Categoria: Coluna do Fabiano de Abreu

Colunista do CenárioMT, Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180 para valores europeus e 150 para o Brasil. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede no Brasil e unidade em Portugal.

  • Um relacionamento saudável não tira a sua liberdade, te ensina a ter respeito e compromisso!

    Um relacionamento saudável não tira a sua liberdade, te ensina a ter respeito e compromisso!

    O amor e a liberdade precisam andar sempre de mãos dadas. Um relacionamento é partilha e não posse, é saber respeitar o outro e suas diferenças, sonhos e objetivos! É escolher estar ao lado, mesmo tendo a chance de viver outras experiencias!

    É admirar, confiar e apoiar na alegria e na tristeza.

    É valorizar a individualidade e a liberdade do outro, como a sua própria!

    Mas não é isso que vemos por aí! Nos deparamos o tempo todo com pessoas que possuem uma extrema aversão quando o assunto é relacionamento sério/casamento. O principal argumento desses que temem uma relação amorosa duradoura é que ao se relacionarem acabam perdendo a liberdade.

    O que podemos entender quando uma pessoa manifesta esse medo, é que ela nunca teve a oportunidade de vivenciar um relacionamento saudável, ou porque teve a infelicidade de se relacionar com pessoas possessivas, ou porque ela própria é possessiva e acaba encarando o relacionamento como uma prisão.

    Para se viver uma relação saudável onde o amor é o protagonista é necessário que ambas as partes desenvolvam ao longo do tempo o autoconhecimento, e que manifestem diariamente a vontade de conhecer o outro e reconhecerem-se na presença um do outro.

    “Um relacionamento saudável soma, não anula”

    Para que um relacionamento funcione harmoniosamente há uma série de questões que devem estar presentes:

    1- Deve existir amor de verdade.

    Geralmente os relacionamentos começam com um impulso da paixão, mas o tempo faz com que o amor brote mais forte ou mais fraco, vai depender do real interesse em se relacionar efetivamente de ambos. Mas sobretudo, vai depender também do que o casal entende sobre o amor.

    Os relacionamentos falidos possuem sempre algo em comum: Um dos dois ou os dois, não sabem amar. E por conta de não saberem amar, passam a fazer da vida do outro um inferno, com suas desconfianças, ciumes, apegos desnecessários, e cobranças absurdas.

    Nesse tipo de relacionamento, a liberdade é tolida, mas isso acontece justamente porque esse é um tipo de relação destrutiva.

    2- Respeito às vontades do outro

    O respeito a liberdade individualidade do outro é uma prova de amor; devemos confiar tanto nas suas atitudes como decisões; devemos dialogar e discutir as questões que são referentes ao par; dar espaço e partilhar o espaço.

    Mas infelizmente, o que vemos nos relacionamentos que chegam ao fim são pessoas querendo controlar a vida, a vontade, e até os pensamentos do seu parceiro ou parceira. E agir assim, não é nada saudável. No momento em que a relação acaba eles dizem: “Nunca mais vou me casar, vou priorizar a minha liberdade”! E dizem isso porque não souberam, ou apenas um dos dois não sabe amar de verdade.

    O AMOR VERDADEIRO ENTENDE A LIBERDADE COMO O PILAR QUE SUSTENTA A FELICIDADE DA RELAÇÃO A LONGO PRAZO!

    3- O relacionamento deve ser visto como um porto seguro e não como uma prisão.

    Um casal para ser feliz junto deve se relacionar como se fossem uma equipe em um campeonato de remo, devem remar em conjunto, respeitando a energia e o tempo de cada um; devem funcionar como uma engrenagem, onde os dois trabalham no mesmo ritmo. Nessa cadencia, vão aprendendo a respeitar os limites um do outro, e assumem o compromisso de fazerem cada um a sua parte para que possam chegar a um lugar comum, onde ambos se sentirão felizes.

    Quando escolhemos ter alguém ao nosso lado, esse alguém passa a fazer parte dos nossos planos futuros, e por isso é tão importante, antes de se relacionar com alguém, conhecer profundamente quais são os planos reais dessa pessoa para os próximos anos. Porque se as metas de um dos dois não coincidirem, ou não forem bem aceitas, poderão haver conflitos que resultarão em mudanças de planos e sensação de perda de liberdade.

    Uma pessoa só se sente plenamente feliz e realizada se as suas metas pessoais forem alcançadas.

    Um casal é uma multiplicidade de interesses que devem coexistir. E essa coesão só acontece quando existe amor de verdade, porque a paixão não conhece respeito nem compromisso. Ao primeiro choque de interesses já desencanta e parte para outra.

    Por tanto, quando uma pessoa te disser que não se relaciona seriamente porque não quer perder a liberdade, pode ter certeza que essa pessoa só se deixa levar pela paixão, e ainda não compreende o amor em sua totalidade. Mas isso não quer dizer que “um dia” ela não poderá aprender!

    Num relacionamento onde exite o amor de verdade a liberdade individual é priorizada, justamente porque ambos já aprenderam a respeitar um ao outro, e por isso, não existem desconfianças, medo de perder ou ciúme extremo. Que são sentimentos de insegurança que levam o casal a tolher a liberdade um do outro.

    QUANDO DUAS PESSOAS ATINGEM ESTE PATAMAR DE CONEXÃO, NENHUM SONHO OU META É IMPOSSÍVEL DE ALCANÇAR, PORQUE UM É A FORÇA DO OUTRO.

    A liberdade no relacionamento não significa ausência ou desapego, significa que ambos aprenderam a amar, e decidiram partilhar um vínculo forte, que os permitem ser e viver como escolheram, pois respeitam o compromisso que possuem um com o outro. Esses possuem total certeza que podem se jogar de costas, pois sempre terão alguém que os amparará a queda.10

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu
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  • Às vezes o problema está em nós, não no outro, e só uma reforma interna nos fará sentir melhor!

    Às vezes o problema está em nós, não no outro, e só uma reforma interna nos fará sentir melhor!

    Às vezes o problema está em nós não no outro e de nada adiantará mudar de casa, de cabelo, de roupas para nos sentir melhor! A gente precisará de uma reforma interna! Começando pelos sentimentos e pensamentos que cultivamos dentro!

