Categoria: PIX

  • Pix parcelado deve ser lançado em setembro, diz Banco Central

    Pix parcelado deve ser lançado em setembro, diz Banco Central

    Um dia depois de o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, anunciar inovações no Pix, o órgão divulgou as datas prováveis para o lançamento de três funcionalidades no sistema de transferências instantâneas.

    As novas ferramentas devem estar disponíveis nas seguintes datas:

    • Pix parcelado: setembro deste ano;
    • Pix em garantia: 2026;
    • Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução: 1º de outubro.

    Pix parcelado

    O Pix parcelado permitirá que o pagador contraia um crédito para permitir o parcelamento de uma transação. Semelhante à modalidade com juros do cartão de crédito parcelado, o recebedor terá acesso instantâneo a todo o valor da transação, mas o pagador poderá parcelar o valor, com acréscimo.

    Segundo o BC, a ferramenta deverá estimular o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação. O Pix parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação Pix, inclusive para transferências.

    Pix em garantia

    Com o objetivo de ajudar empreendedores, o Pix em garantia permitirá que empresas ofereçam recebíveis futuros (valores a receber) de Pix como garantia em operações de crédito. A modalidade poderá baratear os juros das linhas de crédito a pessoas jurídicas, principalmente para as que usam mais o Pix.

    A garantia de uma linha de crédito permite que a instituição financeira tome bens e recursos para cobrir eventuais calotes. O BC esclareceu que o Pix em garantia é voltado apenas para estabelecimentos comerciais e empresas, sem mudanças na forma como as pessoas físicas usam o Pix. Segundo o BC, o lançamento só ocorrerá em 2026 porque a ferramenta exige uma infraestrutura mais complexa.

    Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED)

    Aplicável somente para fraudes, golpes e crimes, o autoatendimento permite a contestação de transações Pix de forma simples e intuitiva diretamente por meio do aplicativo dos bancos. O processo moderniza o MED porque passa a ser feito de forma 100% digital, sem a necessidade de interação com o atendimento da instituição financeira.

    Existente desde 2021, o Mecanismo Especial de Devolução só pode ser usado em caso comprovado de fraudes ou de erros operacionais da instituição financeira. A ferramenta não pode ser usada para desacordos comerciais, casos entre terceiros de boa-fé e envio de Pix para a pessoa errada por erro do próprio usuário pagador (como erro de digitação de uma chave).

    Com o autoatendimento do MED, o usuário poderá consultar o status e a evolução dos pedidos de devolução efetuados. Segundo o BC, a modernização acelerará os pedidos de devolução, aumentando a chance de os recursos transferidos por fraude serem bloqueados na conta do fraudador e devolvidos para a vítima.

    Diferenciação de comprovantes

    Desde terça-feira (1º), o comprovante de agendamento de um Pix deve conter o termo “Agendamento Pix” e ícone do tipo calendar clock (relógio e calendário). Os comprovantes de pagamentos concluídos devem conter o ícone do tipo check (sinal de concluído). A medida passou a ser obrigatória para todos os bancos.

    Segundo o BC, a diferenciação ajudará a combater o golpe do falso comprovante e facilitará para o recebedor a identificação de que uma transação foi de fato concluída. Nos últimos tempos, tornou-se comum um golpe em que o pagador mostra o comprovante de Pix agendado ao vendedor. Por ter de olhar rápido e sem elementos visuais para identificar facilmente se a transação não foi concluída, o vendedor fica sem receber os recursos quando o pagador cancela o agendamento.

  • Banco Central registra o primeiro incidente com chaves Pix neste ano

    Banco Central registra o primeiro incidente com chaves Pix neste ano

    Um total de 25.349 chaves Pix de clientes da fintech QI SCD tiveram dados expostos, informou nesta segunda-feira (17) o Banco Central (BC). Esse foi o 18º incidente com dados do Pix desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020, e o primeiro neste ano.

    Segundo o BC, o vazamento ocorreu de 23 de fevereiro a 6 de março e abrangeu as seguintes informações:

    • Nome do usuário
    • CPF com máscara (CPF parcialmente coberto com asteriscos)
    • Instituição de relacionamento
    • Aagência
    • Número e tipo da conta

    O incidente, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. O vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

    Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

    Todas as pessoas que tiveram informações expostas ou vazadas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

    Exposição de dados

    A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O vazamento indica que alguém chegou a consultar os dados.

