Categoria: Coluna do Fabiano de Abreu

Colunista do CenárioMT, Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180 para valores europeus e 150 para o Brasil. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede no Brasil e unidade em Portugal.

  • Um abraço com um “aperto esmagador” pode incomodar; mas um abraço leve demais é má vontade

    Um abraço com um “aperto esmagador” pode incomodar; mas um abraço leve demais é má vontade

    Um abraço é tão revelador que, através dele, cognitivamente entendemos a intenção de quem nos abraça!

    Quando abraçamos, nos tornamos tão transparentes que não conseguimos esconder a realidade do que sentimos dentro deste ato.

    Quando abraçamos ou somos abraçados, somos surpreendidos pelos sentimentos do outro!

    O toque é realmente muito íntimo, e muitas pessoas preferem dar apenas aquele famoso tapinha nas costas, inconscientemente, para não revelar o que sente ao outro, ou como se encontra emocionalmente.

    Quando recebemos aquele abraço apertado e não estamos dispostos a nos revelar ativamente, nos sentimos incomodados, e queremos nos desvencilhar logo daqueles braços que nos esmagam. Mas quando somos nós quem “esmagamos’ o outro, nós revelamos que estamos prontos para doar o que temos de melhor, mas que também estamos necessitados em receber um pouco do amor que existe no outro.

    Porém, muitas vezes, estamos em um estado emocional e mental um pouco desalinhado, e nossa capacidade de compartilhar afeto fica restrita, desta forma, acabamos por compartilhar um abraço mais frio, distante, e sem muito contato físico. Que é o reflexo de como nos encontramos emocionalmente.

    ESSE “ABRAÇAR” SEM ABRAÇAR, REVELA NOSSA MÁ VONTADE EM DOAR NOSSOS MELHORES SENTIMENTOS AO OUTRO.

    Abraçar, mesmo que seja apenas para cumprimentar o outro, é um ato de afeto e um fenômeno emocional.

    Podemos sentir algo agradável ou desagradável assim que somos abraçados, ou assim que abraçamos, e esse “algo” é gerado pelo estado emocional de quem toma a iniciativa em abraçar, e de quem apenas, inerte, recebe o abraço.

    QUANDO A VONTADE EM ABRAÇAR É MÚTUA E AMBOS CONTÊM UMA FORTE LIGAÇÃO AFETIVA, A TROCA E A RECIPROCIDADE TRAZEM UMA SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR INEVITÁVEL.

    Essa sensação boa que nos acomete assim que os braços se entrelaçam e que não acaba depois de separados, prova que ambos estavam na mesma sintonia, doando sentimentos positivos de afeição mútua.

    Quem não gosta de abraço

    Há quem não goste do abraço! Esse não gostar pode estar relacionado a cultura em que esteve inserida ou a criação que recebeu.

    Pessoas cujos os pais evitavam o contato físico, ao serem abraçadas, podem se sentir desconfortáveis.

    A timidez e a sensibilidade excessiva também podem levar às pessoas a não gostarem de compartilhar afeto através de um abraço apertado.

    Elas podem preferir um aperto de mão e um beijo no rosto, a ter que encostar seu corpo ao corpo do outro.

    O fato de não gostar de abraçar pode causar um distanciamento, e passar uma mensagem de uma pessoa um tanto quanto fria e arredia. Mas pode ser apenas uma forte incapacidade de estabelecer laços afetivos com desconhecidos, ou pouco íntimos.

    Quem gosta muito de abraçar

    Geralmente é uma pessoa muito expansiva, que vibra uma alegria contagiante, e pode ter tanto sido criada em uma família muito amorosa e afetiva, quanto ter sofrido privações de abraços e afetos, o que gerou uma carência inconsciente, que a leva a sentir uma forte necessidade de dar e receber carinho constantemente.

    Ao descartar suas memórias de infância, ou já superadas, a pessoa que, ao encontrar outro ser humano em sua convivência social o abraça demonstrando muito afeto e intimidade, demonstra sua coragem e vivacidade frente a vida, e àqueles que a cercam.

