Categoria: ECONOMIA

Acompanhe diariamente as atualizações econômicas aqui no CenárioMT e fique por dentro de tudo que acontece no mercado financeiro.

  • Secretário de Saúde busca práticas positivas para Mato Grosso

    Secretário de Saúde busca práticas positivas para Mato Grosso

    O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, juntamente à sua equipe de secretários adjuntos, esteve presente na primeira assembleia do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) de 2019. O congresso foi realizado na quarta-feira (13.02), no Centro de Convenções Parque Cidade, em Brasília.

    A ocasião contou com a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e reuniu representantes de todo o país ao debater questões de relevância para a Saúde nacional.

    “Vejo como prioritário o diálogo entre estados federativos e Ministério e estou aberto às contribuições de cada um dos representantes aqui presentes. Tenho clareza de que a equipe da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso está completamente empenhada na adoção de um sistema de gestão que venha melhorar os indicadores e serviços prestados por essa pasta”, manifestou Figueiredo em participação na assembleia.

    Durante o encontro, foram promovidas discussões sobre a eficácia dos Programas de Apoio às Secretarias de Estado, do Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) e do abastecimento de medicamentos de compra centralizada.

    No evento, também foi avaliada a pauta da primeira reunião ordinária da Comissão de Intergestores Tripartite (CIT) de 2019, que ocorrerá nesta quinta-feira (14.02), no auditório da OPAS/OMS, na Capital federal.

    97373bed 0a48 5046 eeab d216dc668d9b?t=1550146498698

    “Viemos para Brasília não apenas para participar da importante assembleia do Conass, mas também para dialogar e absorver as práticas que são positivas para a máquina pública no âmbito da Saúde”, concluiu o secretário.

  • Seaf divulga cotação de preços dos produtos hortifrúti em Cuiabá

    Seaf divulga cotação de preços dos produtos hortifrúti em Cuiabá

    A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) retomou esta semana a divulgação dos preços dos produtos hortifruti comercializados na Central de Abastecimento e feira livres de Cuiabá.

    A cotação de preços do Programa Brasileiro da Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) é realizada por técnicos da Seaf, Empaer e Prefeitura de Cuiabá na Central de Abastecimento de Cuiabá, levando em conta o preço mínimo, mais comum e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

    Esta regulação é fundamental para garantir a qualidade do preço, evitando crimes contra a economia popular e valorizando o esforço e trabalho do homem do campo.

    Confira abaixo a cotação das frutas e verduras, válida até o dia 20/02/19:

    Abobrinha (KG)  R$ 2,36

    Abobora Cabotiã ( KG) R$ 1,75

    Alface Crespa  (DZ)   R$ 15,00

    Maxixe  (KG)   R$ 3,75

    Berinjela (KG)   R$ 2,08

    Beterraba (KG)   R$ 2,38

    Vagem (KG)   R$  6,25

    Couve  (KG)   R$ 1,00

    Cenoura (KG)   R$ 2,27

    Mandioca ( KG) R$ 0,90

    Abacaxi Pérola (UNID) R$ 3,33

    Banana Nanica  (KG)   R$ 1,75

    Banana da Terra ( KG ) R$ 2,72

    Laranja Pêra  (KG)   R$ 1,60

    Limão Tahiti (KG)   R$ 2,27

    Maçã Nacional (KG)   R$ 2,75

    Mamão Formosa (KG)   R$ 2,00

    Melancia (KG)   R$  1,60

    Manga (KG)   R$ 4,16

    Melão Amarelo (KG)   R$ 2,91

    Maracujá Azedo (KG)   R$ 5,00

    Repolho (KG)   R$ 2,40

    Tomate (KG)   R$ 3,50

    Para acessar o preço de todos os 40 produtos divulgados pela cotação nacional dos preços do Prohort clique no link:www.prohort.conab.gov.br 

  • Em Mato Grosso negociação do Refis pode ser feita pela internet

    Em Mato Grosso negociação do Refis pode ser feita pela internet

    A Procuradoria Geral do Estado (PGE) orienta os contribuintes para que negociem o Programa de Recuperação de Créditos do Estado de Mato Grosso (Refis) e evitem protesto e negativação no Serasa. Os débitos tributários são referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCD) nos anos que antecedem 2017.