    O que habita em nós é algo maior que o mundo externo. Mas algumas pessoas possuem dificuldade em alcançar essa dimensão e costumam achar mais fácil acusar e apontar o problema no outro como se não tivesse a mínima responsabilidade.

    Muitos não conseguem acessar a própria emoção, a trazendo para a racionalidade, para só depois a transformar em pensamento de modo a planejar uma ação equilibrada e mais saudável.

    Como não são capazes, não conseguem estabelecer relacionamentos saudáveis e vivem acreditando piamente que a culpa sempre é do outro, que o problema nunca é dela. Mas as vezes, o problema está naquele que acusa, não no acusado.

    É simples pensar que em mim mora o “começo, o meio e o fim”. E que por isso, somos responsáveis por tudo que nos acontece. Porém em mim está apenas a ignição, a primeira faísca que dá início ao funcionamento de um grande mecanismo.

    Estamos todos a “toda na vida”. E muitas vezes não paramos para analisar os nossos próprios comportamentos e o quanto que as nossas palavras e ações podem influenciar positivamente e também negativamente a vida das pessoas com quem nos relacionamos.

    Usemos como exemplo o sistema solar: Vejamos, a lua é apenas um “cisco cósmico”, mas o quanto ela afeta as marés, o plantio, a colheita, o período da gestação…

    Imagina que tal como a lua, também afetamos e somos afetados pelas relações que criamos.

    O limiar de tolerância, de paciência, de resiliência.

    Está muito atrelado as emoções. Nossa autoestima tem um fator flutuante e não estático. A autoestima possui variáveis internas e externas. O emocional é o “diapasão”, que mantém a homeostase do corpo e do comportamento.

    É necessário o “dentro e o fora” afinados, para que esse conjunto se apresente nas minhas ações mais diretivas e assertivas.

    Quando mudo de casa, de cabelo, de círculo social, de país…Enfim, quando mudo algo em mim ou no meu mundo, isso me afeta superficialmente, talvez ajude na autoestima, mas não transforma internamente os sentimentos e pensamentos, a ponto de causar uma mudança interna que contribuirá para melhorar as nossas relações e aceitar que muitas vezes os problemas não estão nos outros, mas em nós.

    Devemos estar sempre atentos às reformas necessárias e parar de acusar, apontar o dedo, falar mal… ANTES DEVEMOS OLHAR PARA AS NOSSAS PRÓPRIAS AÇÕES.

    Ao fazer essa reforma interna, ao aprender a lidar com as próprias emoções o individuo aos poucos começa a se sentir em paz e para de guerrear com o mundo.

    QUANDO ENCONTRAMOS A NOSSA PAZ INTERIOR, PROMOVEMOS A PAZ NAS RELAÇÕES.

    Uma vida harmônica é por assim dizer, uma vida feliz.

    Sem paz nada há, sequer alegria, portanto, felicidade é uma sequência lógica e consciente da paz que encontramos em nós.

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  • Os ateus também são boas pessoas! Apenas não acreditam em Deus!

    Os ateus também são boas pessoas! Apenas não acreditam em Deus!

    Um estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Publicado no periódico Social Psychological and Personality Science, afirma que pessoas menos religiosas tendem a ser mais sensíveis às necessidades de um estranho.

    Mas de onde nasce a correlação entre não acreditar em Deus e ser bom?

    Drauzio Varella, ateu convicto, foi destaque na imprensa nesse início de ano ao abraçar uma presidiária “trans” que nunca havia recebido uma visita em 8 anos de encarceramento. Ele recebeu diversos elogios pela sua atitude altruísta, mas também severas críticas, em sua maioria, de comunidades religiosas que pediam e argumentavam que quem mereceria um abraço eram as pessoas lesadas pelo ato transgressor da detenta, e que deveriam ser expostos os motivos pelos quais levaram essa pessoa a estar presa.

    Em resposta, Drauzio Varella escreveu uma nota que foi divulgada pelo Fantástico, no domingo, 08, onde ele finaliza: “Sou médico não juiz”, e completou dizendo que, como profissional da saúde e com anos de experiência em cuidados aos presos, nunca buscou saber o motivo que os levaram a prisão, para que ele próprio não fosse levado a agir emocionalmente, tendendo a ajudar os que possuem penas mais brandas. Sua obrigação é salvar vidas, disse ele, não julgar os atos de quem precisa de cuidados médicos, foi o que concluiu a nota divulgada no último domingo e que o Fantástico concordou inexoravelmente.

    Com vasta experiência no cuidado aos condenados, mais de três décadas de trabalho em presídios, o que gerou o livro mais famoso de sua carreira, “Carandiru”, o médico emocionou telespectadores e internautas com a matéria sobre mulheres transexuais presas e abandonadas por familiares. O abraço entre ele e uma das presas foi o ponto alto para a repercussão.

    De acordo com o estudo citado nos primeiros parágrafos do texto, o religioso tende a entender a compaixão não como um ato movido pelas emoções e generosidade implícitas à sua personalidade, mas em outros fatores como, imposição da doutrina, necessidade de desenvolver uma identidade comunitária ou preocupações com a própria reputação.

    Seguindo essa lógica, os religiosos já possuem o perdão embutido. Ao cometer erros, acreditam que ao se arrepender serão perdoados, então, tendem a cometer mais erros.

    O religioso pode pode se apoiar na certeza, do chamo “céu garantido” e na “soberba” em acreditar que será levado a um bom lugar após a morte, e por pensar que é superior já que escolheu pelo que entende ser certo, que é a sua fé, enquanto outras pessoas que não comungam dos mesmos ideais, não terão a mesma sorte e nem a merecem.

    A doutrina religiosa que diz o que temos que fazer e como devemos ser, resulta em um certo extremismo que leva ao julgamento um tanto quanto desumano. “Se você não acredita no que eu acredito, se não faz parte da minha comunidade religiosa, se não venera e louva a Bíblia de acordo com as minhas interpretações dela, você está errado”, é o que muitos religiosos, infelizmente, pensam.

    Todos esses comportamentos são sentimentos e emoções que quando embutidas em nossa mente, ativam o que chamo de: “comportamento induzido pela manifestação da qualidade”.

