Cobra coral aparece em escada e deixa moradores assustados; vídeo

Uma das rimas mnemônicas para ajudar as pessoas a distinguir entre cobras-corais e seus semelhantes não venenosos nos Estados Unidos é "vermelho no preto, um amigo de Jack; vermelho no amarelo, mate um companheiro". Outras variações incluem "vermelho no amarelo matar um companheiro, vermelho no preto falta veneno

Uma cobra coral deixou moradores assustados ao aparecer na escadaria que dá acesso a uma residência durante  madrugada.

A cobra coral apareceu em uma vila de Padre Miguel, no subúrbio do Rio de Janeiro (RJ), na madrugada da última quarta-feira (16). Um vídeo gravado pelo balconista Marcus Ramõa, foi enviado para analise do Biólogo Henrique AbrahãoO Biólogo das Cobras.

De acordo com o Biólogo Henrique, trata-se de uma cobra coral falsa.

Assista:

A Cobra Coral-Verdadeira

A Cobra Coral-Verdadeiro (Micrurus corallinus) é uma das espécies de serpentes mais venenosas do Brasil.

A Micrurus corallinus (cobra-coral verdadeira) possui anéis pretos simples, entre dois brancos bem delineados e delimitados. Esta espécie habita preferencialmente a região próxima ao litoral e difere das demais corais brasileiras, que apresentam tríades de anéis pretos entre os vermelhos e habitam o planalto.

As corais têm hábitos noturnos, vivem sob o solo, folhas, troncos em decomposição, raízes e pedras. Não são agressivas, oferecendo risco somente quando manuseadas ou acuadas.

Suas presas de veneno são fixas (dentição proteróglifa) e pequenas, localizadas na parte anterior da boca, por isso elas mordem em vez de picar. Ainda assim, esta é uma das corais de veneno mais ativo no homem, podendo causar a morte em pouco tempo.

As corais, a exemplo de outros répteis, apresentam maior atividade externa nos meses quentes e chuvosos que nos frios e secos. Após as chuvas elas saem atrás de alimentos, preferencialmente sapos e rãs, mas, também, insetos, outros répteis, etc.

Seu comprimento é em torno de 60 cm nos machos e 70 cm nas fêmeas. Os acasalamentos ocorrem na primavera e com a maior atividade externa há, também, um incremento nos acidentes e picadas.

Além da diferença de tamanho, há um dimorfismo sexual evidente: a cauda dos machos é maior e mais grossa, apresentando 6 ou 7 anéis pretos, enquanto a das fêmeas tem 4 ou 5.

As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição
Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus) é cobra peçonhenta que ocorre no Brasil — Foto: Renato Gaiga

A Micrurus corallinus tem como hábitat principalmente o litoral e a Mata Atlântica, estendendo-se aos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Fonte: Wikipédia)

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