    A quitação pode ser feita pelo site da Procuradoria, na sede e também nas unidades do Ganha Tempo em Cuiabá, Várzea Grande e municípios do interior do Estado. Os contribuintes que possuem débitos e que optarem pelo pagamento à vista ou parcelamento, terão descontos de até 15% sobre os juros e multas até o final de fevereiro.

    De acordo com levantamento da PGE, somente no mês de fevereiro a dívida em atraso de cerca 70 mil contribuintes deve ser inserida em protesto. Para realizar a negociação, basta utilizar os documentos pessoais (pessoa física ou jurídica) ou procuração. Não é necessário reconhecer firma.

    “No ano passado, 200 mil pessoas entraram em protesto por falta de pagamento. O contribuinte fica negativado e com restrições para fazer empréstimo em banco, se inscrever na Receita Federal, ou emitir nota fiscal”, explicou o subprocurador-geral Fiscal, Jenz Prochnow Junior.

    Em Mato Grosso, há unidades do Ganha Tempo nos bairros Cristo Rei (Várzea Grande),  CPA I (Cuiabá), Centro (Ipiranga – Cuiabá) e nos municípios de Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Barra do Garças. A Procuradoria Geral do Estado está localizada na Avenida República do Líbano, nº 2258 (Jardim Monte Líbano). O horário de atendimento é das 8h às 18h. A retirada de senhas pode ser feita das 8h às 16h.

    Serviço

    Para tirar dúvidas e obter outras informações o cidadão pode ligar no contato da PGE: (65) 3613-0817.

  • Setor de energia elétrica continua líder em reclamações em Mato Grosso

    Setor de energia elétrica continua líder em reclamações em Mato Grosso

    A Superintendência Estadual de Defesa do Consumidor, Procon-MT, registrou 2.535 reclamações em janeiro de 2019. Foram 1.503 reclamações no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e outras 1.032 pelo atendimento on-line, no site www.consumidor.gov.br.

    Segundo as informações do Sindec, a área de “Serviços Essenciais” liderou o ranking com 1.088 reclamações, encabeçado pelo setor de “Energia Elétrica”, com 540 atendimentos; seguido por “Água e Esgoto”, com 284 registros; e “Telefonia Celular”, com 169 reclamações.

    O segundo lugar do ranking é ocupado pelo setor de “Assuntos Financeiros”, com 256 reclamações, sendo 70 procedimentos para a categoria “Cartão de crédito”, 63 para “Banco comercial” e 31 para “Cartão de Loja”.

    A área de “Serviços Privados” ocupou o terceiro lugar, com 222 atendimentos; sendo 50 são para “TV por assinatura (cabo, satélite, etc)”, 25 para “Estabelecimento comercial (supermercado, loja, etc)” e 22 para “Escola (pré, 1º, 2° graus e superior)”.

    Já o setor dos “Produtos” ficou na quarta posição com 208 procedimentos, sendo o primeiro item os de “Telefone (convencional, celular, interfone, etc)”, que teve 19 registros, já o “artigo de leitura (formal, jornal, revista, folheto, livros etc)” teve 11 registros, e o “Vestuário (calçado/ roupa)” nove registros.

  • 25% dos usuários de cartão de crédito entraram no rotativo ao final de 2018, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    25% dos usuários de cartão de crédito entraram no rotativo ao final de 2018, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    Em meio ao cenário de alta da inadimplência e do desemprego, o consumidor brasileiro tem enfrentado dificuldades para quitar a fatura do cartão de crédito, modalidade que cobra os juros mais elevados do mercado. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que, entre novembro e dezembro de 2018, aumentou de 20% para 25% o número de usuários de cartão de crédito que não conseguiram pagar o valor integral da fatura, passando a entrar no chamado ‘crédito rotativo’. Os que quitaram toda a quantia devida somam 73% dos entrevistados.

