Categoria: ECONOMIA

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  • Parada para manutenção em plataformas faz produção de petróleo recuar

    Parada para manutenção em plataformas faz produção de petróleo recuar

    A produção de petróleo no Brasil recuou 2,2 % em janeiro de 2019 na comparação com o mês de dezembro de 2018 e aumentou 0,6% se comparada com janeiro do ano passado. A produção total de petróleo em janeiro corresponde a 2,631 milhões de barris diários, de acordo com os dados divulgados hoje (7) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

    O principal motivo para a queda em relação a dezembro foram as paradas para manutenção nas plataformas P-74 e FPSO [Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo] Cidade de São Paulo, respectivamente nos campos de Búzios e Sapinhoá, localizados na Bacia de Santos, em áreas do pré-sal.

    Já a produção de gás natural de janeiro, de 113 milhões de m³ diários, teve uma redução de 0,4% em comparação ao mês anterior e um aumento de 0,7% se comparada com o mesmo mês de 2018.

    Pré-sal

    A produção do pré-sal em janeiro totalizou 1,837 milhão de boe/d, uma redução de 2,7% em relação ao mês anterior. Foram produzidos 1,456 milhão de barris de petróleo por dia e 61,5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural em 90 poços. A participação do pré-sal na produção total nacional em janeiro foi de 54,9%.

    Campos produtores

    O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 889 mil bbl/d de petróleo e 38,3 milhões de m3/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,9% do petróleo e 82,1% do gás natural. A produção ocorreu em 7.360 poços, sendo 717 marítimos e 6.643 terrestres.

    Edição: Sabrina Craide

  • Preço do kg do feijão em MT varia de R$ 9 a R$ 12 e previsão de baixa é para segundo semestre

    Preço do kg do feijão em MT varia de R$ 9 a R$ 12 e previsão de baixa é para segundo semestre

    O preço do feijão está mais caro para o consumidor e tem sofrido alterações todos os dias. O feijão-carioca e o feijão-preto, preferidos da população, estão variando de preço nos supermercados e chegando a custar em média R$ 9 o quilo. O fato se deve à baixa produção na safra e o aumento na procura.

    O atacadista André Soler disse que, atualmente, o preço do feijão está a R$ 9 e pode variar durante o dia. Em relação ao mês passado, o preço do feijão dobrou, já que custava em média R$ 4,50.

    Um dos motivos que contribuiu para o aumento do preço do feijão é a redução de área plantada. Estados como Goiás (GO), Paraná (PR) e Minas Gerais (MG) passaram por secas durante o período de plantio, entre dezembro e janeiro, e isso reduziu a produção na colheita.

    Com menor produção no campo, diminui a oferta do produto e aumenta o preço.

    Segundo especialistas, o preço do feijão continuará alto nos próximos meses pois a segunda safra do feijão está começando a ser plantada nos estados produtores e a colheita é prevista para o final de julho ou agosto.

  • 21% dos consumidores foram vítimas de fraudes ou transtornos no Carnaval do ano passado, mostra levantamento da CNDL/SPC Brasil

    21% dos consumidores foram vítimas de fraudes ou transtornos no Carnaval do ano passado, mostra levantamento da CNDL/SPC Brasil

    O Carnaval é um período de festa, mas também requer cuidados. A aglomeração em espaços públicos e o aumento dos níveis de consumo podem favorecer a ação de criminosos, que tentam tirar vantagem de consumidores distraídos em meio à multidão. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com consumidores que pretendem gastar no Carnaval deste ano, revela que em cada dez entrevistados, dois (21%) foram vítimas de alguma fraude ou sofreram algum transtorno durante o feriado do ano passado. Os principais contratempos foram a aquisição de produtos falsificados (7%), furto de pertences pessoais (6%), assalto (4%), perda de documentos pessoais (4%) e perda de cartões (3%).

    Entre os entrevistados que foram roubados ou furtados, os principais itens foram celulares (78%) e dinheiro (65%). Há ainda pessoas que voltaram para casa sem os documentos (46%) e cartões de crédito ou débito (33%). Considerando os consumidores que tiveram documentos pessoais, cartão de banco ou cheques roubados, 30% sofreram alguma tentativa de fraude com o uso de seu nome para saques em dinheiro, compras ou abertura de financiamentos e empréstimos.