    ENQUANTO AQUELE QUE NÃO CONSEGUE ABRAÇAR, QUANDO SE VÊ OBRIGADO A FAZÊ-LO, ACABA REVELANDO SUA MÁ VONTADE.

    Pois é possível sentir as emoções do outro ao abraça-lo. Até por isso, aqueles que abraçam demais, devem ser mais seletivos ao escolher a quem oferecer um abraço apertado.

    Devemos abraçar nossos filhos sempre que pudermos

    Ao abraçar nossos filhos, estamos desde já alimentando um futuro adulto com uma elevada autoestima e ajudando na produção da ocitocina que é responsável pelo desenvolvimento da personalidade.

    Ao abraçar um amigo de verdade

    Aquele seu amigo que te faz sorrir e está sempre ao seu lado merece um bom abraço num momento de empolgação. Essa troca positiva fortalece os laços de amizade e nutre o coração de ambos, alimentando-nos de afeto sincero. Ao abraça-lo revelamos o quanto o aceitamos e deixamos claro que ele é muito importante para nós.

    Por que devemos abraçar quem amamos?

    Quando o amor é mútuo, o abraço revela a saudade que sentimos, mesmo que tenhamos passado apenas um curto espaço de tempo distantes um do outro. Mesmo que estejamos vivendo sob o mesmo teto, que estejamos dormindo na mesma cama, virar para o lado, sentir o corpo do outro, e o abraça-lo mesmo dormindo, é um forte indicador de que amamos de verdade essa pessoa.

    Quando acordamos, se não o vemos ao nosso lado na cama, logo o procuramos pela casa para abraça-lo, esse ato é o que fortalece a união. Porque a própria palavra “união”, sugere um “abraço”.

    O abraço de duas pessoas que se amam revela intimidade e confirma a intenção de amar por muito tempo mais, enquanto existem abraços apertados e verdadeiros, enquanto estiverem vivos.

    Texto e pesquisa de autoria do filósofo e pesquisador Fabiano de Abreu, membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo. Especialista em estudos da mente humana e criador do ‘Ponto Final’ onde as teorias são avaliadas por uma neuropsicóloga e psicóloga e uma arqueóloga.

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu
    Registro e currí­culo como pesquisador: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558

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  • A raiva e a agressividade durante a pandemia só atrapalham!

    A raiva e a agressividade durante a pandemia só atrapalham!

    A raiva mal canalizada se transforma em atos de agressividade ou em sentimentos de ira, que só atrapalham o desenrolar da vida durante a pandemia.

    O momento nos pede para ajudar, ao invés de atrapalhar.

    Quando agimos com raiva, estamos nos justificando, com a desculpa de que não temos responsabilidade sobre o que nos acontece. E agindo assim, deixamos de agir com disciplina em relação ao fato que apavora o mundo.

    Quando nos vemos tomados pela raiva, deixamos escapar a razão e agimos com agressividade. Agindo movidos pela raiva perdemos também a ética e deixamos de lado a moral.

    A raiva é uma inconsciência intelectual e revela uma falta de maturidade.

    É natural que momentaneamente tenhamos raiva por algo que não concordamos, até porque, ela é a emoção que estimula a ação, é a resposta motora para aquilo que nos retira a homeostase. Mas precisamos aprender a utiliza-la para o bem e não para o mal.

    Saber usar a raiva para o bem e a favor da solução dependerá do nível de desenvolvimento cognitivo do indivíduo.

    NÃO DEVEMOS DEIXAR A RAIVA PASSAR PARA UM NÍVEL DE AGRESSIVIDADE QUE NOS LEVE A IRA.

    Estamos num momento que é de extrema importância o equilíbrio, a ajuda mútua, depois de nós mesmos ao próximo. A saúde mental deve receber a atenção devida nesse momento de pandemia, pois ela está se tornando uma consequência do covid-19 e precisa ser precavida com racionalidade.

