Noticias de que uma cobra sucuri teria puxado um trabalhador para dentro de um rio está circulando nas redes sociais, desde a tarde desta terça-feira (09). O fato teria ocorrido no início da noite de terça-feira, durante uma forte chuva na cidade de Belém – PA.
De acordo com a mídia local, Alexandre Souza de 30 anos, teria sido puxado pela cobra sucuri ao descer de uma embarcação em um porto privado, no bairro da Condor. No momento do ocorrido chovia muito no local.
Segundo testemunhas que presenciaram a cena, pai e filho estavam se preparando para largar expediente na balsa em que trabalhavam, ancorada há cerca de 6 metros do porto da empresa, próximo a praça Princesa Izabel, quando Alexandre decidiu deixar a embarcação antes do pai e foi tragado por algo assim que pulou no rio.
As pessoas acreditaram que o jovem tenha sido puxado pela sucuri. Alexandre e o pai estavam trabalhando com alicerces para a construção da nova estrutura portuária da empresa.
O pai de Alexandre disse que o filho ainda chegou a pedir ajuda quando percebeu que estava sendo arrastado para o fundo do rio. O jovem desapareceu em questão de segundos.
O corpo de Alexandre Souza foi encontrado na manhã desta quarta-feira (10).
Especialista no comportamento de cobras sucuris, o Biólogo Henrique, que tem um canal no Youtube com mais de 357 mil inscritos, descartou a hipótese de que o trabalhador tenha sido puxado por uma serpente.
Assista ao vídeo aonde o especialista comenta sobre o caso:
Sucuri
As sucuris, também conhecida como anacondas, é um gênero de boinae (é uma subfamília do grupo de serpentes Boidae encontradas na América do Sul). Eles são um grupo semiaquático de cobras e incluem uma das maiores cobras do mundo, Eunectes murinus, a sucuri-verde. O nome Eunectes é derivado da palavra grega Eυνήκτης, que significa “bom nadador”.
Quatro espécies são reconhecidas atualmente. Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal;
Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
Eunectes deschauenseei,a sucuri-malhada,Ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa,bem como em algumas outras partes da Amazônia;
Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
As sucuris, também conhecida como anacondas, é um gênero de boinae. Foto: LA Dawson
Uma cobra de quase dois metros apareceu no quintal de uma residência na noite de ontem, segunda-feira (08) no município de Guaramirim, em Santa Catarina – SC.
A cobra que apareceu no quintal da casa era uma jararacuçu, considerada a segunda mais venenosa do Brasil. Os moradores da residência ficaram assustados ao ver o tamanho a serpente.
O animal foi resgatado por equipe de Bombeiros Voluntários e solto em uma área de preservação, nesta terça-feira (09).
JARARACUÇU
Considerada no reino das serpentes como ‘majestade’, a Jararacuçu (Bothrops jararacússu) é a segunda cobra mais peçonhento, ou seja, venenosa do Brasil.
Também é conhecida pelos nomes de: jararacuçu-verdadeiro, surucucu, surucucu-dourada, surucucu-tapete, urutu-dourado, urutu-estrela e patrona, é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. De até 2 metros de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras.
A serpente mais venenosa que temos o Brasil é a Surucucu.
É encontrada na Bolívia, Brasil (Minas Gerais,Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina. São cobras que podem causar acidentes fatais.
O Biólogo, Professor e pesquisador da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Jackson Preuss, deparou-se com uma Jararacuçu.
O Biólogo fez um vídeo relatando mais sobre a característica da serpente. Assista:
VENENO QUE PODE SALVAR
Pesquisadores de universidades paulistas identificaram uma proteína presente no veneno da cobra jararacuçu que pode ajudar no tratamento da covid-19. O peptídeo identificado, ou seja, uma parte da proteína, inibiu 75% da capacidade do vírus de se replicar em células de macaco. O estudo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Araraquara (SP), foi publicado na revista científica Molecules, em 12 de agosto de 2021.
O professor do Instituto de Química Eduardo Maffud, um dos responsáveis pelo estudo, explica que o grupo de pesquisa já havia identificado toxinas no veneno da jararacuçu que tinham atividade antibacteriana. “Com o avanço da covid, a gente posicionou vários dos nossos peptídeos para ver se eles apresentavam atividade contra o SARS-CoV-2. Felizmente a gente obteve esse resultado interessante”, disse o pesquisador.