    Diante de um percentual relevante de consumidores que enfrentaram problemas em 2018, o receio de entrar para as estatísticas está presente entre a maioria dos entrevistados que vão aproveitar o Carnaval deste ano: 68% declararam ter medo de passar por algum tipo de violência ou golpes nos dias de folia, sobretudo as mulheres (72%) e os mais jovens (75%). Para os entrevistados, as principais consequências de quem é vítima desse tipo de ação são receber faturas de compras indevidas (73%), perder tempo ao regularizar a situação na polícia, bancos ou lojas (63%) e perda de dinheiro (62%).

    “Ninguém está totalmente livre de passar por situações de golpe, furtos ou roubos, ainda mais durante eventos de massa como o carnaval. Ainda assim, é possível diminuir as chances de algo sair errado. As dicas mais básicas são andar apenas com cópias autenticadas dos documentos pessoais, evitar bolsas e mochilas e deixar o cartão de crédito ou débito sempre bem guardado, longe da vista de terceiros. Além disso, deixar anotado o número do serviço de atendimento da operadora do cartão facilita em casos de furtos, assim o bloqueio é solicitado o mais rápido possível”, orienta o superintendente de bureau de crédito do SPC Brasil, Nival Martins.

    Apenas 11% dos consumidores conhecem serviços antifraudes. SPC Brasil ensina como agir em caso de perda ou roubo de documentos durante o Carnaval

    Para este ano, a pesquisa mostra que a maioria (76%) dos entrevistados ficará em alerta para evitar fraudes ou não sofrer algum tipo de golpe. As maneiras mais comuns serão tomar cuidado com pertences (48%), fazer compras apenas em locais confiáveis (36%) e não passar dados a estranhos (34%). Outros 24% não veem necessidade em tomar precauções.

    Ainda que muitas pessoas garantam tomar atitudes preventivas durante o carnaval, uma parcela bem menor sabe a quem recorrer quando surge algum problema: apenas três (32%) em cada dez consumidores ouvidos sabem a qual instituição procurar para fazer denúncias, caso sejam vítimas de fraudes, sendo que as mais citadas foram polícia (88%), administradora do cartão de crédito (48%), entidades de proteção ao crédito, como o SPC Brasil (40%), e bancos (36%). Além disso, apenas 11% dos entrevistados sabem da existência de serviços antifraudes para o consumidor, como as ferramentas de monitoramento de CPF, por exemplo.

    O SPC Brasil orienta que em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos para fazer um ‘Alerta de Documentos’ – o serviço é gratuito.

    Feito o alerta, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais serão informados do problema, evitando os transtornos decorrentes de terem seus dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC Brasil para a concessão de crédito.

    Além disso, o SPC Brasil também disponibiliza, por 30 dias grátis, o “SPC Avisa”, um serviço que serve para a prevenção de fraudes. Ao contratá-lo, o consumidor recebe informações, em até 24 horas, sempre que seu CPF for consultado, incluído, excluído ou alterado no banco de dados do SPC Brasil por e-mail. O acesso está disponível em https://loja.spcbrasil.org.br/pessoa-fisica/monitorar-cpf-spc-avisa/spc-avisa-e-mail-mensal.html

  • Novo Cadastro Positivo deve democratizar acesso ao crédito e estimular competição entre instituições financeiras e varejo

    Novo Cadastro Positivo deve democratizar acesso ao crédito e estimular competição entre instituições financeiras e varejo

    A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) consideram positiva a decisão tomada ontem (20/02) pela Câmara dos Deputados em aprovar o Projeto de Lei Complementar 441/2017 que desburocratiza as regras do Cadastro Positivo. O texto agora retorna ao Senado e, se aprovado, segue para sanção presidencial. Com a alteração, todos os consumidores brasileiros que possuem CPF ativo e empresas inscritas no CNPJ passam a fazer parte automaticamente do cadastro, a não ser que peçam a exclusão de suas informações, o que é feito de forma gratuita. O Cadastro Positivo é um banco de dados operado pela CNDL e pelo SPC Brasil, que reúne informações sobre o histórico de pagamentos realizados pelos consumidores.

    A principal consequência das novas regras será tornar o acesso ao crédito mais fácil e com juros menores para consumidores e empresas que honram seus compromissos financeiros, pois permitirá que informações que atualmente não são consideradas em uma avaliação de crédito, passem a ser consultadas, possibilitando uma avaliação de risco mais justa e individualizada.  Além disso, favorecerá mais assertividade por parte do empresário nos processos de análise e concessão de financiamentos, empréstimos e compras a prazo. Isso tudo sem afetar a proteção de dados sensíveis e o próprio sigilo bancário que permanecem preservados, como todas as demais exigências previstas no Código de Defesa do Consumidor.