    A raiva estimula o estresse que desencadeia doenças que podem ser irreversíveis. Quando nos deixamos levar pela ira perdemos a razão e nos tornamos irracionais diante de uma situação que poderia ser resolvida com um pouco de equilíbrio.

    Devemos sentir a raiva e utilizar a motivação que advém dela para fazer uma leitura do cenário mais adequada, possibilitando assim uma melhor compreensão e uma tomada de decisão mais assertiva e positiva.

    Mesmo que as variáveis do momento coloquem a raiva em posição de vantagem sobre a razão, a racionalidade deve ser trazida a tona para que nossas ações reflitam a solução não o problema.

    Para isso, devemos buscar o equilíbrio. Quem define o que é certo ou errado sobre o que resultou no descontrole emocional e na raiva é a inteligência emocional de cada ser humano, daquele que protagoniza a ação.

    Quem se expressa em comportamento fazendo uso contínuo da raiva, não é capaz de estancar o desequilíbrio que esta desencadeia.

    É POSSÍVEL SER SENHOR DE SUAS EMOÇÕES E INSTALAR O AUTOCONTROLE, RESTABELECENDO O EQUILÍBRIO.

    Para isso, basta recuperar o raciocínio lógico, com base no conhecimento de experiências passadas onde esta reação não trouxe nenhum resultado positivo.

    Ou seja, se você está sentindo muita raiva, precisa se perguntar o que pode fazer com ela para que as suas ações a partir dela, tragam resultados positivos para a sua vida e para os demais que convivem com você. Caso as suas ações causem prejuízo para você e para os outros, é preciso desenvolver a competência para controla-la.

    VOCÊ SÓ CONSEGUIRÁ DESENVOLVER ESSA COMPETÊNCIA, SE NÃO EXTERNALIZAR ESSE COMPORTAMENTO DE FORMA REATIVA.

    Deve-se tentar, constantemente, vencer a ignorância, pois quem é dominado pela emoção negativa, geralmente, não tem controle sobre os próprios atos, e a falta de controle é a falta de equilíbrio, que faz com que a pessoa perca a razão.

    Se movimente em direção da solução, não do problema, para que suas ações sejam pró ativas, positivas e produtivas.

    A vida é construída em corrente constante e contínua, quem quebra o primeiro elo, se perde na lógica da própria razão.

    Utilize a força da raiva para construir e desenvolver ações transformadoras para o bem, e não para promover a desordem, a baderna, e o caos generalizado.

    A situação já é difícil o suficiente! Não contribua para que ela fique ainda pior.

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  • Pessoas invasivas, que julgam e criticam o tempo todo, não conseguem olhar para si mesmas!

    Pessoas invasivas, que julgam e criticam o tempo todo, não conseguem olhar para si mesmas!

    As pessoas que criticam e julgam as escolhas e o comportamento dos outros, na verdade, não os aceitam como são, e querem que eles sejam e ajam conforme as suas necessidades e vontades particulares.

    Elas não conseguem aceitar os outros como são pois são egocentristas. Enxergam a si mesmas como potencialmente superiores e são desprovidas de humildade.

    Falta-lhes maturidade emocional e empatia para entender as nuances que revelam os motivos dos outros.

    Eles criticam, julgam e se acham superiores

    O vício em julgar e avaliar o outro, não passa pela vontade de tentar compreender as atitudes, os seus comportamentos e a sua personalidade, é apenas um impulso para satisfazer suas próprias certezas e reafirmar suas verdades que satisfazem a uma única pessoa: ela mesma.

    Os “julgadores profissionais” agem sempre como se fosse o outro fosse um objeto de estudo para que eles possam se autoafirmar e se vangloriar de ser melhores do que aqueles que eles julgam. E esse movimento constante de olhar para fora, os impedem de avaliar a si mesmos.

    Há algo que nos uni por semelhança: Somos humanos!