    O que seria isso? Quando a pessoa tem um comportamento egoísta, por exemplo, ele aciona a qualidade egoísta. Ele passa a ser egoísta para diversas outras coisas e ativa também os comportamentos que são reflexos das nuances de uma pessoa egoísta.

    Por exemplo, uma pessoa egoísta pensa em si mesmo, correto? Nesse processo ela pode ativar o ego e se achar superior, o que o leva a tender a menosprezar o outro, o que ele pensa e sente. Então ela pode ativar uma outra qualidade que é de não se importar com o próximo.

    Ao adotar o egoísmo em sua vida, a pessoa passa a querer que tudo seja do jeito dele e que as outras pessoas pensem e ajam como ele quer. O egoísta religioso pode, por exemplo, acreditar que a sua fé é maior que a dos outros, ou até mesmo ele pode ter sido induzido de que a fé tem que ser maior que dos outros

    Muitos religiosos tentam denegrir os ateus, os caracterizando como pessoas potencialmente más, já que não temem a Deus, os vinculando, geralmente a uma vertente de pensamento nefasta, insinuando que trazem algo ruim dentro deles.

    Drauzio Varella chegou para desmistificar isso e dizer: A bondade e a compaixão não são propriedades dos religiosos, mas sim, de pessoas que as desenvolvem dentro de si.

    Não defendendo os ateus e identificando-os como corretos, mas apenas desmistificando os rótulos dispostos a eles, o ateu é simplesmente uma pessoa que não acredita que exista nada de pois da morte e que quando morrermos entraremos em decomposição até desaparecer totalmente da terra. Ou que a morte do cérebro já determina o fim.

    A questão é que poderá sim existir ateus que por não acreditarem em nada acabam por viver uma vida sem propósito e um tanto quanto insensível às necessidades alheias, mas o que quero apontar aqui é que não é uma regra. E a ciência finalmente pontuou isso.

    Para o psicólogo social da UC Berkeley Robb Willer, co-autor do estudo, os ateus, em sua maioria, tendem a tomar atitudes sem necessitar receber nada em troca. “Essas descobertas indicam que, embora a compaixão esteja associada a – socialidade entre indivíduos menos religiosos e mais religiosos, esse relacionamento é particularmente robusto para indivíduos menos religiosos”, explicou ele.

    Muitos ateus são pessoas inteligentes e intelectuais e, pessoas com este retrospecto tendem a fazer coisas boas pois é inteligente ser bom. Quem é bom reflete coisas boas para si, afinal, “o leve bater das asas de uma borboleta pode ser sentido do outro lado do mundo”.

    Geralmente, grande parte dos ateus são pessoas que priorizam a razão e o raciocínio lógico e buscam ter um retorno favorável para eles ou para a sociedade que eles fazem parte.

    Na religião, há os mandamentos que definem o que é certo e o que é errado e independente da sua crença, seja religioso ou ateu o certo é o certo.

    A experiência humana de milhares de anos já definiu o que é moralmente condenável e o que é socialmente aceito, com base nas consequências das ações comportamentais.

    Sejamos inteligentes e a cima de tudo, empáticos, se religiosos ou ateus, devemos desenvolver a capacidade de nos colocar no lugar do outro, alcançar a humildade para saber escutar, não julgar uma pessoa por conta de suas crenças e ter atitudes que promovam o melhor para a sociedade. Essa postura diante da vida irá refletir em si mesmo.

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  • O paradigma mudou e, no Brasil, a cultura influenciou uma mudança do comportamento humano em suas fases da vida

    O paradigma mudou e, no Brasil, a cultura influenciou uma mudança do comportamento humano em suas fases da vida

    Por séculos a criança era vista como um complemento do trabalho dos pais, trabalhando arduamente na agricultura e na criação de animais, entre outras tarefas ligadas ao cotidiano doméstico.

    No século 18 e início do século 19, tínhamos uma infância bem mais curta, e discussões sobre o trabalho infantil começaram a surgir. Um menino ou menina com 5 ou 6 anos já trabalhava e era tratado como adulto no período da Revolução Industrial, sujeitando-se a condições muito duras e demasiado difíceis para a sua idade. Depois, o século 20 surge e culmina em três décadas atípicas, dos anos 70 aos 2000, em que a criança começou a ser vista como isso mesmo, uma criança. Era tratada e mimada como tal. O “mimo” continuou, de uma maneira diferente, com os pais comprando o tempo e satisfazendo-a com objetos.

    A sexualidade precoce devido à cultura e ao fácil acesso à informação e conteúdos incentivou o que chamo de “criança mimada com liberdade libidinal”.

    Hoje em dia verificamos que a infância inocente é um período relativamente curto, a criança assume-se como um ser sexualizado muito mais cedo, mas mentalmente não possui consciencialização real. Os nossos jovens são precoces mas ao mesmo tempo são infantilizados por mais tempo. Os adultos são considerados jovens durante mais anos e a velhice esconde em si traços joviais que antigamente não se verificavam.

    Infância encurtada – A cultura e o maior número de informações (seja pela internet, seja pela interação social), que anteriormente não era recebida pelas crianças conjugadas com a evolução cerebral acelerada, consequência da evolução tecnológica, tiveram um papel preponderante nessa mudança. Essa tomada de conhecimento faz com que a criança reaja a estímulos, sexuais ou não, que na verdade ela não conhece, e para os quais nem o corpo dela está preparado. O acesso à vida adulta e a maior liberdade fazem com que a criança tenha pressa de chegar a uma fase da vida que quando alcançada a fará ter saudade de voltar a ser criança. A infantilidade adulta também promoveu esse encurtamento entre as fases, entrelaçando comportamentos entre ambas.

    É a “Síndrome da Porta Giratória”. Numa eterna volta.

    Sempre na tentativa de eternizar a fase em que a felicidade está na irresponsabilidade.

    A criança na primeira ou segunda infância ou ainda na pré-adolescência ou na adolescência encontra-se na fase que ainda pode desfrutar de muitos benefícios e cuidados.

    Em que tem muitos direitos e poucas obrigações.

    A solidão proveniente da atual sociedade também favoreceu o uso da criança pelos próprios pais como companhia. Ser adulto é ter forma e conteúdo para promover e produzir amparo aos mais jovens. E não para usá-los como antídoto para a solidão ou depressão.

