Categoria: PIX

  • BC adia para setembro de 2022 funcionamento completo do open banking

    BC adia para setembro de 2022 funcionamento completo do open banking

    Sistema de compartilhamento de dados que aumentará a concorrência entre as instituições financeiras, o open banking teve o cronograma adiado mais uma vez pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central (BC). Inicialmente prevista para estar concluída em 30 de agosto deste ano, a integração de todos os meios de pagamento ao open banking será feita de forma escalonada até 30 de setembro de 2022.

    Segundo o chefe de Subunidade do Departamento de Regulação do BC, Diogo Silva, a necessidade de testagem do sistema de compartilhamento de dados justificou o adiamento. “Temos várias entregas [de etapas do open banking] simultâneas e as instituições precisam testar as implementações e buscar certificações. Elas querem conferir antes de estar disponível para os consumidores”, explicou.

    Atualmente, apenas a primeira fase do open banking está em vigor. Desde 1º de fevereiro, os bancos podem compartilhar informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês).

    Prevista para entrar em vigor em 15 de julho, a segunda etapa, que envolve a troca de informações cadastrais e de transações financeiras, não sofreu alterações. Nessa fase, os clientes poderão autorizar o compartilhamento e fazer a portabilidade de seus dados com outros bancos e fintechs, caso queira.

    Pix

    O cronograma do open banking foi adiado da terceira etapa em diante. A partir de 30 de agosto, apenas os serviços de transferências via Pix (sistema de pagamentos instantâneos entre bancos que funciona 24 horas por dia) serão incluídos no open banking.

    Originalmente, estava previsto que todos os meios de pagamento – débito em conta, pagamento com boletos e transferências TED e DOC – fossem compartilhados, com o cliente tendo acesso a serviços de pagamento fora do ambiente do banco, não apenas nos canais (agência, caixa eletrônico, site ou aplicativo) das instituições financeiras. No entanto, apenas o Pix será compartilhado.

    De acordo com o técnico do BC, o órgão decidiu iniciar a adesão ao open banking por meio do Pix porque esse sistema foi desenvolvido pela autoridade monetária e está mais padronizado que os serviços desenvolvidos individualmente pelos bancos. “Há grande aceitação do Pix por parte da população e, no futuro, parece natural que ele substitua a TED, por exemplo”, disse.

    Demais etapas

    Pelo novo cronograma, em 15 de fevereiro do próximo ano, as transferências para contas do mesmo banco e a Transferência Eletrônica Disponível (TED) integrarão o open banking. Em 30 de junho de 2022, será a vez dos boletos bancários. Em 30 de setembro do ano que vem, o serviço de débito em conta passará a ser compartilhado entre as instituições.

    Também prevista para iniciar em agosto, o encaminhamento de propostas aos clientes foi adiado para 30 de março do ano que vem. Com base nas informações que o consumidor autorizar serem compartilhadas, as instituições poderão enviar propostas de crédito.

    A quarta fase, que integra outros produtos financeiros, como operações de câmbio, de seguro, de investimentos e de previdência privada, foi mantida para 15 de dezembro, mas também será escalonada em etapas. Na data original, haverá apenas a troca de informações entre instituições financeiras, como lista de preços, de produtos e de taxas, sem envolver os dados dos clientes.

    Nessa fase, o open banking será ampliado e passará a ser chamado de open finance (finanças abertas). O compartilhamento de dados de produtos financeiros dos clientes passou para 31 de maio de 2022.

    Confira o novo cronograma de implementação do open banking

    15 de julho de 2021

    Início da fase 2, com a troca de dados de cadastros e de transações entre as instituições, como produtos e serviços associados às contas dos clientes

    30 de agosto de 2021

    Início da fase 3, com o compartilhamento de serviços de transferências pelo Pix

    15 de dezembro de 2021

    Início da fase 4, com a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    15 de fevereiro de 2022

    Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED

    30 de março de 2022

    Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a clientes que aderirem ao open banking

    31 de maio de 2022

    Compartilhamento de dados de clientes sobre demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    30 de junho de 2022

    Compartilhamento de serviços de pagamento por boleto

    30 de setembro de 2022

    Compartilhamento de serviços de débito em conta

    Edição: Aline Leal

  • Pix terá mecanismo especial de devolução de dinheiro

    Pix terá mecanismo especial de devolução de dinheiro

    O Banco Central (BC) aprovou a criação do Mecanismo Especial de Devolução do Pix, que entra em operação em 16 de novembro, quando o sistema de pagamento instantâneo completará um ano de funcionamento no país.

