As datas de pagamento do Bolsa Família já foram definidas para 2024 e o Governo Federal disponibiliza essas informações no aplicativo do programa. O benefício será pago ao longo do ano nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada. A exceção é dezembro, quando acontece a antecipação e a liberação é feita até o dia 23.
Para saber em qual dia o benefício será creditado na conta bancária ou ficará disponível para saque, no caso das famílias que não têm conta bancária, o beneficiário deve localizar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) que está impresso no cartão do Programa; identificar, na primeira coluna do calendário, seu número final do NIS e inserir, na linha do NIS, todas as datas de pagamento em 2024.
O aplicativo é um canal oficial e pode ser baixado por meio deste link.
Os dias de recebimento podem variar a cada mês. Em janeiro, por exemplo, o pagamento é disponibilizado para as famílias com final de NIS 1 no dia 18. Já em fevereiro será no dia 16 e, em março, no dia 15.
Os cidadãos também podem tirar suas dúvidas pelos telefones do Disque Social do MDS (121) ou pelo Atendimento Caixa ao Cidadão (111). Os beneficiários podem receber mensagens de WhatsApp dos números: (61) 4042-1552 (61) 4042-1553 (61) 4042-1554 com informações sobre o Programa Bolsa Família, regularização cadastral, acompanhamento de condicionalidades ou outros direitos.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) pede que as prefeituras municipais estejam alertas às datas e orientem famílias que tenham dúvidas sobre o recebimento.
Saiba – Relançado em 2023, o Bolsa Família é uma das principais medidas do Governo Federal para combater a fome e a miséria no País, além de promover crescimento econômico. Seu núcleo básico é composto por quatro benefícios:
– Primeira Infância, destinado a famílias com crianças de zero a seis anos, com R$ 150 por criança nessa faixa etária;
– Benefício de Renda de Cidadania, que é pago para todos os integrantes da família, no valor de R$ 142 por pessoa;
– Benefício Variável Familiar: pago às famílias que gestantes ou crianças com idade entre sete e 12 anos incompletos ou adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos incompletos, no valor de R$ 50 por pessoa que atenda aos critérios; e
– Benefício Complementar, destinado às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, caso o Benefício de Renda de Cidadania não seja suficiente para alcançar o valor mínimo de R$ 600 por família.
Atenção! O complemento é calculado para garantir que nenhuma família receba menos que o valor de R$ 600. Todos os meses, as famílias devem observar o extrato de pagamento, onde consta o valor do benefício, para verificar se há informações destinadas a ela no local sinalizado com “Mensagem Bolsa Família”.
Ganhar dinheiro com comidaé uma excelente opção para quem gosta de cozinhar e deseja empreender no ramo alimentício. Com a crescente demanda por refeições práticas e saborosas, existem diversas oportunidades para explorar nesse mercado. Confira abaixo 15 ideias para ganhar dinheiro com comida:
1. Marmitas Fitness
Com a busca por uma alimentação saudável em alta, as marmitas fitness são uma ótima opção de negócio. Prepare refeições balanceadas e nutritivas para pessoas que desejam manter uma dieta saudável.
2. Food Truck
Os food trucks estão em alta e são uma excelente opção para quem deseja empreender no ramo da comida. Escolha um tipo de culinária que seja popular na sua região e monte um food truck com pratos deliciosos.
3. Doces personalizados
Os doces personalizados são uma tendência que veio para ficar. Invista em cupcakes, bolos e docinhos decorados para festas e eventos especiais.
4. Delivery de refeições
Com a correria do dia a dia, muitas pessoas não têm tempo para cozinhar. Ofereça um serviço de delivery de refeições caseiras, com opções variadas e saborosas.
5. Buffet de eventos
Monte um buffet de eventos e ofereça serviços de catering para festas, casamentos e eventos corporativos. Invista em um cardápio diversificado e de qualidade.
6. Salgados para festas
Os salgados são sempre uma opção de sucesso em festas. Invista em salgadinhos deliciosos e ofereça opções variadas para eventos.
7. Comida congelada
Muitas pessoas buscam por comidas congeladas para facilitar o dia a dia. Prepare refeições congeladas saudáveis e saborosas para vender.