    A adolescência prolongada – O consumismo gerou uma necessidade financeira que mantém os jovens mais tempo com os pais. As mães, com o reflexo da solidão, consequência da sociedade atual e devido aos novos perigos, como a violência e as más companhias, tornaram-se mais protetoras, induzindo assim o filho a ser mais dependente. As gerações anteriores tinham toda a segurança e nenhuma liberdade. A geração atual tem total liberdade e nenhuma segurança. É necessário parar e rever esta equação para encontrar o elo perdido e restabelecer o equilíbrio.

    Entre o sim e o não, o tudo e o nada, há muito e muitas questões que necessitam de discussão.

    Os adultos são garotões – A cultura e a questão financeira promoveram uma situação em que os homens pudessem ter mais acesso a mulheres mais novas, fazendo com que adotassem uma cultura de “garotões” para “igualar” a idade da companheira.

    A velhice mais jovem – A internet fez com que pessoas mais velhas tivessem acesso a informações variadas. O mundo virtual já não é exclusivo dos mais jovens e é partilhado por gente de todas as faixas etárias. Os mais velhos são agora mais atualizados e pertencem ao mundo das novas gerações. A velhice não é tão pesada no sentido de que pode ser efetivamente vivida e deixou de ser vista apenas como uma espera pelo fim. A própria sexualidade mudou entre os mais velhos. O sexo continua a fazer parte da sua vivência e o namorar voltou a não ser visto mais como tabu numa idade avançada. Ser velho passou a ser apenas um número e não uma realidade que tem que ser necessariamente vivida dentro dos paradigmas que assistíamos em décadas anteriores. Assistimos hoje a uma terceira juventude na terceira idade!

    Há desdobramentos nessas alternâncias.

    Nem sempre damos conta de ser o que aparentamos e demonstramos.

    Será que você quer o que deseja?

    Há relações curtas que não são pequenas.

    Mas há relações intensas que ganharam profundidade atravessando o tempo e as fases da vida. Construindo o que somos e mostramos ter conquistado.

    É tão bom a verdade que nos habita ser vivida na integralidade.

    Para viver um personagem há muito desgaste de energia.

    Ser o que somos verdadeira e genuinamente é libertador.

    Isso começa na infância, pois o projeto do adulto é lançado nos primeiros anos em que a semente conhece seus próprios mistérios e segredos.

    Precisa do tempo, do clima e de terreno fértil para florescer.

    Assim somos nós.

    Precisamos da família, da educação, da formação, da sociedade, da cultura.

    Somos multifatoriais.

    Que possamos ser conscientes e permitir que as gerações atravessem o tempo e se desenvolvam a cada fase como o projeto humano nos proporciona, crescimento, desenvolvimento, maturidade.

    Caso contrário, estaremos todos na “Terra do Nunca”, como na história de Peter Pan, que não queria crescer!

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu
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  • O maior incômodo do intelectual é ter a consciência de que a maioria não tem plena consciência

    O maior incômodo do intelectual é ter a consciência de que a maioria não tem plena consciência

    Todos nós, enquanto seres pensantes, nos debatemos com questões existenciais, de conhecimento ou lógica, que nos afetam de determinada maneira, embora em graus diferentes.

    O intelectual vive num mundo que pode ser duro para com ele. Um mundo um pouco solitário e de míngua partilha. É querer externar as suas ideias e sentir que ninguém se mostra verdadeiramente interessado ou, então, perceber que muitos não compreendem nem interiorizam com a mesma lógica ou com a mesma rapidez.

    É difícil não ter com quem dialogar e ser compreendido e respondido de forma nivelada; é difícil não sentir que há uma partilha efetiva e sólida. Estas questões podem tornar as pessoas mais inteligentes, em seres solitários a optar (consciente ou não) por ter poucos amigos, pois a maioria das pessoas não os compreendem ou acabam atrapalhando na realização das suas metas.

    A questão aqui é que serão poucos os que efetivamente conseguem penetrar no seu mundo e caminhar ao seu lado. A mente do intelectual é esquiva e desacompanhada como se estivesse talhada a percorrer sozinha caminhos que muitos não querem pisar.

    Aprender a filtrar essas diferenças, nos traz sofrimento por ter que lidar com nossas dúvidas e incertezas.

    “O intelectual liberta-se a partir do momento em que tem a consciência de que é mais inteligente que a maioria das pessoas.”

    A realidade deve assumir-se exatamente como é. Esse processo não torna alguém menos humilde ou mais arrogante, é antes admitir a veracidade da situação sem que esta lhe pese no íntimo. É um processo de aceitação.

    Tomar posse de si mesmo aumenta a chance de nos aprimorarmos. Quando assumimos que ignoramos determinados conhecimentos, já estamos, de certa forma colocando a cognição em funcionamento, na busca da solução. Trazendo informação, aumentando o potencial criativo e ampliando conhecimento.

    Ter a capacidade de reconhecer que não se sabe tudo e tentar aprender sempre mais, demonstrando a sua sede de conhecimento é a base da intelectualidade. Para o intelectual, quando determinado assunto não está nos seus domínios, isso não o torna agressivo ou irritado, funciona antes como uma alavanca de procura para que mais tarde possa debater o assunto e ter a capacidade de argumentar e posicionar-se. É viver com a noção de que a consciência que tem sobre as coisas não é a mesma do que a maioria, é pensar e desconstruir realidades que nem todos têm acesso.

    “Ser intelectual é ser curioso, humilde e observador.”

    Por oposição, existem muitas pessoas que pensam ter razão dentro de uma razão inexistente, uma razão criada, e justificam os seus pensamentos e atos com raciocínios sem lógica, não compreendendo nem aceitando quando alguém lhes mostra o contrário.

    Quando as provas óbvias são dispostas diante deles, mesmo assim, tentam arranjar justificativas para algo que está demonstrando não ser como pensam. São pessoas incapazes de dar argumentos plausíveis sobre a questão e em vez de discutir e tentar articular um pensamento, essas pessoas ofendem-se e desconversam. Não têm a capacidade de ouvir.