    O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

    Em todos os 18 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

    Falha pontual

    Em nota, a QI SDC informou que os dados foram expostos por uma “falha pontual, que foi imediatamente corrigida”. A fintech reiterou que, com base nas informações, não é possível ter acesso a contas ou a informações sensíveis.

    “As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras. “Além disso, não permitem a realização de pagamentos ou transferências, nem o acesso a contas ou a outras informações de natureza bancária”, destacou o comunicado.

  • Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

    Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

    Anunciadas na última quinta-feira (6) pelo Banco Central (BC), as novas medidas para elevar a segurança do Pix estão sendo alvo de fake news. Entre as mentiras difundidas, estão a de que quem deve impostos ou está com o nome sujo terá a chave bloqueada. Na verdade, as mudanças abrangem poucos usuários e buscam evitar golpes financeiros.

    Segundo o próprio Banco Central, criador e administrador do sistema Pix, o principal objetivo da mudança é evitar que fraudadores insiram um nome diferente numa chave Pix do nome registrado na base de dados da Receita Federal. Essa situação, que ocorre por erro das instituições financeiras, tem sido usada por criminosos para dificultar o rastreamento.

    A mudança, que entra em vigor em julho, afetará apenas 1% das chaves Pix cadastradas. Código identificador de uma conta, a chave Pix permite registrar a origem e a destinação no sistema de transferências instantâneas. Ela pode estar vinculada a um CPF, CNPJ, número de telefone, e-mail ou um código aleatório composto por letras e números.

    Tire as principais dúvidas sobre as novas regras do Pix:

    De quem foi a decisão? Da Receita Federal ou do Banco Central?

    O reforço na segurança do Pix foi decidido pelo Banco Central, que criou e administra o sistema de transferências instantâneas.

    Quem terá a chave excluída?

    Entre as pessoas físicas, as chaves CPF na seguinte situação (1% do total):

    •     4,5 milhões: grafia inconsistente

    •     3,5 milhões: falecidos

    •     30 mil: CPF suspenso (cadastro com informações incorretas ou incompletas)

    •     20 mil: CPF cancelado (CPF suspenso há mais de cinco anos, com duplicidade de inscrição ou cancelado por decisão administrativa da Receita ou decisão judicial)

    •     100: CPF nulo (com fraude ou erro grave no cadastro).

    Entre as pessoas jurídicas, as chaves CNPJ na seguinte situação

    •     984.981 com CNPJ inapto (empresa que não apresentou demonstração financeira e contábil por dois anos)

    •     651.023 com CNPJ baixado (empresa oficialmente encerrada)

    •     33.386 com CNPJ suspenso (empresa punida por descumprir obrigações legais)

    •     Banco Central não informou a quantidade de CNPJ nulos (sem validade)

    Quando as chaves serão excluídas?

    Segundo o BC, a exclusão está prevista a partir de julho.

    Como se dará a exclusão?

    As instituições financeiras e de pagamento deverão verificar o cadastro sempre que houver um procedimento relacionado a chaves Pix, como registro, mudança de informações, pedido de portabilidade ou reivindicação de posse. Caso seja constatada alguma das irregularidades acima, a chave deverá ser excluída.

    Quem deve impostos terá chave excluída?

    Não. O BC esclareceu que a inconformidade nossa dados cadastrais de CPF e de CNPJ não tem relação com o pagamento de tributos, apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

    Quem está com o nome sujo deixará de fazer Pix?

    Não. Esta é uma fake news que passou a ser espalhada nos últimos dias. As medidas só abrangem quem tem problemas cadastrais na Receita Federal.

    O que mudará nas chaves aleatórias?

    Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias (combinação de letras e números) não poderão mais alterar informações vinculadas a essa chave. Agora, o usuário precisará excluir a chave aleatória e criar uma nova, com as informações atualizadas.

    O que mudará nas chaves vinculadas a e-mails?

