Categoria: ECONOMIA

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  • Mapa socioeconômico ajuda a guiar desenvolvimento de Mato Grosso

    Mapa socioeconômico ajuda a guiar desenvolvimento de Mato Grosso

    O mapa socioeconômico de Mato Grosso foi apresentado, nesta quinta-feira (24), ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesár Miranda, na sede da pasta e os dados irão subsidiar ações planejadas e consonantes com as demandas dos municípios, reduzindo assim as desigualdades.

     

    A explanação, elaborada pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), mostrou na primeira etapa um diagnóstico sobre as atividades importantes em cada município e depois, comparou estes dados com as relativas cadeias, apontando assim as aptidões a serem trabalhadas em cada região.

     

    Conforme Miranda, os projetos de fomento de cadeias e de concessão de incentivos terão a partir de agora como alicerce os dados estatísticos. “O trabalho de pesquisa é feito há muito tempo pelo Estado e precisa ser usado porque custou dinheiro público. É um arquivo riquíssimo, mas precisa de um uso prático”.

     

    A pesquisadora e secretária-adjunta de Informações Socioeconômicas, Geográficas e Indicadores da Seplan, Elaine Corsini, conduziu a apresentação. Ela explicou que o material foi baseado em dados da Secretaria de Estado de Fazenda. Como a pasta demora um período para compilação dos números, foram trabalhados os de 2015, quando o faturamento estadual foi de R$ 311.231.9283409,45 em todos os segmentos.

     

    Foram considerados 34 segmentos dos setores primários e secundários no estudo. No rol, estão a Agricultura Tecnificada (soja, milho e demais produções em larga escala), Pecuária de Corte, Agricultura Familiar, Indústria Sucroalcoleira, Indústria de Madeira entre outros. De acordo com análise, 34,93% das riquezas de Mato Grosso veem do Atacado, 13,45% da Agricultura Tecnificada e 12,75% do Varejo.

     

    Como será na prática 

     

    O secretário explica que são cruzados os dados dos pólos de produção com o da indústria. Assim, é possível se fazer uma relação de regiões que conseguem ter destaque na matéria-prima, mas precisa de uma empresa para beneficiar ou tem que andar grandes distância para isto. “Com este mapa, podemos criar uma lista de empreendimentos viáveis e tentar capitar investidores. Não ficar esperando o empresário nos procurar”.

     

    Outro fator importante é a identificação de aptidões e potenciais a serem desenvolvidos, seja por políticas públicas, seja pela concessão de benefícios. “Temos que saber o que o estado quer e ter argumentos para convencer o empresário a mudar o local do investimento, quando for do interesse da gestão desenvolver uma determinada região”.

     

    Também entrou na lista de discussões a necessidade de se trabalhar com a diversidade de atividades. Entre os municípios, algumas cidades como Araguaina, por exemplo, desenvolve apenas uma atividade comercial. Já Alta Floresta é a líder em opções com 14.

     

    Vale ressaltar que quanto mais segmentos, melhor para o município, uma vez que qualquer problema que aconteça na cadeia, não vai quebrar totalmente as finanças das famílias, que podem migrar para outros trabalhos.

     

    Próximos passos 

     

    Após a apresentação, Miranda propôs que o setor de estatística forme um grupo permanente, que inclua funcionários da Sedec, e possa identificar oportunidades para o estado com mais celeridade. Participaram da reunião os secretários-adjuntos Walter Valverde e Lucas Barros, o superintendente Leandro Reyes, bem como o assessor de gabinete Gustavo Correa da Costa.

  • Mapa socioeconômico guiará projetos de desenvolvimento de Mato Grosso

    Mapa socioeconômico guiará projetos de desenvolvimento de Mato Grosso

    O mapa socioeconômico de Mato Grosso foi apresentado, nesta quinta-feira (24), ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesár Miranda, na sede da pasta e os dados irão subsidiar ações planejadas e consonantes com as demandas dos municípios, reduzindo assim as desigualdades.

    A explanação, elaborada pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), mostrou na primeira etapa um diagnóstico sobre as atividades importantes em cada município e depois, comparou estes dados com as relativas cadeias, apontando assim as aptidões a serem trabalhadas em cada região.

    Conforme Miranda, os projetos de fomento de cadeias e de concessão de incentivos terão a partir de agora como alicerce os dados estatísticos. “O trabalho de pesquisa é feito há muito tempo pelo Estado e precisa ser usado porque custou dinheiro público. É um arquivo riquíssimo, mas precisa de um uso prático”.