    Pessoas que têm uma limitação intelectual, cognitiva, quando não têm formação teórica nem informação, não possuem a intuição da inteligência matricial e então negam. Na negação da informação daquilo que o outro fala, elas criam uma carapaça, uma blindagem para com a humilhação que é o outro ter conhecimento. Mas este tipo de reação dá apenas uma falsa sensação de proteção, quando devemos fazer exatamente o contrário: ouvir a opinião do outro, abrir a mente e enriquecer a própria visão do mundo com outras ideias e pontos de vista e assim ampliar horizontes.

    A discussão deve permitir criar o terceiro ponto de vista baseado no diálogo. Duas opiniões divergentes que trabalham para criar uma terceira onde convergem. Quando não existe capacidade de discussão entra o processo de negação. Nega-se o conhecimento do outro e, essencial e especialmente, nega-se a possibilidade de aprender e absorver conhecimentos, cristalizando assim seus limites cognitivos.

    Para alguém que se posiciona num direcionamento contrário, torna-se extremamente perturbador que as pessoas ajam dessa forma. Existem ainda pessoas que falam sem ter conhecimento amplo sobre os temas. Quando não se conhece, temos apenas uma opção válida e enriquecedora: conversar, escutar, discutir o tema sabendo quais os limites do próprio conhecimento e, no final, tirar as suas conclusões assentes em discursos e informações válidos.

    Para os intelectuais, a noção da falta de conhecimento e lógica da maioria das pessoas, sendo que, a falta de um deles interfere, inevitavelmente, no outro, pode ser um transtorno.

    Quando a perspectiva sobre a vivência é vista através do prisma de alguém com capacidades acima da média, os detalhes são muito importantes. Eles fazem a diferença. As partes são sempre “maior” que o todo.

    O intelectual sabe qual o limite do outro e choca-o quando esse alguém não faz nada para o ultrapassar. O conformismo mata.

    Não somos todos iguais na forma como pensamos o mundo, e enfrentar isso como uma realidade auxilia no nosso posicionamento. Seremos melhores em todos os níveis conosco próprio e no tratamento e entendimento dos outros.

    “Uma pessoa com um alto QI (inteligência lógica), e sem qualquer desvio que possa afetar a sua amplitude intelectual, pode aprimorar a sua inteligência emocional (QE) já que a sua inteligência lógica dará a racionalidade para alcançar o aprimoramento comportamental.”

    Há um exemplo que posso usar para demonstrar esta questão da consciência da realidade e das diferenças que nos marcam.

    Imaginemos que estamos numa sala de cinema. Há quem entre e se concentre no filme que passa na tela. Nada mais. Por outro lado, há quem entre e observe o espaço, veja o filme, esteja atento às reações e expressões das pessoas que partilham com ele aquele mesmo lugar e experiência assim como perceba a mensagem do filme e todas as nuances nele existentes nos mínimos detalhes. Toda a vivência é mais encorpada assim como a simetria do lugar é reparada.

    As perspectivas são diferentes e as pessoas funcionam de forma diferenciada. Não podemos exigir e querer que todos tenham a mesma capacidade de observação e absorção.

    Aqui entra a aceitação. Saber entender as diferenças. Saber que, por vezes, há pessoas que veem além da maioria, pensam e racionalizam mais do que a maioria, que o óbvio não é sempre assim tão óbvio, e que a lógica pela qual se regem não está ao alcance de todos.

    Para finalizar, o expoente máximo é unir sabedoria e usar em toda a sua extensão a intelectualidade e a inteligência que nasce conosco. Unir a nossa inteligência inata a uma procura constante de conhecimento, de absorção de informação. O cultivo do intelecto para se ter base, saber posicionar-se, saber de si e do outro. Ser a nossa melhor versão. Buscando por novas atualizações que permitam um funcionamento cognitivo mais apurado e afinado com o que temos de melhor: conhecimento.

    A associação Mensa, de pessoas mais inteligentes do mundo, constatou que apenas 2% da população mundial têm o percentil maior que 98, considerando-as como superdotadas.

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  • Ter conhecimento da origem, da razão e das circunstâncias é o caminho para salvar a si e a muitos de uma tragédia

    Ter conhecimento da origem, da razão e das circunstâncias é o caminho para salvar a si e a muitos de uma tragédia

    Ter conhecimento da origem, da razão e das circunstâncias é o caminho para salvar a si e muitos de uma tragédia.
    Estamos na era do conhecimento virtual de forma literal. Imaginamos ter conhecimento, mas quase não o temos. É ilusório, pois o conhecimento vai além do que se lê parcialmente ou do que se escuta; é, antes, o que se lê com profundidade de raciocínio e conjugado com a experiência.

    “Na vida, enquanto fizermos bons livros, sejam concretos ou abstratos, os livros da vida, das nossas vidas, teremos sentido e faremos sentido.”

    O que somos nós sem o nosso conhecimento? O que somos nós dentro de uma razão infundada?

    Quem somos nós a não ser credibilidade, competência e admiração?

    Na Rússia, uma influencer, numa brincadeira entre amigos, deitou gelo seco na piscina quente numa área fechada e matou três de seus amigos, um deles era o marido. Eles não sabiam que o gelo seco em ambientes fechados provoca uma concentração elevada de dióxido de carbono. Em lugares pouco ventilados, ele é inalado em sobredose, entra na corrente sanguínea, leva ao desmaio e, consequentemente, à morte.

    Moral da história: Se buscássemos saber as respostas, os motivos e a origem das coisas na vida, evitaríamos muitas tragédias e ganharíamos maior admiração. Se cada uma das nossas vidas fosse um livro, deveríamos sempre procurar um caminho no qual a última página se encerrasse com o fim de uma bela história, história essa que sirva de inspiração para esta e outras gerações, que, tal como a nossa, se sintam instigadas na procura de conhecimento e dêem razões válidas à sua existência.

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  • Ame com uma pitada de paixão e se apaixone com um punhado de amor!

    Ame com uma pitada de paixão e se apaixone com um punhado de amor!

    Amor é linear, contínuo, segue o fluxo dos sentimentos mais nobres que cultivamos dentro de nós. É aceitação, doação, entendimento, perdão! É receber e ser recebido no ambiente interno do outro.