    “Um dos motivos das taxas de juros serem altas e de não haver flexibilização dos prazos para pagamentos é a ausência de algumas informações sobre os hábitos de pagamento dos consumidores. Atualmente, o bom pagador é penalizado pelo consumidor inadimplente, fazendo com que os juros sejam elevados para todos, independentemente do seu comportamento financeiro. Com o Cadastro Positivo, o consumidor será analisado pelo seu próprio histórico de pagamentos, e não apenas pelas restrições pontuais existentes em seu nome, o que é um modelo mais justo e abrangente”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.

    A mudança nas regras do Cadastro Positivo também deve estimular a competição na oferta de crédito entre instituições financeiras, como fintechs, cooperativas, pequenas financeiras e também entre empresas do varejo. “Hoje, as instituições financeiras de grande porte já possuem informações sobre o perfil de pagamento dos clientes com os quais mantêm relacionamento, mas essas informações não são compartilhadas com o mercado de crédito como um todo, impossibilitando que haja uma competição saudável entre diversos players e um alcance maior dessas informações. Com o novo Cadastro Positivo o Brasil se junta aos modelos internacionais bem-sucedidos”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

  • Cheques falsificados ou roubados e cartão de crédito clonado foram principais fraudes sofridas por micro e pequenas empresas em 2018, apontam CNDL/SPC Brasil

    Cheques falsificados ou roubados e cartão de crédito clonado foram principais fraudes sofridas por micro e pequenas empresas em 2018, apontam CNDL/SPC Brasil

    As micro e pequenas empresas formam a maioria dos negócios no Brasil e, em muitos casos, por não contarem com estrutura adequada e recursos suficientes, acabam sendo alvos estratégicos das tentativas de fraudes. Em tempos de instabilidade econômica e vendas em baixa, a prevenção a esse tipo de prática deve ser ainda mais cuidadosa para evitar perdas financeiras. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que o recebimento de cheques falsificados ou roubados (33%) e as transações feitas com cartões de créditos clonados (25%) foram os tipos de fraudes mais sofridos por micro e pequenos empresários ao longo de 2018. No total, 11% das micro e pequenas empresas no país tiveram algum prejuízo financeiro no último ano em virtude de golpes praticados por estelionatários.

    Compras com utilização de RG, CPF ou CNH de terceiros (10%), uso de documentos falsificados (10%) e compras realizadas mediante cartão de débito clonado (8%) completam o ranking dos principais golpes. Outras tentativas de fraudes sofridas, mas que não implicaram, necessariamente, em perdas financeiras, foram recebimento de boletos falsos para pagamento (37%), links maliciosos por e-mail para sequestro de dados pessoais (33%), roubo de informações pessoais ao preencherem cadastros em sites (6%) e invasão do site da empresa (5%).

    Na avaliação do superintendente de produtos e operações do SPC Brasil, Nival Martins, os transtornos ocasionados por estelionatários podem comprometer a saúde financeira das empresas que caem nesses golpes. “Com documentos furtados ou roubados em mãos, há risco de fraudadores contratarem serviços em nome da vítima, abrirem crediários ou realizarem alguma compra a prazo. Portanto, não são apenas os consumidores que sofrem prejuízo quando sua documentação roubada é utilizada indevidamente, o empresário também pode lidar com uma série de dados ao aceitarem qualquer documentação sem a devida análise e cuidado. Em muitos casos, eles são obrigados a arcar com o prejuízo das compras que não serão pagas. Além do risco de sofrer ações judiciais pela negligência dessa análise, caso o cliente fraudado se sinta constrangido com a cobrança de um produto que não comprou”, alerta Nival.

    Para evitar a ação de estelionatários é importante que o empresário tome cuidados básicos, a começar pela checagem do CPF de quem está buscando crédito em sua loja. “Prestar atenção na consistência das informações fornecidas é fundamental, pois divergências muito grosseiras podem ser sinal de fraudes”, afirma Martins.