    De acordo com o BC, a criação do mecanismo é uma forma de padronizar as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores “nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação”.

    A devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento (PSP) do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do PSP do usuário pagador. A nova norma consta na Resolução BCB nº 103.

    Devolução

    Desde o lançamento do Pix, está disponível a funcionalidade de devolução que permite que o usuário recebedor devolva, total ou parcialmente, os valores de uma transação. No entanto, não havia previsão de que a devolução fosse iniciada pela instituição de relacionamento do usuário recebedor.

    Pelas regras atuais, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais, de forma a efetuar as comunicações relacionadas a solicitações e recebimentos de pedidos de devoluções, dificultando o processo e aumentando o tempo necessário para que o caso seja analisado e finalizado, o que reduz a eficácia das devoluções, argumenta o BC.

    “O estabelecimento do mecanismo especial de devolução dará mais celeridade e eficiência ao processo de devolução, aumentando a possibilidade de os usuários reaverem os valores nos casos de fraude. A instituição que efetuar uma devolução utilizando-se do mecanismo especial, precisará notificar tempestivamente o usuário quanto a realização do débito na conta. Além disso, a transação constará do extrato das movimentações”, diz o BC, em nota à imprensa.

  • Pix Cobrança, que substituirá boletos, começa a funcionar hoje

    Pix Cobrança, que substituirá boletos, começa a funcionar hoje

    A partir de hoje (14), os bancos e as demais instituições financeiras que aderiram ao Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), passaram a oferecer o Pix Cobrança. Semelhante ao boleto bancário, esse serviço permite o pagamento imediato a empresas e prestadores de serviços por meio do código QR (versão avançada do código de barras).

    Assim como no boleto bancário, o Pix Cobrança permitirá a inclusão de juros, multas e descontos. Bastará o cliente abrir o aplicativo da instituição financeira, fotografar o código QR com a câmera do celular e fazer o pagamento pelo Pix com a data atual, com encargos e abatimentos calculados.

    Por enquanto, o serviço não permitirá agendar vencimentos futuros. Alegando necessidade de tempo para as instituições financeiras se adaptarem, o BC adiou o agendamento para datas futuras. Essa funcionalidade só entrará em vigor em 1º de julho.

    Alta adesão

    Neste domingo (16), o Pix completará seis meses de operação. Até o fim de abril, segundo os dados mais recentes do Banco Central, o Pix tinha movimentado R$ 951 trilhões em 1 trilhão de transações. Até o mês passado, o sistema de pagamentos instantâneo tinha 82 milhões de pessoas físicas e 5,4 milhões de pessoas jurídicas cadastradas.

    Entre as pessoas físicas, 73% dos cadastrados usaram o Pix pelo menos uma vez. Entre as pessoas jurídicas, a adesão chegou a 85%.

  • Mudanças nas normas cambiais abrem caminho para Pix internacional

    Mudanças nas normas cambiais abrem caminho para Pix internacional

    As próximas etapas do Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), podem incluir a implementação do Pix internacional, que permitirá a transferência em tempo real de recursos do Brasil para o exterior. A ferramenta está em estudo, ainda sem previsão para entrar em funcionamento, mas o BC deve propor em breve uma série de mudanças nas normas cambiais, visando a modernização do sistema de câmbio e a introdução de novas tecnologias como essa.

    De novembro de 2020 a janeiro deste ano, a autoridade monetária abriu a Consulta Pública nº 79 (CP 79), para receber sugestões da proposta de aperfeiçoamento da regulamentação cambial. O assunto foi discutido no webinar “CP 79: A Evolução dos Facilitadores de Pagamento Internacionais”, realizado na última terça-feira (13) pela Associação Brasileira de Internet (Abranet).