De acordo com o pesquisador, um possível remédio com o composto descoberto, ao desacelerar a replicação do vírus da covid-19, daria mais tempo para o organismo agir e criar os anticorpos necessários para resistir à doença. “Isso ainda está em andamento, precisaria de estudos adicionais, mas a gente viu que esse peptídeo impede a replicação ou a multiplicação das partículas virais”, acrescenta Maffud.
Os pesquisadores vão avaliar também a eficiência de diferentes dosagens da molécula, e se ela pode exercer funções de proteção na célula, o que poderia evitar, inclusive, a invasão do vírus no organismo.
Segundo Maffud, os estudos vão seguir com a identificação de outros alvos em que esse peptídeo pode agir e no melhoramento da atividade dessa molécula para, então, serem feitos testes in vivo em cobaias, como camundongos. “Se o resultado for positivo, vamos desenvolver um tratamento.”
Além de cientistas da Unesp, o trabalho envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Foi um trabalho multidisciplinar, mostrando que a união dos grupos de pesquisa no Brasil pode apresentar resultados muito interessantes”, destacou o professor da Unesp.
Uma cobra cascavel com a cabeça separada do corpo pica agricultor. A venenosa serpente teve a cabeça cortada por um equipamento e o agricultor resolveu pegar cabeça da víbora.
Mesmo decapitada, a cobra foi capaz de dar o bote e injetar veneno no homem.
O vídeo está no canal do Biólogo Henrique, no Youtube. O Biólogo é especialista em cobras.
De acordo com Henrique, o incidente pode ter ocorrido no México, assista ao vídeo.
CASCAVEL
Crotalus é um gênero de venenosas na família Viperidae , conhecidos como cobras ou cascavel . O gênero é encontrado apenas nas Américas, do sul do Canadá ao norte da Argentina , e as espécies membros são coloquialmente conhecidas como cascavéis.
O nome genérico Crotalus é derivado da palavra grega κρόταλον krótalοn , que significa “chocalho” ou “castanholas”, e se refere ao chocalho na ponta da cauda que compõe este grupo Atualmente, 32 a 45 espécies são reconhecidas como válidas.
Os membros do gênero Crotalus variam em tamanho de apenas 50–70 centímetros (20–28 pol.) ( C. intermedius , C. pricei ) a mais de 150 centímetros (59 pol.) ( Cascavéis de diamante oriental e ocidental ). Em geral, os machos adultos são ligeiramente maiores que as fêmeas.
Cobra cascavel (Crotalus durissus). Foto: Susan Schmitz / Shutterstock.com
O chocalho consiste em uma série de conchas ocas, frouxamente entrelaçadas, cada uma das quais sendo em um ponto a escama que cobre a ponta da cauda.
Na maioria das outras cobras, a ponta da cauda, ou espinha terminal, é em forma de cone, dificilmente mais grossa do que o resto da pele, e é eliminada junto com ela a cada muda sucessiva.
Neste caso, porém, a escala final, ou “botão”, é muito mais espessa e tem a forma de uma lâmpada, com uma ou duas constrições anulares para evitar que caia. Antes de cada muda, um novo botão terá se desenvolvido dentro do último e antes que a pele se desprenda de seu corpo, a ponta do novo botão encolhe, afrouxando a casca do anterior.
Cobras entraram em um banheiro enquanto uma mulher de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, estava tomando seu banho. A dona de casa levou um baita susto ao perceber que duas cobras caninanas estavam penduradas no teto do banheiro, quase atingindo sua cabeça.
De acordo com o portal ND+, biólogos da Fundação Jaguense do Meio Ambiente (Fujama) foi até a casa e resgataram uma das cobras, a outra ‘deu no pé’, não sendo mais vista pelos profissionais.
Biólogos da Fujama foram acionados para resgatar as cobras – Foto: Arquivo Pessoal
A caninana capturada media aproximadamente 1,5 metros e foi solta em uma área de reserva ambiental.
As cobras caninanas não são venenosas, porém, podem atacar caso se sintam ameaçadas.
Caninana
Caninana (Spilotes pullatus) é uma serpente da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul, que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 2,5 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil.
Caninana se alimenta de roedores, anfíbios e pequenos mamíferos — Foto: Arquivo TG
Apesar da fama de ser uma cobra brava, a caninana está longe de ser perigosa. Ela geralmente é mansa, podendo fugir quando avistada. Ela pode até morder, mas não é peçonhenta.
Uma cobra caninana (Spilotes pullatus) foi encontrada em cima do telhado de uma construção. O flagrante aconteceu no município de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.
