Categoria: Coluna do Fabiano de Abreu

Colunista do CenárioMT, Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180 para valores europeus e 150 para o Brasil. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede no Brasil e unidade em Portugal.

  • As crianças de hoje são mais inteligentes?

    As crianças de hoje são mais inteligentes?

    Vivendo em meio a tecnologia, estamos tendo a oportunidade de observar as principais diferenças entre as crianças atuais, que nasceram no mundo virtual e a geração passada, que o viu se desenvolver. Nesse contexto, já se pode notar que existem mudanças de comportamento nas crianças de hoje em dia, que com pouca idade, já mexem com maestria em aparelhos eletrônicos, por exemplo.

    Porém, a internet não é totalmente composta por benefícios, visto que, seu uso em excesso, como acontece atualmente, pode acabar trazendo prejuízos cognitivos. A internet tem diversos pontos favoráveis, como ter mais acesso ao conhecimento, conveniência, eliminar fronteiras, inicio de interação, chamo de inclusão social primária, já que temos que interagir de forma física também. Mas, esses pontos favoráveis, como o conhecimento, por exemplo, não são exercidos. Na realidade, a sua dinâmica revela uma fadiga. Não apenas pelas consequências emocionais, como também pela economia de energia em pensar que a informação está sempre disponível, que pode buscá-la a qualquer momento, o que não ocorre já que a tomada de decisões está afetada.

    O organismo precisa de milhares de anos para uma adaptação, pois existem algumas necessidades que estão em nosso código genético em relação a este processo, entre elas a interação presencial, incluindo física e real. Uma mudança repentina, abrupta como a da tecnologia, nos causa danos já que nosso cérebro não é deste período e sim de um período que vem desde o paleolítico. Toda essa “nova rotina” tecnológica exige uma mudança no funcionamento dos nossos neurotransmissores, que são os mensageiros químicos que controlam uma ampla variedade de funções psicológicas e físicas.

    Mesmo assim, as habilidades tecnológicas das crianças contemporâneas continuam chamando atenção. Mas, antes de avaliá-las de maneira geral, é necessário compreender o que é inteligência. O lobo frontal termina sua formação até os 24 anos de idade podendo chegar aos 30 a depender do indivíduo. Ou seja, os determinantes sobre esta região, não estão totalmente desenvolvidos assim como a cognição já que esta depende da experiência para sua evolução na mente, no cérebro.

    Este motivo por si só, já limita a ideia de que as crianças estariam mais inteligentes atualmente. Há um domínio tecnológico, com resposta dinâmica, mas rasa. É como se, ao buscar uma equação completa, só apresentasse a fórmula, mas sem o desenvolvimento e conclusão. Há uma dificuldade na criação, na memória permanente, trazendo memórias quase que apagadas do que poderia ser útil. A curiosidade se limita a um instantâneo imaginário, numa fantasia sem embasamento histórico e sem maturidade. O foco atencional torna-se prejudicado e a tomada de decisões se limita ao panorama e sua dificuldade. Digo que não estão mais inteligentes, estão mais espertos, com argumentos limitados, assim como o conhecimento, vinculado a uma fácil desistência pela fadiga resultante das disfunções causadas pelos vícios da rede social e jogos em excesso.

    Vídeo: https://youtu.be/ot2AEWDjHj8

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    Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neurociência pela Logos University International/City University. É também mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; pós-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neurociência, Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Neurociência em Comportamento, Neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). É bacharel em Neurociência e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e História pela Faveni do Brasil; tecnólogo em Antropologia pela Logos University (EUA); com especializações em Inteligência Artificial na IBM e Programação em Python na Universidade de São Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontifícia Universidade Católica (PUC). Membro da Society for Neuroscience, Redilat, Mensa International, Intertal, Triple Nine Society.

  • Aprendemos com os erros e a neurociência pode comprovar

    Aprendemos com os erros e a neurociência pode comprovar

    Cometer erros é uma atitude comum a todos os seres humanos e, nesse contexto, desenvolvemos diversos aprendizados filosóficos sobre a importância de aprender com os erros. Porém, a neurociência pôde ir mais além e determinou que há um aparato neurobiológico destinado à avaliação e armazenamento dos erros. Somos semânticos, imagine que o universo e tudo o que está contido nele, sejam apenas as mesmas coisas em situações diferentes. O que seria óbvio se analisarmos que toda matéria são átomos e que, quando alterados os constituintes básicos, teremos o respectivo resultado.

    Um estudo determinou que esses ‘neurônios dos erros’ estariam localizados no córtex cingulado anterior e na área motora suplementar, ambos na região frontal, conhecida entre outras funções pela avaliação de riscos, por exemplo. Esses neurônios de erro ou retificadores são ativados quando cometemos um erro e os corrige rapidamente.

    A função desempenhada por tais neurônios possibilita um automonitoramento sem um feedback explícito, que se manifesta através de ajustes de comportamento. Uma assinatura específica de ondas cerebrais, chamada ERN ou negatividade relacionada ao erro, é detectável no cérebro imediatamente após o erro. Quanto maior o ERN para um determinado erro, mais os neurônios de erro disparam. Se a assinatura ERN em todo o cérebro não for visível ou for baixa, o sujeito pode reconhecer que cometeu um erro, mas estará relutante em mudar seu comportamento.

    Além disso, a ideia de que ‘aprendemos com os erros’ sugere que joguinhos que estimulem a neuroplasticidade podem ter efeitos positivos sobre o funcionamento cerebral. Aqueles joguinhos de letras e cores onde o texto e a cor são iguais, em outros casos, a palavra e cor diferentes, podem ser uma boa ginástica para o desempenho desses neurônios.

