Categoria: Coluna do Fabiano de Abreu

Colunista do CenárioMT, Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180 para valores europeus e 150 para o Brasil. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede no Brasil e unidade em Portugal.

  • Bactérias ‘carnívoras’ podem estar usando plástico marítimo para se proliferar

    Bactérias ‘carnívoras’ podem estar usando plástico marítimo para se proliferar

    plastico lixo mar

    De acordo com estimativas, existem cerca de 2,3 milhões de toneladas nos oceanos, e esse grande volume de resíduos pode estar relacionado a uma série de problemas, inclusive estar colaborando para a proliferação de bactérias perigosas à saúde humana, como reforça um novo estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade Atlântica da Flórida e outras instituições internacionais.

    O estudo identificou bactérias nocivas se adaptando a plásticos no Mar do Caribe, o que tem causado preocupação pela sua capacidade de causar doenças, os vestígios de Vibrio foram localizados em larvas de enguia e detritos plásticos extraídos do mar, reforçando indicativos de estudos anteriores.

    A bactéria patógena Vibrio pode causar doenças graves e levar à morte, como cólera, dermatite, infecções intestinais, entre outras, em especial pelo consumo de frutos do mar.

    Segundo o Pós PhD em neurociências e Biólogo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o estudo preocupa ao apontar a velocidade em que os microorganismos conseguem se adaptar às mudanças no ecossistema.

    O que mais chama a atenção no estudo não é apenas o fato da proliferação dessa bactéria específica, mas por indicar o quão rápido microorganismos perigosos podem se proliferar uma vez que o plástico só passou a figurar nos oceanos a menos de um século aproximadamente, um período curto para uma adaptação como essa”.

    Além disso, a presença de patógenos em partículas de plástico no mar acende o alerta para o consumo de certos frutos do mar que podem ser contaminados com microplásticos e transmitir essa contaminação aos seres humanos” Afirma Dr. Fabiano de Abreu.

  • Japão irá despejar água radioativa no Oceano: Especialista analisa possíveis impactos

    Japão irá despejar água radioativa no Oceano: Especialista analisa possíveis impactos

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    Diversos países vizinhos do Japão estão se mobilizando para evitar que o país prossiga com o plano de despejar água radioativa da usina nuclear de Fukushima no oceano, no entanto, de acordo com autoridades japonesas e com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) o planejamento está em conformidade com os padrões internacionais de segurança ambiental. A medida é considerada necessária para desmantelar a usina que sofreu um derretimento em 2011, após um devastador terremoto e tsunami.

    Segundo o plano, a água contaminada será altamente diluída e liberada gradualmente no Oceano Pacífico ao longo de muitos anos. O governo japonês não especificou uma data exata, mas planeja iniciar a liberação durante o verão no Hemisfério Norte, entre julho e agosto.

    Apesar das garantias das autoridades japonesas, preocupações têm sido levantadas por nações vizinhas, como a Coreia do Sul e a China. Pescadores sul-coreanos temem pela perda de seus meios de subsistência e os residentes estão estocando alimentos por medo de contaminação. A China foi além e proibiu a importação de alimentos de algumas regiões do Japão.

    Quais os impactos do despejo de águas radioativas no oceano?

    De acordo com o Pós PhD em neurociências e Biólogo membro da Royal Society for Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o despejo de material contaminado no oceano pode ser muito perigoso se não for feito com as devidas precauções.

    A radioatividade é muito perigosa e deve ser manejada com bastante cuidado, caso contrário, se a contaminação sair do controle e ultrapassar os limites ‘aceitáveis’ podem haver graves consequências para o ecossistema marinho do local, o que irá gerar um efeito em cadeia”.

    Se os animais marinhos, as algas ou o sal do oceano for contaminado, os níveis de radioatividade podem aumentar a cada nível da cadeia alimentar fazendo com que quando o ser humano os consuma eles já estejam bastante contaminados”.

    O contato direto com radioatividade acima dos limites de um gray, quantidade máxima que o corpo pode absorver, pode gerar uma série de doenças, náuseas, vômitos, febre, dores de cabeça, mutações genéticas hereditárias nas células reprodutivas, danos irremediáveis nos órgãos internos, podendo causar câncer”.