De acordo com o portal ND, a cobra estava no local conhecido por Morro das Antenas, lugar onde estão localizadas antenas de comunicação. A caninana estava no telhado de uma casinha que abriga equipamentos.
Com aproximadamente 2 metros de comprimento, a cobra estava desfrutando de uma bela paisagem.
Caninana Spilotes pullatus em cima do telhado, no Morro das Antenas, em Jaraguá do Sul – Foto: Renato Julian/Divulgação ND
As cobras caninanas não são peçonhentas, ou seja, venenosas, porém, podem atacar e causar ferimentos caso se sinta acuada.
Caninana
Caninana (Spilotes pullatus) é uma serpente da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul, que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 2,5 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil.
Apesar da fama de ser uma cobra brava, a caninana está longe de ser perigosa. Ela geralmente é mansa, podendo fugir quando avistada. Ela pode até morder, mas não é peçonhenta.
Caninana se alimenta de roedores, anfíbios e pequenos mamíferos — Foto: Arquivo TG
Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas cobras. É conhecida também como arabóia, cobra-tigre, iacaninã.
Considerada no reino das serpentes como ‘majestade’, a Jararacuçu (Bothrops jararacússu) é a segunda cobra mais peçonhento, ou seja, venenosa do Brasil.
Também é conhecida pelos nomes de: jararacuçu-verdadeiro, surucucu, surucucu-dourada, surucucu-tapete, urutu-dourado, urutu-estrela e patrona, é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. De até 2 metros de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras.
A serpente mais venenosa que temos o Brasil é a Surucucu.
É encontrada na Bolívia, Brasil (Minas Gerais,Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina. São cobras que podem causar acidentes fatais.
O Biólogo, Professor e pesquisador da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Jackson Preuss, deparou-se com uma Jararacuçu.
O Biólogo fez um vídeo relatando mais sobre a característica da serpente. Assista:
VENENO QUE PODE SALVAR
Pesquisadores de universidades paulistas identificaram uma proteína presente no veneno da cobra jararacuçu que pode ajudar no tratamento da covid-19. O peptídeo identificado, ou seja, uma parte da proteína, inibiu 75% da capacidade do vírus de se replicar em células de macaco. O estudo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Araraquara (SP), foi publicado na revista científica Molecules, em 12 de agosto de 2021.
O professor do Instituto de Química Eduardo Maffud, um dos responsáveis pelo estudo, explica que o grupo de pesquisa já havia identificado toxinas no veneno da jararacuçu que tinham atividade antibacteriana. “Com o avanço da covid, a gente posicionou vários dos nossos peptídeos para ver se eles apresentavam atividade contra o SARS-CoV-2. Felizmente a gente obteve esse resultado interessante”, disse o pesquisador.
De acordo com o pesquisador, um possível remédio com o composto descoberto, ao desacelerar a replicação do vírus da covid-19, daria mais tempo para o organismo agir e criar os anticorpos necessários para resistir à doença. “Isso ainda está em andamento, precisaria de estudos adicionais, mas a gente viu que esse peptídeo impede a replicação ou a multiplicação das partículas virais”, acrescenta Maffud.
Os pesquisadores vão avaliar também a eficiência de diferentes dosagens da molécula, e se ela pode exercer funções de proteção na célula, o que poderia evitar, inclusive, a invasão do vírus no organismo.
Segundo Maffud, os estudos vão seguir com a identificação de outros alvos em que esse peptídeo pode agir e no melhoramento da atividade dessa molécula para, então, serem feitos testes in vivo em cobaias, como camundongos. “Se o resultado for positivo, vamos desenvolver um tratamento.”
Além de cientistas da Unesp, o trabalho envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Foi um trabalho multidisciplinar, mostrando que a união dos grupos de pesquisa no Brasil pode apresentar resultados muito interessantes”, destacou o professor da Unesp.
Registro fotográfico feito por um biólogo mostra os passos dado por uma cobra corredeira-lisa devorando uma perereca-macaco. As imagens foram feitas pelo Biólogo Jackon Preuss em uma área de floresta no município de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina (SC).
A impressionante sequencia de fotos se tornou material de estudo científico.
Preuss, resumiu ao CenárioMT como: “O mais fascinantes que já fiz na vida!”.
O Biólogo relatou que se deparou com a cobra corredeira-lisa (Thamnodynastes strigatus) acompanhando firmemente os movimentos de uma perereca-macaco (Phyllomedusa tetraploidea).
