Categoria: PIX

  • PIX automático e gratuito estará disponível em outubro de 2024

    PIX automático e gratuito estará disponível em outubro de 2024

    Com a possibilidade de permitir pagamentos recorrentes e até mesadas, o Pix automático entrará em vigor em 28 de outubro de 2024, informou nesta noite o Banco Central (BC). O órgão publicou as regras da ferramenta cerca de dez meses antes da entrada em vigor do serviço.

    Entre as regras gerais de funcionamento do Pix Automático, esclareceu o BC, estão os procedimentos de autorização prévia; as normas para o cancelamento da autorização; as regras para a rejeição e para a liquidação da transação; as funcionalidades a serem oferecidas ao usuário pagador e ao usuário recebedor; as regras de devolução e de responsabilização em caso de erro; o limite diário para as transações relacionadas ao produto, entre outras.

    Para os clientes pessoas físicas, a oferta será obrigatória. Para as empresas, caberá às instituições financeiras escolherem se querem ofertar o produto. Assim como no Pix tradicional, não haverá cobrança de tarifas a pessoas físicas e poderá haver cobrança para as pessoas jurídicas, com as tarifas negociadas livremente.

    Atualmente, a oferta do Pix recorrente, em que o usuário pode agendar Pix para horários determinados, é facultativa. Com as novas regras, as instituições financeiras que não se adequarem até 28 de outubro de 2024, data do lançamento, ou não passarem nos testes de homologação serão multadas por dia de atraso na oferta e poderão sofrer punições expressas no Manual de Penalidades do Pix, alterado para abranger a nova modalidade de transferências automáticas.

    Com funcionamento semelhante ao do débito automático, o novo mecanismo pretende facilitar pagamentos recorrentes. A principal vantagem em relação ao débito automático, além da instantaneidade nas transações, será a não cobrança de tarifas, no caso das pessoas físicas.

    Categorias

    De acordo com o BC, o Pix automático abrangerá o pagamento a empresas. A ferramenta poderá ser usada em serviços públicos (água, luz, telefone e contas domésticas), assinatura de serviços (internet, streaming, portal de notícias), mensalidades (escola, condomínio, plano de saúde) e serviços financeiros (parcelamento de seguro, empréstimo, consórcio).

    O Pix agendado recorrente abrangerá operações entre pessoas físicas. Segundo o BC, algumas das transações que poderão contar com o serviço são mesadas, doações, aluguel entre pessoas físicas e prestação de serviços recorrentes, como diarista, terapia e treinador físico.

    Limites

    Cada produto terá um limite de valor, mas o limite diário será igual ao da transferência eletrônica disponível (TED). Os tetos poderão ser reduzidos imediatamente a pedido do usuário. No caso de pedido de aumento, os limites poderão ser elevados em até oito horas, a critério da instituição financeira, conforme o perfil do cliente.

    Em relação ao cancelamento, o pagador poderá anular o débito até as 23h59 do dia da transação. O recebedor poderá fazer o cancelamento até as 22h da véspera. A autorização para a transferência automática poderá ser retirada a qualquer momento.

    Edição: Juliana Andrade
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  • BC receberá prêmio internacional por desenvolvimento do Pix

    BC receberá prêmio internacional por desenvolvimento do Pix

    Com 153,4 milhões de usuários e sucessivos recordes de transações diárias, o Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), receberá um prêmio de inovação financeira. O Council of the Americas (COA) entregará o prêmio Bravo Beacon of Innovation ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, no próximo dia 20 em Miami, nos Estados Unidos.

    Organização internacional que representa diversos setores, como instituições financeiras, serviços de consultoria, consumo, setor manufatureiro, transporte, mídia, tecnologia, minas e energia, o COA premia iniciativas de excelência e de liderança nos negócios e na política no mundo ocidental.

    Em nota, a entidade norte-americana destacou que o Pix foi uma iniciativa pioneira que se tornou um modelo de sucesso de inclusão financeira e de bancarização. O COA destacou que outros Bancos Centrais estão procurando reproduzir, em seus países, o sistema de transferências instantâneas que funciona 24 horas por dia.

    “Desde o seu lançamento, há menos de três anos, o Pix tem tido um tremendo sucesso, sendo agora usado por mais de 700 instituições financeiras e por 80% dos brasileiros adultos, promovendo inclusão financeira no Brasil sem precedentes”, considerou o COA, na descrição dos motivos da premiação ao Pix.