    O que acontece, na verdade é uma busca pela “perfeição” pessoal, dentro do social, que revela uma forte necessidade de aceitação.

    O oposto disso é a evolução pessoal onde o indivíduo trabalha a sua própria natureza interior, que o transforma em um simples observador que é antônimo de crítico ou julgador.

    O observador apenas se atem aos fatos. O fato é o que aconteceu, o que foi dito, o que foi feito. A partir do fato, o observador pode tirar as suas conclusões dentro do seu entendimento pessoal.

    O observador passa a ser crítico e julgador quando ele interpreta esse fato, quando ele tenta avaliar, dentro da sua concepção de certo e errado, e emite a sua opinião frente àquilo que aconteceu. A partir dai ele se torna uma julgador, porque se coloca em uma posição superior.

    Expor uma opinião construtiva não é um julgamento, nem uma crítica, é uma mera observação, a crítica e o julgamento se dão quando o observador se julga no direito de fazer uma interpretação “pejorativa” do fato, acusa, desdenha, diminui, e invalida o outro.

    Para conduzir o diálogo de maneira diplomática é preciso que se tenha cuidado com as palavras! O observador que quer contribuir para a evolução do seu próximo não vai julgar, vai conduzir a conversa no sentido de se igualar com o outro e não, se mostrando superior a ele.

    Entender o outro e responder às suas ações usando a cognição e a empatia considerando a sua personalidade, mesmo quando se quer contestar algo que foi dito ou feito é um ótimo mecanismo que evita conflitos e, tem mais chances de atingir o objetivo, que é a conquista da confiança daquele que desejamos ajudar com a nossa opinião.

    Nos faltam espelhos quando enxergamos algo de errado nos outros. É temeroso ter que avaliar a si mesmo e perceber que muitas das nossas ações não são corretas.

    NÃO DEVERÍAMOS JULGAR OS OUTROS, E NEM A NÓS MESMOS, PORQUE JULGAR APENAS APONTA A SUJEIRA, NÃO A LIMPA. APENAS COLOCA O DEDO NA FERIDA, NÃO CURA.

    Aqueles que criticam e julgam excessivamente, desconhecem o significado de empatia e compaixão

    PARA OLHAR PARA SI MESMO E PARA OS OUTROS DEVEMOS SEMPRE INCLUIR UM INGREDIENTE IMPORTANTÍSSIMO: A COMPAIXÃO.

    Devemos ter compaixão com os outros, com o nível de entendimento, com a condição emocional que contemplam as suas histórias de vida.

    Devemos aceitar que eles só poderão oferecer o que eles têm, e principalmente, que eles terão que seguir por caminhos que eles mesmos escolherem, e precisamos compreender que não temos o poder e nem devemos querer ter o controle sobre as suas escolhas.

    O que eles escolhem viver e fazer são caminhos que fazem parte do aprendizado que eles precisam absorver e cabe a nós apenas aceitar, e entender, que o que acontecer a partir das suas escolhas será sempre o melhor para ele.

    Essas situações que serão desencadeadas a partir de suas escolhas,servirão tanto para eles aprenderem com a vida, quando para eles serem pessoas melhores, mesmo se o que vier a acontecer for algo ruim.

    As pessoas que julgam e querem mudar a forma como as pessoas ao seu redor vivem ou enxergam a vida, na verdade, não encontraram ainda o seu lugar no mundo, e por isso, querem ficar vivendo a vida dos outros, querem assumir o lugar dos outros. E por mais que elas incomodem muito aqueles que precisam conviver com elas, esse comportamento frente a vida, machuca e fere muito mais a elas, do que a quem recebe as suas e julgamentos excessivas.

    A realidade das suas próprias vidas é muito sombria.

    O julgador não percebe o próprio defeito, ele sempre acredita que está certo, não aceita a opinião alheia, e tem profunda aversão por “feedbacks” negativos.