    De acordo com o indicador, os cartões de crédito mantiveram a dianteira de sondagens anteriores e foram o instrumento de crédito mais usado em dezembro, mencionado por 38% dos consumidores. Bastante à frente do segundo colocado, que é o crediário (15%). Os empréstimos foram citados por 8% da amostra e o cheque especial também por 8%. Há ainda, 6% de consumidores que buscaram financiamentos. No total, 48% dos brasileiros recorrem à alguma modalidade de crédito em dezembro.

    Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a conveniência, segurança e aumento da aceitação do cartão de crédito explicam a liderança no ranking, mas o usuário deve tomar cuidado com o risco de endividamento excessivo. “O cartão de crédito é hoje um meio de pagamento usualmente aceito em diversos estabelecimentos e a tendência é que se consolide como a principal forma de pagamento em um futuro bastante próximo, uma vez que ele tem se mostrado como um instrumento seguro para transações. Apesar da facilidade de seu uso, o consumidor deve se manter em alerta para não se exceder nos gastos, pois em virtude dos juros, o valor da fatura pode se multiplicar em um curto espaço de tempo, tornando a dívida muitas vezes impagável ”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Média da fatura do cartão de crédito supera R$ 753; maioria usou ‘dinheiro de plástico’ para supermercado e vestuário

    O valor médio dos gastos realizados no cartão de crédito chegou a R$ 752,85 em dezembro passado. Entre os usuários de cartão, a minoria (20%) conseguiu diminuir o valor da fatura. Para 33% ela se manteve em patamar estável na comparação com o mês anterior, ao passo que 43% observaram aumento no valor utilizado.

    Outra constatação do levantamento é a consolidação do cartão de crédito para o pagamento de despesas correntes do mês. As compras em supermercados foram o tipo de aquisição mais realizada no cartão, citadas por 56% dos entrevistados. Em segundo lugar ficaram as compras de roupas, calçados e acessórios (48%), seguidas dos remédios (40%), idas a bares e restaurantes (29%) e pagamento de combustíveis (28%).

    Considerando outras modalidades de crédito, a compra de roupas, calçados e acessórios foram o principal tipo de aquisição feita no crediário (53%), percentual acima do observado em novembro (38%). No caso dos financiamentos, os automóveis (24%) ficaram em primeiro lugar.

    Em cada dez brasileiros, dois tiveram crédito negado em dezembro; mesmo com Selic em queda, 40% têm percepção de juros nas alturas

    Ainda sob impacto da crise, que restingiu o acesso ao crédito nos últimpos anos, seis em cada dez consumidores ainda sentem dificuldades para ter acesso a financiamentos (61%) e empréstimos (58%). Exemplo da percepção da dificuldade, é que 22% dos brasileiros tiveram crédito negado em dezembro ao tentarem parcelar uma compra em algum estabelecimento comercial, o que representa um aumento de seis pontos percentuais na comparação com novembro. As principais razões para a recusa foram a inadimplência (7%), renda insuficiente (6%) e limite de crédito excedido (3%). Mesmo com a Selic (taxa básica de juros da economia) em queda, a maior parte (40%) dos consumidores tem a impressão de que os juros finais cobrados na ponta estão mais altos nos últimos três meses. Para 25%, eles estão estáveis, ao passo que 5% notaram alguma diminuição.

    Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, depois de um período de restrição do crédito, aos poucos, as concessões começam a reagir. “Somente agora, as concessões começam a esboçar alguma reação. Ainda estamos longe do cenário pré-crise, em que o crédito era o grande motor da economia, mas a tendência é de melhora gradual porque a redução da Selic deve contribuir para destravar o crédito e também porque se espera uma melhora do quadro econômico de maneira geral”, afirma a economista.

    O levantamento ainda mostra que 77% dos consumidores brasileiros têm vivenciado uma situação de aperto com as finanças, sendo que 29% estão no ‘vermelho’ – ou seja, não conseguem pagar todas as contas com os rendimentos – e 47% ficam no ‘zero a zero’, o que significa que até honram seus compromissos financeiros, mas terminam o mês sem sobras de dinheiro. Apenas 15% estão em condições confortáveis. Não por acaso, mais da metade (54%) pretendiam cortar gastos ao longo do mês de janeiro.

