada ao tamanho avantajado — pode chegar a até 2,5 metros — foi suficiente para deixar o pobre ciclista em pânico.

    Enquanto a cobra parecia determinada a transformar a bicicleta em ninho temporário, o homem observava de longe, claramente tentando decidir entre chamar reforços ou apenas abandonar a bike e seguir a vida a pé.

    Cobra “valente” se enrola em bicicleta e assusta ciclista em estrada rural

    Uma cobra veloz e destemida, assim é a caninana

    Apesar da fama de brava, a caninana é uma espécie inofensiva para os humanos. Sua perseguição não passa de uma tentativa de se defender ou assustar possíveis predadores.

    Ágil e de aparência imponente, essa serpente é encontrada em diversas regiões do Brasil, geralmente em áreas de mata, lavouras e até mesmo próximo a zonas rurais. Ela se alimenta de roedores, aves, outras cobras e até lagartos, sendo uma grande aliada no controle de pragas.

    Essa espécie é ovípara, põe em media cerca de 15 ovos em locais escondidos da terra, sendo que quase todos nascem. Além disso por possuir uma caráter solitário ela não choca os ovos, apenas os põe e sai de perto, e geralmente põe seus ovos em períodos chuvosos.
    Essa espécie é ovípara, põe em media cerca de 15 ovos em locais escondidos da terra, sendo que quase todos nascem. Além disso por possuir uma caráter solitário ela não choca os ovos, apenas os põe e sai de perto, e geralmente põe seus ovos em períodos chuvosos.

    Fama exagerada, papel importante

    Especialistas reforçam que a caninana não representa risco real às pessoas, mas que seu comportamento ativo e postura altiva ajudam a criar o mito de que é “briguenta”. No caso do ciclista, ela parecia apenas curiosa com o objeto de duas rodas, o que resultou em um dos encontros mais peculiares entre humanos e serpentes dos últimos tempos.

    No fim, a cobra provavelmente seguiu seu caminho, e esperamos que o ciclista tenha recuperado sua bike — e o fôlego — depois do susto.

  • Rei das Serpentes flagra cobra coral devorando outra cobra em vídeo impressionante 

    Rei das Serpentes flagra cobra coral devorando outra cobra em vídeo impressionante 

    O sertão pernambucano nunca foi tão selvagem e fascinante. Haroldo Bauer, o lendário Rei das Serpentes, surpreendeu seus seguidores com um vídeo inédito que mostra um comportamento pouco registrado da natureza: uma cobra coral engolindo outra serpente depois de abatê-la com um bote certeiro.

    As imagens foram captadas pela equipe do especialista durante uma de suas expedições e mostram, em detalhes, a eficiência e a frieza da cobra coral no momento da caça. Com sua coloração vibrante e movimentos calculados, o réptil não dá chances para a presa escapar.

    Rei das Serpentes revela: cobra coral engole outra serpente em cena impressionante 

    Quem é a cobra coral?

    A cobra coral é conhecida tanto por sua beleza quanto por sua potente peçonha. Seu corpo é marcado por anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos, um verdadeiro aviso de perigo para os desavisados. No Brasil, existem espécies verdadeiras (venenosas) e falsas corais (não peçonhentas, mas com coloração semelhante como forma de defesa).

    A coral verdadeira possui um veneno neurotóxico capaz de paralisar suas presas, o que facilita a ingestão — que, como mostrado por Haroldo, pode incluir outras cobras. Apesar de serem pequenas e discretas, as corais são caçadoras habilidosas e podem surpreender com seu apetite.

    Especialista em ação

    Haroldo Bauer, conhecido nacionalmente por sua coragem e conhecimento sobre répteis, destaca que esse tipo de registro é extremamente raro. “Não é todo dia que se vê uma cobra coral comendo outra serpente. É um comportamento que acontece, mas que quase nunca conseguimos filmar”, explica o especialista.

    Além de educar sobre a importância das serpentes para o equilíbrio ecológico, Haroldo também reforça que **a cobra coral deve ser respeitada e não tocada, principalmente por ser uma das mais venenosas do país.

    coral snake - Fotos do Canva
    coral snake – Fotos do Canva

    Cuidado, respeito e conhecimento

    O vídeo serve como um lembrete do quão incrível e misteriosa a natureza pode ser. E mais do que isso: reforça o papel essencial de profissionais como Haroldo Bauer, que dedicam a vida a mostrar que o medo muitas vezes vem da ignorância — e que, com respeito, até mesmo as serpentes podem nos ensinar grandes lições.

  • Sucuri espreita calma nas águas e encanta curiosos em área alagada

    Sucuri espreita calma nas águas e encanta curiosos em área alagada

    Quem passava tranquilamente por uma área alagada em uma região rural do Brasil levou um susto — ou melhor, ficou maravilhado — ao notar um par de olhos atentos emergindo da água. Era uma sucuri-verde (Eunectes murinus), praticamente imóvel, com apenas a cabeça para fora do pântano, observando tudo ao redor com um olhar que misturava mistério, paciência e uma pitada de “não se meta comigo”.

    A cena, digna de documentário da natureza, chamou a atenção de curiosos que, com respeito e distância segura, puderam testemunhar o comportamento típico dessa gigante das águas sul-americanas. Sem dar sinais de agressividade, a cobra parecia apenas aproveitar o momento, ou quem sabe esperar calmamente uma oportunidade para o almoço — afinal, uma capivara desatenta ou um pato desprevenido poderiam estar a caminho.

    Rainha do pântano: Sucuri dá show de calma e beleza em área alagada

    Sucuri-verde: a mestra da camuflagem aquática

    Conhecida por ser a maior cobra do Brasil e uma das mais pesadas do mundo, a sucuri-verde habita ambientes aquáticos como rios, pântanos, igarapés e lagoas, sendo especialmente comum na Amazônia e no Pantanal. Ela é uma exímia nadadora, capaz de passar horas submersa, apenas com as narinas e os olhos expostos — uma verdadeira especialista em espreitar.

    Diferente do que muitos imaginam, a sucuri não é agressiva com humanos e só ataca se for provocada ou se sentir ameaçada. Alimenta-se de presas variadas como peixes, aves, capivaras e até pequenos jacarés, usando seu corpo musculoso para envolver e sufocar antes de engolir por inteiro.

    Encontro que fascina e reforça o respeito pela vida selvagem

    Ver uma sucuri em seu habitat natural, tranquila e imponente, é uma experiência que mistura adrenalina e admiração. Ao contrário da fama de vilã, essa cobra desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico das regiões alagadas do Brasil.

    Sucuri de barriga cheia flutua em rio brasileiro e surpreende moradores

    Por isso, ao cruzar com uma dessas moradoras silenciosas dos pântanos, vale lembrar: o melhor a fazer é observar com respeito, se encantar com a cena e, claro, manter distância. Afinal, a natureza dá um show — e a sucuri é uma de suas estrelas mais fascinantes.

    Com olhos de sentinela, sucuri-verde surpreende e encanta curiosos no Brasil.