    Ele tem uma dificuldade absurda em admitir os próprios erros porque busca a perfeição em si, e nos outros, e quando percebe que outras pessoas não o validam com a mesma perfeição que ele se projeta, ele se revolta e os ataca com severa agressividade, com palavras ofensivas e atitudes desagregadoras.

    Não podemos nos deixar influenciar pelas pessoas que criticam e julgam a nossa vida, pois não sabemos se elas vieram mediante a uma verdade, uma vaidade, ou uma enfermidade. Mas devemos ter a hombridade de nos analisar friamente para fazer as mudanças necessárias em nossas atitudes, e pensamentos.

    A mudança que queremos ver no outro deve começar em nós

    Que possamos emitir opiniões acerca do comportamento alheio, com base em nosso próprio crescimento e maturidade se formos solicitados, caso não tenham solicitado a nossa opinião, que tenhamos a sensatez de nos manter em silêncio.

    Devemos sempre expor as nossas visões no formato de palavras que carreguem um encadeamento de ideias, que leve o outro a uma ascensão e não a um rebaixamento. Quando elevamos o outro, conquistamos um espaço em suas vidas através da nossa própria experiência e evolução.

    Nesse contexto, nossas opiniões sempre serão bem vindas, e serão recebidas como um presente. E não como uma critica, julgamento e condenação.

    Aqueles que criticam e julgam e se sentem bem após emitirem as suas opiniões regadas de “achismos” subjetivos, na verdade, estão querendo fugir da necessidade urgente de olhar para as suas próprias vidas.

    Afinal, o outro sempre carrega aspectos que são ou já foram nossos. Também por isso é sempre tão mais fácil enxergar no outro aquilo que não conseguimos enxergar em nós mesmos.

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  • Um casamento feliz não é uma utopia, é quando duas pessoas escolhem não desistir uma da outra!

    Um casamento feliz não é uma utopia, é quando duas pessoas escolhem não desistir uma da outra!

    Quando nos casamos não temos mais a necessidade de procurar por mais ninguém, em tese, já encontramos aquele que amamos, e que desfrutaremos os momentos da vida, sejam felizes ou tristes, ao seu lado. Porém, nem sempre um casamento se mantém feliz por longos anos, e o que leva a esse descarrilhar dos sentimentos é a falta de equilíbrio entre o querer das partes envolvidas.

    Sempre digo que o equilíbrio é fundamental em tudo na vida, e no casamento, não seria diferente.

    Não beber água faz mal, mas beber em excesso também faz mal. Falta de vitamina no organismo faz mal, mas o excesso também faz mal.

    Poderia colocar uma lista enorme de exemplos para demonstrar que o equilíbrio faz parte da natureza, do cosmos, do nosso estado vital, e que sem ele, tudo desanda.

    Mas alcançar o equilíbrio não é tão fácil como aparenta, é preciso que sempre estejamos trilhando o caminho do autoconhecimento para que, conhecendo a nós mesmos, possamos entender melhor o sentimento do outro.

    UM CASAMENTO FELIZ É O RESULTADO DA VONTADE EM SE CONQUISTAR O EQUILÍBRIO, NA CERTEZA DA SEGURANÇA EM TER ALGUÉM COM QUEM CONTAR.

    Quando duas pessoas estão há longos anos juntas e felizes, elas se sentem livres para serem exatamente como são, e não precisam fingir serem outras pessoas para agradar o parceiro. Pelo contrário, quanto mais elas se mostram verdadeiras umas para as outras, mais elas se amam, mais elas se respeitam, pois a liberdade é imperativa para o amor verdadeiro.

    O casal feliz dedica o tempo de suas vidas para realizar coisas em comum, mas entendem que é necessário respeitar o espaço de cada um, e a vontade que possuem em fazer outras coisas, sozinhos.

    O casamento feliz não é aquele que parece ser perfeito apenas na rede social. Ele se dá pela confiança, pela cumplicidade, pela divisão, pela sociedade, pelo respeito às diferenças e, principalmente, pelo desejo de cuidado que não permite que desistam um do outro, mesmo diante das maiores adversidades.