    As paixões são viscerais, avassaladoras. Mexem com nosso estado de espírito, nos tiram da zona de conforto e nos fazem agir em direção a uma nova conquista.

    Tem quem goste justamente disso, desses sobressaltos da paixão.

    Há quem se excite com essa sensação de montanha-russa que faz sentir o coração quase sair pela boca.

    Quem viveu uma tempestade emocional sabe o quanto isso mexe com a vida de uma pessoa, para o bem e para o mal. Marca a ferro e fogo! E fica difícil esquecer as dores que esse falso amor causou.

    Alguns traços doentios aparecem em relações marcadas pela paixão arrebatadora, são eles:

    1- Quando apaixonada a pessoa sente que o outro, alvo do seu desejo, é sua posse.

    2- Ela deseja dominar e controlar cada passo e ação do outro, “estauqueando” as suas redes sociais, frequentando os locais que ela costuma frequentar, abordando amigos em comum, e assim por diante. Formando um cerco em volta do seu “objeto” de desejo.

    3- Ela muda seus hábitos, seus gostos, seu estilo, suas preferencias, para chamar atenção do outro, ou para se moldar ao modo de vida do outro, tudo para tentar conquista-lo e agradá-lo.

    4- Ela não consegue pensar em outra coisa e nem em outra pessoa! A relação vira uma espécie de obsessão.

    5- A atração física é muito mais evidente do que a atração intelectual.

    Deixemos claro que todo relacionamento tem seu início com uma paixão! Seja ela “arrebatadora e visceral”, seja moderada e romântica advinda de outros interesses em comum.

    A atração acontece mutuamente e as duas pessoas se juntam para gozar desse instinto que os atraem.

    Mas essa relação só se solidificará quando o fruto do amor amadurecer a ponto de ser consumido sem que haja qualquer indigestão.

    Ou seja, uma paixão que se sustenta apenas no desejo carnal, no interesse financeiro, ou em situações que, não necessariamente, são marcadas pela vontade de consagrar um futuro juntos, pode causar desconfortos e inseguranças.

    Uma pessoa que muda a própria personalidade a cada nova paixão que aparece é uma pessoa totalmente vazia, que se preenche do outro, do que o outro é, do que o outro faz, do que o outro gosta.

    E quando ela se apaixona, ela vive o efeito montanha-russa justamente porque não consegue entender suas próprias emoções e sentimentos, e também pela busca incessante em tentar agradar o outro, em tentar descobrir o que precisa fazer para conquistá-lo.

    Muitas vezes, essa pessoa ainda não descobriu o que quer, mas o que não quer, ela já sabe.

    Ela acaba tentando se alinhar as expectativas do outro, tenta mudar uma coisa ou outra, mas tudo isso prova a sua falta de personalidade, o que acaba afastando o seu alvo, que se decepciona ao perceber essa sua imaturidade emocional.

    Como viver uma paixão saudável a ponto dela se transformar em amor

    A paixão aconteceu, ambos estão sentindo uma eletricidade no ar. É notório que estão vivendo uma atração arrebatadora, mas isso basta para um relacionamento se desenvolver?

    De fato, não, mas é um início.

    Para que esta atração se desenvolva para um relacionamento onde o amor impera, é necessário que a relação esteja sendo construída com base na verdade, ou seja, ambos devem ser autênticos e honestos.

    Deve-se tomar cuidado com o personagem que se cria no início da paixão.

    Esse personagem pode não se sustentar nos sucessivos encontros e assim que a máscara cair, a paixão se dissolve, escorrendo ralo a baixo.

    O amor é adaptável e se molda conforme as revelações que surgem com a verdade de cada um, se constrói mais forte com as críticas que recebe e se equilibra ao tentar se ajustar com doses certas de paixão e cumplicidade.

    O amor é o equilíbrio entre a paixão e a verdade. É saber voltar atrás e pedir perdão, ou seja, é reconhecer que errou, é saber perdoar e reconhecer que ninguém é perfeito, nem você.

    Uma paixão baseada em mentiras e personagens fantasiosos impacta nossa vida de um modo negativo, e pode se transformar em um tremendo transtorno. Drenando toda a nossa energia e roubando a nossa paz. Paixões altamente euforizantes têm a mesma força depressiva.

    PARA QUE O AMOR SE INSTAURE PERMANENTEMENTE EM UM CASAL É PRECISO QUE HAJA RECIPROCIDADE E RESPEITO A INDIVIDUALIDADE.

    Duas pessoas não precisam gostar das mesmas coisas, fazer as mesmas coisas, ir aos mesmos lugares para se amarem e viverem um relacionamento duradouro, pelo contrário, o amor só sobrevive quando existem duas pessoas completas, e não duas metades tentando se escorar uma na outra.

    Hoje você vive uma paixão ou um amor? Saberia identificar a diferença?

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu
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  • Eu me esforço para ser uma pessoa melhor todos os dias! Mas tem gente que teima em ser cada dia pior!

    Eu me esforço para ser uma pessoa melhor todos os dias! Mas tem gente que teima em ser cada dia pior!

    Nossas escolhas e posicionamentos frente à vida, definem quem nós somos. Existem pessoas que escolhem ser melhor a cada dia, e outras que escolhem ser pior. Tudo na vida é uma questão de escolha.

    Na vida tentamos escolher o posicionamento que melhor nos define e que nos deixará mais confortáveis.

    O momento que vivemos atualmente é perfeito para definições.

    A situação social global e a forma como agimos perante ela mostra a nossa essência.

    A cada dia a minha preocupação é mudar pequenas coisas, alterar pequenos hábitos que tornem o meu mundo um lugar melhor. Acredito que melhorando a mim e dando o meu melhor em tudo o que faço posso contribuir para que o mundo também se torne um pouco melhor, a partir dos meus atos.

    MEU OBJETIVO É CRIAR UM MUNDO MAIS JUSTO TANTO PARA MIM COMO PARA AQUELES QUE O PARTILHAM COMIGO.

    O momento pede para sermos solidários, para que deixemos de pensar apenas em nós e no nosso próprio benefício, apenas, e que possamos olhar o todo, de uma maneira global, pensando no que será melhor para o mundo, e para todas as outras pessoas que vivem nele.