“Resolvi fotografar o desfecho desse inusitado encontro. Ao todo se passaram aproximadamente 3 horas de uma incansável luta pela vida, desde o bote inicial até a deglutição completa”, acrescentou o profissional.
“O que chama atenção é que os anfíbios do Phyllomedusa são reconhecidos pela ciência como indivíduos que possuem uma toxina na pele, o que teoricamente não seria atrativo para predadores. Esse foi um registro de predação inédito para a ciência, o que resultou em um trabalho científico já publicado”, frisou Jackson Preuss.
Acompanhe em fotos, os passos do registro inédito:
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Foto Jackon Preuss
Jackson Preuss
Biólogo (CRBio 75253/03), Professor e pesquisador da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Atualmente é doutorando em Biologia, com área de concentração em Diversidade e Manejo de Vida Silvestre – PPGBiologia.
É Mestre em Ciências Ambientais com ênfase em Biodiversidade e sustentabilidade – PPGCA. Pós-graduado em nível de especialização em MBA-Gestão Ambiental, licenciamento, auditoria e perícia ambiental. Bacharel em Ciências Biológicas com ênfase em Biotecnologia.
Lidera Núcleo de estudos em Vida Selvagem NEVS da UNOESC, que desenvolve pesquisas sobre a Conservação, Reabilitação, Uso de Animais Silvestres e Defaunação, com ênfase em Etnozoologia.
Jackson Preuss é Professor e pesquisador da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).: arquivo pessoal.
Atua ainda desde 2010 como perito “ad hoc” junto a Polícia Militar Ambiental/SC. Além disso, é Membro titular da Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA (UNOESC) e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA. Também é Fundador da ONG Instituto Catuetê o qual atual na conservação da biodiversidade do oeste catarinense.
Trabalha para a popularização da Ciência no Brasil, através da televisão, rádio e redes sociais.
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Cobra-coral é encontrada em bebe conforto e bebê de apenas três meses estava no dispositivo de segurança. Por pouco a criança não acabou sendo picada por uma das mais venenosas cobras do Brasil.
O susto passado por uma família em Maringá (PR) foi registrado na noite do último domingo, 31 de outubro.
De acordo com sites locais, os pais colocaram a bebê no dispositivo e iriam passear. Já dentro do carro, a menininha de apenas três meses começou a chorar.
Foi quando os pais perceberam que a serpente peçonhenta estava enrolada, embaixo do corpo da filha.
De acordo com os pais, o réptil pode ter entrado no bebe conforto na própria residência da família.
“A gente acredita que foi aqui mesmo. Onde a gente mora tem um fundo de vale que é cheio de mata e essas coisas. A gente colocou o bebê conforto em cima da mesa na área de casa. Achamos que ela subiu por causa do cheiro do leite da neném ou algo assim. E sempre que vamos colocar ela no bebê conforto a gente olha, mas a cobra estava enrolada no cinto que prende o bebê conforto no carro”, contou Jezica Santos, 30, mãe do bebê, ao portal regional GMC Online.
“Quando a gente colocou a neném no bebê conforto a cobra já estava lá enrolada. Ela começou a chorar e meu marido colocou o bebê conforto na perna dele. De longe eu vi algo brilhante mas não dei atenção. Mas meu marido mexeu no bebê conforto e eu vi a cabeça dela. Foi quando eu falei pro meu marido que tinha uma cobra no bebê conforto”, relatou ela ao GCM.
“Meu marido catou com tudo e jogou o bebê conforto e a cobra se enrolou de novo nele. A gente colocou ele na luz e a cobra pulou no meu marido. Ela começou a querer dar bote”.
Com a ajuda de vizinhos, o homem conseguiu se desvencilhar do animal, que acabou morto. A cobra foi identificada como coral, uma das mais venenosas do país.
“Graças a Deus não aconteceu nada com a neném e nem com o meu marido porque ela caiu na perna dele e poderia ter picado ele. Ou poderia ter picado meu menino de 1 ano e 4 meses. Foi Deus mesmo que guardou todo mundo e não aconteceu nada”, finalizou Jezica.
Cobra-Coral
Cobra-coral é uma denominação comum a várias serpentes da família Elapidae, da tribo Calliophini, que podem ser subdivididas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo.
Existem 16 espécies de corais do Velho Mundo, pertencentes aos gêneros Calliophis, Hemibungarus e Sinomicrurus, e mais de 65 espécies de corais do Novo Mundo, incluídas nos gêneros Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus.