    É SABER QUE EXISTE ALGUÉM QUE QUER O SEU BEM COMO O BEM DELE PRÓPRIO, E QUE SABE QUE O QUE ACONTECE COM UM, REFLETE NO OUTRO.

    O amor é a base da construção de suas vidas, e entorno desse amor, nasce a família, que poderá dar frutos que serão a continuidade desse amor que alimentará a sucessão da humanidade.

    Um casamento feito pelo impulso da paixão, dificilmente durará para sempre, ao menos que o amor seja despertado através do respeito a liberdade de ser de cada um.

    Não podemos casar apenas pelo impulso da paixão.

    Sentimentos fervorosos podem se apagar como uma chama fraca em dia de chuva.

    O AMOR É MAIS PURO, VEM DA ADMIRAÇÃO, DO SENTIR, DO DOAR, DO LIBERTAR, E NÃO DO TER, DA POSSE, DO CONTROLE.

    Os sentimentos com o tempo mudam é fato, os casamentos que se dissolvem com o tempo são aqueles que não conseguiram fazer uma transição importante:

    Os casamentos que permanecem felizes por toda uma vida são tão raros, porque são poucos que conseguem fazer a transição do fogo ardente do início, para o amor profundo que nasce da admiração, da cumplicidade, da cooperação, da parceria e do respeito a individualidade.

    O casal percebe o que o amor que sentem não é o mesmo em intensidade, mas que se transformou em um sentimento confortante, generoso, diferente, e com paciência e atenção aos detalhes, se torna ainda melhor a cada dia. Como um vinho que fica mais saboroso ao passar dos anos.

    O AMOR EXISTE, ESTÁ LÁ, SÓ NÃO É IGUAL, POIS NADA CONTINUA IGUAL PARA SEMPRE, MAS ELE EXISTE, SÓ ESTÁ MAIS MADURO.

    Muitos casais se separam e justificam que o casamento acabou porque o outro mudou. Ou então, porque o outro não muda. Porém, os casamentos felizes, só o são porque ambos não estão preocupados em mudar um ao outro, ou mesmo, não se assustam caso o companheiro(a) decidam mudar de caminho, pelo contrário, se for para a felicidade dele(a), ambos embarcarão nessa aventura e se apoiarão mutuamente.

    Os conflitos nas relações sempre acontecem quando um começa a querer sobrepor a sua vontade em cima do outro, e quando um dos dois se anula, ou é subjugado, a relação enfraquece.

    Para um casamento ser “feliz para sempre”, é preciso que ambos saibam que não existe felicidade permanente, que a vida é feita de altos e baixos e que o amor pode vencer qualquer dificuldade sim, se ambos buscarem o equilíbrio, e isso não é mera utopia.

    PARA O AMOR DURAR É PRECISO QUE OS DOIS DECIDAM PERMANECER SE APOIANDO E SE AJUDANDO POR TODO O CAMINHO, ACONTEÇA O QUE ACONTECER.

    O amor é verdadeiro quando as duas pessoas envolvidas decidem não desistir uma da outra, haja o que houver, aconteça o que acontecer, eles se olham nos olhos e dizem um para o outro: EU SEMPRE ESTAREI AQUI PARA VOCÊ!

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  • Ansiedade que paralisa: O que devo fazer para controlar as crises e não sentir tanto medo de tudo?

    Ansiedade que paralisa: O que devo fazer para controlar as crises e não sentir tanto medo de tudo?

    Parte do nosso cérebro primitivo, a ansiedade é uma reação natural do corpo e está ligada ao nosso sistema de alarme e preservação da espécie. É como um alerta interno, um impulso de autoproteção.

    Orientada pelos hormônios adrenalina, noradrenalina e cortisol, essa resposta ao imediato nos orienta para tomarmos decisões e termos iniciativa para lidar com as circunstâncias inesperadas da vida.Uma espécie de alarme primitivo que deve nos motivar, a ansiedade, muitas vezes, nos paralisa.