  • Com economia desfavorável, brasileiro muda hábitos de consumo e passa a pesquisar mais preço, apontam CNDL/SPC Brasil e Banco Central

    Com economia desfavorável, brasileiro muda hábitos de consumo e passa a pesquisar mais preço, apontam CNDL/SPC Brasil e Banco Central

    Diante de um cenário econômico desfavorável, boa parte das famílias passou a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, criar uma relação mais saudável com o dinheiro. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com o estudo, oito em cada dez (79%) brasileiros mudaram seus hábitos no dia a dia e entre as medidas adotadas, destaca-se a pesquisa de preços (59%) antes da aquisição de algum produto — percentual que chega a 68% nas classes A e B.

    Além disso, 56% passaram a limitar gastos com lazer e 55% a controlar despesas pessoais. O aperto financeiro também fez com que muitas pessoas encontrassem alternativas para economizar. Mais da metade (54%) dos entrevistados procurou reduzir o consumo de luz, água e telefone, de olho no valor da conta. Outros 53% passaram a ficar atentos às promoções em busca de preços menores, enquanto 46% substituíram produtos por marcas similares mais baratas e 42% admitem ter incorporado em sua rotina a prática de pechinchar.

    Na avaliação da Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados mostram que o consumidor está mais consciente da importância de controlar as despesas mais de perto. “A situação econômica desfavorável acabou deixando uma lição para a maioria dos brasileiros que perceberam o quanto é fundamental ter uma vida financeira mais controlada. Pesquisar preços, repensar gastos, avaliar se realmente é necessário adquirir um determinado produto ou mesmo o simples fato de pedir desconto nas compras são atitudes que contribuem para uma gestão eficiente do orçamento e evitam ficar no vermelho”, orienta a economista.

    As mudanças no padrão de vida para driblar os momentos de dificuldades acabaram causando impactos emocionais nos brasileiros, que viram seu poder de compra ser afetado. Para 32% dos entrevistados, a vontade de ter algo e não poder tem provocado uma sensação de impotência. Já 26% mostram-se constrangidos por não conseguir dar à família o que deseja e 25% demonstram frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam. Em contrapartida, uma parcela considerável (37%) se diz satisfeita por manter, ao menos, os gastos essenciais e outra aliviada (33%) por não estourar o orçamento.

    Mesmo que retomada da economia se consolide em 2019, maioria dos consumidores pretende manter práticas financeiras adotadas na crise

    O levantamento quis saber ainda se o novo comportamento dos brasileiros deve se manter diante das perspectivas de recuperação da economia. Considerando um cenário mais favorável para 2019, com a retomada dos empregos e o acesso ao crédito, os dados indicam que a maioria pretende continuar com os mesmos hábitos adquiridos na crise. O principal item apontado é a economia de luz, água e telefone, mencionado por 71% dos entrevistados.

    Entre outras práticas citadas estão a troca de produtos por outros de marca mais em conta (68%), atenção às promoções para obter menor preço (67%) e até cortar ou reduzir o valor pago com serviços por assinatura (65%) — TV ou internet, por exemplo. Há ainda aqueles dispostos a aumentar a frequência com que poupam, de pelo menos parte dos rendimentos (47%), e pechinchar ou pedir desconto nas compras (33%).

    Por outro lado, parte dos entrevistados reconhece que pode vir a deixar de lado atitudes adquiridas com a crise, tão logo a situação volte a melhorar, como reduzir gastos com lazer (16%), evitar parcelamentos muito longos (15%) e resistir a itens de alimentação supérfluos (11%). A razão mais citada para esse comportamento é o fato de retomar o estilo de vida que se tinha nos momentos de bonança da economia (42%). A preferência por boas marcas, mesmo sendo mais caras (27%), aparece como segundo motivo e, em seguida, vem a dificuldade em manter uma vida financeira regrada (23%).