    Segundo a entidade, o Pix tem transformado os serviços financeiros no Brasil, ao liderar os pagamentos no varejo e reduzir os desafios e os custos associados à transferência de dinheiro.

    O Banco Central destacou outros prêmios recebidos por causa do Pix. No 1º Congresso IBGP de Inovação Pública com foco no Cidadão, BC foi considerado o órgão mais inovador do Brasil em 2023 e também ficou em primeiro lugar na categoria Ministério e Órgãos Federais.

    Transações

    Com 650,7 milhões de chaves registradas por 153,4 milhões de usuários, o Pix bateu um novo recorde de volume de transações realizadas em apenas um dia. Segundo informações do BC, apenas na última sexta-feira (6), foram registradas 163 milhões de transações, superando a marca de 160 milhões em 24 horas pela primeira vez.

    O recorde anterior havia sido registrado em 6 de setembro, com 152,7 milhões de transações. Em agosto, conforme os dados mais recentes do BC, o sistema superou a marca de R$ 1,53 trilhão movimentados por mês.

    Edição: Aline Leal
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  • Pix Automático: BC anuncia adiamento para outubro de 2024

    Pix Automático: BC anuncia adiamento para outubro de 2024

    Daqui a um ano, o correntista poderá agendar transferências automáticas via Pix para o pagamento de contas recorrentes. O Fórum Pix, composto por representantes do Banco Central (BC) e das instituições financeiras e de pagamento, definiu a data de lançamento do Pix Automático para outubro de 2024.

    Pix Automático

    Inicialmente prevista para abril do próximo ano, a ferramenta foi adiada em seis meses. No entanto, segundo o BC, a estimativa foi ajustada por causa da complexidade do novo produto, do tempo necessário para desenvolver o papel de cada um dos participantes e da definição das estratégias comerciais das instituições financeiras.

    O BC também mencionou “questões organizacionais” internas, mas não informou se o atraso está relacionado à operação padrão dos servidores do órgão.

    Segundo o novo cronograma, a publicação do regulamento do Pix Automático e dos manuais para os participantes ocorrerá em dezembro. De janeiro a agosto de 2024, o sistema será desenvolvido. Os testes para homologar a ferramenta ocorrerão em agosto e setembro e o lançamento para o correntista em outubro.

    Como funciona o Pix Automático

    O Pix Automático permitirá pagamentos recorrentes de forma automática, mediante autorização prévia do usuário pagador. Os pagamentos serão debitados automaticamente, sem a necessidade de que o correntista precise autorizar cada transação.

    Entre os pagamentos que podem ser feitos com a ferramenta, estão contas de água, luz e telefone; assinatura de serviços como internet, streaming, clubes e portais de notícias; mensalidades como escola, academia, condomínio e plano de saúde; e serviços financeiros, como parcelamento de seguro, de empréstimo e de consórcio.

    Desenvolvimento do Pix Automático

    Para acelerar o desenvolvimento do Pix Automático, os participantes do Fórum Pix concordaram em usar tecnologias existentes no Pix tradicional e no open finance (compartilhamento de dados entre instituições financeiras).

    O processo de criação do mecanismo se dará de forma coletiva, envolvendo não só as instituições financeiras e instituições de pagamento, mas também empresas potenciais usuárias dos variados setores e outros agentes interessados.

    Após o lançamento do Pix Automático, em outubro de 2024, o BC pretende lançar uma agenda de estudos para aperfeiçoamentos do sistema de transferências instantâneas. Entre as possíveis novidades, estão a possibilidade de portabilidade das autorizações para usar a conta de outra instituição e a definição de uma escala de prioridades de pagamentos programados para o mesmo dia.

    SegurançaPix

    Realizada na última terça-feira (3), a 20ª reunião plenária do Fórum Pix também discutiu melhorias na segurança do sistema. O Banco Central e as instituições participantes debateram a possibilidade de que os aplicativos das instituições financeiras tenham um canal de denúncias em caso de fraudes no Pix.

    Inicialmente, a adoção do mecanismo de denúncias seria recomendada às instituições financeiras, tornando-se uma obrigação posteriormente.

