O Flamengo foi até o Chile e deixou seus torcedores preocupados com a atuação ruim diante do Union La Calera, levando um 2 a 0 antes dos 20 minutos do primeiro tempo, mas conseguindo reagir e saindo de La Calera com um ponto na bagagem.
O ponto principal desse empate contra o La Calera é a fragilidade dos defensores do Flamengo, que terminou a partida sem nenhum zagueiro de ofício e com o lateral-esquerdo Filipe Luís atuando como zagueiro ao lado de Willian Arão, dando liberdade aos outros laterais.

Outras fragilidades que vem sendo apresentada na equipe do Flamengo são a lateral-direita e obviamente as ausências certas de Diego Alves. Gabriel Batista foi muito bem no empate e aparece como o reserva imediato do camisa 1, mas não é unanimidade entre os torcedores, da mesma forma que Isla não merece mais ser titular da lateral-direita.
Rogério Ceni se mostrou um técnico considerado fraco pela torcida do Flamengo em seu início de trabalho no Flamengo, insistindo em erros bobos que quase custaram o título brasileiro de 2020, mas em 2021 ele tem caçado alternativas entre o elenco, mas não tem culpa da zaga ser extremamente fraca, taticamente.

A verdade é que a torcida do Flamengo vive um dilema onde o titular é ruim e quando o reserva a torcida quer o titular de volta. Léo Pereira se mostrou um jogador totalmente descompromissado, Gustavo Henrique tem compromisso e foco, mas esbarra na questão técnica e Bruno Viana, que no dia de sua apresentação afirmou querer voltar para a Europa, se mostra displicente.
O empecilho para o time do Flamengo se tornou sua própria diretoria, que não quer fazer investimentos fortes e vê seu time sendo esmagado sofrendo gols, mesmo as outras equipes não massacrando ofensivamente. Quando o técnico improvisa um lateral e um volante, terminando o jogo sem zagueiro de ofício, percebemos que temos um sério problema dentro do Flamengo.