    “Bons hábitos de educação financeira costumam ser encarados como restrições a experiências positivas de consumo. Mas ter um orçamento planejado e controlado acaba viabilizando objetivos importantes na vida das pessoas. Deixar de comprar aquele par de tênis da moda, por exemplo, ajudar na compra do material escolar. Além disso, uma boa gestão do orçamento também prepara qualquer um para eventuais imprevistos que surjam. Cuidar bem das finanças evita o estresse que costuma vir junto com o endividamento ou o aperto financeiro”, ressalta o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

  • Consumo de combustíveis bate recorde em Mato Grosso

    Consumo de combustíveis bate recorde em Mato Grosso

    O consumo de combustíveis em Mato Grosso cresceu 4,6% em 2018 ante o ano anterior e registrou um novo recorde do setor no Estado. De janeiro a dezembro do ano passado foram demandados 4,49 bilhões de litros contra 4,29 bilhões contabilizados no ano anterior.

    Os dados apresentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram ainda que o avanço anual do setor em Mato Grosso foi o maior no Centro-Oeste e puxado pelo crescimento recorde do consumo do etanol hidratado.

    O etanol teve a demanda aumentada em 24,6% a assumiu volume recorde na série histórica da ANP para o combustível no Estado. No ano passado o consumo somou mais de 840 milhões de litros contra 674,44 milhões no ano anterior. Apesar da significativa variação de preço, inflacionada em relação aos anos anteriores, o biocombustivel liderou a preferência do mato-grossense. Em outubro houve a maior demanda do ano, com mais de 81 milhões de litros comercializados em um único mês.

    Se o etanol ganha mercado, sobra gasolina. O derivado do petróleo teve seu volume reduzido em 16,3%, já que o consolidado em 2018 somou 521,85 milhões de litros contra 623,82 milhões de litros em 2017. O saldo é o mais baixo em sete anos no Estado. O melhor momento de vendas no ano passado foi em abril, quando quase 51 milhões de litros foram comercializados. O pior mês foi setembro, com 39 milhões de litros e dezembro demandou 44,87 milhões de litros.

    O óleo diesel é o combustível mais consumido no Estado e fecha 2018 com alta de 4,7% e avolumando novo recorde à serie da estadual da ANP, com mais de 2,83 bilhões de litros. Em 2017 foram comercializados 2,71 bilhões de litros. Agosto registrou o melhor momento do ano em vendas, com a movimentação de 273 milhões de litros.

    VIZINHOS – O Distrito Federal foi o único estado da região a fechar o ano com saldo negativo, retração de 1,1%, com o consumo somando 2,29 bilhões de litros. Depois de Mato Grosso, o maior crescimento anual foi registrado em Mato Grosso do Sul, alta de 3,7% e volume 2,41 bilhões de litros. Goiás fechou com maior volume consumido da região, 6,14 bilhões e alta de 2,4% sobre 2017.

    Ainda conforme a ANP, o consumo no país ficou estabilizado ao movimentar cerca de 136 bilhões de litros no ano passado, volume muito próximo com o contabilizado em 2017.

  • Inadimplência das empresas fecha 2018 com alta de 7,44%, mas desacelera em quatro das cinco regiões, revela indicador CNDL/SPC Brasil

    Inadimplência das empresas fecha 2018 com alta de 7,44%, mas desacelera em quatro das cinco regiões, revela indicador CNDL/SPC Brasil

    O número de empresas com contas em atraso e registradas no cadastro de inadimplentes apresentou crescimento de 7,44% no fechamento de 2018 na comparação com 2017, mas o ritmo de alta perdeu força em quatro das cinco regiões analisadas. Já o número de dívidas contraídas em nome de pessoas jurídicas avançou 4,89% em dezembro na comparação anual. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    De acordo com o indicador, na região Norte, o crescimento do número de empresas com contas sem pagar foi apenas 0,78%, a menor entre todas as regiões brasileiras. No Centro-Oeste, foi de 2,10%, enquanto no Nordeste, a alta foi de 2,35% e no Sul, de 3,71% – todas abaixo da média nacional e menores do que o percentual observado no auge da crise econômica, quando girava em torno de 10%. No ano passado, a única região a destoar foi o Sudeste, que encerrou o ano de 2018 com alta de 13,03% na quantidade de empresas inadimplentes.