8. Pães artesanais
Os pães artesanais estão em alta e são uma ótima opção para quem gosta de fazer pães caseiros. Invista em diferentes sabores e texturas para atrair clientes.
9. Marmitas para empresas
Ofereça um serviço de marmitas para empresas, com opções de refeições balanceadas e saborosas. Muitas pessoas preferem levar marmitas para o trabalho e essa pode ser uma excelente oportunidade de negócio.
10. Comida vegana
O mercado vegano está em crescimento e oferece diversas oportunidades. Invista em pratos veganos saborosos e diferenciados para atender a demanda desse público.
11. Bolos caseiros
Os bolos caseiros são sempre uma opção de sucesso. Invista em diferentes sabores e decorações para atrair clientes.
12. Comida saudável para crianças
Muitos pais buscam por opções de comida saudável para seus filhos. Invista em lanches e refeições nutritivas e saborosas para crianças.
13. Comida regional
Valorize a culinária regional e ofereça pratos típicos da sua região. Muitas pessoas gostam de experimentar sabores diferentes e essa pode ser uma excelente oportunidade.
14. Sorvetes artesanais
Os sorvetes artesanais são sempre uma opção refrescante e deliciosa. Invista em diferentes sabores e ofereça opções para todos os gostos.
15. Cestas de café da manhã
Monte cestas de café da manhã personalizadas e ofereça para presentear em datas especiais. Invista em produtos de qualidade e ofereça opções variadas.
Essas são apenas algumas ideias para ganhar dinheiro com comida. Analise o mercado da sua região, identifique as demandas e escolha a opção que mais se encaixa com o seu perfil e habilidades culinárias. Lembre-se de investir em qualidade e oferecer um atendimento diferenciado para se destacar no mercado.
O mercado financeiro brasileiro teve um dia de ganhos nesta terça-feira (19), influenciado por fatores externos e internos. O dólar comercial fechou vendido a R$ 4,865, com queda de 0,81%. A bolsa de valores, por sua vez, subiu pela segunda vez consecutiva e voltou a bater recorde.
O principal fator que contribuiu para o desempenho positivo do mercado foi a elevação da nota da dívida pública brasileira pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global). A agência elevou a nota do Brasil de três para dois níveis abaixo do grau de investimento, o que significa que o país não dá calote na dívida pública.
Outro fator que animou os investidores foi a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O Banco Central informou que pretende promover pelo menos dois cortes de 0,5 ponto percentual até março na Taxa Selic (juros básicos da economia), afastando a possibilidade de acelerar os cortes para 0,75 ponto percentual.
Em Mato Grosso, o programa federal “Bolsa Família” chega ao calendário de dezembro com 265,3 mil famílias contempladas.
O cronograma de pagamentos do último mês do ano teve início na segunda-feira (11), com o valor médio recebido nos 141 municípios mato-grossenses de R$ 697,62.
Para saldar o investimento, o repasse é de R$ 184,3 milhões para Mato Grosso.
Seguindo uma tendência nacional, 88,4% das famílias mato-grossenses que recebem o Bolsa Família são chefiadas por mulheres, conforme informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
No Estado, Cuiabá é o município com maior número de contemplados.
São 44.395 beneficiários, que recebem um valor médio de R$ 689,47, a partir de um investimento federal de R$ 30,5 milhões.
Na sequência, aparecem Várzea Grande (31,4 mil famílias), Rondonópolis (14,6 mil), Cáceres (10 mil) e Barra do Garças (6,8 mil).
Já a cidade com maior valor médio de repasse é Campinápolis, com R$ 955,03 para 1.591 famílias atendidas no município.
Na sequência das localidades com maior valor médio, estão Nova Nazaré (R$ 820,88) e Gaúcha do Norte (R$ 802,27).
Entre os benefícios complementares criados com o novo Bolsa Família, há 168,6 mil crianças de zero a seis anos que recebem adicional de R$ 150 em Mato Grosso, a partir de um repasse de R$ 23,1 milhões referentes ao Benefício Primeira Infância.
