Categoria: ECONOMIA

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  • Mega-Sena 2221: confira os números sorteados no 1º sorteio do ano

    Mega-Sena 2221: confira os números sorteados no 1º sorteio do ano

    O sorteio ocorreu neste sábado (4) em São Paulo (SP). Prêmio acumulou em R$ 6 milhões.

    Foi divulgado o resultado do concurso 2.221 da Mega-Sena. O sorteio ocorreu neste sábado (4) em São Paulo (SP). Ninguém acertou as seis dezenas.

    Veja as dezenas sorteadas: 05-23-34-45-56-57

    A quina teve 101 apostas ganhadoras; cada um ganhará R$ 13.753,65. Já a quadra teve 3.669 apostas ganhadoras; cada um ganhará R$ 540,87.

    O valor acumulado para o próximo concurso, de número 2.222, é de R$ 6.000.000,00

  • Magazine Luiza, Pontofrio e Casas Bahia fazem queima de estoque com até 70% de desconto; veja preços

    Magazine Luiza, Pontofrio e Casas Bahia fazem queima de estoque com até 70% de desconto; veja preços

    Magazine Luiza realiza nesta sexta-feira, 3, mais uma mega Liquidação Fantástica.

    A queima de estoque deverá ter produtos com descontos de até 70%. Os estoques são limitados.

    Outras lojas como as Casas Bahia e Pontofrio também devem ter produtos com descontos de até 70% nesta sexta, 03.

    As lojas oferecerão condições diferenciadas de pagamento, como pagamento em 30 vezes sem juros nos cartões das lojas.

    Confira algumas promoções

    Magazine Luiza

    Smart TV 50″ 4k Samsung – R$ R$ 1.797

    Smartphone Moto G7 Play – R$ 597

    Lavadora Electrolux LAC 13 – R$ 1.197

    Tênis – R$ 49

    Panela de pressão – R$ 19

    Protetor Solar Sundown 70 – R$ 21,90

    Batata Pringles Pct 6 – R$ 29,90

    Kit de Ferramentas – R$ 59,90

    Air Fryer 2,4 litros – R$ 139

    Coleção dos livros Harry Potter – R$ 89,90

    Kit cerveja Budweiser com copo – R$ 19,90

    Pneu aro 14 – R$ 189

    Colchão em molas + cama box casal – R$ 697

     

    Casas Bahia

    Refrigerador DUP 334L Consul CRD37 110v
    De R$ 2.199,00 por R$ 1.497,50

    Lavadora 11K Electrolux LES11 110v Branco
    De R$ 1.799,00 por R$ 1.299,00

    Panela Elétrica Britania PA5 Prime 5XIC Preto 110v
    R$ 79,90

    Conjunto de Prancha e Secador Especial Black Rose Line Mondial KT-90 110v
    R$ 129,90

     

    Pontofrio

    TV 75″ LED UHD 4K Samsung 75RU7100 HDMI/USB/WIFI
    De R$ 6.999,00 por R$ 5.997,00

    Lavadora 12Kg Brastemp BWK12ABA 110v branco
    De R$ 1.799,00 por R$ 1.497,50

    Ventilador 40cm Arno Ultra Silence Force VU40 110v
    Por R$ 199,00

    Celular Desbloqueado Moto G7 Plus 64GB Indigo XT1965
    De R$ 1.099,00 por R$ 999,00

  • Governo está atento e cidadão pode denunciar aumento abusivo de preços

    Governo está atento e cidadão pode denunciar aumento abusivo de preços

    Com o objetivo de esclarecer e orientar a população mato-grossense, o Governo do Estado tem desmentido a série de informações erradas, repercutidas indevidamente, sobre o aumento de até 30% no imposto cobrado em alguns produtos e mercadorias. Além do valor ser abusivo e injustificável, não retrata a realidade trazida pela revisão dos incentivos e benefícios fiscais promovida pelo Executivo.

    Um estudo realizado pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) aponta que se houver um reajuste ele será de no máximo 4%, aplicado no preço do produto. No caso do etanol hidratado, por exemplo, a carga tributária foi alterada de 10,5% para 12,5% (ainda uma das menores do país), sendo que a projeção pode haver um aumento no máximo de 2%, o que equivale a 5 centavos por litro, no preço final aos consumidores, e não de 33 centavos, como tem sido veiculado.