    O BC está elaborando uma orientação de experiência dos usuários no canal de denúncias. A proposta será submetida ainda este ano para a consulta dos demais integrantes do Fórum Pix.

     
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  • Consumidor poderá fazer compras com crédito via Pix, diz Campos Neto

    Consumidor poderá fazer compras com crédito via Pix, diz Campos Neto

    O consumidor poderá, em breve, fazer compras na função crédito via Pix, disse nesta sexta-feira (11) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. A ferramenta de transferências instantâneas dispensará o uso do cartão de crédito.

    “Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix”, afirmou Campos Neto nesta tarde em evento em Curitiba promovido pela Associação Comercial do Paraná.

    O presidente do BC também prometeu uma ferramenta de agregador financeiro, aplicativo que pretende centralizar produtos e serviços bancários num único ambiente. “No agregador financeiro, você não precisará mais ter um app [aplicativo] para cada banco. Você poderá ter apenas um [aplicativo], que vai centralizar todos os produtos com portabilidade e competitividade em tempo real”, declarou.

    Pela manhã, em palestra a empresários paranaenses, Campos Neto havia dito que o Banco Central pretendia oferecer mais opções para o consumidor no acesso a compras com crédito. Lançado pelo BC em 2020, o Pix, sistema de transferências instantâneas, está sendo testado com outras funcionalidades, como operações agendadas e pagamentos recorrentes. O BC também estuda a possibilidade do uso do Pix para transações internacionais.

    Fim do rotativo

    No mesmo evento pela manhã, o presidente do BC disse ter levado um “puxão de orelha” por ter informado que o órgão estuda o fim do rotativo do cartão de crédito. Campos Neto ressaltou que a proposta ainda está em estudo e não foi fechada.

    “A nossa ideia era fazer um plano onde passasse por ter um parcelamento, ou seja, não ter o rotativo, de tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números para o produto. Não temos os detalhes. Tomei um puxão de orelha depois que falei. Nos próximos dias, vamos ter um formato mais decisivo”, esclareceu.

    A declaração sobre o rotativo ocorreu nesta quinta-feira (10) em audiência pública no Senado. O presidente do BC não informou quem o repreendeu. Apenas informou que está discutindo a ideia com o Ministério da Fazenda, com as instituições financeiras e associações de empresários.

    No último dia 2, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os juros do cartão de crédito rotativo vão cair, mas que as taxas devem permanecer altas até que o governo chegue a um consenso com os bancos e a um “sistema mais saudável”. Segundo o ministro, a redução será gradual.

    Edição: Aline Leal

  • Pix bate recorde e supera 140 milhões de transações em um dia

    Pix bate recorde e supera 140 milhões de transações em um dia

    Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (4). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas.

    Somente na última sexta-feira (4), 142,4 milhões de transferências via Pix foram feitas para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

    O recorde anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações num único dia.

    Criado em novembro de 2020, o Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês.

    Edição: Juliana Andrade

  • Pix automático reduz cartões de crédito e débito

    Pix automático reduz cartões de crédito e débito

    Previsto para chegar no Brasil em abril de 2024, o Banco Central anunciou nesta semana o lançamento do Pix automático.  O novo recurso oferece um sistema de pagamento recorrente aprimorado, de menor custo e que por este motivo, terá alto impacto nos cartões de crédito, serviços de assinatura e débito automático, já que as pessoas poderão realizar pagamentos de contas simples e despesas mensais por meio da novidade.

    O sistema financeiro atual do Brasil inibe a análise e concessão de crédito para uma parcela relevante do mercado de baixa renda, baseado na política de classificação do score e no risco de aumentar a inadimplência no país, que atinge níveis alarmantes, com mais de 70 milhões de pessoas nessa condição. Desta forma, a nova facilidade do Pix Automático deverá ser uma maneira de acesso ao crédito, por oferecer a opção de parcelamento em alguns casos e ter mais facilidade na adesão.