    É assim que surgem os transtornos por não conseguir cumprir as tarefas cotidianas, o medo, o pavor, a síndrome do pânico e tantas outras enfermidades da mente.

    Doenças crônicas ligadas à ansiedade estão cada vez mais presentes nos tempos atuais. E por que será que algo que deveria nos abrir os olhos para agir acaba tendo efeito contrário, nos bloqueando e deixando sem ação?

    Usando o Brasil, país onde há mais pessoas com transtornos de ansiedade como exemplo, consigo enxergar o acúmulo de informações como um dos fatos geradores desses inúmeros casos.

    As mídias sociais e a internet, as questões políticas e sociais agravam ainda mais essa situação. Além de tudo, a briga pela sobrevivência, essa competitividade contínua, onde tudo é muito caro e difícil e funciona mal… É engarrafamento nas ruas, plano de saúde que não atende às necessidades das pessoas, companhia de celular que não funciona, serviços públicos e privados ruins enquanto você tem que trabalhar, se sustentar e sobreviver.

    O ACÚMULO DE INFORMAÇÃO MAIS O ACÚMULO DE PROBLEMAS É IGUAL À PERDA DE IDENTIDADE. O RESULTADO DESSA EQUAÇÃO SÓ PODE SER UM: DIFICULDADE DE AGIR.

    Alguns ensinamentos são importantes nessa jornada e me ajudaram a combater as inúmeras crises de ansiedade que tive desde a infância.

    É importante saber que:

    Ninguém consegue dar resultado o tempo inteiro;

    Não podemos nos penalizar porque ‘a vida é curta’ e temos que aceitar qualquer situação;

    Existe um limite humano para cada um;

    Devemos anotar nossas pendências;

    Devemos aprender a lidar com a vida nas redes sociais com equilíbrio;

    É fundamental meditar sobre a ansiedade para tentar encontrar os gatilhos que a descontrolam;

    Uma alimentação saudável ajuda;

    Tudo se resolve no tempo certo e devemos encontrar o nosso tempo emocional interno;

    Existe um lado positivo em tudo;

    É importante ter cuidado com o acúmulo de tristeza;

    Tudo passa, por isso, tenha consciência e paciência;

    É importante buscar a auto suficiência sem se preocupar tanto com julgamentos alheios;

    É importante praticar a auto ironia, e não se levar tão a sério.

    Se você notar que não está funcionando, é preciso procurar o especialista psicólogo ou psiquiatra.

    O poder da respiração

    Depois de tantas ocasiões tendo que lidar com o autocontrole da ansiedade, aprendi que, às vezes, é melhor ser preguiçoso do que elétrico.

    Respirar fundo, tomar um ar e dar um tempo do trabalho, da confusão e da agitação podem ajudar muito. Uma rotina que compreenda a hora certa do trabalho, do passeio e do descanso pode ser a peça que falta.

    Mais do que desejar a ausência da ansiedade, é preciso saber da sua importância e ter nas mãos o controle que a liga e desliga, esse poderoso equipamento dentro de nós chamado saúde mental.

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  • Meu filho não tem amigos e se isola, como fazer?

    Meu filho não tem amigos e se isola, como fazer?

    Nós, enquanto pais ou educadores nos deparamos com muitos desafios e dúvidas ao longo do processo de desenvolvimento e educação dos nossos filhos ou das crianças e jovens que temos ao nosso encargo. 

    Educar uma criança, acompanhar o seu caminho, servir de guia, de exemplo, saber aconselhar, saber quando apoiar ou dissuadir nao são tarefas fáceis. 

    As dúvidas vão surgir e por vezes ao ponto de colocarmos as nossas próprias capacidades e métodos em causa. 