    De acordo com o chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial (Dereg) do Banco Central, Lúcio Oliveira, a consulta teve mais de 300 contribuições e todas estão sendo analisadas pelo BC, antes da nova norma ser votada pela diretoria colegiada do banco. O objetivo é trazer novos arranjos de pagamento de forma mais clara para dentro da regulamentação cambial, abrir o leque de possibilidades de operações e potencializar os serviços prestados por meio digital.

    “O Banco Central tem acompanhado de perto a evolução de novas tecnologias e modelos de negócios, especificamente no mercado de câmbio e pagamentos eletrônicos, por meio de plataformas digitais”, explicou. “A partir desse diagnóstico, identificamos oportunidades de aperfeiçoar a regulamentação no mercado de câmbio”, disse Oliveira.

    A medida, segundo ele, está alinhada com outras iniciativas internacionais. “Existe um esforço em nível global de tornar as transações mais baratas, mais rápidas, mais transparentes e melhorar o acesso dos clientes, dos cidadãos de forma geral, a pagamentos e transferências internacionais”, disse.

    Oliveira explicou que o Pix internacional envolve três dimensões: as regulamentações do próprio Pix e de câmbio e a infraestrutura de plataforma internacional. Na questão do câmbio, para o conjunto de operações necessárias ao Pix, as situações já estão todas colocadas na norma objeto da CP 79.

    Para a chefe do Departamento Jurídico do Paypal (empresa internacional de pagamentos online), Mônica Leite, a implementação do Pix internacional é uma evolução natural. Segundo ela, um sistema de transferência instantâneo envolvendo transações ao exterior seria benéfico tanto para a utilização de pessoas físicas, quanto para empresas de pequeno, médio e até mesmo grande porte.

    “Vários entraves podem ser solucionados com o Pix internacional. Hoje ainda é bastante complicado [fazer transferências para o exterior], mas deve ser possível e [o Pix] vai trazer benefícios para a população, especialmente quando se fala de transferências unilaterais ou de pequeno valor. Mas com a possibilidade de que evolua no futuro e possa ser utilizado para fins comerciais”, disse.

    Nova norma de câmbio

    Um dos principais pontos previstos na proposta objeto da CP 79 é a possibilidade das Instituições de Pagamento (IPs) autorizadas pelo BC começarem a atuar no mercado de transferências cambiais, realizando remessas pessoais ao exterior, as chamadas remittances. De acordo com Oliveira, essas são um grande número de transações, mas na maioria de operações de valores baixos, em torno de US$ 3 mil. “Mas de importância muito grande para inclusão financeira e importância social”, disse ele, já que, em geral, se tratam de recursos que são enviados por familiares que trabalham no exterior para o sustento da família no país de origem.

    Outro pilar da norma trata de instituições e contas de pagamento no mercado de câmbio. Diferente das contas-correntes, as de pagamento são mais simples e não podem realizar operações de crédito. Deverá ser autorizado que pessoas ou empresas sem domicílio ou sede no Brasil tenham contas de pagamento pré-pagas em reais no país, com limite de valor em US$ 10 mil. Atualmente, estrangeiros ou brasileiros que moram no exterior e querem fazer pagamentos no Brasil precisam manter uma conta de depósito em banco autorizado a operar no mercado de câmbio.

    O BC também está tratando da modernização dos serviços de pagamentos ou transferência internacional no mercado de câmbio, que permite que instituições de pagamentos possam oferecer esses serviços. Atualmente, somente bancos e corretoras podem fazer as operações. O limite das operações proposto é de US$ 100 mil e as instituições de pagamento não trabalharão com moeda em espécie.

    Nesse caso, serão unificadas algumas regulamentações, para tornar os processos mais simples para os participantes do mercado. Segundo Oliveira, hoje existem normas específicas para cartão de crédito internacional e para empresas facilitadoras. O BC também propõe que as operações de câmbio possam ser feitas de forma agregada pelas instituições financeiras, em vez de ser por cliente, o que deve reduzir os custos.