    No entanto, ainda não há consenso sobre o impacto do consumo de pequenas quantidades de conteúdo contaminado a longo prazo, e também seria necessário identificar se haveria e qual seria a intensidade dessa contaminação, então fica a pergunta, vale mesmo a pena usar essa técnica para dar um fim na água contaminada?” Questiona o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

  • Tratamento para Parkinson com tecnologia inovadora avança em fase de testes

    Tratamento para Parkinson com tecnologia inovadora avança em fase de testes

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    A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta principalmente os movimentos do corpo, seus sintomas incluem tremores, rigidez muscular, lentidão de movimento e problemas de equilíbrio, não há cura para a doença de Parkinson, mas existem tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

    No entanto, a NeuroDerm, empresa de pesquisa e desenvolvimento na área da saúde, produziu um medicamento com uma tecnologia inovadora capaz de potencializar os resultados de duas substâncias já conhecidas no tratamento de Parkinson, levodopa e carbidopa.

    O medicamento utiliza um dispositivo semelhante a uma bomba de insulina que fornece o medicamento continuamente sob a pele do paciente, o que pode trazer melhores resultados no tratamento da doença ao reduzir a variabilidade dos níveis plasmáticos de carbidopa e levodopa, além de proporcionar maior biodisponibilidade.

    Segundo o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o novo método contra o Parkinson pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e evitar oscilação de sintomas.

    O Parkinson afeta bastante a autonomia e qualidade de vida do paciente, os tratamentos tradicionais, que já utilizam a substância-ativa levodopa/carbidopa, causam oscilações dos sintomas, o que faz com que em um momento o paciente esteja bem e no outro, os sintomas retornem”.

    Esse novo método permite que o medicamento seja administrado continuamente, o que, de acordo com os resultados preliminares dos testes já realizados, reduzem essas oscilações, possibilitando uma melhora dos sintomas mais linear para os pacientes, o que é fundamental para a sua qualidade de vida”, Explica.

    O novo método se encontra atualmente na fase III de testes e tem apresentado resultados promissores para pacientes que sofrem de Parkinson há mais de quatro anos.

  • Os perigos da Inteligência Artificial para o nosso cérebro

    Os perigos da Inteligência Artificial para o nosso cérebro

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    A Inteligência Artificial é um dos temas mais debatidos do mundo, com o surgimento de novas tecnologias de IA e o investimento de algumas das maiores empresas do mundo no setor ela apresentou um crescimento exponencial nos últimos meses, o que gerou o temor por parte de alguns especialistas sobre as suas consequências.

    Recentemente, empresários do mundo inteiro, incluindo Elon Musk, assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa do desenvolvimento de Inteligência Artificial para uma melhor regulação da tecnologia, ao mesmo tempo em que empresas como Adobe, Google e Microsoft injetam bilhões na área.

    Mas afinal, quais são os reais impactos da IA, não só na sociedade como um todo, mas no nosso cérebro?

    Como a Inteligência Artificial pode prejudicar o nosso cérebro?

    Segundo o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o desenvolvimento e popularização da Inteligência Artificial no mundo é uma grande ameaça para a saúde mental da população podendo ser um catalisador de transtornos.

    O desenvolvimento da Inteligência Artificial deve continuar pois traz inúmeros benefícios, como a melhoria de tratamentos de saúde, prevenção de fraudes, otimização de processos e melhoria da qualidade de vida, no entanto, ela deve ser mediada para evitar-se excessos e sua má utilização”.

    A tecnologia já impacta negativamente o nosso cérebro, defendo há anos que o uso desenfreado de redes sociais é um fator decisivo para gerar alterações no funcionamento do nosso cérebro, o que desencadeia uma série de transtornos, como ansiedade, depressão, narcisismo patológico, falta de foco, entre outros, agora com a IA esse processo será potencializado”.

    Problema individual ou coletivo?

    O grande problema é que a grande exposição a uma realidade distorcida e a ferramentas de fácil acesso para distorcer a realidade à própria vontade gera uma desconexão com a realidade, que formata o cérebro para um funcionamento prejudicial e gera transtornos perigosos, um movimento como esse não é individual, ele ocorre globalmente e pode prejudicar a sociedade como um todo” Afirma Dr. Fabiano, que também trata do tema em seu podcast no Spotify.