    A pesquisadora e secretária-adjunta de Informações Socioeconômicas, Geográficas e Indicadores da Seplan, Elaine Corsini, conduziu a apresentação. Ela explicou que o material foi baseado em dados da Secretaria de Estado de Fazenda. Como a pasta demora um período para compilação dos números, foram trabalhados os de 2015, quando o faturamento estadual foi de R$ 311.231.9283409,45 em todos os segmentos.

    Foram considerados 34 segmentos dos setores primários e secundários no estudo. No rol, estão a Agricultura Tecnificada (soja, milho e demais produções em larga escala), Pecuária de Corte, Agricultura Familiar, Indústria Sucroalcoleira, Indústria de Madeira entre outros. De acordo com análise, 34,93% das riquezas de Mato Grosso veem do Atacado, 13,45% da Agricultura Tecnificada e 12,75% do Varejo.

    Como será na prática 

    O secretário explica que são cruzados os dados dos pólos de produção com o da indústria. Assim, é possível se fazer uma relação de regiões que conseguem ter destaque na matéria-prima, mas precisa de uma empresa para beneficiar ou tem que andar grandes distância para isto. “Com este mapa, podemos criar uma lista de empreendimentos viáveis e tentar capitar investidores. Não ficar esperando o empresário nos procurar”.

    Outro fator importante é a identificação de aptidões e potenciais a serem desenvolvidos, seja por políticas públicas, seja pela concessão de benefícios. “Temos que saber o que o estado quer e ter argumentos para convencer o empresário a mudar o local do investimento, quando for do interesse da gestão desenvolver uma determinada região”.

    Também entrou na lista de discussões a necessidade de se trabalhar com a diversidade de atividades. Entre os municípios, algumas cidades como Araguaina, por exemplo, desenvolve apenas uma atividade comercial. Já Alta Floresta é a líder em opções com 14.

    Vale ressaltar que quanto mais segmentos, melhor para o município, uma vez que qualquer problema que aconteça na cadeia, não vai quebrar totalmente as finanças das famílias, que podem migrar para outros trabalhos.

    Próximos passos 

    Após a apresentação, Miranda propôs que o setor de estatística forme um grupo permanente, que inclua funcionários da Sedec, e possa identificar oportunidades para o estado com mais celeridade. Participaram da reunião os secretários-adjuntos Walter Valverde e Lucas Barros, o superintendente Leandro Reyes, bem como o assessor de gabinete Gustavo Correa da Costa.

  • Italiana Ferrero quer comprar linha de biscoitos da Kellogg

    Italiana Ferrero quer comprar linha de biscoitos da Kellogg

    A fabricante italiana Ferrero quer expandir os seus negócios nos Estados Unidos, e pretende comprar a linha de biscoitos da Kellogg, multinacional americana, famosa pelos seus sucrilhos, que há mais de 100 anos representam a marca de fábrica.

    Entretanto, a atenção da produtora da Nutella se concentra nas marcas menos conhecidas na Itália, como a “Famous Amos” e a “Keebler”, ambas da Kellogg, que produzem os tradicionais biscoitos de chocolate, e a “Stretch Island”, responsável pelas barrinhas de cereal de frutas.

    Segundo a emissora de televisão CNBC, o grupo italiano teria já apresentado a sua primeira oferta, que entrará em disputa com outras propostas de empresas americanas, como a Hostess Brands e a B&G Foods. O valor da negociação deve girar em torno de U$ 1,5 bilhão. A Kellogg já havia anunciado no ano passado a intenção de vender suas marcas de biscoitos e barrinhas, e essa tendência foi seguida também pela sua principal concorrente, a Campbell Soup, que cedeu as suas marcas de biscoito e outros produtos de café da manhã ao grupo australiano Arnott’s Biscuits.

    Esse movimento da Ferrero vem logo depois de uma série de operações realizadas nos últimos anos. Já em 2017, o grupo italiano comprou a Ferrara Candy Company, uma empresa de balas e doces das marcas Red Hots e Now & Later, por U$ 1,5 bilhão. Um ano depois, a Ferrero obteve as atividades da Nestlé nos Estados Unidos, por U$ 2,8 bilhões, com a aquisição das marcas BabyRuth e Butterfinger. (ANSA)

  • Cidades pequenas e franquia digitais: qual a ideal para investir?