A cesta de benefícios complementares também acrescenta R$ 50 neste mês a mais 8 mil gestantes, 7,3 mil mulheres em fase de amamentação, 196,7 mil crianças e adolescentes de sete a 16 anos e 40,3 mil adolescentes de 16 a 18 anos.
Em nível nacional, o início dos pagamentos do Bolsa Família em dezembro estabelece um marco inédito na história do programa.
Com o repasse a 21,06 milhões de famílias, o valor médio de R$ 680,61 e o investimento de R$ 14,25 bilhões, 2023 se encerra como o período de 12 meses em que o programa teve maior patamar de famílias atendidas, de valor de repasse e de investimento federal na série histórica iniciada em 2004.
A análise leva em conta tanto o Bolsa Família quanto o período em que foi substituído pelo Auxílio Brasil.
Os brasileiros ainda não sacaram R$ 7,52 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de outubro, divulgou nesta quinta-feira (7), em Brasília, o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 5,31 bilhões de um total de R$ 12,83 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.
As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de outubro 16.847.044 correntistas haviam resgatado valores. Isso representa apenas 27,85% do total de 60.492.862 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro do ano passado.
Entre os que já retiraram valores, 16.035.064 são pessoas físicas e 811.980 são pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 40.583.355 são pessoas físicas e 3.062.463 são pessoas jurídicas.
A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 62,98% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,71% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,64% dos clientes. Só 1,68% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.
Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em março, informou o Banco Central, foram resgatados R$ 505 milhões esquecidos. Em outubro, foram retirados R$ 178 milhões, queda em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 264 milhões.
Melhorias
A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) de quem fez o pedido.
Fontes de recursos
Também foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Golpes
O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links, nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.
Na sexta-feira, o Bitcoin, a maior criptografia do mundo, testemunhou um crescimento de 0,05% nas últimas 24 horas. Seu valor atingiu US$ 38.113,12, no momento em que escrevo este artigo (0930 IST). Até mesmo as principais altcoins registraram um aumento em seu valor. O Ethereum ganhou 2,52% e está sendo negociado a US$ 2.095,61 em relação ao dia anterior. Solana, XRP e BNB cresceram 0,24%, 0,21% e 0,12%, respectivamente.
Em contraste, Cardano perdeu 0,70 por cento, e Toncoin caiu 0,95 por cento desde o dia anterior.
Em meio ao cenário de mudança do mercado, o Bitcoin permanece estável em US$ 37.986, refletindo um aumento de 0,33%. O 13o participante da competição Bitcoin ETF, juntamente com melhorias no modelo ETF da BlackRock, gera entusiasmo. Os investidores estão otimistas, visando uma meta de US$ 40.000, impulsionadas por sinais positivos dos futuros do CME Bitcoin. Indicadores técnicos indicam uma tendência de alta, com o MACD ganhando impulso. Os níveis cruciais de suporte são observados em US$ 37.600 e US$ 37.450, enquanto os níveis de resistência são posicionados em US$ 38.050, US$ 38.400 e US$ 39.500.
Em 1 de dezembro, o limite global do mercado de criptografia ficou em US$ 1,44 trilhão, aumentando 0,67%, enquanto o volume total do mercado de criptografia caiu 6,69 por cento para US$ 44,61 bilhões.
No momento, o domínio do Bitcoin está em 51,8%, enquanto o do Ethereum está em 17,5%.
Ganhadores e perdedores
O principal ganhador de hoje foi Celestia, que cresceu 13,76 por cento desde o último dia. Foi seguido por Render, Sei, Helium e Polkadot, entre outros.
Por outro lado, a IOTA foi o principal declínio do dia, registrando uma queda de 6,81% em seus preços. Além disso, dYdX, Stacks, ApeCoin, etc. estavam na zona vermelha.
Memecoins no verde
Hoje, a maioria das memecoins populares exibiu uma trajetória ascendente. A Dogecoin favorita de Elon Musk aumentou 2,63 por cento. Shiba Inu, Pepe, Floki, Memecoin e Bone ShibaSwap também aumentaram 1,13%, 2,30 por cento, 0,11 por cento, 2,75 por cento e 0,99 por cento, respectivamente. Outras memecoins também viram o crescimento.