    Para isso, o empresário pode contar com o auxílio de ferramentas existentes no mercado, como a tradicional consulta ao CPF ou CNJP do cliente para averiguar apontamentos de inadimplência ou consultas mais aprofundas para analisar o histórico do documento, confirmando informações cadastrais básicas, como endereço e telefone, por exemplo, que quando confrontadas com as informações fornecidas pelo cliente podem evidenciar indícios de fraude. “Se após toda essa checagem o comerciante não se sentir seguro com as informações fornecidas, o recomendável é que ele aceite apenas o pagamento a vista, uma vez que há riscos na tomada do crédito”, orienta Martins.

    Confira cinco dicas para o empresário minimizar o risco de fraudes

    • Nas compras a prazo sempre solicitar documentos originais do consumidor (RG, CPF ou Carteira Nacional de Habilitação);
    • Analisar com atenção as fotos do documento apresentado pelo cliente, principalmente se há diferença entre a data de emissão do documento e a idade do consumidor na foto;
    • Verificar se a assinatura da documentação é similar com a assinatura do contrato ou do cheque utilizado como forma de pagamento;
    • Sempre pedir endereço e telefone de contato e realizar a checagem na hora, antes de concluir a venda;
    • Realizar algum tipo de consulta para verificar se há restrição no CPF ou CNPJ do cliente, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) disponibiliza uma série de soluções para confirmar endereço e telefones informados anteriormente pelo cliente.
  • Confiança dos micro e pequenos empresários abre o ano em alta e marca 65,7 pontos em janeiro, mostra indicador da CNDL/SPC Brasil

    Confiança dos micro e pequenos empresários abre o ano em alta e marca 65,7 pontos em janeiro, mostra indicador da CNDL/SPC Brasil

    A confiança da micro e pequena empresa abriu o ano de 2019 com um índice recorde de expectativas positivas. É o que mostra um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Os dados de janeiro mostram que o Indicador de Confiança apurado com esses empresários marcou 65,7 pontos, o maior desde maio de 2015, início da série histórica. Na comparação com janeiro de 2018, houve uma alta de 20,2% e, se comparado a dezembro, o crescimento é de 3,9%. Pela sexta vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos, indicando que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia.

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    O avanço da confiança dos empresários de menor porte coincide com o início de um novo governo e da posse do Congresso. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, há a expectativa de que o capital político dos recém-eleitos possa garantir a aprovação de medidas que destravem a economia, como a reforma da previdência, a simplificação tributária e a abertura econômica, fazendo acelerar o crescimento do PIB e a geração de empregos. “Se confirmadas as expectativas ao longo de 2019, a confiança poderá consolidar-se acima do nível neutro e encorajar os micro e pequenos empresários a investirem e, por consequência, iniciar um ciclo virtuoso para a economia. Porém, isso dependerá de um ambiente político estável para garantir que acordos avancem no Congresso”, explica o presidente.

    O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e peloIndicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos empresários sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses.

    Para 55% dos otimistas com economia, cenário político está mais favorável. Indicador de Expectativas avança de 64,3 pontos para 77,8 pontos

    Indicador de Expectativas para os próximos seis meses marcou 77,8 pontos em janeiro de 2019, ante 64,3 pontos em janeiro do ano passado. O número reflete o fato de que a ampla maioria dos entrevistados está confiante com o futuro da economia (82%) e com o futuro dos próprios negócios (83%).

    O levantamento mostra que para 55% dos micro e pequenos empresários a confiança no futuro da economia vem da percepção de que o cenário político está mais favorável do que em períodos anteriores. Outro ponto de destaque é a concordância com as medidas econômicas do governo (38%). Há 22% de entrevistados que não sabem explicar as razões do sentimento positivo, ao passo que 21% relatam a percepção de uma melhora dos indicadores econômicos.

    Quando a análise de detém sobre o otimismo com relação ao próprio negócio, 31% mencionam o entendimento de que a economia já dá sinais de melhora, enquanto 25% relatam terem realizado investimentos na empresa. Além disso, 25% não sabem ao certo as razões do sentimento e 22% apontam uma boa gestão do empreendimento.

    Cai de 49% para 34% o percentual de micro e pequenos empresários que veem piora nas condições da economia. Para 66%, faturamento do negócio deve crescer

    Outro avanço detectado no levantamento é sobre a avaliação do momento atual. Neste caso, o Indicador de Condições Gerais subiu de 41,6 pontos em janeiro de 2018 para 49,4 pontos em janeiro de 2019. O índice abaixo do nível neutro de 50 pontos mostra que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora e uma melhora gradual do ambiente de negócios.

    Em termos percentuais, 30% dos micro e pequenos empresários acreditam que as condições da economia melhoraram, em algum grau, nos últimos seis meses. Há um ano, apenas 23% tinham essa percepção. Os que acham que a situação melhorou formam 34% da amostra, mas no mesmo período do ano passado, esse percentual era de 49%. Já com relação aos próprios negócios, 35% relatam ter notado um melhor desempenho na sondagem deste ano. “Embora não tenha se formado uma maioria na quantidade de empresários que notaram melhora em seus negócios, o que se percebe é um avanço na comparação com os meses anteriores, o que esboça um cenário de situação mais equilibrada”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

    Considerando os micro e pequenos empresários que notaram melhora em seus negócios, 59% observaram aumento das vendas e 30% disseram ter implementado melhorias na gestão da empresa. Há ainda 21% que modificaram o mix de produtos e 17% que promoveram redução de custos para tornar a empresa mais eficiente. Outro dado corrobora essa visão é que, em dezembro, 56% disseram ter vendido mais. Já com relação aos próximos seis meses, 66% aguardam um faturamento maior, contra apenas 3% que projetam queda. Outros 27% possuem uma expectativa de estabilidade. Para os otimistas com as vendas, 32% garantem estar buscando novas estratégias comerciais e 25% consideram o período favorável para as vendas.

  • Veja a lista das dez empresas com o maior número de reclamações em MT; Energisa é a campeã

    Veja a lista das dez empresas com o maior número de reclamações em MT; Energisa é a campeã

    A empresa Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia foi a que mais teve reclamações em 2018, 4.347 registros, conforme o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor (Sindec), que fez um ranking das 10 empresas mais reclamadas de Mato Grosso em 2018. 

    Na sequência, vem a empresa Águas Cuiabá S.A, com 2.436 reclamações; em terceiro a Claro S.A, fechou o ano com 1.175 registros. Devpois vem a Telefonia Brasil S.A, com 660 registros; a empresa OI S.A, com 588 e a Tim celular S.A, com 314 reclamações. Em sétimo, a Via varejo S.A, com 297 registros. Já a Caixa Econômica Federal obteve 273 reclamações, seguida pelo Banco do Brasil, com 249. Em décimo ficou a SKY Brasil Serviços LTDA, com 232 registros.

    Integram o banco de dados do Procon-MT os registros efetuados na sede do órgão e nos postos de atendimento do Ganha Tempo da Praça Ipiranga, Ganha Tempo do Várzea Grande Shopping e da Assembleia Legislativa.

    Atendimento online

    Outra plataforma de reclamações que o consumidor pode utilizar de forma on-line é o www.consumidor.gov.br. Em 2018 foram registradas 11.257 reclamações em Mato Grosso, confira as principais áreas.

    1°) Telecomunicação: 4.587

    2°) Serviços financeiros: 3.764

    3°) Produtos de telefonia e informática: 1.219

    4°) Transportes: 476

    5°) Demais produtos: 422

    6°) Produtos eletrodomésticos e eletrônicos: 356

    7°) Demais serviços: 298

    8°) Saúde: 58

    9°) Turismo/ viagens: 31

    10°) Alimentos: 16

    10°) Educação: 16

    11°) Água, energia e gás: 14

    Postos do Procon-MT

    A sede do Pronco de Mato Grosso é na Av. Agrícola Paes de Barros, Portão H, em Cuiabá, com atendimento de segunda à sexta-feira das 08h às 17h30, contato ao telefone (65) 98435-5949. Já no Ganha Tempo – Praça Ipiranga o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, contato (65) 3614-3210.

    Na unidade do Ganha Tempo CPA, que fica na Rua Alenquer, CPA I – Cuiabá, o atendimento é realizado de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h – (65) 3619-3323. Na Assembleia Legislativa (AL/MT) – Centro Político Administrativo, também de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h e contato para informações no (65) 3313-6558; outra opção é o Várzea Grande Shopping, na Av. Filinto Muller, Centro Sul – Várzea Grande, que funciona de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h (65) 3686-1091.

    Reclamações On-line

    O consumidor também pode acessar a plataforma on-line www.consumidor.gov.br para registrar a sua reclamação sem a necessidade de comparecer ao Procon. Basta ter um e-mail válido para realizar o atendimento digital. Este canal é monitorado pelo Procon-MT, embora seu contato seja diretamente com o fornecedor. O prazo para resolução é de até 10 dias. Caso o problema persista, o Procon-MT recomenda que o consumidor procure o posto de atendimento mais próximo, ou Poder Judiciário, para atendimento presencial.

  • Seguro viagem internacional: cuide sua saúde, mas também suas finanças

    Seguro viagem internacional: cuide sua saúde, mas também suas finanças

    Quando se viaja ao exterior, diversos imprevistos podem acontecer. Doenças, acidentes, demora em voos ou extravio de bagagem são alguns deles. Um seguro viagem internacional contratado através do serviço de assistência ao viajante, é a garantia de que estará protegido ao longo da estadia no estrangeiro, seja por férias, estudos ou trabalho.

    Já pensou estar curtindo de uma paisagem paradisíaca e ver sua economia se balançar por causa de tratamentos médicos e despesas farmacêuticas? Ou ter que arcar com gastos imprevistos após perder as malas? Sabemos que quando se organiza uma viagem ninguém quer pensar nisso, mas vemos mais casos de turistas do que infortúnios ou acidentes de saúde, caem em situações de risco, com dívidas por despesas médicas que acabam sendo impagáveis ​​e suas famílias tendo que assumir custos de transferências e alojamento enquanto o viajante tem que receber cuidados médicos no estrangeiro.

    A assistência de viagem internacional é “a carta da manga” que solucionará seus inconvenientes cuidando seu orçamento. É bem melhor estar informado e saber quais são as opções, uso obrigatório, diferenças em produtos e cobertura tais como exceções e condições na compra de seguro de viagem ou assistência ao viajante.

    Países nos quais é obrigatório comprar um seguro de saúde internacional

    Mesmo que contar com um seguro de viagem internacional seja sempre importante em qualquer lugar do mundo, há países que exigem que os turistas tenham obrigatoriamente uma assistência de saúde ao longo da sua estadia, como por exemplo, aqueles que pertencem à União Europeia.

    Através do Tratado de Schengen, acordo que estabelece a abertura de fronteiras e a livre circulação de pessoas, os países europeus assinantes solicitam que todos os estrangeiros que ingressam em seus territórios tenham um seguro de viagem internacional com uma cobertura mínima de 30 mil euros.

    Os estados que fazem parte do Tratado Schengen são Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Checa, Suécia e Suíça.

    Também há outros países que exigem aos turistas um seguro de saúde internacional, como Turquia, Jordânia, Cuba, Ucrânia e Croácia. Por este motivo, antes de viajar é fundamental conferir junto ao Consulado do país do destino se a cobertura é um requerimento mandatório ou não.

    Quanto pode custar uma emergência médica no exterior?

    Assim como acontece com a hospedagem, os tíquetes de transporte público e a comida, o custo dos procedimentos médicos em casos de emergência pode variar muito de um país a outro.

    Por exemplo, você teve uma queimadura na mão e precisa atenção médica, na Argentina custa ao redor de USD 1000, na Europa, uns EUR 4000, enquanto nos Estados Unidos pode custar USD 35000. Pequena diferença, não é?

    Quebrar um joelho na Europa pode custar até EUR 12000, e nos Estados Unidos, USD 45000. Em casos de estadias nos hospitais por doenças estomacais, a diária em uma clínica europeia oscila entre EUR 600 e EUR 2000, enquanto em Norte América pode custar até USD 25000.

    Pelo contrário, conforme o site da empresa Asseguresuaviagem.com, uma assistência de viagem para Europa, com cobertura por 15 dias para dois passageiros, pode se comprar desde 1,3USD por dia ou por passageiro. 

    Quais coberturas deve ter o melhor seguro de viagem internacional?

    Existem muitas possibilidades de cobertura de acordo com cada apólice, mas um bom seguro viagem internacional deve garantir assistência médica e odontológica de urgência e emergência, cobrindo despesas hospitalares e farmacêuticas, traslados e repatriação sanitária ou funerária.

    Também existem planos de assistência com coberturas adicionais, como localização de bagagem, indenização por extravio de malas, reembolso por atraso, cancelamento ou interrupção de viagem, pagamento de despesas jurídicas ou fianças, prorrogação de estadia, seguro de equipamentos eletrônicos e esportivos ou remarcação de passagem de volta por retorno antecipado.

    Antes de empreender a viagem, não somente é fundamental contar um seguro, mas também contratar aquele que mais se ajuste às suas necessidades, levando em conta o destino, a duração do percurso e a idade dos passageiros. Mulheres grávidas e pessoas idosas devem contar com coberturas especiais.