    Além disso, o DDA (débito automático) comumente usado para cobranças mensais que as empresas fazem nas contas dos consumidores, depende de acordos bilaterais com várias instituições. Essa operação é altamente complexa e possui muitos custos, o que restringe o atendimento a grandes empresas. No Pix Automático, todas as empresas poderão ativar o serviço de recorrência. Entenda melhor:

    O acesso ao crédito por meio do Pix Automático

    Agora que o Banco Central do Brasil já deu uma noção do que vem por aí, é necessário se debruçar sobre as três jornadas do Pix Automático. As diferenças entre as jornadas se baseiam, principalmente, no uso do sistema SaaS, que vem do inglês Software as a Service, e nada mais é do que uma forma de disponibilizar softwares e soluções de tecnologia por meio da internet, como um serviço. Com esse modelo, as empresas não precisam instalar, manter e atualizar as infraestruturas de tecnologia.

    primeira jornada serve para assinatura de novos contratos (academia, escola ou qualquer plano recorrente antecipado que não seja baseado em SaaS), e prevê a assinatura de um novo contrato pelo consumidor, que paga mensalmente. Nela, a empresa entrega nova proposta de pagamento para o consumidor, que recebe uma notificação para autorizar a transação recorrente da sua conta bancária, e o sistema do Pix Automático coleta da conta do comprador todo mês esse valor acordado.

    Na segunda forma de transacionar, o consumidor divide o valor total em pagamentos recorrentes – sendo um potencial substituto para o cartão de crédito -, onde o estabelecimento oferece o código do Pix Automático com pagamento parcelado incorporado, então, o consumidor escaneia o código Pix e confirma o valor a ser pago naquela condição estabelecida, e formaliza o acordo entre o estabelecimento e o consumidor.

    Já na terceira e última opção de jornada, acontecem os pagamentos baseados em SaaS ou pagamento recorrente, no qual a empresa cobra mensalmente uma quantia do consumidor. Neste caso, a empresa envia uma fatura mensal adicionando uma oferta para o consumidor pagar com o Pix Automático. Este deve escanear  o código Pix contendo todas as informações e assim terá as cobranças mensais confirmadas do comprador para a conta da empresa.

    Sobre a Trio:

    Fundada em 2020, a Trio é uma ferramenta que facilita a movimentação de dinheiro reduzindo taxas sobre transações, entregando segurança e conciliação de ponta-a-ponta. É uma spin-off da Ateliware Software, onde surgiram produtos como o Pipefy. Trio traz uma infraestrutura completa unindo tecnologia e segurança voltada a pagamentos instantâneos. Atua fortemente em clientes do mercado de Gaming que realizam mais de 2 milhões de movimentações mensais.

     

  • Caixa começa a cobrar tarifa para Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

    Caixa começa a cobrar tarifa para Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

    A partir de 19 de julho, as pessoas jurídicas clientes da Caixa Econômica Federal começarão a pagar para fazer Pix. Autorizada pelo Banco Central (BC), a cobrança de tarifas para empresários que usam o sistema de transferências instantâneas é praticada pela maioria dos bancos, mas não era feita pela Caixa.

    Em nota, o banco desmentiu falsas notícias que circularam nessa segunda-feira (18) de que a tarifação atingiria outros tipos de clientes. A Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais continuarão a fazer Pix sem cobrança.

    “A prática [tarifação do Pix para pessoas jurídicas] já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020”, justificou a Caixa em nota.

    O comunicado também informou que a tarifa a ser aplicada às empresas que fazem Pix será uma das menores do mercado. O banco, informou a nota, mantém o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços.

    Confira as tarifas de envio e recebimento do Pix para pessoa jurídica privada:

    Pix transferência

    •   Envio de empresa para pessoa física por chave Pix, inserção de dados bancários ou iniciação de pagamento

    •   Envio entre empresas por chave Pix ou inserção de dados bancários

    •   0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50

    Pix compra

    •   Empresa recebe Pix de pessoa física em operações de compra por chave Pix, inserção de dados bancários, iniciador de pagamento e Código QR estático

    •   Empresa recebe Pix de outra empresa por Código QR estático e iniciador de pagamento

    •   0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

    Pix Checkout

    •   Empresa recebe Pix de pessoa física ou de outra empresa por Código QR dinâmico

    •   1,20% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

    Fonte: Caixa Econômica Federal

  • Número de transações mensais via Pix supera marca de 3 bilhões

    Número de transações mensais via Pix supera marca de 3 bilhões

    Principal meio de pagamento dos brasileiros, o Pix bateu recorde em março. Segundo números divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Banco Central (BC), ocorreram 3,003 bilhões de operações no mês passado.