    A partir de abril, a chave do tipo e-mail não poderá mais mudar de titular. Não será mais possível migrar a chave de um dono para outro.

    Haverá mudanças nas chaves vinculadas a número de celular?

    Não. As chaves do tipo celular poderão mudar de titular e de conta. Segundo o BC, a possibilidade de alteração foi mantida por causa da troca frequente de números de telefone, principalmente de donos de linhas pré-pagas.

    Qual o principal objetivo das medidas?

    Aumentar a segurança no Pix, ao inibir o uso de chaves com nomes diferentes da base de dados da Receita Federal, no caso do CPF e do CNPJ e impedir a transferência de chaves para terceiros, no caso de chaves aleatórias e de e-mails.

    Haverá limite para devolução de qualquer valor dos dispositivos não cadastrados?

    Desde novembro de 2024, caso uma conta transferisse para uma outra conta existente sem chave Pix criada, a devolução seria limitada a R$ 200. BC retornou a norma antiga e retirou o limite para esse tipo de transação.

    É possível verificar se o CPF está em situação regular?

    Sim. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal, na aba “Comprovante de situação cadastral”.

    É possível regularizar o CPF?

    Sim, mas apenas por quem está com o CPF suspenso. A regularização pode ser feita na página da Receita Federal, preenchendo um formulário.

  • Banco Central adota medidas que aprimoram a segurança do Pix

    Banco Central adota medidas que aprimoram a segurança do Pix

    Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República esclarece que o Banco Central (BC) publicou nesta quinta-feira (6/3) alterações no Regulamento do Pix para exigir que as instituições financeiras e instituições de pagamento participantes garantam que os nomes das pessoas e das empresas vinculadas às chaves Pix estejam em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF (Cadastro de Pessoa Física) e de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) da Receita Federal.

    A inconformidade dos CPFs e CNPJs que restringirá o uso do pix não tem relação com o pagamento de tributos, mas apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal. A própria Instrução Normativa RFB 2172, de 09 de janeiro de 2024 , que dispõe sobre o CPF, determina que a situação cadastral no CPF independe da regularidade dos pagamentos dos tributos administrados pela Receita Federal . A verificação de conformidade deverá ser efetuada sempre que houver uma operação envolvendo uma chave Pix, como um registro, uma alteração de informações, uma portabilidade ou uma reivindicação de posse.

    Os participantes do Pix deverão excluir chaves de pessoas e de empresas cuja situação não esteja regular na Receita Federal. CPFs com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nula” e CNPJs com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” não poderão ter chaves Pix registradas na base de dados do BC. Para saber a situação do seu documento, basta verificar no site da Receita federal . Além disso, é possível regularizar a situação do CPF, conforme orientação no site da Receita Federal.

    Para entender a medida do Banco Central, é preciso compreender que criminosos se valem tanto de documentos duplicados quanto invalidados ou com dados inconsistentes para aplicarem golpes. Números de CPF de pessoas mortas também são utilizados em estelionatos, bem como números de CNPJ de empresas que já foram fechadas ou que estão em atividade suspensa. A medida do Banco Central traz segurança para esses contribuintes, que podem ter seus dados envolvidos em golpes, assim como para as demais pessoas, a partir do momento que dificulta a ação de criminosos.

    A Receita Federal, visando ampliar a segurança digital e a proteção dos dados dos cidadãos lançou a ferramenta Proteção do CPF . Essa nova funcionalidade oferece ao cidadão, de forma intuitiva, a possibilidade de impedir que o seu CPF seja incluído de forma indesejada no quadro societário de empresas e demais sociedades. Basta acessar o site https://permissao.negocios.redesim.gov.br/consultar

    Trata-se de uma funcionalidade gratuita, que protege o CPF do cidadão em todo o território nacional. Além disso, abrange todos os órgãos registradores (Juntas Comerciais, Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas e OAB) e alcança todos os tipos jurídicos, incluindo o Microempreendedor Individual — MEI e o Inova Simples. Com o CPF protegido, caso deseje participar de algum CNPJ, o cidadão poderá reverter o impedimento de forma simples, acessando a mesma funcionalidade e alterando a situação.

    Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal. Para garantir que os participantes do Pix cumpram as novas regras, o BC irá monitorar periodicamente a conduta dos participantes, podendo aplicar penalidades para aquelas instituições que apresentem falhas nesse processo.

    Além disso, o BC está criando uma segunda linha de defesa, em que o próprio BC atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita, para garantir que os participantes excluam ou ajustem essas chaves.

    O BC proibiu a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail. Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias e que queiram alterar alguma informação vinculada a essa chave não poderão mais fazê-lo. A partir de agora, deve-se excluir a chave aleatória e criar uma nova chave aleatória, com as novas informações.

    Pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de um e-mail também não poderão mais fazê-lo. Chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Apenas chaves do tipo celular continuam a ter acesso a essa funcionalidade, para permitir que números de celular pré-pago, que podem mudar de dono, também possam mudar de dono quando registradas como chave Pix.

    Por fim, o BC liberou a realização de devolução de qualquer valor em dispositivos de acesso não cadastrados. A medida que restringiu a iniciação de transações Pix em dispositivos de acesso não-cadastrados a valor de, no máximo, R$ 200,00, que entrou em vigor em novembro de 2024, estava impedindo que transações de devolução de boa-fé iniciadas pelo próprio recebedor pudessem ser feitas a partir de dispositivos não-cadastrados.

  • Mudanças no Pix: saiba como consultar e regularizar pendências no CPF

    Mudanças no Pix: saiba como consultar e regularizar pendências no CPF

    As novas regras do Banco Central (BC) para uso do Pix devem afetar cerca de 8 milhões de chaves ligadas a CPFs em situação irregular na base de dados da Receita Federal. Estas chaves poderão ser excluídas.

    Anunciada nesta quinta-feira (6), a medida visa mais segurança aos usuários deste sistema de pagamento instantâneo.

    Para saber se seu CPF está irregular e se sua chave está entre as que poderão ser canceladas, a Agência Brasil preparou um passo a passo para regularizar pendências e evitar essa exclusão.

    Passo a passo

    O primeiro deles é saber se o CPF está em alguma das seguintes situação cadastral: Suspensa, Cancelada, Titular Falecido ou Nula.

    Para tanto, é necessário consultar o site da Receita Federal em aba específica de Comprovante de Situação Cadastral.

    Se a situação estiver “suspensa”, é necessário fazer o pedido de regularização na aba específica do site da Receita.

    Segundo o órgão, na maioria das vezes, a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora. Contudo, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, será necessário enviar alguns documentos à Receita Federal para concluir o serviço.

    Nesses casos, o envio da documentação comprobatória da alteração pode ser encaminhada por e-mail.

    Entre os documentos que podem ser solicitados estão a certidão de nascimento ou casamento, título de eleitor, comprovante de residência e um documento de identidade. Além disse, o solicitante terá que enviar uma selfie, segurando o documento de identidade.

    Já no caso do CPF apresentar a situação de “titular falecido” ou “cancelado” é necessário agendar atendimento em uma unidade da Receita para realizar a correção.

    Em situações especiais, a exemplo de pessoa com deficiência maior de 18 anos, o pedido pode ser feito pelo cônjuge ou companheiro; ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º ou curador.

    Nesse caso, será preciso enviar também laudo médico atestando a deficiência, documento de identificação com foto do solicitante e documento que comprove o parentesco ou curatelia.

    No caso de menores de 16 anos tutelados ou sujeitos à guarda, a alteração no cadastro do CPF pode ser solicitada pelos pais, tutor ou responsável pela guarda, mediante o envio de documento de identificação com foto do solicitante e documento que comprove a tutela ou responsabilidade da guarda do incapaz.

    Além disso, o atendimento presencial também pode ser prestado por unidades conveniadas, mas com o custo de R$ 7. As unidades que prestam o serviço são os cartórios de registro de pessoas naturais, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios.

    Residentes no exterior

    Se a pessoa residir no exterior, a orientação é preencher o formulário disponível aqui. Após o preenchimento, o formulário deve ser impresso e entregue em uma representação diplomática brasileira em até 15 dias, com os documentos listados.

    Também é possível solicitar atendimento presencial junto às repartições consulares brasileiras no exterior. As informações sobre os consulados estão disponíveis no portal E-consular.