    Entristece-me saber que infelizmente esse não é um pensamento e uma consciência partilhada por todos.

    Há muita gente que não consegue desligar do seu individualismo egoísta.

    Há muita gente que não consegue se colocar no lugar do outro e, consequentemente não consegue enxergar as necessidades do outro.

    O DESAFIO DEVE SER PROPOSTO POR CADA UM A SI MESMO, A CADA DIA SER UM POUCO MELHOR.

    Com o tempo e com a prática, vira rotina, e esse aperfeiçoamento diário passa a ser feito naturalmente.

    Ser uma pessoa melhor não significa necessariamente ser apenas caridoso.

    Ser uma pessoa melhor significa dar a nossa paciência ao outro, escutar e aconselhar.

    Ser uma pessoa melhor significa partilhar, não apenas bens materiais mas algo mais importante como o conhecimento, a cultura, bons sentimentos e pensamentos.

    Ser uma pessoa melhor significa dar e absorver dos outros, e subir, a cada dia, um patamar na nossa aprendizagem, que levará a um aprimoramento do nosso ser.

    Se conseguirmos entender essa verdade e nos livrarmos dessa relação de só querer tomar do mundo, e não querer devolver nada em troca, conseguiremos todos levar uma vida mais solitária, uma vida em que conheceremos o verdadeiro valor da partilha.

    PENSO QUE DEVEMOS DAR AOS OUTROS O TRATAMENTO QUE DESEJAMOS PARA NÓS.

    Uma vida que é regida pelas linhas da sabedoria, da justiça e do altruísmo é uma vida mais cheia, mais feliz, mais satisfatória. Todos ganhamos, não apenas alguns! Esse é o caminho!

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  • Amor de mãe é o remédio que cura as feridas da alma!

    Amor de mãe é o remédio que cura as feridas da alma!

    Amor de mãe é o remédio que cura as feridas da alma! Encontramos no amor de mãe o remédio que vem da leveza do que é verdadeiro.

    Há um sentimento único que somente é explicado quando transcrito por quem realmente o viveu que, de tão raro e único, só pode ser revelado por intervenção de quem cognitivamente sente este sentimento alguma vez na sua vida, ou cumpriu com maestria essa função tão importante: ser mãe.

    QUEM AINDA NÃO CUMPRIU ESSE PAPEL, SÓ POSSUI UMA LEVE IDEIA DO QUE É ESSE SENTIMENTO QUE INVADE POR COMPLETO A ALMA DE UMA MULHER.

    Nós homens, temos uma compreensão um tanto quanto limitada desse amor, imaginamos como poderia ser esse amor despretensioso e que é capaz de oferecer a própria vida para salvar o filho, mas só temos uma leve ideia.

    Alguns homens tentam, se esforçam e conseguem desenvolver qualidades mais comuns às mulheres e conseguem se aproximar ainda mais desse sentimento incondicional.

    Algumas pessoas conseguem estabelecer um paralelo do que sente uma mãe ao adotar um animal de estimação, por exemplo. Os cuidados que dariam ao próprio filho se o tivessem, são direcionados ao seu “bichinho”, que deixa de ser um “animal”, para ser chamado de “filho”, e amado como se fosse um.

    Tanto que sentem em seus corações que eles são seus filhos, que tomam para si uma responsabilidade extremada dos cuidados que devem ser feitos, do amor que sentem, da dor quando adoecem, da preocupação quando saem de casa e os deixam sozinhos… E essa relação, meio que oferece a eles a oportunidade de abalizar o que é ser mãe de verdade.

    A compreensão sobre o ser gerado estão nas nuances de um conhecimento que vem de dentro, da gestação, onde a mãe alimenta o filho, dela mesmo, durante nove meses, e depois, durante a amamentação, lhe oferece o necessário para a sua formação e sobrevivência.

    O amor também nasce com o cuidado, um exemplo são as mães adotivas que alimentam esforços e doam todo o seu amor a um ser humano que não foi concebido por elas, e esse doar constante contribui para que produzam os hormônios da satisfação e do amor incondicional.

    O remédio pode virar veneno

    Muitas pessoas fazem fortes julgamentos às mães que tiveram. Esses julgamentos causam desconforto e uma forte desconexão com esse amor verdadeiro.

    Quando a alma está ferida, podemos até buscar no mundo o remédio para o alívio, receberemos conselhos e produziremos pensamentos que confortam a dor, mas é na mãe, que encontramos a vontade de quem realmente quer o bem, sem trocas, sem propósitos, sem motivos e com um único sentido, o amor verdadeiro, único e indiscutível.

    Muitos poderão dizer: “Mas a minha mãe me abandonou”! “Minha mãe é egoísta!” “A minha mãe é possessiva e controladora!”.

    E os julgamentos continuam…

    Para o amor, não importa nada disso.

    NADA QUE A NOSSA MÃE TENHA FEITO DE ERRADO PODERÁ APAGAR O BEM MAIS VALIOSO QUE ELA NOS DEU: A VIDA.

    Tendemos a nos iludir e esperar que nossas mães sejam perfeitas, que hajam conforme esperamos, que nos dê motivos para nos orgulhar através do exemplo, mas essas exigências que fazemos a elas é o nosso maior erro!

    Esse julgamento excessivo nos leva a abdicar do único remédio que poderá curar as nossas dores mais íntimas: O SEU AMOR.

    A nossa mãe é aquela que nos conhece dentro da alma desde o nosso nascimento até o desenvolvimento.

    Aquela que conhece a nossa essência inocente e acompanhou de perto ou de longe no que nos transformamos.

    A emoção da mãe pode distorcer a razão para o tipo de sofrimento que feriu a alma do filho. Mas isso não deve ser usado como repulsa, e sim, precisa ser posto em equilíbrio já que a total frieza da razão pode ferir a emoção, e é esta, que por sua vez, alimenta a satisfação para a felicidade.

    ENCONTRAMOS NO AMOR DE MÃE O REMÉDIO QUE VEM DA LEVEZA DO QUE É VERDADEIRO.

    Amor que podemos contar de olhos fechados. Pular de costas de um precipício e saber que ela estará lá para nos segurar. Porque sempre que o mundo virar as costas pra nós, a mãe estará de frente, e de braços abertos para nos acolher.