    Para evitar o aumento abusivo, o Governo de Mato Grosso, por meio das suas instituições de controle, tem realizado o monitoramento dos preços dos produtos. Nos casos em que o consumidor identificar alguma cobrança desproporcional, poderá acionar o Procon-MT para relatar a irregularidade.

    “Estão faltando com a verdade, dizer que vai ter um aumento de 30% nos preços por conta da revisão dos incentivos fiscais que nós fizemos é faltar com a verdade e querer justificar um aumento injustificável de preços a base daquilo que nós fizemos”, afirma o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.

    O mesmo acontece em relação aos materiais de construção. Com o ajuste e levando em consideração a atualização nas regras da substituição tributária, o impacto máximo é de 3,84% no preço dos produtos da construção civil. É importante ressaltar que os valores são reais e obtidos a partir de um levantamento estatístico, realizado pela Sefaz, com base nas notas fiscais emitidas pelos estabelecimentos comerciais.

    Já em relação aos preços dos medicamentos, será utilizada como base de cálculo a tabela de Preço Máximo a Consumidor (PMC), da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), com redução de 54,41% para genéricos, 47,79% para similares e 26,03% para remédios classificados como referência. Com relação aos fármacos e medicamentos não constantes na lista PMC, em que o ICMS será calculado com base na Margem de Valor Agregado (MVA), o aumento máximo seria de 1,72% e não até 37%, conforme informado pelo setor.

    A forma de definição da base de cálculo do ICMS substituição tributária por MVA é uma das mudanças propostas pelo Executivo, de forma a harmonizar o sistema tributário em Mato Grosso com o restante do país. Até 2019, o ICMS no Estado era cobrado com base no Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) do contribuinte.

    Gallo destaca, ainda, que o preço de venda de um produto é composto por diversos elementos e que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) corresponde a uma pequena parcela.

    “É bom dizer que o preço de um produto não é só imposto. O ICMS é uma parcela muito pequena do valor do custo do produto. Pode haver um aumento porque o benefício fiscal que tinha antes era muito elevado e reduzimos o patamar, com a revisão dos benefícios fiscais”, explica.

    De acordo com a Secretaria de Fazenda a revisão dos incentivos e benefícios fiscais do ICMS é importante e necessária para o equilíbrio fiscal e desenvolvimento econômico do Estado. Além disso, a medida foi imposta a todos os estados, por meio da Lei Complementar 160, com o objetivo de acabar com a guerra fiscal e garantir segurança jurídica aos benefícios concedidos, sem a autorização prévia do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz).

    “O que nós pedimos aos empresários, com os quais que nós dialogamos e respeitamos, é que tenham serenidade e façam as contas corretamente. Nós estamos à disposição na Sefaz para auxiliar nessas contas. Os percentuais de aumento sobre o preço do produto são de 3% a 4%, não mais que isso”, conclui Gallo.

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  • Produção de petróleo ultrapassa marca de 3 milhões de barris por dia

    Produção de petróleo ultrapassa marca de 3 milhões de barris por dia

    A produção nacional de petróleo ultrapassou a marca de 3 milhões de barris por dia, pela primeira vez. Segundo dados divulgados hoje (23) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média de produção de 3,09 milhões de barris de óleo por dia foi atingida no mês de novembro.

    O recorde anterior era a média diária de 2,989 milhões de barris de óleo, registrada no mês de agosto, de acordo com a ANP.

    A produção de petróleo em novembro deste ano foi 4,3% superior à registrada em outubro e 20,4% maior do que a observada em novembro de 2018.

    Já a produção de gás natural em novembro chegou a 137 milhões de metros cúbicos por dia, 3,8% a mais do que em outubro e 21,6% superior à produção de novembro do ano passado.

    A produção diária do pré-sal atingiu uma média de 2,061 milhões de barris de petróleo, 66,7% do total nacional, e 83,7 milhões de metros cúbicos de gás natural, 61,1% do total do país.

    Somando-se o petróleo e o gás natural, a produção total do país – pré-sal, pós-sal e terra – chegou a 3,95 milhões de barris de óleo equivalente, dos quais 2,588 milhões, 65,5% do total, foram obtidos em poços do pré-sal.

    Fernando Fraga

  • Bancos abrem em horário especial amanhã

    Bancos abrem em horário especial amanhã

    Os bancos vão abrir em horário especial de atendimento amanhã (24). Hoje, os bancos funcionam normalmente.

    Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nos estados com horário igual ao de Brasília, o horário de funcionamento na véspera do Natal será das 9h às 11h. Nos estados com estados com diferença de uma hora em relação à Brasília, o horário local será de 8h às 10h (9h às 11h no horário de Brasília). Nos estados com diferença de duas horas em relação à Brasília, o atendimento será de 8h às 10h (10h às 12h, no horário de Brasília).

    Ou seja, Mato Grosso, o expediente  será das 8h às 10h, lembrando que no dia 25 de dezembro e no dia 31 de dezembro, as agências bancárias estarão fechadas.

    O último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias solicitadas pelos clientes, será 30 de dezembro. Já no dia 31 (terça-feira), as instituições financeiras não abrem para atendimento.

    A Febraban lembra que as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Dessa forma, os bancos não funcionarão nos dias de Natal (25/12) e da Confraternização Universal (01/01).

    A federação orienta a população a utilizar os canais alternativos de atendimento bancário para fazer transações financeiras, como mobileinternet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes.

    Os carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

    Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados, como sacados eletrônicos, poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

    Carolina Gonçalves

  • Indústria cresce 0,6% em Mato Grosso

    Indústria cresce 0,6% em Mato Grosso

    A indústria cresceu 0,8% em outubro de 2019, na comparação com o mês anterior. Houve incremento do setor em sete dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada hoje (10). Os destaques foram para Goiás (4,0%) que, pela quinta vez consecutiva, registra taxa positiva e acumulou ganho de 6,4% no período. O Amazonas teve alta de 2,3% e eliminou a perda de 1,6% de setembro. São Paulo cresceu 1,5%, a Região Nordeste, 1,2% e Bahia, 0,9%.

    São Paulo foi responsável por puxar o índice médio nacional para cima já que concentra 34% da indústria brasileira.

    “Os setores de veículos e de alimentos, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, foram os principais impulsionadores na alta de 1,5% apresentada na produção paulista”, explicou o pesquisador do IBGE Bernardo Almeida.

    Também cresceram, mas abaixo da média nacional, o Mato Grosso (0,6%) e o Rio de Janeiro (0,2%). O Espírito Santo, que tinha registrado crescimento de 3,3% no mês anterior, teve queda de 8,1%, em outubro. Após crescer por três meses consecutivos, o Paraná registrou variação nula (0,0%) em outubro. Os outros locais com resultados negativos foram Pará (-1,3%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-0,7%), Pernambuco (-0,6%), Santa Catarina (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,2%).

    Se comparado com outubro de 2018, o crescimento do setor industrial ficou em 1,0% em outubro de 2019. O IBGE destacou que outubro deste ano teve 23 dias úteis, um a mais que igual mês do ano anterior. Nesse período, as expansões mais intensas foram em Goiás (11,2%) e no Paraná (9,4%). De acordo com o órgão, a alta em Goiás foi influenciada, principalmente, pelos avanços nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios, veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos farmoquímicos e farmacêuticos. Já no Paraná os setores de veículos automotores, reboques e carrocerias e produtos alimentícios puxaram a elevação. Também ficaram acima da média Amazonas (6,1%), Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (5,0%) e Mato Grosso (2,2%). Pernambuco ficou com apenas 0,3%.

    O Espírito Santo mostrou recuo acentuado (-22,5%) pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo das atividades de indústrias extrativas, de celulose, papel e produtos de papel e de metalurgia. A queda também foi registrada em Minas Gerais (-3,9%), Pará (-2,8%), Bahia (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), Região Nordeste (-1,6%) e Ceará (-0,4%).

    Acumulado

    A produção nacional caiu no período acumulado de janeiro a outubro de 2019, na comparação com mesmo período do ano anterior. A maior queda (14,0%) foi registrada no Espírito Santo em função dos resultados da indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sintetizados, óleos brutos de petróleo e gás natural), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e metalurgia (tubos flexíveis e tubos trefilados de ferro e aço, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos). As demais taxas negativas ficaram com Minas Gerais (-4,6%), Região Nordeste (-4,0%), Mato Grosso (-3,6%), Bahia (-2,8%), Pernambuco (-2,6%) e Pará (-1,3%).