  • Pix por aproximação começa a funcionar nesta sexta-feira

    Pix por aproximação começa a funcionar nesta sexta-feira

    As instituições financeiras começam a oferecer, nesta sexta-feira (28), mais uma modalidade de transferência por Pix que dispensa a necessidade de digitar a senha bancária. A oferta do Pix por aproximação passa a ser obrigatória, neste momento apenas para celulares Android.

    Basta o cliente encostar o celular na maquininha de cartão e fazer o Pix por meio da tecnologia Near Field Communication (NFC). Nas compras pela internet, o Pix será concluído com apenas um clique, sem a necessidade de captar o Código QR ou usar a função Copia e Cola do Pix. O processo será executado dentro do site da empresa vendedora.

    O valor máximo por transação será R$ 500. O cliente poderá diminuir o limite por operação e criar um valor máximo por dia para essa modalidade do Pix.

    O procedimento é semelhante ao utilizado com cartões de crédito e de débito, cujos pagamentos por aproximação têm se expandido no país. Em setembro do ano passado, 65% dos pagamentos presenciais foram feitos por aproximação, por cartões ou outros dispositivos, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

    Até agora, o Pix por aproximação estava em fase de testes. Entre os bancos e instituições de pagamento que testavam a tecnologia estão Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, C6, Itaú, PicPay e Santander. Um total de 12 marcas de maquininhas firmaram parceria com o Google para estender o pagamento por aproximação ao Pix: Azulzinha, Bin, Cielo, Fiserv, Getnet, Mercado Pago, Pagbank, Rede (que pertence ao Itaú), Safra Pay, Sicredi, Stone e Sumup.

    Com a obrigatoriedade da oferta, todas as instituições financeiras associadas ao open finance, que envolve o compartilhamento de dados entre elas, terão de estar no Google Pay (carteira digital do Google) e ofertar o Pix por aproximação. Isso ocorre porque, até o momento, apenas o Google Pay está cadastrado no Banco Central (BC) como iniciadora de pagamento.

    Como a Apple Pay e a Samsung Pay não estão registradas no BC, o Pix por aproximação estará disponível apenas para os dispositivos móveis do sistema Android, que usam o Google Pay. Pelo menos dois bancos, Bradesco e Banco do Brasil, oferecem a tecnologia dentro de seus aplicativos. A expectativa é que outros bancos passem a oferecer a funcionalidade em seus aplicativos a partir desta sexta.

    Ouça também na Radioagência Nacional.

  • PIX é o meio de pagamento mais utilizado por 76% dos consumidores

    PIX é o meio de pagamento mais utilizado por 76% dos consumidores

    O sistema de pagamento via PIX mudou o comportamento dos consumidores brasileiros que aderiram no seu dia a dia esta forma de fazer transações financeiras. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, aponta que os meios de pagamentos mais utilizados no dia a dia dos consumidores do país são o PIX (76%), cartão de débito (42%), cartão de crédito (35%) e por último o dinheiro (21%).

    Os motivos destacados pelos consumidores pela preferência do uso do PIX são: rapidez e praticidade (71%), segurança (30%) e maior aceitação nas lojas (25%). No caso dos que preferem o cartão de crédito, as razões são o maior prazo para pagamento (55%), gosto pelo parcelamento das compras (46%) e rapidez e praticidade (42%).

    Já quem usa principalmente o cartão de débito, as principais justificativas foram rapidez e praticidade (53%), permitir melhor controle dos gastos (30%) e evitar o parcelamento de compras (30%). E no caso do dinheiro físico, os consumidores destacam a rapidez e praticidade (40%), segurança (29%) e obtenção de mais desconto nas compras (26%).

    De acordo com a pesquisa, o PIX predomina como principal meio de pagamento nos canais de compra de lojas físicas, online e também nas contas de consumo como água, luz e telefone. No caso das lojas físicas, a maioria dos consumidores utiliza o PIX (33%), cartão de crédito (26%) e cartão de débito (24%). Nas lojas online o uso do PIX é ainda maior (46%), seguido pelo cartão de crédito (29%) e cartão de débito (11%). E nas contas de consumo o PIX ganha ainda mais destaque sendo utilizado por 50% dos consumidores, seguido pelo cartão de débito (12%) e dinheiro (10%).