    Segundo Oliveira, esses três pilares centrais estão conectados na nova regulamentação, em relação a novas possibilidade desses serviços serem ofertados, nesse contexto de modernização e novas tecnologias. Existe ainda a previsão de revisão e aperfeiçoamento contínuo da regulamentação do BC, em diversas áreas, e pontos que não foram acolhidos agora poderão ser incorporados no futuro, de acordo com o comportamento do mercado.

    De acordo com Mônica, desde 2015 o BC atua na flexibilização das normas de controle cambial, mas muitas ainda estavam desconexas. Para ela, com o regulamento da CP 79 esse descompasso não vai mais existir e haverá mais usabilidade tanto das instituições de pagamento quanto a figura do facilitador poderá ser expandida. “Essa figura contribui para o ingresso e saída de recursos facilitando a vida dos cidadãos e das pequenas e médias empresas que estavam interessadas em acessar o mercado internacional, mas não tinha acesso às mesmas facilidades que uma grande empresa do mercado”, explicou.

    Segundo o diretor Jurídico Regulatório do Ebanx (empresa de tecnologia para soluções de pagamentos e transações financeiras) e Coordenador do Grupo de Trabalho de Facilitadores da Abranet, Gilberto Martins, as mudanças propostas pelo BC foram bem recebidas pelo mercado, que também pôde apontar melhorias. “Estamos trazendo aspectos relevantes de concorrência, de desconcentração bancária, possibilidade de redução de custo para o usuário e, naturalmente, mais inclusão digital e modernização de serviço, sobretudo nesse momento de pandemia em que a gente tanto precisa da vida digital. A norma é benéfica, é moderna e acompanha as tendências globais”, disse.

    PL Cambial

    De acordo com Lúcio Oliveira, a nova norma de câmbio já nasce alinhada com os princípios do chamado PL Cambial, que é Projeto de Lei (PL) 5.387/19, que já foi aprovado pela Câmara e está em tramitação no Senado. A medida deve se somar às mudanças propostas pela CP 79 e pavimentar o caminho para o Pix internacional nos próximos anos, abrindo novas possibilidades para as fintechs (empresas de tecnologia e inovação do setor financeiro), IPs autorizadas e outros participantes do mercado.

    Esses princípios, segundo ele, são eficiência, concorrência e simplificação, que aproximam a regulamentação das necessidades de pagamento e transferência e aumentam a competitividade. “Quando o PL Cambial for aprovado passaremos a ter novas condições e, certamente, será possível ampliar as possibilidades [para a implementação do Pix internacional]”, destacou Oliveira.

    O sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados e especialista em direito do setor financeiro, Raphael Salomão, entende que, com o sucesso do Pix doméstico, como foi adotado pela população e tem se mostrado seguro, e a modernização com o PL Cambial e a norma da CP 79, “juntar as duas coisas é inevitável”.

    Um dos desafios do Pix internacional, segundo ele, é adotar um sistema de liquidação em que instituições de outras jurisdições terão que participar. “Um caminho é facilitar que essas instituições tenham contas em reais aqui no Brasil de uma forma mais fácil e flexível. Elas podem ter hoje, mas têm uma série de amarras que tornam esse produto pouco explorado no país”, explicou. O PLL Cambial traz essa possibilidade e facilita essa discussão de implementação do Pix internacional.

    BC iguala limite do Pix ao das transferências eletrônicas
    © Marcello Casal JrAgência Brasil

    O CenárioMT publicou informações referente ao PIX, bem como: Você sabe o que é o Pix e para que serve esta novidade?

    Em 16 de novembro de 2020 entrou em vigor o pagamento instantâneo que é gratuito e funcionará 24 h por dia, 7 dias por semana. Pois é, nos últimos dias, o Pix tem sido um assunto muito comentado, já que é uma excelente novidade que facilitará a vida de milhares de brasileiros. Mas, você sabe o que o Pix? Então clique aqui e entenda!