    Os avanços mais elevados no acumulado no ano foram notados no Paraná (6,9%) e no Rio Grande do Sul (3,7%). Também tiveram taxas positivas no período, Amazonas (2,9%), Goiás (2,8%), Santa Catarina (2,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,9%) e São Paulo (0,4%).

    Doze meses

    A indústria nacional caiu 1,3% nos últimos doze meses até outubro de 2019. No período, sete dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas. Apesar disso, seis locais tiveram maior dinamismo na comparação com setembro. Goiás saiu de -0,7% para 1,2%, o Rio de Janeiro de -0,4% para 0,3%, São Paulo passou de -1,1% para – 0,4%, o Paraná de 5,2% para 5,9% e o Mato Grosso melhorou de -3,8% para -3,3%. Já as perdas ficaram com o Espírito Santo que saiu de -8,7% para -11,2%, o Rio Grande do Sul de 5,6% para 4,1%, o Pará de 1,6% para 0,2% e Santa Catarina de 3,5% para 2,6%.

    Carolina Gonçalves

  • INSS cancelou 261 mil benefícios irregulares em 2019

    INSS cancelou 261 mil benefícios irregulares em 2019

    Apuração de benefícios pagos pelo Instituo Nacional de Seguridade Social (INSS) verificou indícios de fraude e irregularidades em 261 mil aposentadorias e pensões. A economia estimada com o fim do pagamento desses benefícios é de R$ 336 milhões por mês ou R$ 4,3 bilhões por ano.

    Segundo nota do INSS, “os motivos de pagamento irregular mais comuns decorrem de recebimento indevido de benefício assistencial (BPC) por servidores públicos estaduais e municipais, bem como benefícios pagos a pessoas falecidas e pagamento de benefícios assistenciais pagos a pessoas cuja renda familiar supera o limite legal”.

    Do total de benefícios, 59% eram recebidos irregularmente por representantes legais de beneficiário falecido, pagamento pós-óbito sacado irregularmente. Também há casos de realização fraudulenta de prova de vida feita junto a instituições financeiras e sonegação de informações.

    O INSS também apontou que ocorreram casos de pagamentos irregulares por falha e atraso na comunicação dos óbitos pelos cartórios ao instituto. As fraudes e irregularidades foram apuradas por uma equipe de mais de 100 servidores do INSS.

    Denise Griesinger

  • Empreendedores do Centro-Oeste terão R$ 7,1 bilhões para investimentos em 2020

    Empreendedores do Centro-Oeste terão R$ 7,1 bilhões para investimentos em 2020

    Os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal irão dispor de R$ 7,1 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para o ano de 2020. A programação de recursos do Fundo foi apresentada na segunda-feira (2), em Brasília (DF), durante a 13ª Reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, presidiu o encontro, que contou com a participação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

    A previsão de aplicação dos recursos aprovada será orientada pelo percentual de referência de 10% para o Distrito Federal, 33% para Mato Grosso e Goiás e 24% para o Mato Grosso do Sul. O percentual de aplicação é uma estimativa e não representa um teto para os entes. Essa programação pode ser revista a qualquer momento pelo Condel, à medida que cada estado se aproximar da previsão estabelecida.

    “A decisão foi aportar um volume maior de recursos para os estados que tenham um agronegócio mais forte e com maior potencial”, acentuou Canuto. “A discussão, em síntese, foi entre o desenvolvimento produtivo mais empresarial, mais industrial, e aquele mais do campo”. A resolução que priorizou investimentos no agronegócio está, segundo o ministro, coerente com o Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (PRDCO), em associação ao propósito de alcançar os médios e pequenos produtores rurais.

    Os recursos do FCO são administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e concedidos por meio do Banco do Brasil, aquecendo a economia, gerando emprego e renda na região. Possibilitam o financiamento de projetos para abertura do próprio negócio, investimentos para expansão das atividades, aquisição de estoque e até para custeio de gastos gerais relacionados à administração – aluguel, folha de pagamento, despesas com água, energia e telefone.

    Embora as operações de crédito sejam voltadas, prioritariamente, a atividades de pequeno e médio porte, também são asseguradas condições atrativas de financiamento a grandes investidores.

    Plano de ações estratégicas

    O presidente da República, Jair Bolsonaro, encaminhou ao Congresso Nacional, em novembro, os Projetos de Lei que instituem os Planos Regionais de Desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste. Os documentos, produzidos pelo MDR, terão validade de 2020 a 2023 e irão nortear ações em prol do crescimento econômico e social nas três regiões.