    Ranking dos tipos de pagamentos mais utilizados via PIX

    De acordo com os entrevistados, os tipos de pagamento mais realizados via PIX são transferência para amigos e parentes (67%), compras na internet (56%), pagamento de conta de consumo como água, luz e telefone (55%) e compras de alimentos/mercado (46%).

    Seis em cada dez consumidores (64%) sempre fazem pagamento por este meio, 35% às vezes e 2% raramente. 91% dos que usam o PIX também recebem pagamentos por este meio, sendo que metade (50%) sempre recebe dinheiro desta forma e 46% às vezes.

    83% já fizeram pagamento via QR Code

    Outra modalidade de pagamento que cresceu nos últimos anos é o QR Code. Oito em cada dez consumidores (83%) já utilizaram QR Code na hora de pagar alguma compra ou conta. As principais razões destacadas para utilização são a praticidade e rapidez (61%), ampla aceitação nas lojas (41%) e segurança (32%).

    No caso da frequência de pagamentos, 65% fazem pagamento por QR Code às vezes e 23% sempre. A principal motivação dos consumidores para uso do QR Code é obter mais informações sobre esta modalidade de pagamento (43%), seguido pela segurança nas transações (29%) e o incentivo das lojas na utilização (28%).

    Já entre os que não utilizam esta modalidade de pagamento, o principal motivo é a dificuldade em saber como funciona (30%), seguido do medo de roubo de dados (22%) e não usar aplicativo do banco no celular (15%).

    A pesquisa também investigou o formato de pagamento por aproximação, 78% dos entrevistados já utilizaram, principalmente os mais jovens. Os principais motivos para uso são a rapidez e praticidade (73%), não digitar senha na maquininha (43%) e segurança (23%).

    Entre os que não utilizam pagamento por aproximação, as razões mais citadas são a falta de confiança (54%), medo de clonagem, roubo de dados (41%) e não ter habilitado esta modalidade no cartão (25%).

    O cartão físico é o meio mais utilizado para realizar pagamentos por aproximação (73%), seguido do celular (47%).

    Quase metade dos entrevistados (47%) relatam que às vezes fazem pagamentos por aproximação e 39% sempre. Uma boa notícia é que nove em cada dez (91%) que utilizam esta modalidade de pagamento não sofreram fraude, sendo que 65% têm receio de sofrer e 26% não têm. Por outro lado, 7% já foram fraudados.

    “O país possui uma grande diversidade de opções de pagamentos, e diante de tanta novidade é fundamental que o consumidor se sinta seguro e permaneça atento. No caso do PIX vale conferir sempre o destinatário para evitar transferências erradas, e nos pagamentos por aproximação ter um limite para esse tipo de pagamento para evitar problemas caso o cartão ou celular sejam perdidos ou roubados.”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

  • Boletos podem ser pagos por Pix a partir desta segunda-feira

    Boletos podem ser pagos por Pix a partir desta segunda-feira

    A partir desta segunda-feira (3), os boletos poderão ser pagos não apenas por código de barras, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. Entra em vigor resolução aprovada pelo Banco Central (BC) em dezembro que moderniza o tradicional boleto bancário.

    Agora, os boletos poderão conter um código QR específico para o pagamento via Pix. Basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem é que a operação por Pix é compensada instantaneamente, sem necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

    Outra novidade aprovada pela resolução de dezembro ainda depende de instrução normativa do BC para entrar em vigor. O boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico) permite a transferência de titularidade de papéis quando a dívida é comercializada e troca de mãos.

    Segundo o BC, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei nº 13.775, de 20 de dezembro de 2018. A instrução normativa definirá os tipos de ativos financeiros que podem ser vinculados ao boleto dinâmico.

    Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

    De acordo com o Banco Central, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

    “Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota em dezembro.

    Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

  • A Tecnologia por trás do Pix e seus impactos em diversos setores

    A Tecnologia por trás do Pix e seus impactos em diversos setores

    O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, transformou a maneira como pessoas e empresas lidam com transações financeiras. Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix não apenas conquistou o público pela sua praticidade, mas também impactou diversos setores econômicos de maneira significativa. Sua tecnologia inovadora, baseada em soluções de ponta como QR Codes, criptografia avançada e APIs (Interface de Programação de Aplicações), tem impulsionado uma revolução que vai além do sistema bancário tradicional.

    Como o Pix Funciona?

    A tecnologia do Pix é baseada na interoperabilidade, ou seja, na capacidade de conectar diferentes instituições financeiras em uma única rede de pagamentos. Isso é possível graças ao uso de APIs que garantem a comunicação entre bancos, fintechs e outros agentes participantes do sistema.

    Além disso, o Pix opera em uma infraestrutura robusta e segura, utilizando protocolos de criptografia para proteger os dados do usuário durante a transação. Os pagamentos podem ser iniciados via chaves Pix, como CPF, e-mail ou número de celular, ou por QR Codes, que facilitam transações em lojas físicas e online.

    Tudo isso acontece em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, eliminando a necessidade de intermediários e reduzindo custos operacionais.

    Impactos no Comércio

    O comércio, tanto físico quanto online, foi um dos primeiros setores a adotar o Pix como uma ferramenta indispensável. Para os lojistas, o sistema representa economia significativa, já que as taxas cobradas pelas transações são mais baixas do que as dos cartões de crédito e débito.

    Além disso, o Pix agiliza o processo de checkout, eliminando filas e reduzindo o abandono de carrinhos de compras nas plataformas de e-commerce. Essa rapidez e simplicidade têm incentivado até pequenos comerciantes e autônomos a adotarem o sistema, expandindo suas possibilidades de negócio.

    Transformação no Setor de Serviços

    No setor de serviços, o Pix desempenha um papel essencial, especialmente em áreas como transporte, alimentação e delivery. Aplicativos de mobilidade e entrega, por exemplo, integram o sistema como uma forma de pagamento preferida por usuários que buscam praticidade e rapidez.

    Para os prestadores de serviços autônomos, como professores particulares, consultores e profissionais liberais, o Pix também trouxe autonomia financeira. O recebimento instantâneo permite que eles tenham maior controle sobre o fluxo de caixa e acesso imediato aos seus recursos.

    Pix na Revolução dos Pagamentos Online

    Um dos exemplos mais impactantes do uso da tecnologia do Pix está no setor de entretenimento online, como plataformas de streaming, marketplaces e até cassinos online.

    No caso específico dos cassinos online, o Pix trouxe uma nova camada de conveniência e eficiência. Antes, os usuários enfrentavam prazos de processamento de pagamento que podiam levar dias, dependendo do método escolhido. Com o Pix, plataformas de cassinos que pagam via Pix na hora permitem que jogadores recebam seus prêmios quase que instantaneamente, aumentando a confiança e a satisfação dos usuários.

    Além disso, a segurança embutida na tecnologia do Pix protege tanto o consumidor quanto o operador, minimizando riscos de fraudes e transações não autorizadas.

    Impactos Sociais e Governamentais

    No setor público, o Pix tem facilitado a realização de pagamentos para programas sociais e arrecadação de impostos. Governos estaduais e municipais já utilizam o sistema para agilizar pagamentos de benefícios e reduzir a burocracia em processos administrativos.

    O impacto social também é significativo. Com o Pix, milhões de brasileiros que antes estavam fora do sistema bancário agora têm acesso a uma solução prática e gratuita para realizar pagamentos e transferências. Essa inclusão financeira é um passo importante para a redução da desigualdade e a promoção de oportunidades econômicas.

    Próximas Funcionalidades Previstas para o Pix

    O Banco Central não para de inovar. Entre as próximas funcionalidades previstas para o Pix estão o Pix Garantido, que permitirá parcelamento de compras, e o Pix Internacional, que promete expandir o alcance do sistema para além das fronteiras brasileiras.

    Essas inovações são impulsionadas pela mesma tecnologia que tornou o Pix um sucesso: APIs flexíveis, segurança robusta e integração universal. O impacto dessas atualizações deve ser sentido em setores como turismo, comércio internacional e serviços financeiros globais.

