Deputados aprovam mudanças no cálculo do ICMS para compensar fim do Fethab em Mato Grosso

Deputados aprovam mudanças no cálculo do ICMS para compensar fim do Fethab em Mato Grosso

Em sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou uma nova lei que altera a forma como os municípios dividem a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A mudança visa compensar as perdas financeiras que os municípios enfrentariam com o fim da contribuição ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) Combustíveis, que foi declarada inconstitucional.

A partir de 2026, o cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM) no ICMS passará a considerar um novo coeficiente, que levará em conta a infraestrutura de cada cidade. Além disso, a lei determina que 2% da arrecadação do ICMS seja destinado à assistência social nos anos de 2025 e 2026.

Objetivo: equilibrar as finanças municipais

A principal meta da nova lei é garantir que os municípios não sejam prejudicados financeiramente com o fim do Fethab Combustíveis. Ao ajustar o cálculo do IPM e destinar uma parcela da arrecadação do ICMS para a assistência social, o governo busca garantir a manutenção dos serviços públicos e o bem-estar da população.

Apoio da maioria dos deputados

A proposta foi aprovada pela maioria dos deputados estaduais, com apenas duas abstenções. A deputada Janaina Riva (MDB), que presidiu as sessões extraordinárias, destacou a importância da medida para garantir a estabilidade financeira dos municípios e o fortalecimento da assistência social.

O que muda para os municípios de Mato Grosso?

Com a nova lei, os municípios poderão contar com uma distribuição mais justa dos recursos do ICMS, considerando suas necessidades e características.

A inclusão do coeficiente de infraestrutura e a destinação de recursos para a assistência social são medidas importantes para o desenvolvimento das cidades e a melhoria da qualidade de vida da população.

O governo estadual deverá agora regulamentar a nova lei e implementar as mudanças no cálculo do IPM. A expectativa é que os municípios sejam beneficiados com a nova distribuição de recursos, garantindo a continuidade dos serviços públicos e o desenvolvimento das cidades.