    O número expressivo foi influenciado pela revogação de uma lei no Estado de São Paulo que exigia por parte dos credores uma carta com Aviso de Recebimento (AR) antes de efetivar o registro de atraso. Com o fim da lei, que burocratizava e tornava mais caro o processo de registrar uma dívida no banco de dados, muitas das negativações que estavam represadas entraram na base de dados de forma mais abrupta.

    Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o cenário da inadimplência mais bem comportada entre as empresas é um sinal de que a recuperação econômica já refletiu, em alguma medida, melhora no faturamento das empresas. “Embora a saúde financeira das empresas ainda não tenha voltado ao patamar anterior à crise, o ano de 2018 foi um pouco melhor em vendas do que os anteriores, o que deu um fôlego maior para as empresas conseguirem honrar seus compromissos financeiros e organizar pendências. Nota-se que a situação da inadimplência no âmbito corporativo está mais contornável do que entre as pessoas físicas”, explica o presidente.

    De modo geral, a recuperação de crédito, ou seja, o movimento de quitação de dívidas em nome de pessoas jurídicas, aumentou 12,20% em dezembro de 2018 no acumulado em 12 meses, o que demonstra que mais empresas conseguiram colocar sua situação financeira em dia junto aos credores. Além disso, cada empresa devedora tem, em média, duas pendências financeiras.

    Comércio representa 46% de todas as empresas que devem; empresas do ramo de serviços são as que mais deixaram de receber

    Dados abertos por setor da economia revelam que o aumento da inadimplência foi maior entre as empresas que atuam no ramo de serviços, cuja alta foi de 10,87% em dezembro de 2018 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os atrasos entre empresas do comércio cresceram 5,13%, ao passo que na indústria, a alta foi de 4,12%. No total, quase 46% de todas as empresas que estão negativadas pertencem ao setor do comércio.

    Entre os segmentos credores, ou seja, as empresas que deixaram de receber de outras empresas, o destaque também ficou por conta do setor de serviços, que engloba bancos e financeiras, cuja alta foi de 6,26% na quantidade de atrasos. Em segundo lugar ficaram as indústrias, com crescimento de 3,18%, seguido do comércio, com alta de 2,17%. Em termos de participação, 36% das pendências de empresas são devidas ao setor de serviços, 17% a empresas comerciais e 12% a indústria.

  • Ferramenta da MTI permite ao Estado flexibilizar forma de pagamento de salários

    Ferramenta da MTI permite ao Estado flexibilizar forma de pagamento de salários

    A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) implementou, no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan), as adequações tecnológicas que permitirão ao Poder Executivo parcelar a folha de pagamento dos salários dos servidores públicos por faixa de valores ou percentuais.

    A medida vai possibilitar a flexibilização dos pagamentos, de modo que todos os servidores possam receber os salários, ou parte deles, até o dia 10 do corrente mês, de acordo com o fluxo de caixa do governo e dentro do prazo constitucional.

    Neste mês, o Estado concluiu o pagamento dos salários referentes a dezembro, por faixas de valores, no dia 30. No dia 10 receberam todos os aposentados e pensionistas, e os servidores que recebem até R$ 4 mil líquidos. Já os servidores que recebem até R$ 6 mil líquidos tiveram seus salários depositados no dia 24. Os demais receberam no dia 30.

  • Facmat dá posse coletiva a 54 presidentes de Associações Comerciais de Mato Grosso

    Facmat dá posse coletiva a 54 presidentes de Associações Comerciais de Mato Grosso

    Trabalho voluntário e a força da união. Estes foram os pontos marcantes dos discursos na posse coletiva realizada pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat) a 54 presidentes das entidades filiadas para a gestão 2019/2020. A solenidade aconteceu na última sexta-feira (25.01), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, e contou a presença do presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), George Teixeira, do senador Wellington Fagundes, e de autoridades locais. 
     