    Precisamos ter uma noção dos efeitos que esse processo de uso da Inteligência Artificial pode causar e  usarmos a tecnologia com cuidado, essa é a chave, somos seres orgânicos, não virtuais, não mecânicos, quanto mais nos afastarmos dessa realidade, mas prejudicial será esse processo de ‘evolução’” .

    Diante dessa situação existem dois tipos de pessoas, uma que vê com certos limites egoístas a tecnologia, apenas ao ponto em que ela o beneficia e lhe proporciona a capacidade de alterar sua realidade, e as pessoas que vêm tudo de uma forma mais ampla e preventiva, visando à nossa própria sobrevivência, os grandes homens querem deixar a sua marca, o seu legado, mas para isso é necessário preservar a sociedade, pois de que adianta um grandioso legado sem ninguém para lembrá-lo?” Conclui.

  • O Fenômeno dos Robôs: Por que eles se tornaram Tão Populares?

    O Fenômeno dos Robôs: Por que eles se tornaram Tão Populares?

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    Os robôs estão assumindo o centro das atenções no cenário global. De assistentes virtuais a robôs humanoides, essas criações artificiais têm conquistado a imaginação e a curiosidade das pessoas. Mas por que eles se tornaram tão populares?

    De acordo com Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pós PhD em neurociências com especialização em Inteligência Artificial, a IA está no centro dessa revolução tecnológica. Ela está transformando a maneira como interagimos com a tecnologia no dia a dia. Essas soluções inteligentes estão trazendo maior eficiência, conveniência e produtividade para as nossas vidas, o que naturalmente desperta interesse e adoção por parte do público. O Dr. Fabiano destaca que a popularização dos robôs também está relacionada à nossa própria curiosidade humana e fascínio pela ideia de interagir com máquinas inteligentes. “Os robôs representam uma síntese entre ciência, tecnologia e criatividade, despertando o nosso imaginário e alimentando a imaginação coletiva. Eles nos fazem questionar o que é possível e nos permitem explorar o potencial de um futuro onde humanos e máquinas coexistem de forma harmoniosa e colaborativa.

    Com avanços surpreendentes em algoritmos e poder computacional, os robôs estão se tornando cada vez mais inteligentes e habilidosos, participando cada vez mais da nossa rotina. No entanto, essa crescente dependência da tecnologia tem levantado questões importantes sobre a influência da IA em nossas vidas. “Estamos sendo dominados pela inteligência artificial, e isso está alterando até mesmo o nosso cérebro”, alerta o Dr. Fabiano. Com os robôs dominando a esfera da inteligência, é inevitável que ocupem cada vez mais espaço na sociedade. Para ele, enquanto alguns se tornarão reféns da tecnologia, outros saberão aproveitar seus benefícios com sabedoria, distinguindo a realidade virtual da vida real.

    Esse rápido avanço tecnológico não está isento de riscos. Existe uma preocupação de que a independência dos robôs possa sair do controle. O especialista alerta que fica ainda mais evidente quando consideramos a falta de empatia dessas criações mecânicas. Segundo Fabiano, robôs são lógicos, matemáticos, desprovidos de emoção. “E é justamente essa falta de emoção que nos preocupa, pois quanto mais racionais e frios se tornam, menos as pessoas parecem se importar. A lógica sem emoção pode causar destruição sem arrependimento”, ressalta o neurocientista.

    E o que o futuro reserva para a robótica e a inteligência artificial? Estamos apenas começando a desvendar seu verdadeiro potencial. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar que os robôs sejam cada vez mais integrados em áreas como saúde, educação, indústria e muito mais. No entanto, é essencial que nos mantenhamos vigilantes e conscientes dos riscos envolvidos, garantindo que não substitua a humanidade. O futuro promete uma simbiose entre humanos e máquinas, ressalta o Dr. Fabiano. Com a contínua evolução da robótica e da IA, é crucial que consideremos os impactos éticos, sociais e emocionais dessas tecnologias, para que possamos moldar um futuro no qual a tecnologia seja um complemento e uma ferramenta a serviço da humanidade, preservando a empatia e a essência humana.

    Cabe a nós, como sociedade, definir os limites e direcionar o desenvolvimento dessas criações artificiais para o bem comum.