    Cidades pequenas e franquia digitais: qual a ideal para investir?

    O mercado de franquias movimentou cerca de 163,3 bilhões em 2017, e de lá para cá este número só vem aumentando. No entanto, ter uma franquia no Brasil ainda é muito cara e, em sua maioria, são inviáveis em cidades com menos de 100 mil habitantes.

    Uma franquia do Mc Donalds ou Outback por exemplo, custa cerca de milhões de reais e só funciona em grandes centros urbanos. Em paralelo, franquias digitais de baixo custo estão crescendo cada vez mais e tomando o mercado no interior.

    Entre as vantagens oferecidas por este modelo de franquia estão o baixo risco financeiro, facilidade na gestão por meio de ferramentas online, baixa concorrência e a não necessidade de um ponto físico para operar, com nenhum custo fixo.

    Neste segmento, uma das franquias digitais que mais crescem no Brasil é o aiqfome, maior plataforma de delivery online do interior do país, que busca novos licenciados para atingir a meta de 250 cidades em operação até o final do ano.

    O aplicativo já está presente em mais de 130 cidades, com cerca de 6 mil restaurantes cadastrados em 14 estados, realizando mais de 350 mil pedidos mensais. A empresa, nascida no interior do Paraná, segue a linha das gigantes estrangeiras Grubhub e Delivery Hero – que faturam bilhões por ano e são cotadas na bolsa de valores – e quer abocanhar uma fatia maior do mercado, chegando onde os grandes ainda não conseguiram se firmar: os municípios de 30 a 300 mil habitantes.

    Apps de delivery online são a salvação para pessoas que estão cansadas demais para sair e que não possuem tempo ou querem apenas experimentar algo diferente.

    Pelo app os usuários conseguem obter cardápios completos e descrições que não conseguiriam por telefone, principalmente se os estabelecimentos estivessem com linhas ocupadas ou sem tempo para atender as ligações. O público focado nesse recurso é jovem, com idade entre 18 e 34 anos e vive conectado à internet.

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    Nova sede do aiqfome em Maringá, PR. Espaço para atender a demanda de cerca de 120 cidades em operação em 14 estados do Brasil.

     

    Modelo de Negócio

    O modelo de negócio oferecido pela empresa é diferenciado, por meio do licenciamento exclusivo do app por cidade. Ao comprar a licença, o empreendedor fica responsável pela captação de restaurantes, gerenciamento financeiro e marketing local, e o aiqfome com o suporte ao cliente, tecnologia e marketing online. Uma divisão de tarefas que permite ao empreendedor ter retorno rápido no negócio com apenas 20 horas semanais de dedicação.

    Além disso, os restaurantes não pagam taxas mensais para se cadastrarem na plataforma, os ganhos vêm do percentual cobrado em cima de cada pedido realizado via app, que é dividido entre o aiqfome e o parceiro local.

    Para quem investiu, o retorno vem rápido. O licenciado do aiqfome de Sobral, no Ceará, Bruno Vaz conta sua experiência: “Possuo licenciamento há mais de um ano e obtive um ótimo retorno financeiro, sem contar que expandi meus nogócios e tive conhecimento em delivery, empreendedorismo e franquias, além de perceber o quanto o mundo digital está dominando o mercado. Já adquiri mais 12 praças após o sucesso de Sobral e abrirei ainda mais”.

    A meta do aiqfome é estar em todas as cidades do Brasil com mais de 30 mil e menos de 300 mil habitantes, oferecendo a melhor experiência em compra online no mercado brasileiro, com a promessa de ser a melhor ferramenta para aumentar as vendas dos restaurantes parceiros.

    App melhor avaliado do segmento

    A questão da experiência do usuário é levada muito a sério, sendo um dos diferenciais da empresa. No aplicativo (disponível para Android e para iOS) ou no site, quem quer pedir comida pode escolher entre diversos restaurantes, saber os horários de atendimento e endereço, além de ter acesso às avaliações feitas por outros clientes. Mas a combinação da linguagem utilizada para se comunicar com o público até a apresentação do serviço construído pelos designer, programadores e equipe de marketing, contribuem para a fidelização dos fominhas – o aiqfome é o aplicativo de delivery online melhor avaliado tanto entre usuários da Google Play (4,8 estrelas) quanto da Apple Store (4.9 estrelas), classificações estas superiores aos gigantes do mercado.