  • Usuários de Pix podem integrar lista de contato de celulares

    Usuários de Pix podem integrar lista de contato de celulares

    Usuários do Pix poderão integrar as listas de contato de seus celulares. A mudança no regulamento, feita pelo Banco Central, visa a facilitar a identificação de quem cadastrou seu número de celular como chave Pix, simplificando ainda mais o pagamento com a funcionalidade.

    O Pix é um recurso que permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia. As transações são executadas em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas. Para usar o Pix, o correntista deve ir ao aplicativo da instituição financeira e cadastrar as chaves, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas, ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.

    Além disso, os usuários finais também poderão, em caso de mudança no nome, solicitar alteração das informações, como nome completo, nome empresarial e título do estabelecimento, sem a necessidade de excluir e registrar novamente a chave. Isso vai facilitar, por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome em decorrência de casamento ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento.

    A mudança no regulamento também impede a imposição de limites para o número de transações Pix, seja de envio ou de recebimento. De acordo com o Banco Central, “essa vedação é necessária para garantir condições competitivas equânimes entre diferentes instrumentos de pagamento”.

    Edição: Fábio Massalli

  • Contribuinte pode pagar taxas federais com cartão de crédito

    Contribuinte pode pagar taxas federais com cartão de crédito

    A partir de hoje (15), o cidadão pode pagar taxas federais, contribuições e serviços públicos não gratuitos com cartão de crédito. A modalidade de pagamento está disponível no PagTesouro, plataforma digital de pagamento e recolhimento do Tesouro Nacional.

    Em nota, o Tesouro Nacional explicou que a tecnologia alcança um público sem produtos digitais adequados à demanda. Com o novo sistema, o turista estrangeiro que visita o Brasil pode quitar uma taxa com cartão de crédito antes de retornar ao país de origem.

    Desde novembro, o contribuinte pode fazer pagamentos à Conta Única do Tesouro por meio do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. O PagTesouro dispensa a emissão da Guia de Recolhimento da União (GRU).

    Diversos órgãos oferecem pagamentos de serviços via Pix dentro do PagTesouro. Entre eles estão o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA), o Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Comando do Exército.

    Segundo o Tesouro, além da conveniência na forma de pagamento, o PagTesouro tem como vantagem a rapidez. A transação é compensada instantaneamente, com a entidade pública verificando o efetivo recolhimento da taxa, da contribuição ou do serviço em segundos.

    A inovação foi desenvolvida pela Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em parceria com o Banco do Brasil (BB) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recebeu valores do PagTesouro em fase de testes em setembro de 2019.

  • BC iguala limite do Pix ao das transferências eletrônicas

    BC iguala limite do Pix ao das transferências eletrônicas

    Uma mudança promovida pelo Banco Central (BC) fará com que os correntistas movimentem mais dinheiro via Pix, sistema de pagamentos instantâneos que funciona 24 horas por dia. A partir de hoje (1º), os limites máximos do Pix deverão ser iguais aos da transferência eletrônica direta (TED).

    Para compras, passará a valer o limite máximo do cartão de débito. Até agora, as instituições financeiras fixavam o teto de envio do Pix com base num percentual do limite diário e mensal para a TED ou para a compra no cartão de débito.

    Os valores máximos de movimentação continuarão definidos pela instituição financeira, com base no horário, o dia da semana, o canal usado e a titularidade da conta, com o objetivo de garantir a segurança do usuário. Segundo o BC, os valores máximos continuarão a ser estabelecidos pelos bancos, o que mudou foi a compatibilidade do limite com as quantias fixadas para a TED e a compra no débito.

    A partir de 1º de abril, informou o BC, os clientes poderão gerenciar os limites do Pix no próprio aplicativo da instituição financeira. Atualmente, o correntista pode personalizar apenas os limites para a TED e o cartão de débito, procedimento que indiretamente define os limites das operações via Pix.

    A qualquer momento, esclarece o BC, o correntista pode pedir para mudar os limites atuais de movimentação. Se for para reduzir, a instituição financeira é obrigada a acatar o pedido instantaneamente. O aumento do limite fica a critério da instituição, após avaliação do perfil do cliente.