Mistura comercial de tokens Metaverse
A maioria dos principais tokens Metaverse testemunhou uma tendência mista em seu valor. Internet Computer, Render, Axie Infinity, SushiSwap e Mask Network aumentaram 2,88 por cento, 7,52 por cento, 1,15 por cento, 7,14 por cento e 1,29 por cento, respectivamente. Em contraste, as pilhas diminuíram 2,02 por cento e a Theta Network perdeu 0,53 por cento.
Outros países também têm desoneração da folha de pagamento, como a que vigora no Brasil até o fim do ano e teve a prorrogação vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas há grande diferença em relação à abrangência dos setores que são beneficiados.
A Agência Brasil conversou com especialistas para entender como essa política funciona em outros países. Aqui no Brasil, o texto vetado pelo presidente Lula previa a extensão do benefício criado em 2011 até 2027.
Desoneração da folha de pagamento
O projeto de lei trocava a contribuição previdenciária – que corresponde a 20% da folha de pagamento – por uma alíquota entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta da empresa. A intenção, segundo os defensores da proposta, é que companhias tenham mais incentivo para a contratação de mão de obra em troca da menos tributo.
O benefício era restrito a 17 setores: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.
Abrangência linear
O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Sandro Sacchet de Carvalho cita três economias internacionais que adotaram o benefício de desoneração das folhas salarias. Mas, nos três casos, não houve direcionamento para setores específicos, ou seja, foi feita uma desoneração linear, alcançando empresas de todos os setores da economia.
Carvalho dá o exemplo da Suécia, onde a desoneração é voltada para empresas que contratam trabalhadores jovens. Já no caso da França, foi destinada a firmas que admitem pessoas com remuneração de um salário mínimo.
Na Finlândia, houve a desoneração de forma emergencial durante a crise econômica global que atingiu diversos países em 2009. “Foi uma redução geral por causa da crise. Teve efeito positivo, de fato, tornando as firmas mais resilientes. Mas foi temporário”, lembra.
O pesquisador do Ipea diz que, de maneira geral, políticas de desoneração não são bem vistas por alguns estudos porque causam algumas distorções. Ele conta que, no caso da França, o efeito colateral negativo foi um estímulo excessivo para as empresas contratarem empregados com remuneração baixa.
“Incentivando a empresa a contratar demais quem recebe até um salário mínimo, justamente para pagar menos imposto, deixando de contratar trabalhadores que receberiam um pouco mais.”
No caso da Suécia, ele relata que “firmas que tinham restrição a crédito no mercado acabaram contratando trabalhadores muito jovens, justamente para ter maior alívio fiscal, gerando distorções”.
“[A desoneração] acaba tendo efeito de aumentar o emprego naquele grupo que está sendo desonerado, mas, de modo geral, pelos efeitos colaterais que causam e o custo que essa política implica, geralmente, não é vista com bons olhos na literatura econômica desses países”, constata.
Além disso, estudos mostram, segundo Carvalho, que a política é cara para os cofres públicos. “O custo não compensa a quantidade de vagas criadas. Seria mais barato se o governo contratasse aquelas pessoas diretamente.”
Estados Unidos
O economista e professor de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV) Robson Gonçalves traz o exemplo dos Estados Unidos, onde a folha é “extremamente desonerada”.
“Nos Estados Unidos, a legislação trabalhista é, na verdade, uma legislação civil, não existe sequer Justiça do Trabalho, e o trabalhador recebe basicamente salário. Ele se vira com esse salário para transformar em algum tipo de reserva para o desemprego, em algum tipo de previdência etc. É um caso extremo de um país onde você tem uma folha extremamente desonerada.”
Gonçalves faz o contraponto com a Europa. “Países como França e Alemanha acabam impondo tributos e encargos sobre a folha, principalmente preocupados com a questão previdenciária.”
Analisando todos os tipos de encargos, o Brasil figura como um dos campeões de encargos sobre a folha, diz o economista da FGV.