    Essa foi a primeira vez em que o sistema registrou mais de 3 bilhões de transações mensais. O valor movimentado também bateu recorde, com R$ 1,28 trilhão transferidos em março.

    O crescimento ocorre após dois meses seguidos de queda na utilização do Pix. Em janeiro e fevereiro, a quantidade de transferências ficou em torno de 2,5 bilhões. O recorde anterior tinha sido registrado em dezembro, quando ocorreram 2,873 bilhões de operações.

    Os números comprovam a popularização de modalidade que, desde março de 2021, se tornou o principal meio de pagamento dos brasileiros. Nesta quarta-feira, o BC divulgou pesquisa que mostra que o Pix é o segundo sistema de transferências instantâneas mais usado no mundo, só perdendo para a Índia.

    *A matéria foi alterada às 18h40 do dia 24 de abril para correção de informação. Foram mais de 3 bilhões de transações no mês, e não 3 milhões – como foi publicado inicialmente. 

    Edição: Juliana Andrade

  • Número de transações mensais via Pix supera marca de 3 milhões

    Número de transações mensais via Pix supera marca de 3 milhões

    Principal meio de pagamento dos brasileiros, o Pix bateu recorde em março. Segundo números divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Banco Central (BC), ocorreram 3.003.362 operações no mês passado.

    Essa foi a primeira vez em que o sistema registrou mais de 3 milhões de transações mensais. O valor movimentado também bateu recorde, com R$ 1,28 trilhão transferidos em março.

    O crescimento ocorre após dois meses seguidos de queda na utilização do Pix. Em janeiro e fevereiro, a quantidade de transferências ficou em torno de 2,5 milhões. O recorde anterior tinha sido registrado em dezembro, quando ocorreram 2,873 milhões de operações.

    Os números comprovam a popularização de modalidade, que desde março de 2021 se tornou o principal meio de pagamento dos brasileiros. Nesta quarta-feira, o BC divulgou pesquisa que mostra que o Pix é o segundo sistema de transferências instantâneas mais usado no mundo, só perdendo para a Índia.

    Edição: Juliana Andrade

  • Entidades debatem combate do uso do Pix em sequestros relâmpagos

    Entidades debatem combate do uso do Pix em sequestros relâmpagos

    No dia de hoje (3 de abril), membros do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e promotores de Justiça com atuação em crimes relacionados se reuniram na capital paulista com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo desta reunião é discutir formas de combatimento ao uso do Pix como pagamento de resgates de sequestros relâmpagos. Esta é a primeira vez que o Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim) do MPSP promove uma reunião desta natureza devido ao enorme aumento desse delito.

    “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos. A reunião foi produtiva, mas não vamos comentar algumas questões porque esse encontro terá desdobramentos e queremos fazer isso dar certo”, disse o promotor criminal do Fórum da Barra Funda, Marcelo Barone.

    A primeira ação será envolver, além dos bancos, todas as instituições que trabalham com Pix e não fazem parte da Febraban. “O que o MP busca é uma medida que faça com que esse tipo de crime diminua em São Paulo. Nossa primeira conversa foi com a Febraban e agora vamos buscar essas outras instituições”.

    O promotor não deu um prazo para a implantação das ações, mas destacou a necessidade de que seja o mais rápido possível. Segundo ele, a polícia também já está conversando com a Febraban.

    “Um dos assuntos que está no nosso diálogo é a presença de geolocalização no aplicativo do banco. Isso envolve diálogo e muitas outras questões que discutiremos mais. Esse seria um ponto fundamental porque a polícia teria informação mais precisa sobre o local onde é feita a transação e aí os criminosos seriam presos em flagrante”, explicou Barone.

    O promotor criminal disse ainda que uma das dificuldades para coibir esse tipo de crime é a existência de pessoas que fornecem sua conta para que o dinheiro seja transferido e diluído, os chamados ponteiros.

    “Esses ponteiros têm que saber que responderão por extorsão e extorsão mediante sequestro com penas altíssimas, em torno de 17 anos de prisão. E esses ponteiros são pessoas comuns cooptadas e pagas para ceder sua conta. Infelizmente se não tivermos ajuda e participação de todos envolvidos nessa questão, não teremos solução para o problema”, disse Barone.

    Edição: Denise Griesinger