  • Autodiagnóstico de TDAH: Como ele pode mascarar o verdadeiro problema

    Autodiagnóstico de TDAH: Como ele pode mascarar o verdadeiro problema

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    A saúde mental nunca esteve tão em foco como atualmente, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, TOC, têm sido amplamente debatidas, mas mesmo com todo esse movimento acerca das condições mentais ainda existem muitos equívocos.

    O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurológica crônica que se manifesta por meio de sintomas como desatenção, agitação e impulsividade e tem ganhado bastante projeção nos últimos tempos, o que abriu margem para que seus sintomas sejam confundidos com características comportamentais vindas do estilo de vida moderno.

    Esse tipo de banalização através de diagnósticos incorretos é foco de um estudo liderado pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que explica como ocorre a confusão acerca das duas condições.

    As redes sociais digitais surgiram há pouco tempo de acordo com a linha cronológica evolutiva, e logo se tornaram uma parte essencial da vida diária das pessoas. Elas demandam uma velocidade e multifoco muito além da que nosso cérebro está adaptado a processar, além da cultura narcísica formatada por ela; o que desencadeia alterações comportamentais, como narcisismo patológico, ansiedade excessiva, hiperatividade, impulsividade, dificuldade para manter o foco, entre outras”.

    Esses sintomas, que deveriam ser tratados com abordagens específicas, acaba recebendo outro tipo de intervenção após ser autodiagnóstico como TDAH, muitas vezes diagnosticado profissionalmente, de forma equivocada, o que desvia o foco da real razão dos desequilíbrios, gerando uma banalização de uma condição, o que é absolutamente perigoso. Mas além disso, numa sociedade com alto número de pessoas dentro das personalidades dramáticas, há muitos utilizando o diagnóstico como forma de vitimismo.” Afirma o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

  • Estudo sugere que a suplementação de vitamina D na infância pode reduzir sintomas psiquiátricos

    Estudo sugere que a suplementação de vitamina D na infância pode reduzir sintomas psiquiátricos

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    Um estudo recente conduzido pela Universidade de Tampere, na Finlândia, revelou uma descoberta intrigante: a suplementação de vitamina D3 durante a primeira infância pode ter um impacto significativo na redução de sintomas psiquiátricos posteriormente. A pesquisa investigou o efeito de doses padrão e triplicadas de vitamina D em crianças de duas semanas a dois anos de idade, e foi observado que a dose mais alta estava associada a menos casos de humor deprimido, ansiedade e comportamento retraído.

    Segundo o Pós PhD em neurociências e Biólogo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, os pesquisadores randomizaram as crianças em dois grupos, administrando a dose padrão diária de 10 microgramas de vitamina D3 em um grupo e a dose triplicada de 30 µg no outro grupo. “Os resultados surgiram durante a fase final de acompanhamento, quando os pais de 346 crianças avaliaram os sintomas psiquiátricos de seus filhos por meio de um questionário. Foi constatado que as crianças que receberam a dose mais alta de vitamina D3 apresentaram redução significativa nos sintomas de humor deprimido, ansiedade e comportamento retraído em comparação com aquelas que receberam a dose padrão”, afirma Fabiano.

    No entanto, os pesquisadores ressaltam que mais estudos são necessários para solidificar essas descobertas. A pesquisa focou nos sintomas psiquiátricos relatados pelos pais, e os participantes do estudo eram crianças de ascendência nórdica que viviam na Finlândia, o que pode limitar a generalização dos resultados para outras populações. Apesar disso, essa pesquisa fornece informações iniciais interessantes sobre o impacto potencial da vitamina D na saúde mental infantil.

    À medida que a pesquisa avança nessa área, um mundo de possibilidades se abre para a compreensão dos fatores que influenciam o desenvolvimento psicológico das crianças. O estudo nos leva a questionar como outras variáveis, como genética, ambiente, criação e hábitos, podem se interligar com a suplementação de vitamina D e impactar a saúde mental infantil. O neurocientista destaca que apesar dos resultados positivos da pesquisa, é necessário verificar com um médico a possibilidade de suplementação, pois a hipervitaminose, causada pelo consumo excessivo de vitamina D, pode acarretar efeitos colaterais e ser prejudicial à saúde. É fundamental que a suplementação seja acompanhada por um profissional de saúde, levando em consideração as necessidades individuais de cada pessoa. Afinal, equilíbrio e cuidado são essenciais quando se trata de promover a saúde e o desenvolvimento cognitivo das crianças.