  • Mais de 159 milhões de chaves de acesso já foram cadastradas no PIX

    Mais de 159 milhões de chaves de acesso já foram cadastradas no PIX

    Mais de 159 milhões (159.389.550) de chaves de acesso da nova ferramenta de transferência de pagamento instantâneo, o PIX, já foram cadastradas desde que entrou em funcionamento, em novembro do ano passado. A maior parte delas, 152.478.535, são de pessoas físicas; e o restante, de empresas. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.

    “O PIX já é uma alternativa efetiva de uso principalmente para os casos de transferência. A quantidade de PIX em janeiro já ultrapassou a quantidade de TEDs e DOCs somados, em apenas pouco mais de dois meses de operação plena. O uso do PIX nas transações de compra também vem crescendo semana a semana e, aos poucos, também vem se tornando uma alternativa efetiva a outros meios eletrônicos e ao dinheiro em espécie”, explicou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello.

    Jack Almeida, que tem um salão de beleza em Brasília (DF), relatou os benefícios de usar a ferramenta. “Para mim, foi muito importante, pois, como sou comerciante, eu faço muitas transferências para distribuidores; e faço pagamentos também, tudo por transferência. E eu achava chata essa cobrança das taxas de pagamento, uma coisa que o PIX não tem.”

    Operações

    De acordo com o último dado do Banco Central, o número de operações pelo PIX vem crescendo. Em janeiro deste ano, foram mais de 200 milhões (200.246.028) de transações feitas, contra 144.532.320 em dezembro e 27.614.584 em novembro do ano passado. A maior parte das transações foi feita na região Sudeste.

    Um outro dado também revela que muitos cidadãos preferem usar o CPF para cadastrar a chave PIX.

    Novidades do PIX para este ano

    E para atrair de vez o cidadão brasileiro, o PIX incorporará, este ano, novas funcionalidades, que incluem, por exemplo, saque no varejo, integração com conta salário e pagamento por aproximação.

    “Continuaremos o desenvolvimento de novos produtos e aperfeiçoamento do que já está disponível, para termos um meio de pagamento que atenda cada vez mais às necessidades da sociedade brasileira e tenha uma diversidade crescente de casos de uso”, acrescentou o diretor.

    PIX

    O PIX é uma nova ferramenta de transferência de pagamento instantâneo que entrou em vigor no fim do ano passado para agilizar e facilitar a vida do brasileiro. Ou seja, é um jeito mais fácil de receber, pagar ou transferir o dinheiro. Você pode fazer um PIX utilizando um celular, um tablet ou um computador.

  • Pix conta com mais de 133 milhões de chaves cadastradas

    Pix conta com mais de 133 milhões de chaves cadastradas

    Em quase dois meses de operação oficial, o sistema de pagamentos Pix, do Banco Central, soma mais de 133 milhões de chaves de acesso cadastradas. São usuários que já podem fazer transações financeiras de forma instantânea a qualquer hora, sete dias por semana, inclusive feriados.

    Os dados do Banco Central – atualizados até o dia 31 de dezembro de 2020 – registram 133.877.957 chaves Pix cadastradas. Dessas, 128.102.487 são chaves de pessoas físicas e 5.775.470 de pessoas jurídicas.

    As operações com o Pix foram iniciadas em 3 de novembro de 2020, na fase de testes. No dia 16 entrou em operação para todos os usuários. Pelo Pix, as transações como pagamentos de contas e transferência de valores são concluídas em poucos segundos com os recursos disponíveis para o recebedor em tempo real. As transações com Pix podem ser feitas por meio do telefone celular, sem a necessidade de outros equipamentos como maquininhas.

    Psicultor e produtor rural do Distrito Federal, Felipe Lamb começou a usar o Pix ainda na fase de testes atraído pela agilidade para receber os pagamentos dos clientes. “É uma facilidade, funciona 24 horas por dia, independente do horário que precisar fazer um pagamento, você consegue e tem a facilidade de transferir de uma conta para outra. Realmente facilita muito”, relatou.