    Os planos foram apresentados aos governadores dos estados que compõem as macrorregiões em maio, durante as reuniões dos conselhos deliberativos da Sudeco e das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene). As propostas foram aprovadas pelos colegiados e remetidas à Presidência da República. Agora os planos devem passar por apreciação do Congresso Nacional.

    Esta é a primeira vez em mais de 30 anos, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, que os planos regionais serão apreciados por deputados federais e senadores em conjunto com o Plano Plurianual do Governo Federal. As publicações são fruto de construção coletiva, que envolve o MDR, as superintendências regionais e os governos estaduais.

    Para o Centro-Oeste, uma das diretrizes do Plano é o estímulo à agregação de valor e diversificação econômica sustentável nas áreas com forte especialização em commodities. A atuação do PRDCO será priorizada em cidades médias, apoiada por sete bases: democratização e melhoria da gestão pública; melhoria da educação e fortalecimento do sistema de pesquisa e desenvolvimento (P&D); gestão ambiental e recuperação do meio ambiente; ampliação da infraestrutura social e urbana; ampliação da infraestrutura econômica e logística; diversificação e adensamento das cadeias produtivas; e consolidação de uma rede policêntrica de cidades.

     

  • 13º salário: mais brasileiros vão gastar com presentes do que com pagamento de dívidas, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

    13º salário: mais brasileiros vão gastar com presentes do que com pagamento de dívidas, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

    O recebimento do 13º salário é sempre um período de alívio para o bolso dos consumidores. Trata-se de um dinheiro extra que pode ajudar tanto no pagamento de dívidas, quanto nas comemorações de Natal e Réveillon.

    Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que neste ano, mais brasileiros vão se utilizar desse dinheiro extra para adquirir presentes.

    Na comparação com 2018, aumentou de 23% para 32% o percentual de trabalhadores que vão gastar ao menos parte do 13º salário com a compra de presentes. Em contrapartida, o pagamento de dívidas em atraso é a quarta opção mais citada, com 15% de citações.

    Em segundo lugar ficou a intenção de poupar ou investir os recursos do 13º salário (24%), seguido daqueles que vão destinar o dinheiro extra para as comemorações de Natal e Ano Novo (22%). Há ainda 15% de pessoas que vão priorizar o pagamento de contas básicas, como água e luz, por exemplo e, 14% que vão realizar alguma viagem.

    Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o cenário econômico pouco melhor do que em anos anteriores pode estimular uma disposição maior dos brasileiros em ir às compras com o 13º salário.

    “O país se recupera lentamente da crise e ainda sofre com os efeitos negativos da recessão, como desemprego elevado e renda comprimida. Ainda assim, o período mais agudo das dificuldades já foi superado, o que de certa forma, pode estimular um otimismo maior dos brasileiros na hora ir de ao consumo”, afirma a economista.

    De qualquer modo, mesmo com o relativo otimismo do brasileiro em gastar neste Natal, a recomendação da economista do SPC Brasil é que consumidores inadimplentes devem destinar esse dinheiro para quitar dívidas com o pagamento pendente e recuperar o crédito na praça.

    “A prioridade deve ser sempre sair do vermelho e evitar pagamento de juros que se acumulam. Se o consumidor tem apenas uma dívida em aberto, é mais fácil resolver o problema com a chegada deste dinheiro extra. Caso exista mais de uma, a regra geral é priorizar as dívidas que têm os juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, afirma Marcela.

    52% dos consumidores pretendem fazer ‘bicos’ para comprar mais presentes. Para especialistas, consumidor deve fugir de parcelamentos longos

    Caso o consumidor realmente queira utilizar o 13º para a compra de presentes, a dica é não dividir em muitas parcelas para não sobrecarregar o orçamento com as contas de início de ano, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

    “O ideal é fugir dos parcelamentos e negociar descontos atrativos nas lojas, preferencialmente pagando à vista. Pechinchar deve ser um hábito permanente do consumidor. As famosas lembrancinhas também podem ser um recurso útil para quem quer presentear sem gastar muito”, afirma Vignoli.

    A pesquisa do SPC Brasil também mostra que 52% dos entrevistados pretendem fazer bicos ou outras atividades para garantir um dinheiro extra neste fim de ano e, assim, garantir a compra de mais presentes ou de melhor qualidade.