    Uma das situações mais desesperantes é quando nos apercebemos que o nosso filho é alguém sem amigos e que vive isolado. Esta é uma situação extremamente delicada e deve ser tratada com seriedade. Primeiramente temos que entender o porquê do que está a acontecer. Esse isolamento advém de uma escolha, da personalidade ou é algo imposto por uma situação externa como o bullying ou outro tipo de comportamento deste gênero. Será o nosso filho tímido ao ponto de não conseguir interagir ou simplesmente a necessidade de tal é reduzida? É muito diferente estarmos a lidar com alguém introvertido ou alguém isolado. 

    Quando alguém por personalidade é introvertido não é necessariamente um problema mas apenas mais um aspeto característico e pessoal. Ser introvertido não é necessariamente negativo e muitas vezes com o passar do tempo esse traço da personalidade tende a mudar. O importante nesta questão é não fazer referência constante a este aspeto, não tornar um rótulo para a criança, não a fazer sentir que é diferente e que há algo errado. Ser introvertido não é um problema da mesma forma que ser extrovertido também não. São dois toques opostos de ser.

    Por outro lado, quando vemos uma criança que tem tendência ao isolamento e solidão a nossa atenção deve dobrar. Se a criança demonstra uma resistência à interação, forçar pode não ser a melhor situação. Devem antes ser criadas estratégias para que a demonstração de interesse venha da parte da criança. Muitas vezes essa negação da convivência de grupo se dá por receio, medo, baixa autoestima, por medo de errar ou por não se achar suficientemente bom para integrar determinado grupo. Nestes casos, o trabalho deve ser conjunto entre pais e professores de forma a que a criança se integre aos poucos. 

    Na escola os professores devem estar atentos às situações de boicote e reverter esses parâmetros. Têm que criar estratégias de integração e fazer entender todas as crianças de que o grupo é muito melhor e mais rico se todos fizerem parte dele.

    Por sua vez os pais devem trabalhar as questões sociais tanto dentro como fora da escola. Devem perguntar como foi o dia, fazê-los falar da escola, das atividades e dos colegas e prestar atenção para compreender se algum assunto em específico os consterna. Devem ainda procurar alargar o leque de amigos não o cingindo apenas ao grupo escolar. Muito importante é fazer com que participem em atividades como passeios e festas de aniversário de forma a que fortaleçam laços. 

    Se a criança tiver uma atividade de que gostes e seja do seu interesse deve ser fomentada. Além de ser vantajoso a nível educacional ela terá contacto com outras crianças que partilham do mesmo gosto e isso pode ser uma mais valia em termos de comunicação.

    Algumas vezes este tipo de estratégias mais simples não são suficientes para resolver o problema. Quando a criança necessitar de uma ajuda mais específica ela não deve ser negada. Visitar um terapeuta ou psicólogo pode ser muito vantajoso na descoberta do que inibe a criança e no procedimento a ser adotado para ultrapassar esses obstáculos.

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  • As mesmas mãos humanas que criam a evolução e o progresso. Podem conquistar pessoas ou destruir o outro e o mundo!

    As mesmas mãos humanas que criam a evolução e o progresso. Podem conquistar pessoas ou destruir o outro e o mundo!

    As mesmas mãos humanas que criam a evolução e o progresso. Podem conquistar pessoas ou destruir o outro e o mundo!

    Manufaturado como sinônimo de obra feita com a mão. Mãos que criam as obras de arte dos museus, os objetos do quotidiano, a maquinaria e, em última análise, a nós mesmos. Evoluímos nosso cérebro pois nos tornamos bípedes e usamos as nossas mãos para, literalmente, construir a nossa evolução.

    Mas as mãos não são apenas funcionais. Através delas temos a sensibilidade, sentimos a emoção e o sentimento, que pode ser transmitido num simples aperto de mão, no carinho na palma da mão e no toque. Experimente acariciar deslizando os dedos na palma da mão de quem ama e perceba por si mesmo.

    As mãos são por isso uma metáfora da nossa evolução, uma metáfora do ser humano no seu conjunto. Representam a dádiva ou infortúnio mas, são também a prova que quando o nosso cérebro sonha a obra nasce.

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu
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