Categoria: ESPORTES

De um lado, o artilheiro. Do outro, o craque. O confronto entre São Paulo e Grêmio neste sábado trará à tona algumas lembranças da Copa América. Em especial para dois jogadores, que se reencontram no jogo do Morumbi: Daniel Alves e Everton, o Cebolinha.

Dono da casa, o experiente lateral fará apenas sua terceira partida com a camisa do São Paulo. Mas já se sente em casa. Em sua estreia, diante do Ceará, a torcida do Tricolor lotou o Cícero Pompeu de Toledo e acompanhou uma vitória suada por 1 a 0. O gol? De Daniel, o dono da camisa 10.

Foi justamente neste estádio que começou a campanha do título da Copa América. Na estreia contra a Bolívia, a Seleção ganhou por 3 a 0 e largou bem rumo à conquista. Capitão do time, Daniel comandou a equipe da defesa, apareceu bem no ataque e viu, de longe, o terceiro gol da Seleção, marcado por… Everton.

O gol que completou a vitória brasileira também foi o primeiro do Cebolinha com a camisa da Seleção. Dali para frente, tudo começou a fluir para Everton na competição. Na partida seguinte, o atacante começou no banco mais uma vez. Entrou, mudou o panorama para o Brasil, mas não conseguiu impedir o empate com a Venezuela por 0 a 0.

Foi contra o Peru que o Cebolinha se consolidou no time titular. O atacante começou jogando e fez um golaço de fora da área, participando ativamente da goleada brasileira por 5 a 0.

Everton voltaria a marcar diante do Peru no Maracanã, na final da Copa América. Com três gols, foi o artilheiro da competição. Ao lado de Everton, no pódio das premiações individuais, estava Daniel Alves. Capitão da Seleção, o lateral foi eleito o Melhor Jogador da Copa América e, pela primeira vez, ergueu uma taça com a Amarelinha.

Neste sábado, os dois voltam a se encontrar. O duelo entre São Paulo e Grêmio promete muitos embates individuais entre dois dos maiores destaques da Copa América. Quem leva a melhor? Certamente, o futebol brasileiro, por contar com dois talentos desse nível.

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Brasil, país do futebol, assim nos vangloriamos pela paixão por este esporte dos esportes que, durante a copa, de quatro em quatro anos, faz o país inteiro parar e esquecer as diferenças. Quem torce para o time X se une com quem torce para os times Y e Z para apoiar esta seleção Brasileira.

Hoje, com milhões de torcedores, websites de apostas cheios, clubes organizados e outros, o futebol faz parte do coração dos brasileiros.

Tudo isso o povo já sabe, mas antes de virar essa paixão efervescente, como será que o futebol chegou em nosso país? Vamos descobrir!

O futebol foi introduzido no Brasil por Charles Miller, um jovem brasileiro que, após voltar de uma viagem à Inglaterra, trouxe duas bolas de futebol e passou a tentar converter britânicos da cidade de São Paulo de jogadores de críquete para futebolistas, criando um clube de futebol no Brasil.

O futebol rapidamente se converteu em uma grande febre para os brasileiros e frequentemente referiam-se ao país como “a pátria de chuteiras” ou o “país do futebol”, por conta das conquistas internacionais da Seleção Brasileira, que é a seleção mais vitoriosa de futebol em todo o mundo.

O futebol brasileiro, como muitas coisas da época, era praticado e jogado apenas pela elite brasileira. No início, apenas brancos podiam jogar aqui no Brasil, também pela questão de que os primeiros clubes foram fundados por estrangeiros, quase da mesma forma que foi introduzido ao país.

Na década de 20, os negros começaram a ser aceitos em clubes, e o Vasco foi o primeiro dos clubes grandes a vencer e conquistar grandes títulos com uma equipe quase toda composta de jogadores negros e de baixa renda.

Desde então, jogadores de diferentes etnias foram aceitos, o futebol virou uma febre ardente em todos os cantos do país, não havia lugar que não houvesse presença desse ilustre esporte. Seja em rádios, seja nas ruas, nos campos e até mesmo na boca do povo, o futebol era quase que uma epidemia.

Posteriormente, conforme os times foram formados e foram escrevendo suas próprias histórias, simultaneamente foram surgindo mascotes para cada um deles. A intenção da mascote é dar uma representação física e animal ao time. Que tal conhecer alguns deles?

Urubu – Mascote do Flamengo

Manequinho – Mascote do Botafogo

Cartola – Mascote do Fluminense

Almirante – Mascote do Vasco

Leão da Leopoldina – Mascote do Bonsucesso

Jaguatirica – Tigres do Brasil

Diabinho – Mascote do América-RJ

Jaguatirica – Mascote do Volta Redonda

Zé carioca – Mascote do Madureira

Alemão – Mascote do Friburguense

Castor – Mascote do Bangu

Leão – Mascote do Macaé

Peixe espada – Mascote do Cabofriense

Hulk – Mascote do Boavista

Zebra – Mascote da Portuguesa-RJ

Lobo – Mascote do Resende

E estes são só alguns das dezenas de mascotes que existem por aí.

Deu para ver então que esse esporte tem uma grande história aqui nesse país, disputar uma partida é bem mais do que apenas chutar a bola para o gol, é ter ciência de que tudo isso que temos hoje foi conquistado pelos guerreiros do passado. Esse sentimento faz parte dessa paixão pelo futebol e é gratificante ver como ele pode unir as pessoas.