    O PIX e os Desafios do Método de Pagamento Mais Popular do Brasil

    Embora o Pix tenha conquistado ampla adoção, ele também apresenta desafios. A segurança cibernética continua sendo uma preocupação, especialmente com o aumento de golpes envolvendo o sistema. Apesar das medidas de proteção, como autenticação em duas etapas e monitoramento constante, a educação do usuário é fundamental para evitar problemas.

    Outro ponto a ser considerado é o impacto do Pix nas instituições financeiras tradicionais, que enfrentam uma pressão crescente para se adaptarem a um mercado mais competitivo e digitalizado.

    Pix Mais do Que Um Método de Pagamento

    O Pix não é apenas um método de pagamento; é um exemplo de como a tecnologia pode transformar setores inteiros de maneira rápida e eficiente. Sua capacidade de conectar diferentes agentes econômicos, facilitar transações e promover inclusão financeira demonstra o potencial das inovações tecnológicas para criar impactos positivos na sociedade.

    De pequenos comerciantes a grandes empresas, de serviços públicos a cassinos online, o Pix é uma força que molda o presente e aponta para um futuro cada vez mais digital, ágil e conectado.

  • Receita revoga ato normativo que previa fiscalização do Pix

    Receita revoga ato normativo que previa fiscalização do Pix

    Diante da onda de fake news em torno da modernização da fiscalização do Pix, a Receita Federal revogou o ato normativo que estendeu o monitoramento das transações aos bancos digitais, fintechs e instituições de pagamento. No lugar, o governo editará uma medida provisória (MP) para proibir a cobrança diferenciada por transações em Pix e em dinheiro.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciaram há pouco a revogação da instrução normativa e a edição da medida provisória. A MP também reforçará princípios garantidos pela Constituição nas transações via Pix, como o sigilo bancário e a não cobrança de impostos nas transferências pela modalidade, além de garantir a gratuidade do Pix para pessoas físicas.

    “Essa revogação se dá por dois motivos: tirar isso que tristemente virou uma arma nas mãos desses criminosos e inescrupulosos. A segunda razão é não prejudicar a tramitação do ato que será anunciado [a medida provisória]”, explicou Barreirinhas.

    Com a edição da MP, nenhum comerciante poderá cobrar preços diferentes entre pagamentos via Pix e em dinheiro, prática que começou a ser detectada nos últimos dias. Para Haddad, a medida provisória extinguirá a onda de fake news em relação à taxação do Pix, que tomou conta das redes sociais desde o início do ano.

    “A medida provisória reforça os dois princípios e praticamente equipara o Pix ao pagamento em dinheiro. O que isso significa? Que essas práticas utilizadas hoje com base na fake news de cobrar a mais o que é pago em Pix está vedado. Ou seja, o que cobra em dinheiro poderá cobrar em Pix. Quem quer usar o Pix vai ter que pagar o mesmo valor em dinheiro, sem nenhum acréscimo”, disse Haddad.

    O ministro reforçou que a medida provisória, na verdade, reforça princípios já existentes em relação ao Pix, apenas esclarecendo pontos distorcidos por disseminadores de fake news nos últimos dias.

    “O Pix estará protegido pelo sigilo, como sempre foi. [O que estamos fazendo] é só a ampliação, o reforço da legislação, para tornar mais claro esses princípios já estão resguardados pela medida provisória. Para evitar a má interpretação, a tentativa de distorcer o intuito da Receita Federal, ela está tomando a medida que o Barreirinhas já anunciou”, explicou Haddad.

    “Tudo isso tem um único objetivo: salvaguardar a economia popular, salvaguardar as finanças das pessoas mais pobres, o pequeno comerciante e a dona de casa que vai fazer suas compras, e equiparar o pagamento em Pix ao pagamento em dinheiro”, completou o ministro.

    Haddad negou que a revogação do ato seja o reconhecimento da derrota para as fake news. “Pelo contrário. Isso é impedir que esse ato [a instrução normativa] seja usado como justificativa para não votar a MP. Estamos lançando uma medida provisória e queremos que ela seja discutida com sobriedade pelo Congresso Nacional”, justificou.