“Se você somar todos os encargos que existem, décimo terceiro salário, adicional de férias etc, é caro empregar no Brasil.”
desoneração da folha salarial
Políticas setoriais
Sobre o fato de apenas 17 setores serem alcançados pela desoneração previdenciária da folha no Brasil, Gonçalves acredita que faz parte da tradição do país de ter políticas setoriais.
“A gente não deve tratar setores diferentes de maneira igual. Eu acho que faz sentido tratar setores mais intensivos de mão de obra de uma forma; e setores menos intensivos, de outra”.
Ele acrescenta que outros países também direcionam benefícios tributários, porém, de outras formas, como redução de taxas no produto final.
“O exemplo é a Europa. Se você pegar o IVA [Imposto sobre Valor Agregado] europeu, tem em alguns países alíquotas reduzidas para setores que são muito intensivos em mão de obra. Eles dão compensações, às vezes, até no Imposto de Renda das empresas”.
Precarização
O economista da FGV adverte que uma das consequências da oneração da folha de pagamento é as empresas buscarem formas de compensar os custos, o que se reflete em precarização do mercado de trabalho.
“Uma alternativa péssima é a informalidade, e uma alternativa ruim é a terceirização, inclusive com a ‘uberização’ – plataformas que não têm vínculo nenhum com o trabalhador. São formas de contornar o excesso de encargo sobre o trabalho com carteira assinada”, avalia.
Mais salário
O economista Marcos Hecksher, do Ipea, diz que estudos no exterior mostram que a política de desoneração na folha teve efeitos insignificantes sobre emprego, em detrimento de aumento de salários. Ele cita os Estados Unidos, o Chile, Equador e a Argentina.
“Nesses países não houve efeito sobre o emprego, mas houve algum efeito de interferência para os salários de quem já estava empregado, uma parte do dinheiro foi transferida para salário.”
Por outro lado, o economista Fernando Veloso, da FGV, citou no blog Ibre/FGV, o exemplo da Colômbia, onde mudanças legislativas, em 2012, reduziram a contribuição patronal sobre a folha de 29,5% para 16% para trabalhadores com rendimento menor que dez salários mínimos. Estudos mostram que a reforma estimulou a formalização.
Empregadores
Marcos Hecksher, do Ipea, é autor de um estudo que questiona a classificação dos 17 setores beneficiados pela desoneração. De acordo com o levantamento, as empresas desses ramos não figuram entre os campeões de geração de emprego.
O pesquisador critica o fato de a desoneração não exigir contrapartidas.
“Há uma injeção de dinheiro da Previdência Social no caixa das empresas de alguns setores sem nenhuma contrapartida, apenas na esperança de que seja usado para ampliar o emprego. A empresa não precisa contratar mais ou demitir menos.”
“A desoneração incide sobre todo o estoque de trabalhadores já empregado, não apenas sobre os fluxos de aumento do emprego quando ocorrem”, ele continua.
Hecksher destaca ainda que os setores beneficiados se diferenciam em relação à intensividade de mão de obra. Ele explica, por exemplo, que, enquanto o ramo de confecção/vestuário realmente precisa de muitos trabalhadores para agregar valor à economia, o mesmo não vale para o segmento de TI.
“É o contrário, tem alta produtividade do trabalho e precisa de pouquíssimos trabalhadores para gerar o mesmo nível de valor agregado na economia”, compara.
“Esses setores não têm nada em comum, a não ser o fato de que foram beneficiados pela mesma política”, observa.
O economista acrescenta que a escolha de grupos de atividades para serem beneficiados por desoneração previdenciária cria uma espécie de “meia-entrada” na Previdência Social. “Geralmente, quando você faz uma meia-entrada, alguém está pagando o dobro. Os benefícios previdenciários desse trabalhador são iguais aos do outro setor não beneficiado, mas a contribuição terá sido menor. Isso dificulta o equilíbrio das contas públicas”, conclui.
Pelo segundo mês seguido, o benefício teve um adicional para mães de bebês até seis meses de idade. Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destinou R$ 16,8 milhões a 349 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.
Além do novo adicional, o Bolsa Família pagou um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício subiu para R$ 677,88. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançou 21,18 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,26 bilhões.