    Há muito potencial de crescimento neste segmento, o que motiva o aiqfome a continuar conquistando mais cidades. “Nosso maior concorrente não está entre as outras plataformas de delivery: o telefone. Mas isso vem mudando rapidamente e, nos Estados Unidos, em apenas cinco anos, o delivery online já superou a quantidade de pedidos feitos de maneira tradicional”, afirma o CEO do aiqfome, Igor Remigio.

    Como investir no licenciamento?

    O investimento para conseguir o licenciamento varia conforme o porte da cidade: a partir de R$ 20 mil para municípios com até 80 mil habitantes. “Como nossa missão é o crescimento rápido, nossa taxa de licenciamento é extremamente baixa e acessível. É um modelo de negócio que não tem limites e há interessados até mesmo em cidades menores, com 30 mil habitantes”, destaca Igor.

    Para saber mais sobre o valor do investimento e detalhes do negócio, acesse o plano de negócios completo da empresa

    O aiqfome

    A plataforma nasceu em 2007 depois que a fundadora, Steph Gomides, decidiu criar uma solução para algo que detestava fazer: ligar para pedir comida. A ideia era se livrar de linhas ocupadas, atendentes desagradáveis e a demora no atendimento, além de ter disponível todas as opções do cardápio sem perguntar por telefone.

    Inspirada em um site de delivery americano, ela decidiu implementar o conceito no Brasil contratando, junto ao marido e CEO da empresa, Igor Remigio, um desenvolvedor web. “O aiqfome era inovador para seu tempo, então demorou a deslanchar. Para se ter uma ideia, o principal nome do mercado de delivery do Brasil foi fundado em 2011”, conta. Mas com a mudança de hábitos trazida pela tecnologia, a empresa conseguiu um crescimento exponencial nos últimos três anos e, atualmente conta com uma base superior a 400 mil usuários cadastrados , conhecidos e apelidados pela empresa de fominhas.

    Conheça mais sobre os bastidores do aiqfome e as dificuldades em administrar umas das startups que mais crescem no Brasil assistindo a Websérie: Construindo uma startup.

     

  • Dólar e euro fecham em queda

    Dólar e euro fecham em queda

    O Ibovespa, principal indicador das ações mais negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, novamente bateu recorde nesta segunda-feira (14), atingindo 94.474 pontos, uma elevação de 0,87% em relação ao pregão da sexta-feira (11). O recorde anterior, de 93.805 pontos, foi registrado na quinta-feira (10).

    As ações que mais valorizaram hoje foram as da Viavarejo ON (6,87%), Sabesp ON (5,34%) e Estacio Porton (4,49%). Os papéis que mais perderam valor foram os da Usiminas (-3,05%), Lojas RennerON (-1,82%) e Natura ON (-1,59%).

    O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 3,69, com queda de 0,41%. Já o euro encerrou a segunda-feira a R$ 4,24 para venda, em baixa de 0,15%.

    Edição: Nádia Franco

  • Governo notificará proprietários de 14 mil veículos em atraso com o licenciamento

    Governo notificará proprietários de 14 mil veículos em atraso com o licenciamento

    A Procuradoria Geral do Estado (PGE) inicia na próxima segunda-feira (14.01) a cobrança dos licenciamentos de veículos que estão em atraso no ano de 2014. Existem cerca de 900 mil veículos em situação irregular em Mato Grosso, dos quais 14 mil serão notificados no primeiro lote de cobrança, com saldo negativo em atraso de aproximadamente R$ 450 milhões.

    A não quitação da dívida resultará na inclusão na dívida ativa para cobrança administrativa e judicial. Esse trabalho de regularização será feito em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e visa, prioritariamente, arrecadar recursos que poderão ser utilizados em áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança pública.

    “Em razão da crise a qual o Estado enfrenta, todas as situações de inadimplência vão ser tratadas com ações rígidas de cobrança, com o objetivo de devolver esses recursos em serviços ao cidadão. Além disso, também é uma resposta aos contribuintes que pagam em dia”, explicou o procurador-Geral do Estado, Francisco Lopes.

    O pagamento é via boleto e deve ser feito em parcela única no valor de R$ 126, sem juros. A liberação para que o proprietário consiga emitir o documento do veículo é de até 48 horas. Esta cobrança vale apenas para os veículos em situação de atraso em 2014. Já a quitação dos débitos de licenciamento dos anos seguintes deve ser feita no Detran.