    Pix conta com mais de 133 milhões de chaves cadastradas 2021 01 05 23:22:08
    Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Felipe cadastrou o número do celular como chave Pix e vê aí outra vantagem desse novo sistema de pagamentos. “Meu número de telefone uso como chave, então, se a pessoa tem meu número não preciso ficar passando dados bancários, CPF. É uma facilidade muito grande também. Meu cartão de visitas já ajuda muito, no momento que dou o cartão para o cliente tem meu contato e ele já tem ali a forma de me pagar.”

    Com clientes já usando o Pix, Felipe conta que agora tem incentivado os fornecedores de insumos a também aderirem ao meio de pagamento instantâneo.

    Pagamento com Pix

    Ao contrário de outras transações financeiras, com o Pix não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. As transferências são feitas a partir, por exemplo, de um telefone da lista de contatos, usando a chave Pix previamente cadastrada.

    O Pix pode ser feito a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. Pode ser usado para pagamentos independente de tipo e valor da transação, entre pessoas, empresas e Governo. É gratuito para pessoa física pagadora e tem custo baixo para os demais casos.

    O que é Chave Pix

    Uma das vantagens do Pix é a agilidade no pagamento. Em vez de pedir agência, conta e dados pessoais do recebedor, basta pedir a chave Pix, que é a identificação de preferência.

    A chave Pix pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória que o usuário deseje cadastrar. O recebedor também pode gerar QR Codes para pagamentos.

    Expansão do Pix

    Em agosto do ano passado, o Banco Central anunciou uma parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para permitir que o Pix seja uma opção para o pagamento das contas de energia elétrica.

    Em dezembro, o Banco Central informou que assinará um acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) para que o pagamento de faturas de celular e a recarga de serviços pré-pagos móveis e fixos possa ser feito com o Pix.

    Mais vantagens

    De acordo com o Banco Central, outras vantagens desse sistema de pagamentos instantâneo são: alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; e promover a inclusão financeira.

  • Empregadores domésticos agora podem pagar DAE também por meio do Pix

    Empregadores domésticos agora podem pagar DAE também por meio do Pix

    Os empregadores domésticos já podem pagar a Guia do Documento de Arrecadação do Simples Doméstico (DAE) com o Pix, solução de pagamento instantâneo criada pelo Banco Central. A guia poderá ser paga em qualquer dia da semana e horário, por meio de qualquer banco habilitado no Pix.

    “O pagamento será identificado no mesmo dia no eSocial e sistemas que fazem o controle da arrecadação federal. Trata-se de uma grande evolução na gestão da folha de pagamento dos empregados domésticos, uma vez que, até então, o pagamento do DAE somente poderia ser efetuado em dias úteis”, destacou a gerente de negócio da Divisão de Soluções de Arrecadação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Franciana Soares Barbosa Duarte.

    Para ser pago com o Pix, o DAE deve ser emitido pelo empregador doméstico diretamente no sistema ou pelo aplicativo do eSocial disponível na App Store e Google Play. Ao emitir o documento, será gerado automaticamente um QR Code na guia de pagamento. Com o QR Code, o empregador pode efetuar o pagamento pelo Pix, não sendo necessária nenhuma outra ação adicional por parte do usuário.

    RELACIONAMOS:

    Pode pagar o DAE pelo Pix?

    O DAE pode ser pago por boleto em qualquer banco ou com o PIX. Para facilitar o pagamento online, recomenda-se emitir a guia pelo app para gerar o QR Code.

    Como pagar a empregada doméstica?

    Para o pagamento, deve haver a emissão do DAE pelo empregador doméstico diretamente no sistema ou pelo aplicativo do eSocial. Assim, ao emitir o documento, será gerado automaticamente um QR Code na guia de pagamento. Com ele, o empregador pode efetuar o pagamento pelo Pix.

    Como pagar a guia do eSocial usando o PIX

    O Documento de Arrecadação do Simples Doméstico (DAE) do eSocial deve ser emitido pelo empregador doméstico diretamente no sistema ou pelo aplicativo disponível na App Store e Google Play. Ao emitir o documento, será gerado automaticamente um QR Code na guia de pagamento. Com o QR Code, o empregador pode efetuar o pagamento, não sendo necessária nenhuma outra ação adicional por parte do usuário.