Médicos de Mato Grosso decidem em assembleia suspender greve, mas mantêm estado de mobilização

INCA aponta que cerca de 704.080 novos casos de câncer serão registrados no País, ainda em 2023. Destes, 40 mil serão na região da cabeça e pescoço

Em assembleia geral realizada na noite desta segunda-feira (05) os médicos decidiram suspender a greve, porém manter o estado de assembleia permanente intensificando as ações de mobilização até que as pautas da categoria sejam atendidas.

São elas:

Edital do concurso com as 465 vagas acordadas durante as reuniões da comissão do concurso, retornando as 200 vagas retiradas pela prefeitura.

Cumprimento da Decisão Judicial que determina a realização de concurso na Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

Péssimas condições de trabalho

Falta de equipamentos nas unidades

Falta de medicamentos e insumos médicos

Escalas incompletas gerando plantões exaustivos

Perseguições a médicos

Violência nas unidades de saúde

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“Não iremos mais aceitar trabalhar em péssimas condições de trabalho, sem equipamentos nas unidades, sem medicamentos e materiais básicos para atendimento, com escalas incompletas em plantões exaustivos  e depois de meses de negociação  com a secretaria municipal de saúde para a elaboração do edital onde havia sido acordado 465 vagas, ainda fomos surpreendidos pelos 200 vagas retiradas na calada da noite sem mais nem menos. Um desrespeito fazendo com que a categoria optasse pela deflagração da greve”, disse Adeildo Lucena, presidente do Sindimed-MT.

A assessoria jurídica do Sindimed-MT vai recorrer da decisão.