    Aqueles que não regularizarem o pagamento continuarão sem retirar o novo documento, além de cobrança de taxa de protesto (aumento no valor da parcela) e restrições na emissão de certidão negativa do Estado.

    Serviço

    A guia pode ser retirada a partir do site da Procuradoria Geral com a consulta pelo CPF (pessoa física) e CNPJ (pessoa jurídica), ou na sede da Procuradoria localizada na Av. República do Líbano, 2258 – Jardim Monte Líbano, em Cuiabá. O horário de atendimento é das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira.

  • Leilões prometem vender carros importados pela metade do preço em pregões pela internet

    Leilões prometem vender carros importados pela metade do preço em pregões pela internet

    Se nas lojas ou nos revendedores de automóveis importados os preços são quase impraticáveis para a imensa maioria das pessoas, em leilões na internet é possível encontrar modelos por valores bem abaixo do mercado. Alguns veículos popularizados como sonhos de consumo não apenas pelas tecnologias empregadas na fabricação, pela marca ou pela beleza estética, ocupam esse lugar também pelos valores altos para tê-los.

    Em agosto, o publicitário paulistano Felipe Palme arrematou um GM Camaro por R$ 100 mil. De acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que regula a tabela de preços de veículos no país, uma versão igual à dele na loja custa R$ 130 mil. O mesmo aconteceu com o empresário Kelve Warjügen, que comprou uma BMW Sedan pagando cerca de R$ 60 mil reais. Pela tabela Fipe, o valor real do carro supera os R$ 110 mil.

    Ao contrário da maioria dos veículos de leilão, o veículo não tinha nenhum dano. “O primeiro proprietário perdeu o carro para o banco”, conta ele. Nesses casos, os valores não caem tanto, porque a mercadoria ainda possui valor de mercado razoável. “O banco fez valer o contrato e o tomou para si”, conta não sem certa simpatia para com o antigo dono. O veículo foi vendido ainda em primeira praça pelo leilão de Curitiba da Sodré Santoro, uma das grandes leiloeiras do país.

    Situação diferente do comerciante goiano Carlos Marques: no final do ano passado, ele comprou uma BMW 550i produzida em 2011 por R$ 36 mil. Na tabela Fipe, o veículo vale R$ 93 mil – mais do que o dobro do preço. No caso dele, porém, o veículo estava batido na parte dianteira. Os valores de recuperação podem aumentar o preço final para até R$ 80 mil, o que ainda representa uma economia de R$ 13 mil reais.

    Ele, no entanto, está satisfeito. “O chassi foi preservado, assim como todos os equipamentos internos, o câmbio. Vou gastar dinheiro com a funilaria, alguma coisa do motor e a direção, essa sim que vai ser cara”, comenta. Ele calcula que, com os custos para arrumar o carro, ainda economizará cerca de R$ 15 mil.

    Há casos em que os compradores são revendedores de peças, o que faz com que os lucros sejam maiores. Veículos como um Subaru Impreza 2011 que capotou em uma rodovia de São Paulo são vendidos no leilão por R$ 6.500. As lojas revendem pedaços do veículo posteriormente, como rodas, pneus, portas, equipamentos eletrônicos e partes do motor – todas que também são caras em revendedores oficiais.

    Para o advogado Milad Kalume, que trabalha como gerente de negócios em uma consultoria financeira, o maior risco ao comprar um veículo de leilão é a falta de verificação do estado dele. Por isso, é fundamental que o cliente agende um horário para visitá-lo antes de comprar. “Normalmente, os veículos provenientes de leilão são bens em estado ruim de conservação e exigem certo investimento para deixá-los em ordem”, explica. Há casos em que alguns compradores chegaram a ter prejuízos.

    Segundo a Fenabrave, federação de concessionárias operando no país, a alta nas vendas de carros no Brasil foi de 9,23% em 2017 em comparação com o ano anterior. Nesse meio tempo, porém, os leilões de veículos se tornaram uma opção para adquirir um veículo por um preço mais em conta.

    Segundo estudos, os leilões podem permitir uma economia de até 35% na compra de um carro em relação ao seu preço médio de mercado. Eles costumam ser mais baratos porque são retomados por inadimplência dos antigos donos, apreendidos em operações policiais, por substituição de frotas de empresas ou são colocados à venda por seguradoras e concessionárias.