Estudos genéticos indicam que as linhagens mais basais de corais se encontram na Ásia, indicando que elas se originaram no Velho Mundo.
No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As cobras-corais não dão “bote” e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.
Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus) é cobra peçonhenta que ocorre no Brasil — Foto: Renato Gaiga
A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa.
Existe um antigo ditado para distinguir corais-verdadeiras de corais-falsas: Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado pode ficar sossegado.
O ditado está incorreto, dado que não existe um padrão de coloração exclusivo das corais-verdadeiras e muitas falsas-corais conseguem mimetizar perfeitamente um coral. A única forma de diferenciar os dois tipos de cobras é pela dentição.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas.
A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.
Cobra Coral Falsa. Foto: Renato Gaiga
As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levantam a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração.
As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea põe de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc.
A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva.
Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.
O flagrante foi feito na manhã dessa segunda-feira (1º de novembro). A mulher rapidamente acionou a equipe do Corpo de Bombeiros, que realizou a capturar da cobra.
A cobra coral media aproximadamente 60 centímetros e foi solta em uma área de preservação.
Os militares não souberam informar, no entanto, se a cobra era coral verdadeira ou falsa.
Cobra-coral é vista por mulher em meio a rua. Foto: Corpo de Bombeiros
Cobra-Coral
Cobra-coral é uma denominação comum a várias serpentes da família Elapidae, da tribo Calliophini, que podem ser subdivididas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo.
Existem 16 espécies de corais do Velho Mundo, pertencentes aos gêneros Calliophis, Hemibungarus e Sinomicrurus, e mais de 65 espécies de corais do Novo Mundo, incluídas nos gêneros Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus.
Estudos genéticos indicam que as linhagens mais basais de corais se encontram na Ásia, indicando que elas se originaram no Velho Mundo.
No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As cobras-corais não dão “bote” e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.
Cobra Coral Falsa. Foto: Renato Gaiga
A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa.
Existe um antigo ditado para distinguir corais-verdadeiras de corais-falsas: Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado pode ficar sossegado.
O ditado está incorreto, dado que não existe um padrão de coloração exclusivo das corais-verdadeiras e muitas falsas-corais conseguem mimetizar perfeitamente um coral. A única forma de diferenciar os dois tipos de cobras é pela dentição.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas.
A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.
Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus) é cobra peçonhenta que ocorre no Brasil — Foto: Renato Gaiga
As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levantam a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração.
As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea põe de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc.
A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva.
Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.
Sucuri dá abraço mortal em jacaré. O flagrante da luta entre uma enorme sucuri e um jacaré foi feito pelo fotógrafo americano Kim Sullivan.
As imagens que foram feitas pelo visitante, aconteceu às margens do Rio Cuiabá, na região conhecida por Pôrto Jofre, município de Poconé, no Mato Grosso.
A luta épica, mortal diga-s de passagem, deixo o americano impressionado e tem chamado a atenção também, dos internautas, mundo a fora.
“O jacaré conseguiu entrar na água e mergulhar. Pude ver a sucuri tentando respirar, mantendo as narinas na superfície. O jacaré voltou a subir com a cobra enrolada, mas repetiu o mergulho e, quando voltou à superfície já estava livre. Não vi a sucuri depois disso”, explicou o fotógrafo, em algumas entrevistas.
As imagens estão expostas em seu perfil no Instagram. Veja o vídeo:
Pantanal
Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil quilômetros quadrados de extensão, altitude média de 100 metros. Devido as dificuldades de mensurar o tamanho do Pantanal é possível encontrar referências de sua área em 210 mil km².[2]
Está situado no sul de Mato Grosso que ocupa 35% do território e no noroeste de Mato Grosso do Sul que ocupa 65%, ambos estados do Brasil, além de partes do norte do Paraguai e do leste da Bolívia (onde é chamado de chaco boliviano).
Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil quilômetros quadrados de extensão. Foto: Leandro de Almeida Luciano.
O Pantanal é considerado a maior planície alagada contínua do mundo, com 140.000 km² em território brasileiro.[4] De acordo com o Instituto SOS Pantanal, do total de 195.000 km² considerados do Pantanal, 151.000 km² se encontram no Brasil e o restante dos 44.000 km² estão divididos entre Bolívia e Paraguai. O Pantanal Boliviano possui 31.898 km².[6]
A região considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, localizado na região do Parque Nacional do Pantanal. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira.