Categoria: ECONOMIA

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  • Desenvolve-MT buscará negociação de R$ 9 milhões em operações inadimplentes

    Desenvolve-MT buscará negociação de R$ 9 milhões em operações inadimplentes

    A agência estadual de fomento, Desenvolve-MT, fará um grande mutirão de conciliação ao longo do mês de abril. O objetivo é negociar cerca de R$ 9 milhões em operações de créditos realizadas a partir de 2013 e que estão inadimplentes.

    Durante o período, serão oferecidas vantagens para os clientes como a redução dos juros e mora em até 100%, dependendo do caso, e ainda o parcelamento. Segundo o presidente da autarquia, Levi Salíes Filho, será uma ótima oportunidade para as pessoas ficarem com a vida financeira em dia, evitando protestos, negativação e penhora de bens.

    Salíes explica que a maior parte dos inadimplentes teve acesso a créditos de pequeno porte, com valor máximo de R$ 100 mil. Ele ressalta que os contratos mais frequentes giram em torno de R$ 10 mil e R$ 15 mil. “Estamos otimistas com relação a adesão e acreditamos que de imediato, serão recuperados aproximadamente R$ 1,5 milhão”.

    Hoje, a inadimplência na Desenvolve-MT está em torno de 1,5%, o que o Banco Central (Bacen) considera aceitável. Porém, a agência quer intensificar as cobranças para ter recursos para novas operações.

    Para ampliar ainda mais as linhas de crédito, Salíes explica que está acontecendo uma negociação com o Banco do Brasil, para o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Consultoria

    Na tentativa de reduzir ainda mais a inadimplência, a Desenvolve-MT contratou uma consultoria que fez o diagnóstico e propôs uma nova forma modelagem para a concessão de crédito.

    O presidente explica que a empresa percebeu que alguns critérios para análise da proposta precisavam ser refeitos. Eles elencaram como primordial a melhoria da avaliação da viabilidade de negócio. “Antes, a garantia estava no topo das exigências, mas nós somos uma agência de fomento e por isto a viabilidade torna-se vital”.

    Reduzir os riscos da operação com a nova modelagem de concessão e modernizar o sistema de gestão da operação para dar mais agilidade estão entre as metas deste ano da autarquia.

    Um dos projetos, que está em andamento, é o uso de um aplicativo, no qual os operadores e Agentes de Desenvolvimento Locais (ADL), que são representantes da agência nos municípios, poderão encaminhar os dados e os documentos para análise.

    Quando estiver funcionando, a resposta ao cliente que hoje demora em média 1 mês, passará para 1 semana. Vale lembrar que a expectativa é lançar o APP ainda no primeiro semestre deste ano.

    Serviço

    Informações sobre o mutirão podem ser adquiridas na sede da agência, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, 2.328, ou pelos telefones: (65) 3613-7900/ (65) 99650-2142 (Whatsapp) ou 0800 64 75 045. Também pelo e-mail: cobrança@desenvolve.mt.gov.br.

  • Crescimento do mercado de compra e venda de criptomoedas

    Crescimento do mercado de compra e venda de criptomoedas

    As criptomoedas já são velhas conhecidas no mundo online, elas são uma espécie de dinheiro virtual que está ganhando força. A mais conhecida entre elas é o Bitcoin, mas além dele, outros nomes ganham força e mostram potencial neste valioso mercado.

    O Bitcoin foi criado em meados de 2009, por Satoshi Nakamoto, e desde lá provoca muitas dúvidas entre os interessados neste investimento. O criador utiliza um nome fictício e não é conhecido por ninguém, ele é a mente brilhante por traz do dinheiro que não possui banco.

    O que são e como funcionam as criptomoedas

    Esse tipo de moeda foi desenvolvida para descentralizar o poder dos bancos, diante de todo o dinheiro mundial. Esses valores circulam entre os usuários apenas com o registro na blockchain, que é uma instituição virtual de comando público.

    Todas as moedas virtuais são angariadas através da resolução de problemas matemáticos de alta complexidade, estes geram algoritmos para a liberação do dinheiro. O armazenamento desse dinheiro não precisa envolver as burocracias de um banco, já que ele é acondicionado em uma carteira virtual.

    Atualmente o investimento em criptomoedas é muito mais seguro do que manter o dinheiro real em bancos privados ou instituições financeiras. Após a criação dessa cédula virtual muitas pessoas ficavam receosas em investir, isso fez todas essas empresas inflacionarem seus valores.

    No entanto, com o conhecimento sobre os benefícios e as chances de enriquecimento a deflação é uma realidade presente entre elas. Com o tempo essas preciosas moedas podem cair a um custo zero e muitos especialistas já alertaram sobre esse perigo. Quando isso ocorrer todo o dinheiro acumulado sumirá.

    A opção entre o câmbio do Forex e as demais crypto tradings

    Os mercados de câmbio são os sistemas utilizados para a troca desse dinheiro, um dos mais conhecidos é o Forex. Ao prever um aumento futuro na moeda é possível adquiri-la com a barganha simultânea, afim de obter um lucro futuro. O acumulo de dinheiro inflacionado também é um fator benefício para a troca.

    Em contrapartida, existem as crypto tradings que realizam a negociação entre as empresas detentoras do dinheiro e as pessoas que pretendem compra-lo. O controle dessas operações depende do conhecimento e risco que investidor deseja correr.

    Elas funcionam como um bolsa de valores online. A premiada empresa IQ Option é detentora de uma plataforma que permite um controle maior e consequentemente uma chance aumentada de lucro durante essas operações.

    Nesse software é possível arriscar palpites de acordo com as tendências expostas nos gráficos, as chances de risco e o lucro podem ser controlados manualmente antes de iniciar os negócios.

    Esta empresa permite que até os iniciantes entendam as práticas deste mercado. Ela atua com opções digitais, binárias e inclusive atua com Forex. Assim como qualquer mercado é importante que os usuários saibam como valorizar o dinheiro e tenham em vista o tamanho do risco de investir.

    Seja pela troca no Forex ou qualquer empresa de trading, é necessário possuir alguma experiência ou pelo menos muita sorte para enriquecer com as moedas virtuais.

  • Prazo para negociação do Refis é prorrogado até 30 abril

    Prazo para negociação do Refis é prorrogado até 30 abril

    Os contribuintes, que ainda não efetuaram a negociação do Programa de Recuperação de Créditos do Estado de Mato Grosso (Refis), terão até 30 de abril para evitar protesto e negativação no Serasa. Os débitos tributários são referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCD) nos anos que antecedem 2017 e também o ano de 2018 que foi inserido recentemente para negociação.

    A quitação pode ser feita pelo no saguão da Procuradoria Geral de Justiça (PGE), pelo site da Procuradoria, e também nas unidades do Ganha Tempo em Cuiabá, Várzea Grande e municípios do interior do Estado. Os contribuintes que possuem débitos até 2015 terão desconto de até 75%. Já as dívidas referentes aos anos de 2016, 2017 e 2018 não terão desconto, mas podem ser parceladas.

    O subprocurador-geral Fiscal, Jenz Prochnow Junior, ressalta que ao emitir o boleto para pagamento no site, o contribuinte deve retirar dois boletos, sendo um deles para o pagamento de tributos e outro referente a despesas processuais. “Para que seja dada a baixa no processo é necessário quitar os dois boletos, caso contrário, o sistema trava e não é possível finalizar a negociação”, explicou.

    De acordo com levantamento da PGE, atualmente cerca de 60 mil contribuintes correm o risco de serem inseridos em protesto. Para realizar a negociação, basta utilizar os documentos pessoais (pessoa física ou jurídica) ou procuração. Não é necessário reconhecer firma.

    Em Mato Grosso, há unidades do Ganha Tempo nos bairros Cristo Rei (Várzea Grande),  CPA I (Cuiabá), Centro (Ipiranga – Cuiabá) e nos municípios de Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Barra do Garças. A Procuradoria Geral do Estado está localizada na Avenida República do Líbano, nº 2258 (Jardim Monte Líbano). O horário de atendimento é das 8h às 18h. A retirada de senhas pode ser feita das 8h às 16h.

    Serviço

    Para tirar dúvidas e obter outras informações o cidadão pode ligar na PGE: (65) 3613-0817.

  • Lei permite que consumidor visite cozinha e locais onde são preparados os alimentos em bares e restaurantes

    Lei permite que consumidor visite cozinha e locais onde são preparados os alimentos em bares e restaurantes

    Desde o ano passado, os frequentadores dos bares, restaurantes e hotéis de Cuiabá estão autorizados a visitar as cozinhas e as dependências dos estabelecimentos do ramo alimentício, para constatar as condições de preparo, armazenamento e higiene do local. A Lei de nº 6.282 foi sancionada pelo Prefeito Emanuel Pinheiro para garantir esse direito ao consumidor. O Procon Municipal orienta que o consumidor que for penalizado deverá procurar o órgão e a Vigilância Sanitária para registrar a denúncia.

    De acordo com a lei municipal, os proprietários ou representantes dos estabelecimentos ficam obrigados a permitir, adotando as medidas necessárias para garantir a qualidade e cumprir as exigências higiênico-sanitárias vigentes. “Essa lei em vigor no município desde o ano passado prevê que os direitos dos consumidores sejam garantidos. Que as pessoas possam ter a certeza da qualidade dos produtos que serão consumidos e pagos. Isso deveria ser uma prática comum dos estabelecimentos. Quem anda certo não teme nenhum tipo de fiscalização”, declarou o prefeito Emanuel Pinheiro.

    Fica a critério do dono, facultar ou não a quantidade simultânea de pessoas em cada visita. Em relação aos menores de dezesseis anos, o acesso só será permitido mediante autorização, lembrando que a visitação deve ocorrer durante o horário de funcionamento ao público e ser acompanhada por um representante do estabelecimento.

    O secretário adjunto de Defesa do Consumidor, Gustavo Costa orienta que, em caso de negativa de acesso à visitação, a pessoa deve procurar o Órgão de Defesa do município, mediante representação verbal ou escrita, contendo os dados necessários à identificação e qualificação do estabelecimento infrator. “Com essa lei de autoria do Poder Executivo, todo estabelecimento fica obrigado a colocar comunicação informativa do direito previsto nesta Lei, que poderá ser feita de forma livre, de modo a incentivar a visitação da cozinha e dependência afins, por parte dos consumidores. Por ser uma lei deve ser cumprida”, completou Costa.

    “Para todos os casos de insatisfação, o Procon orienta que a denúncia seja feita nos órgãos e entidades de defesa do consumidor”, finalizou.

    Para dúvidas e esclarecimentos o Procon Municipal de Cuiabá funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, sem intervalo para o almoço, na Rua Joaquim Murtinho nº 554, Centro, Cuiabá- MT.

  • Governadores se reúnem para discutir com TCU a liberação do FEX

    Governadores se reúnem para discutir com TCU a liberação do FEX

    O governador Mauro Mendes participou, na manhã de ontem, quarta-feira (13), em Brasília, de uma reunião no Tribunal de Contas da União com o ministro Aroldo Cedraz, para discutir a liberação do Auxílio Financeiro de Fomento das Exportações (FEX). Na pauta também foi tratado sobre a Lei Kandir.

    Além de Mauro Mendes e do secretário do Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro, também participaram da reunião os governadores do Pará, Piauí, Acre e Amapá.

    “Nós viemos aqui para discutir com o Tribunal de Contas da União e pedir ajuda para a liberação dos recursos que são tão importantes para Mato Grosso e os demais estados. A falta desse dinheiro em caixa tem criado grandes transtornos”, afirmou o governador.

    O grupo dos cinco governadores, segundo explicou Mauro Mendes, representa todos os estados que recebem o Fex.

    “Estamos fazendo ações para tentar a liberação do FEX, que vai ajudar e muito na recuperação financeira, principalmente, de Mato Grosso”, disse, acrescentando que também foi debatido a importância de se regulamentar a Lei Kandir, para que os Estados não fiquem na dependência do Governo Federal.

    Em fevereiro deste ano, o TCU se posicionou que o governo federal não teria mais nenhum tipo de obrigação em repassar o auxílio financeiro, via Fex, aos Estados e Municípios. O fato prejudicou, principalmente, os Estado exportadores de grãos, como Mato Grosso.

    No ano passado, a previsão era receber o valor de R$ 450 milhões do governo federal pela compensação. Contudo, o valor não foi depositado, e em fevereiro deste ano os técnicos do TCU se posicionaram pela não necessidade da compensação.

    O que é o FEX

    O FEX é a compensação aos estados em decorrência do que se deixar de arrecadar de ICMS, por causa da exportação, via Lei Kandir. A lei prevê que não incidirá imposto sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários, como é o caso do agronegócio, e produtos industrializados semielaborados, bem como sobre prestações de serviços para o exterior.

  • Governo de Mato Grosso fecha o mês de fevereiro com déficit de R$ 118 milhões

    Governo de Mato Grosso fecha o mês de fevereiro com déficit de R$ 118 milhões

    O Governo de Mato Grosso fechou o mês de fevereiro com um déficit de R$ 118 milhões. O valor é a somatória de tudo que foi arrecadado, o que foi pago e as despesas não pagas no segundo mês do ano.

    No mês de fevereiro a arrecadação foi de R$ 1.419.675.828 além do somatório de R$ 46.808.833 que é o saldo da Conta Única em primeiro de fevereiro. Desse valor, o governo efetuou o pagamento dos salários dos servidores ativos no valor de R$ 298.300.799 e dos inativos no valor de R$ 224.554.975.

    Somente com repasses obrigatórios aos Poderes, referente ao duodécimo, o valor foi de R$ 207.144.186. Conforme prevê a lei, ao Tribunal de Justiça foi destinada a quantia de R$ 92.715.264; à Assembleia Legislativa o valor foi de R$ 40.291.684; ao Ministério Público R$ 34.216.166; para o Tribunal de Contas do Estado o valor foi de R$ 29.398.705 e para a Defensoria Pública o repasse foi de R$ 10.522.367.

    Para as 141 prefeituras de Mato Grosso, no mês de fevereiro, o valor repassado foi de R$ 270.296.06.

    A Educação recebeu de recurso referente ao Fundeb a quantia de R$ 136.287.298, além de R$ 18.838.634 também de repasse obrigatório.

    À Saúde foi destinada a quantia de R$ 52.053.447 e para o custeio das secretarias de Estado o valor foi de R$ 132.275.596.

    O Estado também fez o pagamento de dívidas bancárias na quantia de R$ 53.872.324. Além desses valores foi bloqueado judicialmente a quantia de R$ 6,5 milhões e para as contas especiais (Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso, Mato Grosso Saúde e MT Prev) foi repassado o valor de R$ 11.058.476.

    Ainda cumprindo os repasses obrigatórios, o Estado repassou ao Fabov (Fundo de Apoio a Bovinocultura de Corte), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) e Detran a quantia de R$ 4.159.556.

    Veja as demais despesas do Estado no quadro abaixo:

    contas+do+Estado+de+fevereiro+de+2019

  • Governo analisa contratos de 100 maiores fornecedores do Estado

    Governo analisa contratos de 100 maiores fornecedores do Estado

    O Governo de Mato Grosso dará início a uma análise nos contratos dos 100 maiores fornecedores da administração estadual. A medida é o segundo passo para redução de despesas na busca pelo reequilíbrio fiscal e financeiro do Estado.

    A análise vai levar em conta não apenas o valor do contrato, mas também o serviço prestado e a dívida da administração estadual com a empresa. O trabalho junto aos fornecedores será realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Condes), a quem caberá a negociação para a quitação da despesa.

    O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, pontuou que a reavaliação será uma oportunidade para que o Estado conheça a fundo os principais fornecedores, além de buscar economia aos cofres públicos.

    “Vamos pegar os 100 maiores fornecedores e avaliar o tamanho de cada um. Todos serão chamados à Casa Civil e junto com os demais secretários, reavaliaremos todos os contratos de gestões anteriores, desde serviços básicos, como limpeza, alimentação e fornecimento de material de expediente, até a compra de medicamentos, locação de viaturas e prestação de serviços médicos e hospitalares”, afirmou Carvalho, em entrevista para a Televisão Brasil Oeste (TBO), na terça-feira (12.03).

    Ele explicou que todos os secretários estão buscando a redução das despesas nas respectivas pastas, como determinação do governador Mauro Mendes, desde o início da gestão. De acordo com Carvalho, o primeiro passo foi a redução com a folha de pagamento, enxugando o número de servidores comissionados, contratados e terceirizados.

    Outras despesas como com fornecimento de água, energia elétrica e material de escritório também estão sendo reduzidas. Mauro Carvalho acredita que a análise nos contratos dos fornecedores, como segundo passo, ajudará na retomada do crescimento e dos investimentos no Estado.

    “Encontramos um contrato para manutenção de ar-condicionado, que no mercado custa em torno de R$ 70 para cada aparelho, e o Estado estava pagando R$ 550. Também constatamos inconsistências em contratos de locação de veículos. Tudo será avaliado”, exemplificou o chefe da Casa Civil.

    “O Estado não consegue negociar os melhores preços porque está devendo e é isso o que acontece quando se tem uma dívida. Mas quando estiver tudo em dia, o Estado poderá voltar a comprar bem, o que garantirá maior eficiência e eficácia na prestação dos serviços, com menores custos”, completou.

    A dívida total do Estado alcança o montante de R$ 3,7 bilhões. Em fevereiro, o déficit da administração estadual foi de R$ 118 milhões e as despesas não pagas contabilizaram R$ 163,7 milhões.

    Mesmo diante das dificuldades financeiras, Carvalho acredita que a partir do segundo semestre de 2019, as contas do Estado estarão mais ajustadas, devido às medidas tomadas nestes primeiros meses de governo.

    “Nosso foco é trazer a folha de pagamento de volta para o dia 10 de cada mês e regularizar a situação dos fornecedores, principalmente aqueles que fornecem mão-de-obra e têm compromisso com salários de seus colaboradores. É um desafio grande, mas o Estado tem solução”, finalizou o secretário.

  • Aneel aprova aumento nas contas de luz da Light e Enel Rio

    Aneel aprova aumento nas contas de luz da Light e Enel Rio

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (12) o reajuste nas contas de luz dos consumidores atendidos pelas distribuidoras Light e Enel Distribuição Rio. Os novos valores começam a valer a partir de 15 de março.

    Segundo a Aneel, ao calcular o reajuste são levados em consideração a variação de custos  associados à prestação do serviço das distribuidoras. “O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais”, informou a agência.

    Light

    No caso da Light, o reajuste médio será de 11,12%, com efeito médio de 10,20% para os consumidores em alta tensão, como as indústrias, e de 11,52% para os de baixa tensão. A empresa atende 3,8 milhões de unidades consumidoras localizadas na capital e em 31 municípios do Rio de Janeiro.

    O aumento das tarifas da Light foi influenciado pelo impacto do risco hidrológico na gestão da aquisição de energia, com a compensação dos valores de compra de energia que não foram considerados no valor médio concedido na tarifa definida no último processo tarifário. “Ou seja, a distribuidora teve ao longo do ano passado custos mais altos do que o previsto na tarifa para aquisição de energia, e que foram incorporados ao processo tarifário deste ano” informou a Aneel.

    Enel

    Já para os consumidores atendidos pela Enel Distribuição Rio, a Aneel aprovou um reajuste médio de 9,70% na tarifa de energia. O efeito médio será de 9,65% para os consumidores atendidos em alta tensão, como as indústrias e de 9,72% para os atendidos na baixa tensão.

    A Enel RJ atende 2,6 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro.

    No caso da Enel, o reajuste da tarifa foi impactado principalmente pela compra de energia, em especial a adquirida da usina de Itaipu, valorada em dólar. Também pesou a compensação dos valores pela compra de energia que não entraram na definição do último processo tarifário da empresa.

    Edição: Sabrina Craide

  • Governo japonês fala em ampliar cooperação e negócios Brasil-Japão

    Governo japonês fala em ampliar cooperação e negócios Brasil-Japão

    O governo japonês quer expandir os negócios entre o Brasil e o Japão em diferentes setores da economia. O intuito é alavancar a cooperação já existente entre os dois países, beneficiando a pauta de compra e venda de produtos, a troca de experiências em diferentes eixos (ambiental, econômico, entre outros) e fortalecer o intercâmbio de informações. Um novo projeto de cooperação internacional começa a ser desenhado pela Japan International Cooperation Agency (Jica), ou, em Português, Agência de Cooperação Internacional do Japão. Tão logo seja formatado, será submetido à aprovação japonesa.

    Nesta primeira etapa, técnicos da Agência já trabalham com a coleta de informações que vão subsidiar a elaboração do documento. Para tal, percorrem territórios considerados estratégicos em termos de expertise em alguma das frentes sobre as quais se têm interesse. Mato Grosso (agropecuário), São Paulo (acadêmico e industrial) e Brasília (governamental) estão no roteiro de visitas, com diálogos programados com o poder público municipal, universidades, iniciativa privada e Governo Federal. Em Mato Grosso, são objeto de verificação e levantamento as experiências de sucesso nas áreas agrícola, pecuária e ambiental.

    “Estamos discutindo e, inicialmente, obtendo as informações”, diz o senior advisor da Jica, sede Tokyo, Akira Kamidohzono, em uma referência aos eixos ambiental, agrícola e econômico. Na última sexta-feira, 08/03, o técnico da Agência Japonesa, acompanhado de outros quatro representantes da Instituição, visitaram Sinop (MT) e cumpriram uma agenda de trabalho junto ao governo municipal. Durante todo o dia participaram de reuniões com equipes das secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). O grupo também visitou a sede da Embrapa Agrossilvipastoril.

    Segundo sinalizou Akira Kamidohzono, embora não se tenha definido o objeto central da cooperação, os planos podem convergir em torno da agropecuária. “Queremos fazer uma prospecção sobre agricultura, silvicultura, levar as discussões para o Japão e discutir um formato para propor uma cooperação”, disse o agente governamental na sede da Secretaria de Meio Ambiente.

    As atenções japonesas sobre a agricultura brasileira e mato-grossense tem um porquê: com apenas 30% de suas terras consideradas agricultáveis (limitações impostas por condições de relevo), sendo a maior parte destinada à produção de arroz, o Japão não possui uma agricultura e pecuária autossuficientes, sendo dependente do mercado externo na hora de comprar carnes e produtos agrícolas voltados à alimentação daquela população.

    Do Brasil, o Japão é cliente na aquisição de produtos como o minério de ferro (27% de participação nas exportações brasileiras àquele país em 2018), carne de frango congelada, fresca ou refrigerada, incluindo miúdos (16% de participação), café em grão (7,4%), soja mesmo triturada (5,1%), farelo e resíduos da extração do óleo de soja (2,6%), milho em grão (1%), além de outros itens manufaturados e semimanufaturados. Apenas em 2018, o Brasil exportou à localidade asiática US$ 4,33 bilhões em diferentes produtos, segundo o Ministério da Economia. Entretanto, do total de países com os quais o Brasil se relaciona comercialmente, a fatia participativa do Japão não atinge 2% (1,81%), traduzindo brechas e oportunidades de negócios.

    Apenas o Estado de Mato Grosso embarcou US$ 182,16 milhões em diferentes produtos para o Japão no último ano. No centro dos debates quanto a uma nova proposta de cooperação, o município de Sinop, a 503 km de Cuiabá, pode se beneficiar. “Em primeiro lugar porque existe, realmente, um potencial para crescimento da atividade agrícola. E aqui existe toda uma cadeia de produção que inclui soja, milho, algodão e tudo isso vai realmente para o Japão. A ideia é ter esse foco. Como Sinop está contribuindo no Japão, a ideia é a gente ter alguma coisa que possa contribuir [com a cidade]”, destacou Akira Kamidohzono, ao falar sobre a motivo que levou a comitiva japonesa a visitar o município.

    Representando a prefeita Rosana Martinelli nos encontros, os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, Billy Dal Bosco, e de Meio Ambiente, Ivete Mallmann, avaliaram como positiva a articulação com o grupo japonês e a chance de contribuírem com o levantamento de dados econômicos e ambientais sobre a cidade. “O intercâmbio entre Brasil e Japão é extremamente positivo. Ainda mais quando falamos de nossa região. Essa oportunidade de encontro mostra uma possibilidade de aproximação com aquele governo, pois nós temos um potencial grande em termos hídrico, agricultável e o Japão detém uma grande tecnologia”, falou Billy Dal Bosco.

    Na matriz econômica sinopense, a agropecuária divide espaço com os setores de serviços e industrial na geração de renda e composição do Produto Interno Bruto (PIB) municipal. São exploradas comercialmente atividades agrícolas como a da soja, do milho, do algodão, da cana de açúcar, do arroz, do feijão, além da pecuária bovina. Ivete Malmann, secretária de Meio Ambiente, ao apresentar um prognóstico ambiental de Sinop, articulado à realidade regional/Estado, ressaltou o esforço em torno da produção sustentável de alimentos na agropecuária. Igualmente, sobre o papel da pesquisa na evolução da agricultura, com ênfase ao trabalho regional conduzido pela Embrapa Agrossilvipastoril, sediada em Sinop, e que tem revelado uma nova perspectiva quanto à integração entre a agricultura, a pecuária e a floresta.

    Na avaliação da gestora, a visita de técnicos da Agência Japonesa em Sinop abre portas para futuras parcerias. “Sabemos que o Japão tem uma área agricultável muito pequena, em torno de 30%, e podemos fazer novas parcerias. Eles já têm tecnologias importantes e que podem ser agregadas ao agronegócio. Isso é importante para o município de Sinop, considerando-se a importância regional e instituições de pesquisa que temos em nosso município, a exemplo da Embrapa e das Universidades”, ponderou Ivete Mallman.

    BIMESTRE

    Dados do Ministério da Economia mostram que somente no primeiro bimestre de 2019, Sinop exportou o equivalente a US$ 64,45 mil em produtos distintos ao Japão.

  • Caixa aumenta valor de imóveis financiados pelo Minha Casa Minha Vida

    Caixa aumenta valor de imóveis financiados pelo Minha Casa Minha Vida

    As famílias de baixa renda de cidades de até 50 mil habitantes terão acesso a mais financiamentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV). O banco aumentou o valor de imóveis financiados para as faixas 2 e 3 do programa habitacional. Paralelamente, a instituição elevou o valor do subsídio para a faixa 2 em cidades de até 20 mil habitantes.

    O teto de imóveis do Minha Casa Minha Vida para as faixas 2 e 3 do MCMV foi ampliado. Para as cidades de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor máximo do imóvel a ser financiado passou de R$ 110 mil para R$ 145 mil no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo; de R$ 105 mil para R$ 140 mil no Sul, no Espírito Santo e em Minas Gerais; de R$ 105 mil para R$ 135 mil em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; e de R$ 100 mil para R$ 130 mil no Norte e no Nordeste.

    Nas cidades com menos de 20 mil habitantes, o teto do financiamento passou de R$ 95 mil em todas as regiões para os mesmos valores (escalonados por regiões) dos municípios com até 50 mil moradores.

    O banco também aumentou o valor do subsídio para financiamentos da faixa 2 em cidades de até 20 mil habitantes. O subsídio passou de R$ 10.545 para R$ 11,6 mil para os mutuários com renda familiar bruta de até R$ 1,8 mil.

    Para as cidades de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor do subsídio na faixa 2 não mudou, podendo chegar a R$ 29 mil, dependendo da região do imóvel. Os subsídios para a faixa 1,5 do Minha Casa Minha Vida também não sofreram alteração, com valor máximo de R$ 47,5 mil para famílias que ganhem até R$ 1,2 mil.

    As novas regras foram publicadas hoje em instrução normativa do Ministério do Desenvolvimento Regional. Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que as novas condições permitirão ao banco consumir todo o orçamento disponível para este ano no financiamento de moradias para a população de baixa renda.

    “Com essas novas condições, a Caixa está com capacidade plena para atender a demanda por moradia no mercado imobiliário e aplicar todo o orçamento disponível para 2019, promovendo o aquecimento da economia, gerando empregos e rendas, além de contribuir para a redução do déficit habitacional do país”, destacou o banco no comunicado.

    Edição: Juliana Andrade