    No entanto, é preciso tomar alguns cuidados extras antes de se aventurar na compra do veículo usado por meio dos leilões. Segundo o diretor da Sodré Santoro, Flávio Santoro, uma das dicas é frequentar alguns pregões para observar as dinâmicas das negociações.

    “Tem um tipo de venda muito diferente do mercado comum acontecendo ali. É preciso ter conhecimento de chassis, peças aproveitáveis, dos contratos que são feitos. Não é nada difícil, mas exige saber alguma coisa”, afirma.

    Ele ainda alerta que, no momento da primeira negociação como comprador, é melhor que o dinheiro já esteja separado para sacramentar a venda. No pregão, mesmo na internet, as empresas pedem um cheque caução para, no máximo, 24 horas.

    Outra dica é verificar a procedência do leiloeiro, ainda mais nos casos em que as transações são feitas pela internet. “Existem muitas empresas que promovem pregões, mas que não são registradas pelo Estado. Antes de qualquer negociação, é preciso que se verifique a procedência da leiloeira, seu número de registro e mesmo aquelas avaliações que os aplicativos e buscadores disponibilizam hoje”, avisa Santoro.

    Os futuros compradores também devem verificar o preço de mercado do veículo pretendido, assim como o seu histórico e as condições de compra, que são todos divulgados pelos leiloeiros na própria internet. A tabela de preços mais confiável é a da Fipe.

    “É preciso tomar muito cuidado com custos ocultos no edital. Às vezes, você acha que o carro está barato, mas depois percebe que havia R$ 15 mil de multas e você não leu”, alertou o engenheiro civil Giuliano Tognetti em entrevista à revista Exame.

    Para Renato Tognetti, que mantém o blog “Lucrando com Leilões”, outro momento crucial de uma venda em leilão é a visita ao carro desejado antes de sacramentar o negócio. “É na visita de vistoria que analisamos alguns itens que podem dar problema. Por exemplo, se as portas estão alinhadas e como está o motor. Também olhamos a tonalidade da pintura, que pode mostrar que alguma peça já foi trocada ou que houve repintura”, diz ele.

    Na hora de calcular os valores a serem despendidos, é preciso considerar, além do valor do arremate, os custos referentes a impostos, documentação, manutenção e comissão do leiloeiro. O automóvel também pode possuir outros débitos e pendências (como multa, IPVA atrasado etc.) a serem quitados para a sua regularização, o que deve ser feito pelo leiloeiro com o dinheiro do arremate, de acordo com o artigo 328 do Código de Trânsito Brasileiro. Todos esses gastos devem ser considerados no momento da definição do valor máximo do seu lance.

    Com essas informações em mãos, inclusive o valor máximo do lance que está disposto a oferecer, o comprador tem todas as condições de realizar um bom negócio no mercado de leilões.

    Seguidas as precauções, os leilões são formas de negócio extremamente seguras para a aquisição de um carro usado. Nesse sentido, de acordo com alguns blogueiros especializados no assunto, toda a burocracia envolvida na realização de um negócio por meio de leilão também pode ser vista como uma espécie de proteção em relação aos enganos e fraudes. Situações ainda bastante comuns no mercado de compra e venda de carros usados.

  • Campeã de vendas no Brasil, fábrica da Baby Alive está em crise nos EUA

    Campeã de vendas no Brasil, fábrica da Baby Alive está em crise nos EUA

    Uma das maiores fabricantes de brinquedos do planeta e campeã de vendas nas lojas brasileiras por causa da boneca Baby Alive, a Hasbro perdeu a maior revendedora do setor do mundo, a Toys R Us, que está no processo final de encerramento de suas atividades nos Estados Unidos depois de se retirar do Reino Unido. Como resultado, as vendas da marca caíram 16% no começo de 2018.

    Para completar, as fábricas chinesas que produzem os brinquedos da Hasbro, da Disney e da Mattel passaram a ser investigadas por autoridades internacionais depois que uma campanha de associações trabalhistas denunciou péssimas condições de trabalho. A Hasbro aposta suas fichas em 2019 no lançamento do filme Capitã Marvel, que será em março.

    As vendas de ícones criados pela empresa, como o “Monopoly” e os brinquedos licenciados pela Marvel, não foram suficientes para as perdas relacionadas ao fim da Toys R Us nos EUA, que era responsável por 10% das vendas da Hasbro até o ano passado. Segundo a CNN, os executivos da empresa insistem em dizer que a redução nos lucros é uma consequência temporária do fim da loja.