De 11 a 15 de outubro, ocorreu a segunda etapa da qualificação automática de dados do Cadastro Único, que integra os dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 571,34 mil famílias foram excluídas do programa em novembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 260 mil famílias passaram a fazer parte do programa em novembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,66 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.
Regra de proteção
Cerca de 2,54 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,52.
Reestruturação
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Calendário do Bolsa FamíliaCalendário do Bolsa Família – Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
As finanças são o estudo do dinheiro e como ele é usado. Elas abrangem uma ampla gama de tópicos, incluindo economia, contabilidade, investimento e gestão financeira. As criptomoedas são uma forma de moeda digital que usa criptografia para garantir a segurança das transações. Elas são descentralizadas, o que significa que não são emitidas ou controladas por nenhum governo ou banco central.
Criptomoedas e finanças: Uma relação cada vez mais forte
As finanças e as criptomoedas estão cada vez mais interconectadas. As criptomoedas estão sendo usadas para uma variedade de propósitos financeiros, incluindo investimento, pagamentos e remessas.
No campo do investimento, as criptomoedas são consideradas por muitos como um investimento promissor. Elas oferecem o potencial de retornos elevados, mas também apresentam riscos significativos.
No campo dos pagamentos, as criptomoedas estão ganhando popularidade como uma forma rápida, segura e barata de realizar transações. As empresas também estão começando a aceitar criptomoedas como forma de pagamento.
No campo das remessas, as criptomoedas podem facilitar e reduzir o custo de pagamentos internacionais. As criptomoedas podem ser enviadas para qualquer lugar do mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de intermediários.
Perspectivas futuras
As perspectivas futuras para as finanças e as criptomoedas são incertas. No entanto, é provável que as criptomoedas continuem a desempenhar um papel importante no sistema financeiro nos próximos anos.
A regulamentação é um dos principais desafios que as criptomoedas enfrentam. Os governos de todo o mundo estão considerando regulamentar o mercado de criptomoedas, o que pode afetar o seu crescimento e adoção.
Outro desafio é a volatilidade dos preços das criptomoedas. Os preços das criptomoedas podem subir ou cair rapidamente, o que pode representar um risco para os investidores.
Apesar desses desafios, as criptomoedas têm o potencial de revolucionar o sistema financeiro tradicional. Elas podem tornar as transações mais rápidas, seguras e baratas.
O cenário atual das criptomoedas
Criptomoedas e finanças | Foto Canva
O cenário atual das criptomoedas é um tanto incerto. Após um período de forte crescimento em 2021, o mercado de criptomoedas sofreu uma forte correção em 2022. O valor do Bitcoin, por exemplo, caiu de mais de US$ 67.000 em outubro de 2021 para cerca de US$ 20.000 em julho de 2022.
Há uma série de fatores que contribuíram para essa queda, incluindo a inflação global, a alta dos juros e a incerteza econômica. Além disso, alguns investidores estão preocupados com o potencial de regulamentação do mercado de criptomoedas por parte dos governos.
Apesar da queda, o mercado de criptomoedas ainda é considerado por muitos como um investimento promissor. Alguns especialistas acreditam que as criptomoedas têm o potencial de se tornar uma forma de moeda mais estável e segura do que as moedas fiduciárias tradicionais.
Outros acreditam que as criptomoedas podem ser usadas para criar novos modelos de negócios e aplicações. Por exemplo, as criptomoedas podem ser usadas para facilitar pagamentos transfronteiriços, criar sistemas de financiamento descentralizado e até mesmo criar novos tipos de jogos e entretenimento.
No geral, o cenário atual das criptomoedas é um tanto incerto. No entanto, o mercado ainda é considerado por muitos como um investimento promissor com o potencial de revolucionar o sistema financeiro tradicional.
Aqui estão alguns dos principais fatores que estão influenciando o cenário atual das criptomoedas:
Incerteza econômica: A inflação global, a alta dos juros e a incerteza econômica estão levando os investidores a buscar ativos mais seguros, o que está pressionando os preços das criptomoedas.
Regulação: Alguns governos estão considerando regulamentar o mercado de criptomoedas, o que está gerando incerteza entre os investidores.