    E até quando não encontramos abrigo nas horas difíceis nos braços de nossas mães, podemos entender esse ato como um ato de amor, pois essa recusa nos fará mais fortes, nos fará correr atrás dos nossos objetivos e da nossa sobrevivência. Nos fará entender que podemos viver a nossa própria vida, que temos condições de fazer por nós! E desse modo, nos tornamos pessoas mais confiantes, independentes e autorresponsáveis.

    Porém, se insistirmos em lamentar a ausência da mãe, ou se nos forçarmos em estabelecer um elo de dependência com ela ainda na fase adulta, perderemos a oportunidade de nos nutrir de seu amor, que é fonte impulsionadora e de esperança, para nos tornarmos doentes crônicos, viciados nesse remédio “amor” que não surtirá o efeito esperado.

    Afinal, tudo que abusamos, e que não encontra equilíbrio em nós, nos adoece, nos engorda, ou nos mata.

    SAIBAMOS BEBER DESSA FONTE DE AMOR COM EQUILÍBRIO E PAREMOS DE JULGAR AS NOSSAS MÃES!

    Sejamos gratos hoje e sempre, independente de suas qualidades e defeitos, simples e tão somente, pelo maior presente que elas nos deram: A VIDA.

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  • Seja qual for o caminho que a Humanidade decida seguir, uma coisa é certa: a estrada não será a mesma.

    Seja qual for o caminho que a Humanidade decida seguir, uma coisa é certa: a estrada não será a mesma.

    Seja qual for o caminho que a Humanidade decida seguir, uma coisa é certa: a estrada não será a mesma. A caminhada da nossa espécie faz-se por estradas que nos colocam constantemente à prova.

    Todos os grandes eventos do mundo têm a capacidade de nos mudar. Cada guerra, cada pandemia, cada episódio climático, são frutos que produzimos para uma evolução necessária.

    Num dia tudo está normal, no outro tudo desaparece. E, quando abrimos a porta, o mundo que nos espera já não é mais o mesmo. É a força da impermanência nos mostrando que somos mortais.

    A pandemia que vivemos neste exato momento é mais um desses acontecimentos que têm o poder de mudar e moldar o nosso mundo.

    É um desses momentos que traz à superfície o melhor e o pior da humanidade.

    É um desses momentos em que o homem é invadido e dividido por sentimentos duais.

    A SOLIDARIEDADE E A COMPAIXÃO BATEM DE FRENTE E ESTRONDOSAMENTE COM UM DOS NOSSOS EXTINTOS MAIS PRIMÁRIOS: SOBREVIVER!

    Vivemos provavelmente a maior mudança presenciada por esta geração e o mais assustador de tudo é que netendemos que nos falta tempo!

    Tempo para viver, para decidir, e estruturar!

    Tudo deve ser decidido no agora, na emergência que a situação acarreta.

    A sociedade que reclama da falta de tempo, efetivamente não o tem agora!

    Nossas vidas estão estagnadas!

    O mundo que não dormia é obrigado a adormecer enquanto a batalha ocorre no silêncio das cidades vazias.

    Silêncio apenas quebrado pelo som das sirenes que nos adoecem no medo e no pânico que nos assola a alma: Terá sido mais uma perda? Mais um soldado?

    Sentimento que rapidamente se transforma numa alegria envergonhada de vibrar por felizmente não ter sido um dos nossos a morrer.

    Por agora resistimos. Como é cruel o pensamento humano.

    Na clausura das nossas casas resta-nos imaginar quantos dos nossos vão sucumbir a essa crise, mas sempre com aquela esperança de que a humanidade não irá perecer.

    CONTUDO, QUANDO A POEIRA ASSENTAR, O SOL NÃO VAI BRILHAR IGUAL.

    As mudanças serão inevitáveis.

    Há uma fenda aberta entre o que fomos e o que seremos.

    Culturalmente, politicamente, economicamente, globalmente haverá um antes e um depois.

    O mundo conectado em rede, a era da informação, do acesso rápido aos conteúdos, o mundo global que quando posto à prova teve que se recolher.

    A ameaça criou novamente barreiras.

    As fronteiras voltam a reerguer-se e cada um se sente infinitamente mais seguro na diminuição da escala.

    Ora, temos a certeza de que não estamos divididos em países e distrito, a nossa cidade, a nossa freguesia, a nossa casa. Somos todos habitantes de um mesmo planeta. Mas para nos salvarmos e salvarmos os outros temos que reconhecer a nossa individualidade.

    Escolher o melhor caminho a seguir, depois que o vírus for erradicado, é a nossa maior tarefa!

    Agora a humanidade tem portanto dois caminhos: ou acumula ou partilha.

    Cada descoberta pode salvar vidas em todo o mundo mas, para isso, não podemos deixar que a iminência do perigo nos cegue.

    O MOMENTO É PROPÍCIO PARA A QUEBRA DA CONFIANÇA OU PARA O REFORÇO DELA. CABE A CADA UM DECIDIR.

    Enquanto humanos, temos finalmente um momento de introspecção. Climaticamente conseguimos ver que em pouco tempo o mundo mudará! Sejamos mais conscienciosos.

    Economicamente vemos que há diferentes opções de trabalho. Podemos repensar formas mais libertadoras e mais rentáveis.

    As empresas vão descobrir que o home office pode ser uma ótima opção para a nova era e para o momento atual da economia mundial.

    A distribuição do investimento terá que ser repensada. Afinal um sistema de saúde saudável é mais necessário do que equipamentos de guerra. Essa constatação já é um caminho a se seguir!

    CONTUDO, APRENDEMOS QUE NEM SEMPRE O INIMIGO É O QUE DISPARA UMA ARMA.

    Vivemos acima de tudo uma experiência social alargada.

    É TEMPO DE REFLETIR O QUE PERMITIMOS FAZER, O QUE FAZEMOS E COMO DECIDIREMOS RESPONDER A UMA CRISE COMO ESTA.

    Seja qual for o caminho que a Humanidade decida seguir, uma coisa é certa: a estrada não será a mesma.

    *Colaboração da arqueóloga Joana Freitas.

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