    “A empresa está procurando se preocupar pouco com o fim da Toys R Us, já que outros varejistas veem o momento como uma oportunidade-chave para o setor”, explicou o CEO Brian Goldner, em referência a outras redes que seguem vendendo os brinquedos da Hasbro, como o Walmart e a Target que, nos EUA, contam com 30% das vendas anuais da fabricante.

    A Amazon passou a vender brinquedos nos últimos meses e deve aproveitar o sucesso de alguns produtos da empresa. No Brasil, a venda da boneca Baby Alive fez com que a empresa até se fixasse no país há alguns anos. Segundo uma pesquisa do Google, entre os três brinquedos mais procurados no buscador no país durante o Natal estão a Barbie (12,8%), o Lego (8,9%) e a Baby Alive (7,2%).

    A Toys R Us tem 15% do mercado de brinquedos dos Estados Unidos e iniciou o ano com mais de 800 lojas espalhadas pelo país, mas anunciou em janeiro que fecharia 180 delas. Para a revista Fortune, especializada no varejo estadunidense, a falência da rede se deve à sua dívida de US$ 5,2 bilhões (R$ 18 bi) e, mais recentemente, à entrada de gigantes do e-commerce, como a Amazon, no mesmo ramo.

    Nos Estados Unidos, o anúncio do fim das atividades da rede de lojas caiu como uma bomba. Em abril, o fundador da Toys ‘R’ Us, Charles Lazarus, morreu. Fazia uma semana que ele havia confirmado oficialmente o encerramento das atividades nos Estados Unidos e em Porto Rico. O empresário fundou a cadeia em abril de 1948 com uma pequena loja de móveis para bebês, em Washington.

    A Hasbro e sua grande rival, a Mattel, brigam há anos para manter um mercado de brinquedos que perde cada vez mais espaço para smartphones, tablets e outros brinquedos tecnológicos. Especuladores já afirmam que as duas empresas, outrora grandes concorrentes, podem se juntar. Os rumores sobre a fusão voltaram no mês passado, quando Ynon Kreiz se tornou CEO da Mattel – ele já foi produtor de empresas ligadas à Disney, que tem parceria com a Hasbro.

    Uma fusão significaria que a mesma fabricante de brinquedos como os bonecos “Transformers”, o “Monopoly”, o “Jogo da Vida”, o “Senhor Cabeça de Batata” e a “My Little Pony” se uniria com sua concorrente, que fabrica a “Barbie”, os carros “Hot Wheels” e os brinquedos da Fisher-Price.

  • 10 dicas para escolher o nome perfeito para seu negócio

    10 dicas para escolher o nome perfeito para seu negócio

    Com relação ao lançamento de uma empresa, há várias etapas a serem tomadas, todas importantes por motivos individuais.

    Escolher e selecionar os potenciais nomes de empresa pode ser muito difícil ou quase impossível em alguns casos. Se você acabou de criar seu negócio, e está tentando escolher o nome certo, não precisará fazer isso sozinho.

    Hoje temos para si várias dicas que podem ajudar a criar o nome certo para seu negócio. Além disso, você pode sempre usar por exemplo um gerador de nomes de empresas. Se não encontrar o nome ideal, pelo menos você fica com algumas ideias bem engraçadas.

    10 dicas simples para escolher um nome para o seu negócio

    Nem sempre será simples escolher um nome que todos adorem. Mas, deve pensar que o negócio é seu, e que essencialmente é você quem tem de gostar.

    No entanto, é importante frisar que existem algumas regras (ou sugestões) que é importante ter em conta na altura de escolher o nome que irá dar em seu negócio.

    Conheça essas dicas de seguida, e garanta que escolhe o nome ideal para o seu negócio.

    1 – Olhe para os seus concorrentes

    Qual é o tipo de nomes que seus concorrentes têm? Faça uma lista e compare-os para despertar suas próprias ideias e ajudá-lo a desenvolver um nome que realmente se destaque da multidão.

    2 – Pense no seu público-alvo

    Você quer que o nome da sua empresa entre em contato com as pessoas que você está tentando alcançar, correto?

    Desse modo, use o que você sabe sobre o seu público-alvo para medir a relevância de qualquer nome que você venha a ter.

    3 – Abrace a sua criatividade

    Enquanto você quer que seu nome seja fácil de pronunciar e lembrar, não pule o valor de criar um nome que seja completamente único.