    “Organização é a palavra mais importante neste Natal. É importante planejar a aquisição de presentes sabendo exatamente o que se quer comprar. Faça uma lista de pessoas que deseja presentear e pesquise valores dos presentes. Depois, defina um limite de gastos. O consumidor deve tomar cuidado para não sobrecarregar o orçamento do começo do ano, quando é preciso lidar com despesas sazonais pesadas como o IPTU e o IPVA, por exemplo”, orienta Vignoli.

    Feirão on-line do SPC Brasil vai até 15 de dezembro. Descontos podem chegar a 90%

    Para ajudar os consumidores que possuem contas em atraso a recuperarem seu crédito na praça, o SPC Brasil promove até o dia 15 de dezembro um Feirão On-line de Renegociação das dívidas. Para participar, basta acessar o site www.spcbrasil.org.br/feirao e se cadastrar.

    Após a autenticação das informações, o consumidor poderá consultar dentro do próprio site se há pendências em seu CPF e se essas dívidas estão disponíveis para renegociação na plataforma.

    As condições especiais vão desde um parcelamento maior ou um novo prazo para quitar a dívida, até descontos de 90%. São mais de 120 empresas que participam da ação e contempla 15 cidades, sendo 11 capitais (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Goiânia, Cuiabá, São Luis, Teresina, Rio Branco e Manaus) e quatro cidades do interior do país (Feira de Santana – BA, Ibirité – MG, Pato Branco – PR e Santo Antônio da Platina – PR).

  • IPCA-15 tem leve aceleração e fica em 0,14% em novembro

    IPCA-15 tem leve aceleração e fica em 0,14% em novembro

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou 0,14% em novembro, mostrando leve aceleração em relação à taxa de 0,09% registrada em outubro. Esse é o menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando a taxa foi de -0,11%.

    No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,83% e, em 12 meses, de 2,67%, abaixo dos 2,72% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2018, a taxa foi de 0,19%.

    Período TAXA
    Novembro de 2019 0,14%
    Outubro de 2019 0,09%
    Novembro de 2018 0,19%
    Acumulado no ano 2,83%
    Acumulado nos 12 meses 2,67%

    Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três apresentaram deflação, com destaque para Habitação (-0,22%), responsável pela maior contribuição negativa no IPCA-15 de novembro, com -0,04 ponto percentual (p.p.). No lado das altas, destacam-se os grupos Vestuário (0,68%), Despesas Pessoais (0,40%) e Transportes (0,30%), cujo impacto no índice do mês foi de 0,06 p.p. Já Alimentação e Bebidas, após a deflação observada em outubro (-0,25%), apresentou ligeira alta (0,06%), contribuindo com 0,02 p.p. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,06% em Artigos de Residência e a alta de 0,20% em Saúde e Cuidados Pessoais. Veja na tabela a seguir.

    Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
    Outubro Novembro Outubro Novembro
    Índice Geral 0,09 0,14 0,09 0,14
    Alimentação e Bebidas -0,25 0,06 -0,06 0,02
    Habitação -0,23 -0,22 -0,04 -0,04
    Artigos de Residência -0,21 -0,06 -0,01 0,00
    Vestuário 0,14 0,68 0,01 0,04
    Transportes 0,35 0,30 0,06 0,06
    Saúde e Cuidados Pessoais 0,85 0,20 0,10 0,02
    Despesas Pessoais 0,16 0,40 0,02 0,04
    Educação 0,09 0,04 0,01 0,00
    Comunicação 0,00 -0,02 0,00 0,00
    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

    Os Transportes (0,30%) apresentaram o maior impacto entre os grupos no índice do mês, de 0,06 p.p. A gasolina e o etanol, que já haviam apresentado alta em outubro, aceleraram em novembro (de 0,76% e 0,52% em outubro para 0,80% e 2,53% em novembro, respectivamente). Os preços do óleo diesel (0,58%) e do gás veicular (0,10%) também subiram, levando o resultado dos combustíveis a uma alta de 1,07%. Ainda em Transportes, destaca-se também a alta nos preços das passagens aéreas (4,44%), após variação de 2,10% em outubro.