    Durante o discurso, o presidente da Facmat, Jonas Alves, destacou que a defesa dos interesses do mundo empresarial é o que move o trabalho dos presidentes, diretores e executivos das Associações Comerciais em todo o estado. “E fazemos isso juntos, em sintonia, de forma coordenada, porque assim somos mais fortes. Isso é associativismo”, enfatizou. Ele lembrou que todos precisam trabalhar muito para que a legislação e as decisões do Poder Público não afetem de forma negativa as empresas nos municípios e não sobrecarreguem ainda mais os empresários, mas sejam, oportunidades para que novos investimentos aconteçam.
     
    “Estamos todos começando uma nova fase para os nossos municípios, para Mato Grosso e para o país. Iniciamos juntos um novo mandato à frente de instituições que têm uma importância enorme para o desenvolvimento econômico e social de onde vivemos”, acrescentou Jonas Alves, ao dizer que se sente motivado por ter ao seu lado gente determinada a fazer mais, a lutar pelo bem comum, a compartilhar o que tem de bom para tornar esse mundo um lugar melhor. “Parabéns a todos e vamos começar um novo tempo, uma nova jornada”, afirmou.
     
    Os dirigentes das Associações Comerciais desempenham suas funções de forma voluntária. Em Mato Grosso, são aproximadamente dois mil voluntários engajados para que possam fortalecer as cerca de 18 mil empresas inseridas no sistema associativista. “O voluntariado se sobrepõe a tudo e fortalece a voz coletiva: todos juntos por uma causa comum. A tarefa de presidir uma entidade de classe é das mais complexas, pois trata-se de saber ouvir e tirar das impressões de todos, as reais necessidades coletivas”, lembrou o presidente da CACB, George Teixeira. 
     
    Ele também enfatizou a importância de seguir na direção da força da união, dando voz ao empreendedorismo e fazendo dele o principal instrumento das necessidades. “A síntese do nosso dia-a-dia é a entrega do tempo livre por uma causa valorosa que se chama livre iniciativa para beneficiar um grande número de pessoas. Esta diretoria, capitaneada pelo presidente Jonas Alves, cumpre seu dever de, voluntariamente, liderar tantos empresários em Mato Grosso. E faz mais, integrada aos novos tempos, viabiliza o potencial de uma boa gestão e conquista novos empreendedores, visão que serve de exemplo para o Brasil de hoje, um País que precisa reduzir seus gastos para beneficiar mais brasileiros”, ressaltou Teixeira. 
     
    Após receberem os certificados de presidentes empossados, todos participaram de um juramento, prometendo exercer o mandato com dedicação e lealdade, cumprindo as leis, o estatuto da entidade e as premissas do sistema associativista. “Meus esforços serão sempre em nome da Associação Comercial e Empresarial para que ela mantenha sua independência física e institucional. Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra”, diz parte do juramento. 
     
    O presidente da Associação Comercial de Primavera do Leste, Ubiratan Ferreira da silva, falou em nome de todos os demais. Ele agradeceu por estar ali e lembrou que ser presidente de uma Associação Comercial é se tornar conselheiro e doar uma das coisas mais preciosas que existe, o tempo. “Encaro como gratidão poder fazer um trabalho voluntário. É uma forma de dizer para o quanto sou grato por tudo o que a minha cidade fez e faz por mim. Que nós possamos ser agentes motivadores dos empresários para que acreditem no Brasil, em Mato Grosso, e na cidade e possam investir. Que cada presidente escreva a sua história, fazendo o melhor para a sua cidade e o seu estado”, concluiu. 
     
    Também fizeram uso da palavra o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, que na oportunidade representou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro; o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Cesar Miranda, que representou o governador Mauro Mendes; e o senador Wellington Fagundes. 
     
    Nos dias 24 e 25 de janeiro, durante todo o dia, os presidentes passaram pelo processo de ambientação para saber o que fazer ao assumir a gestão, aliando a sabedoria com as ferramentas que vão redundar no exercício sustentável das gestões.