    Isso não apenas pode tornar sua empresa mais memorável, mas também pode proporcionar uma ótima oportunidade para uma história de fundo, se o nome da peça criativa tiver um significado especial.

    4 – Olhe para o nome de todos os ângulos

    Pense em como o nome se encaixará nas operações cotidianas do seu negócio e no que ele fará com que os outros pensem e sintam.

    Além disso, certifique-se de que ele tenha uma mensagem clara e de que você está ciente de todas as possíveis conotações que podem influenciar o modo como sua empresa é percebida.

    5 – Não se limite

    Se você escolher um nome que identifique exatamente o que você faz, talvez esteja limitando o crescimento futuro da sua empresa.

    Às vezes, faz sentido ser um pouco mais geral, para que você não precise revisitar e possivelmente renovar sua marca.

    6 – Obter feedback de clientes e amigos

    Depois de ter algumas possibilidades, devolva-as de amigos, familiares, colegas e possíveis clientes, se possível.

    Peça suas impressões iniciais e sugestões que eles possam ter e, em seguida, adicione seus comentários ao seu processo.

    7 – Visualize a marca

    O nome da sua empresa é mais do que apenas um nome, é uma grande parte da marca da sua empresa.

    Pense em termos de seu nome de domínio, seus materiais de marketing e como o nome será essencialmente traduzido em todos os aspetos dessa nova marca que você está criando.

    8 – Use Ferramentas

    Durante sua fase de brainstorming, use algumas das ferramentas disponíveis para se inspirar. Acredite que uma pesquisa online irá revelar um sem número de ferramentas que você pode usar em seu negócio.

    Temos a certeza que irá conseguir inspirar-se e encontrar o nome ideal para seu negócio.

    9 – Mantenha-o curto

    É importante frisar que o nome da sua empresa não será necessariamente mais eficaz se for curto, mas pode ser mais fácil de lembrar.

    Você também pode considerar usar um acrônimo, mas tenha cuidado – a menos que haja uma ligação óbvia e memorável, usar um acrônimo pode tornar seu nome genérico demais para ser relacionado ao seu alvo.

    10 – Durma sobre o assunto

    Coloque sua lista de nomes de lado por um dia ou dois e depois volte a ela com uma nova perspetiva.

    Você pode se sentir diferente em relação a um nome que você amou antes ou sua lista de trabalho pode ajudá-lo a desenvolver um nome novo e perfeito ao revisá-lo novamente.

    Agora que você já sabe nossas 10 dicas para escolher o nome perfeito para seu negócio, está na hora de segui-las.

    Temos a certeza que irá alcançar o sucesso.

     

  • Em quatro anos, Mato Grosso foi o segundo Estado que mais elevou receita

    Em quatro anos, Mato Grosso foi o segundo Estado que mais elevou receita

    Mato Grosso foi o segundo Estado do País que mais elevou sua receita nos últimos quatro anos. Neste período, a variação real – ou seja, acima da inflação – foi de 7,3%.

     

    Neste cenário, o Estado ficou atrás apenas do Piauí, onde o incremento real na receita foi de 8,1%.

     

    Os dados constam em uma reportagem publicada nesta segunda-feira (7) pelo jornal Folha de S. Paulo.

     

    O levantamento mostra que a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos estados avançou quase 5% no ano passado, bem acima do crescimento da economia, projetado em 1,3% pelo Banco Central.

     

    Os números apresentados pela Folha atestam descontrole dos gastos em Mato Grosso, já que o Estado tem conseguido elevar sua receita de forma consistente, mas não consegue fazer frente às despesas, que vêm crescendo ano a ano.

     

    O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, já adiantou que o governador Mauro Mendes (DEM) pretende rever os gastos com a folha salarial.

     

    Além disso, medidas para diminuir o déficit previdenciário deve constar na pauta da atual gestão durante os próximos meses.

     

    Esta é, inclusive, uma das pautas citadas pela Folha de S. Paulo. Conforme a reportagem, a maior parte dos governadores eleitos manifestou ao novo ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção de apoiar uma reforma da Previdência que aumente a idade mínima de aposentadoria dos servidores e a contribuição dos inativos.

     

    Em contrapartida, os governadores poderiam ter mais recursos em caixa, como, por exemplo, por meio da arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o IR (Imposto de Renda) – hoje feitos pela União.