    Há muitas possibilidades. O melhor seguro viagem internacional ou assistência de viagem é aquele que se ajusta às necessidades do passageiro, tendo em conta o seu perfil e as características do percurso.

  • Governo deposita até R$ 2 mil nas contas dos servidores

    Governo deposita até R$ 2 mil nas contas dos servidores

    O Governo de Mato Grosso deposita, ao longo desta quinta-feira (14), até R$ 2.000,00 nas contas dos servidores, aposentados e pensionistas, que recebem acima de R$ 5.200,00, como pagamento total ou parcial de salários ou proventos, relativos ao mês de janeiro.

    Este será o segundo depósito no mês. Na segunda-feira (11), foram depositados até R$ 5.200,00, o que representou o pagamento integral para 69% dos servidores ativos e 75% dos aposentados e pensionistas. A soma total dos depósitos chegou a R$ 345 milhões.

    O valor total a ser depositado nas contas chega a R$ 56.283.000,00. Com o pagamento desta quinta-feira, somado ao valor depositado na segunda-feira, o Governo do Estado contempla 83% do total dos inativos e 72% dos ativos. Os valores cairão na conta dos servidores ao longo do dia.

    A última parcela será quitada no dia 25 e servirá para pagar o restante dos valores aos servidores que recebem acima de R$ 7.200,00, liquidando toda a folha de janeiro de 2019. E no dia 28, será paga a segunda das quatro parcelas do 13º salário remanescentes de 2018, para quem nasceu nos meses de novembro, dezembro e para os servidores comissionados não efetivos.

  • Programa da ONU busca novos projetos sustentáveis em Mato Grosso

    Programa da ONU busca novos projetos sustentáveis em Mato Grosso

    O programa da Organização das Nações Unidas (ONU) Partnership for Action on Green Economy (Page) pretende ampliar o número de projetos sustentáveis em Mato Grosso financiados por entidades internacionais. Uma das frentes de trabalho será junto ao setor da indústria no Estado.

    Nesta quarta-feira (14.02), o coordenador da Page no Brasil, Eduardo Chiletto, e o presidente da Federação das Indústrias no Estado Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, estiveram reunidos discutindo novas propostas para a área. A Page (Parceria para Ações na Economia Verde, em tradução para o português) tem R$ 3 milhões assegurados para investimentos neste ano em projetos que incentivem a economia e a geração de empregos sustentáveis.

    Já estão em desenvolvimento projetos nas áreas de energia renovável, planejamento territorial, turismo sustentável e regularização ambiental em assentamentos rurais. Para Chiletto, o objetivo é ampliar o escopo de projetos envolvendo a indústria e fazendo planos de trabalhos que garantam investimentos internacionais até 2030.

    A Fiemt já faz parte do grupo de entidades que compõem a Page em Mato Grosso. A intenção é solidificar e ampliar as ações entre o Programa e as indústras no Estado. Para que as empresas instaladas no Estado possam desenvolver seu progresso socioeconômico de forma mais eficaz, a Page oferece a colaboração de agências da ONU que trabalham pelo desenvolvimento da indústria no mundo.

    Conforme o presidente da Fiemt, a proposta da Page está em sintonia com a política do Sistema Indústria. “Já estamos alinhados conceitualmente e as propostas na área de desenvolvimento sustentável têm sinergia, precisamos integrar as ações e potencializar os ganhos para as empresas e também para o cidadão de Mato Grosso. Já temos muitas ações em curso, precisamos catalogar tudo isso e trabalhar junto com a Page”.

    Mato Grosso é um dos estados brasileiros que mais acessa recursos provenientes de entidades internacionais destinados à economia verde. “Muitas indústrias de Mato Grosso já perceberam a importância da geração de empregos verdes e produtos sustentáveis. A Page vem para facilitar e incentivar mais ações neste sentido. É importante essa parceria para que possamos a planejar desde já e garantir mais recursos, não só agora, mas em longo prazo”, disse Chiletto.

    Além do Governo de Mato Grosso, também compõem o projeto da Fiemt: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Universidade do Estao de Mato Grosso (Unemat), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Academia de Arquitetura e Urbanismo (AAU), Instituto Centro de Vida (ICV),  Assembleia Legislativa de Mato Grosso e Ministério do Trabalho e Emprego.