Cobra sucuri é achada morta após atropelamento

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.

Uma cobra sucuri foi achada morta após ter sido atropelada, possivelmente por um veículo de passeio.

O fato foi registrado na última sexta-feira (03) no município de Sinop, em Mato Grosso (MT).

A cobra sucuri estava próxima a uma pista de caminhada. O local fica as margens de uma área de preservação. Diversas pessoas pararam para registrar a cobra, mesmo morta.

Quem são as sucuris?

De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.

Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.

Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.

Sucuris são serpentes que apresentam hábito de vida semiaquático e que podem ser observadas em rios, brejos, pântanos e outros ambientes aquáticos da América do Sul.
Sucuris são serpentes que apresentam hábito de vida semiaquático e que podem ser observadas em rios, brejos, pântanos e outros ambientes aquáticos da América do Sul

Em algumas situações, a fêmea acaba que por praticar o canibalismo, ou seja, como o macho com quem a pouco acoplou. O canibalismo sexual só foi confirmado em E. murinus.

As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.

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