  • Aprendendo juntos, mesmo à distância: como a tecnologia pode aproximar estudantes de diferentes partes do mundo

    Aprendendo juntos, mesmo à distância: como a tecnologia pode aproximar estudantes de diferentes partes do mundo

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    Sabe aquele sonho de estudar com pessoas de diferentes partes do mundo, conhecer outras culturas e ampliar sua visão de mundo? Esse sonho pode se tornar realidade graças ao projeto COIL, uma colaboração internacional entre estudantes e professores de diferentes países que trabalham juntos em projetos e atividades de aprendizado online. O objetivo principal é fomentar a colaboração intercultural e a compreensão global por meio da educação e tecnologia.

    Pesquisadores brasileiros participaram de um estudo que analisou a implementação da metodologia COIL em universidades ao redor do mundo. James Yhon Robles Pinto, Natalia Loa Coímbra e Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues foram os responsáveis pela pesquisa, que buscou descrever como a implementação da metodologia em universidades permite a internacionalização do currículo das carreiras.

    Os projetos são colaborações internacionais entre universidades que podem incluir a colaboração em pesquisa, a criação de programas conjuntos de graduação, a organização de eventos acadêmicos e culturais conjuntos, entre outras atividades.

    Apesar dos desafios que podem surgir devido às diferenças culturais e aos obstáculos linguísticos, essa ideia pode ser uma valiosa ferramenta para muitas instituições educacionais ao redor do mundo, oferecendo uma forma simples, ágil, efetiva e acessível de proporcionar aos estudantes uma experiência de aprendizado internacional sem a necessidade de viajar para o exterior.

    O COIL utiliza estratégias para promover a interculturalidade e o compartilhamento de conhecimentos, como o aprendizado colaborativo, que é um método de aprendizagem em que os estudantes constroem coletivamente o conhecimento, desenvolvendo novas ideias e competências pessoais, interpessoais e sociais. O projeto também envolve um programa de treinamento que inclui uma série de ações de treinamento e formação de pessoas, com transferência de conhecimento por meio de atividades teóricas e práticas.

    Ele utiliza vários modelos de aprendizagem, como o modelo conductista, cognitivo e construtivista, e inclui uma fase de avaliação dos produtos finais, além de requerer acompanhamento contínuo por parte da equipe de coordenação interuniversitária. O aprendizado online é uma forma de ensino que usa a Internet como plataforma, permitindo que os alunos obtenham um diploma de qualquer lugar com acesso a um computador com conexão à Internet. Já o aprendizado combinado (blended learning) é uma combinação de treinamento presencial e educação online. A plataforma Moodle é usada para compartilhar espaços de aprendizagem entre alunos e professores.

    O COIL pode ser uma oportunidade única para que estudantes e professores possam aprender, discutir e colaborar entre si, unindo diferentes culturas para uma experiência de aprendizado enriquecedora. E o mais interessante é que o processo de design e execução do projeto deve seguir algumas etapas, como a definição do problema, planejamento e organização, pesquisa e análise de informações, desenvolvimento de soluções, apresentação e avaliação do projeto. Seguir essas etapas é fundamental para garantir que o projeto seja bem-sucedido e que os alunos possam desenvolver suas habilidades e conhecimentos para melhorar seu desempenho.

  • Riscos neurológicos da picada de escorpião; especialista explica

    Riscos neurológicos da picada de escorpião; especialista explica

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    Você conhece os riscos da picada do escorpião? Para além da dor e dos sintomas que já são bastante conhecidos, como coceira e até febre, a picada desse animal tem riscos ainda mais sérios.

    De acordo com o PhD em Neurociências e Biólogo, Fabiano de Abreu, o veneno do escorpião é produzido em glândulas localizadas na porção distal da cauda (télson). É composto de polipeptídeos solúveis em água de vários pesos moleculares baixos que possuem propriedades enzimáticas e pró-inflamatórias.

    “A toxina estimula o fenômeno inflamatório por meio da estimulação em cascata da liberação de citocinas, que também irão regular e amplificar a resposta imune. Destacam-se dois grupos dessas substâncias, as que desencadeiam e sustentam a inflamação como a interleucina (IL)-1β, IL-6, IL-8 e o fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, enquanto outras se opõem, contrabalançando a ação do anteriores como IL-4 e IL-10. O equilíbrio das respostas pró e anti-inflamatórias dependerá das manifestações clínicas da intoxicação”, explica.