    Após a alta de 0,14% em outubro, o grupo Vestuário acelerou para 0,68% em novembro. Destacam-se as altas observadas nos itens roupa masculina (1,15%), roupa infantil (0,65%) e roupa feminina (0,49%). Além disso, as joias e bijuterias mostraram aceleração de preços em relação ao mês anterior, passando de uma alta de 1,24% em outubro para 1,87% em novembro.

    As Despesas Pessoais também aceleraram na comparação com o mês anterior, passando de 0,16% para 0,40%, influenciadas pelos subitens empregado doméstico (0,31%) e jogos de azar (2,46%), cujo resultado reflete os reajustes aplicados, vigentes a partir de 10 de novembro, nos preços das apostas.

    O grupo Alimentação e Bebidas apresentou ligeira alta no índice de novembro (0,06%), após três meses consecutivos de deflação (-0,17% em agosto, -0,34% em setembro e -0,25% em outubro). A alimentação fora do domicílio passou de uma estabilidade de preços em outubro (0,00%) para uma alta de 0,12% em novembro. Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelas altas na refeição (0,13%) e na cerveja fora (0,34%).

    Além disso, a alimentação no domicílio, que havia apresentado queda de 0,38% em outubro, variou 0,03%. As carnes subiram 3,08% e contribuíram com 0,08 p.p. no IPCA-15 de novembro. Por outro lado, destacam-se as quedas da cebola (-18,60%), do tomate (-8,00%), da batata-inglesa (-7,92%) e do leite longa vida (-1,67%).

    No lado das quedas, o grupo Habitação apresentou a maior variação negativa e o maior impacto negativo no índice do mês (-0,22% e -0,04 p.p.). Esse resultado foi influenciado pela queda observada na energia elétrica (-1,51%), cujo impacto foi de -0,06 p.p. Houve redução média de 5,30% nas tarifas residenciais de uma das concessionárias de São Paulo (-1,68%), vigente desde 23 de outubro. Em Brasília (-5,44%) e em Goiânia (-4,75%) também houve redução nas tarifas, ambas a partir de 22 de outubro: na primeira, a redução foi de 6,91% e, na segunda, de 5,08%. Cabe destacar que, em novembro, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, cujo valor da cobrança adicional foi reajustado de R$ 4,00 para R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, estava em vigor a bandeira amarela, em que a cobrança adicional foi de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora.

    Ainda em Habitação, o subitem gás encanado apresentou variação de -0,10%, decorrente da redução de 0,60%, vigente desde o dia 1º de novembro, nas tarifas praticadas na região metropolitana do Rio de Janeiro (-0,21%). Por sua vez, o resultado de 0,31% da taxa de água e esgoto decorre do reajuste de 4,87%, vigente desde o dia 1º de outubro, nas tarifas praticadas na região metropolitana do Rio de Janeiro (2,97%) e do reajuste de 3,43%, vigente desde o dia 11 de novembro, na região metropolitana de Curitiba (0,11%).

    Brasília e Recife têm deflação

    No que concerne aos índices regionais, duas das onze regiões pesquisadas apresentaram deflação de outubro para novembro, conforme mostra tabela a seguir. O menor resultado foi registrado em Brasília (-0,23%), em função da queda observada na energia elétrica (-5,44%). Já o maior índice ficou com a região metropolitana de Belém (0,33%), influenciado pelas altas nas carnes (5,77%) e na roupa masculina (2,33%).

    Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%) Variação Acumulada (%)
    Outubro Novembro Ano 12 meses
    Belém 4,65 0,28 0,33 3,37 3,65
    São Paulo 31,68 0,06 0,29 3,24 3,03
    Curitiba 7,79 -0,07 0,18 2,11 1,88
    Goiânia 4,44 0,22 0,14 2,29 2,08
    Rio de Janeiro 12,46 0,18 0,11 2,61 2,49
    Porto Alegre 8,40 0,00 0,10 2,75 2,69
    Fortaleza 3,49 -0,08 0,04 3,55 3,50
    Salvador 7,35 0,20 0,01 2,79 2,63
    Belo Horizonte 11,23 0,15 0,00 2,80 2,54
    Recife 5,05 -0,07 -0,04 2,71 2,51
    Brasília 3,46 0,20 -0,23 1,78 1,47
    Brasil 100,00 0,09 0,14 2,83 2,67
    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

    Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de outubro a 11 de novembro de 2019 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de setembro a 11 de outubro de 2019 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.