Tecnologia: O desenvolvimento de novas tecnologias, como os contratos inteligentes, pode abrir novas oportunidades para as criptomoedas.
É importante lembrar que o mercado de criptomoedas é um mercado volátil, e os preços das criptomoedas podem subir ou cair rapidamente. Antes de investir em criptomoedas, é importante entender os riscos envolvidos.
A evolução das transações financeiras com as criptomoedas
As criptomoedas surgiram no início dos anos 2000 como uma nova forma de dinheiro digital. Elas são baseadas em tecnologia blockchain, que usa criptografia para garantir a segurança e a transparência das transações.
No início, as criptomoedas eram usadas principalmente por entusiastas de tecnologia e investidores. No entanto, nos últimos anos, elas têm ganhado popularidade entre o público em geral.
Isso se deve a uma série de fatores, incluindo:
A crescente descentralização do sistema financeiro: As criptomoedas são descentralizadas, o que significa que não são controladas por nenhum governo ou banco central. Isso oferece aos usuários um maior controle sobre seus fundos.
A redução dos custos de transação: As transações com criptomoedas são geralmente mais baratas do que as transações com moedas fiduciárias tradicionais.
A maior eficiência: As transações com criptomoedas são geralmente mais rápidas e eficientes do que as transações com moedas fiduciárias tradicionais.
Como resultado desses fatores, as criptomoedas estão se tornando uma alternativa cada vez mais popular para as transações financeiras tradicionais.
Evolução das transações financeiras com as criptomoedas
A evolução das transações financeiras com as criptomoedas pode ser dividida em três fases principais:
Fase 1: Inovação (2009-2016)
A primeira fase foi marcada pela inovação e pelo desenvolvimento das criptomoedas. Nessa fase, surgiram as primeiras criptomoedas, como o Bitcoin, o Ethereum e o Litecoin.
As transações com criptomoedas nessa fase eram relativamente complexas e exigem um certo conhecimento técnico. No entanto, o potencial das criptomoedas como uma nova forma de dinheiro digital começou a atrair a atenção do público.
Fase 2: Adoção (2017-2022)
A segunda fase foi marcada pela adoção das criptomoedas por um público mais amplo. Nessa fase, o preço das criptomoedas subiu acentuadamente, atraindo novos investidores.
Além disso, as empresas começaram a aceitar criptomoedas como forma de pagamento. Isso facilitou o uso das criptomoedas para transações cotidianas.
Fase 3: Maturidade (2023-presente)
A terceira fase, que ainda está em andamento, é marcada pela maturidade das criptomoedas. Nessa fase, as criptomoedas estão se tornando uma alternativa cada vez mais viável para as transações financeiras tradicionais.
Os governos e as instituições financeiras estão começando a regulamentar as criptomoedas, o que pode ajudar a aumentar a sua adoção.
Perspectivas futuras
As perspectivas futuras para as transações financeiras com as criptomoedas são incertas. No entanto, é provável que as criptomoedas continuem a desempenhar um papel importante no sistema financeiro nos próximos anos.
A regulamentação é um dos principais desafios que as criptomoedas enfrentam. Os governos de todo o mundo estão considerando regulamentar o mercado de criptomoedas, o que pode afetar o seu crescimento e adoção.
Outro desafio é a volatilidade dos preços das criptomoedas. Os preços das criptomoedas podem subir ou cair rapidamente, o que pode representar um risco para os investidores.
Apesar desses desafios, as criptomoedas têm o potencial de revolucionar o sistema financeiro tradicional. Elas podem tornar as transações mais rápidas, seguras e baratas.
A Caixa Econômica Federal (CEF)sorteia números e volta das 20 horas, anuncia as dezenas. Você pode conferir logo abaixo.
Quem acertar os 15 números da Lotofácil do concurso 2960 transmitido ao vivo no canal da Caixa no Youtube após às 20h (horário de Brasília), terá a chance de ganhar o estimado prêmio de R$ 5,0 milhões.
Nesta mesma página também será divulgada as dezenas sorteadas logo após o sorteio.
Resultado da Lotofácil de hoje (22/11/23): Concurso 2960