    O mais grave, segundo Fabiano ainda pode estar por vir. “Em casos graves, o aumento da atividade simpática, como hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca, torna-se predominante. A ativação do sistema nervoso periférico causa diferentes síndromes neuromusculares.  Movimentos anormais ou paralisia em diferentes níveis”, conta.

    Fabiano também brincou que “o escorpião é animal artrópode de mais de 400 milhões de anos e está mais presente em nosso meio já que se adaptam muito fácil ao nosso meio. Ele são resistentes como as baratas, ou seja, se ocorrer um apocalipse, eles estão mais seguros que nós e para melhorar, se alimentam de baratas.”

    Segundo o especialista, para se prevenir da picada, é importante evitar os ambientes propícios ao escorpião, como material de construção, madeiras, entulhos, que possam servir de abrigo.

    “O escorpião tem hábito noturno, período no qual ocorrem a maioria dos acidentes. Recomenda-se impedir o seu acesso através de frechas de janelas e ralos, fechando as janelas e observando se há por onde entrar, assim como ralos que possam ser fechados. Eles se alimentam de baratas, evitar que as tenha em casa. Também é importante sempre observar o sapato que vai calçar, também cuidado ao colocar as mãos em caixas, entulhos e na toalha que vai usar”, disse.

    Fabiano também disse que os escorpiões estão em todos os continentes menos na Antártida.

    “O escorpião tem alta capacidade de reprodução. No Brasil, o escorpião Tityus serrulatus, o escorpião amarelo, estão cada vez mais nos ambientes onde os humanos vivem. E é um dos mais perigos.
    Uma outra curiosidade é que ele não precisa de macho ou fêmea para reprodução, basta um indivíduo”, disse.

    Mas, o que fazer em casos de picada? Segundo o especialista, caso seja picada, a pessoa deve ser levada imediatamente ao hospital.

    Os casos em adultos são mais leves, já  crianças podem evoluir com quadros leves, mas de forma moderada e grave a piora pode se dar em menos de duas horas.

    Sintomas do envenenamento

    – Dor forte;
    – Dor imediata;
    – Sensação de ardência ou agulhada;

    Depois
    – Agitação ou sonolência;
    – Suor intenso;
    – Aumento da salivação;
    – Náuseas;
    – Vômitos;
    – Aumento da frequência cardíaca;
    – Dificuldade de respirar.

  • Como o consumo de vinho pode ajudar a prevenir infecções de garganta?

    Como o consumo de vinho pode ajudar a prevenir infecções de garganta?

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    O vinho é uma das bebidas alcoólicas mais famosas, mas além disso, diversos estudos já reforçam benefícios da bebida à saúde, incluindo prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, mas essa lista ganhou um novo item: Prevenção de infecções de garganta.

    De acordo com um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Paiva, na Itália, e publicado pela revista “Journal of Agricultural e Food Chemistry”, o vinho possui componentes capazes de eliminar até 99% das bactérias ligadas a infecções de garganta e cáries.

    De acordo com os resultados, tanto vinhos tinto, quanto brancos surtiram o mesmo efeito preventivo pela ação antiadesiva de polifenóis presentes na bebida, “tanto os extratos de semente de uva, quanto os extratos de vinho tinto reduziram as contagens de P. gingivalis [responsável por dano tecidual, inflamação e irritação] e F. nucleatum [relacionado a lesões de gengivite]” Afirma o estudo.

    Segundo o Pós PhD em neurociências e Biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, esses benefícios reforçam as propriedades importantes da bebida para a saúde, no entanto, para que eles realmente compensem ela deve ser ingerida com moderação.

    Esse tipo de microrganismos podem gerar uma série de patologias na região da garganta que prejudicam bastante a qualidade de vida, e ter o consumo de vinho associado à sua redução é um ponto positivo e endossa os benefícios da bebida à saúde, mas é importante lembrar que em excesso ele é tão prejudicial quanto outras bebidas alcóolicas podendo gerar problemas que superam os benefícios”.

    Por isso, para que os benefícios do vinho realmente valham a pena é importante consumi-lo com moderação, geralmente é recomendado uma taça diária, por volta de 200ml” Explica Dr. Fabiano.