    Uma maior compreensão sobre esse modo de funcionamento cerebral pode ajudar a desenvolver tratamentos para transtornos como o TOC, transtorno obsessivo compulsivo, que se caracteriza por uma tentativa constante de correção de erros percebidos. Aprendemos com os erros. Portanto, não se penalize tanto com os seus erros, aprenda com eles e aperfeiçoe-se.

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    Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

  • Neurocientista lusobrasileiro palestra sobre consequências do mau uso da internet por crianças e adultos

    Neurocientista lusobrasileiro palestra sobre consequências do mau uso da internet por crianças e adultos

    O evento foi organizado pela Revista Científica Ciência Latina e contou com a participação do Dr. Fabiano de Abreu

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    O Congresso Científico Multidisciplinario Redilat 2021, organizado pela Revista Científica Ciência Latina, debateu temas importantes para a ciência mundial. Entre eles, o neurocientista, PhD e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu, discursou sobre os prejuízos causados pelo mau uso da internet para representantes de diversos países da América do Sul.

    De acordo com ele, é necessário explicar sobre os problemas cognitivos gerados pelo excesso de exposição às telas, principalmente, em lugares como a América latina, que tem um nível de ansiedade maior por conta de recorrentes problemas sociais e políticos. “Por conta dessas questões, buscam-se mais as redes sociais para encontrar recompensa e aliviar essa ansiedade. Porém, isso pode ser uma prática que culmina em um efeito contrário”, afirma.

    As redes sociais ativam o sistema de recompensa do cérebro e geram a liberação de dopamina, que causa uma sensação de bem estar e alivia os sintomas da ansiedade. Porém, o alívio gerado pela liberação da dopamina não é sempre o mesmo, assim, buscam-se sempre mais razões para liberar a substância e, sem o alcance das expectativas, mais ansiedade acontece. “É um ciclo vicioso que propicia a liberação de cortisol, causando a baixa da imunidade por exemplo. Além disso, existe uma cultura de não absorção de conhecimento nas redes sociais e isso atrofia o córtex cerebral. Desse modo, a capacidade de dominação de emoções é reduzida e transtornos como a depressão podem surgir”, detalha o Dr. Fabiano de Abreu.

    O neurocientista acredita que, em países mais pobres, as redes sociais também são uma alternativa para tentar gerar lucro, por isso, o consumo de internet é diferenciado entre os países. “Tudo isso interfere na educação e na plasticidade cerebral que é fundamental para o desenvolvimento da inteligência”, pontua.

    O tema debatido chamou atenção de pesquisadores e

    o neurocientista foi convidado para fazer parte do comitê da Revista Científica Ciência Latina, o maior grupo de revistas científicas da América do Sul, fato que é marcante para o Brasil, pois ainda não há representação do país dentro do grupo.

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    Link da palestra:

    https://www.facebook.com/watch/live/?extid=CL-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&ref=watch_permalink&v=599834627901015

    Sobre o Dr. Fabiano de Abreu:

    Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica – Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos.

  • Pessoas tóxicas gostam de descontar os seus problemas nos outros!

    Pessoas tóxicas gostam de descontar os seus problemas nos outros!

    Pessoas tóxicas gostam de descontar os seus problemas nos outros!

    Autoconhecimento é uma chave que abre muitas portas. Quando sabemos de nós, damos conta do outro empaticamente.

    Aqueles que não se conhecem e que vivem um personagem, não percebem ou não querem admitir que os seus erros e problemas são de sua extrita responsabilidade e, por isso, eles acabam descontando nos outros a frustração de não conseguirem lidar com as suas próprias questões internas e, com os desafios do dia a dia.

    Quantas vezes você já presenciou alguém reagindo de forma intempestiva à uma fala ou ação do outro? A irritabilidade, raiva e grosseria sem motivo aparente, denota o desconforto existencial da pessoa que age dessa maneira.

    PESSOAS QUE DESPEJAM SEU LIXO EMOCIONAL NOS OUTROS, O FAZEM PORQUE NÃO SE CONHECEM, SÃO ESTRANHOS À SI MESMOS, PORÉM, NÃO ADIMITEM E NEM RECONHECEM ISSO, MUITAS DELAS, ACREDITAM PIAMENTE QUE SÃO UMA COISA, MAS NA VERDADE, NÃO SÃO.

    Pessoas tóxicas estão sempre tecendo interpretações fantasiosas sobre si mesmos e sobre os outros. Isso porque seus conteúdos internos são cáusticos, a corroem por dentro e, na tentativa de se curar dessa corrosão interna, elas despejam os venenos que alimentam dentro delas.

    Descontar em terceiros seu descontentamento, sua intolerância, impaciência, não esvaziam você desses pensamentos, emoções e sentimentos negativos, pelo contrário, os potencializa.

    É preciso saber de si! Quem conhece seus limites amplia seu alcance.

    PESSOAS TÓXICAS NÃO POSSUEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, POR ISSO SÃO TÓXICAS, ELAS NÃO SABEM LIDAR COM AS PRÓPRIAS EMOÇÕES E ACABAM CONTAMINANDO O AMBIENTE E TODOS QUE ESTÃO NELE COM O SEU DESCONTROLE EMOCIONAL.

    Desenvolver a inteligencia emocional traz a competência de se relacionar bem consigo, com suas alternâncias de humor, você passa a enfrentar as suas feras interiores com responsabilidade e passa a sentir empatia com o meio social.

    Pessoas tóxicas não sabem o que é empatia e, muito menos, conseguem sentir empatia pelos outros. Elas também não sabem o que é compaixão e, não conseguem sentir compaixão por si mesmo, muito menos, pelso outros.

    É natural do humano ter instabilidade emocional, a vida não dá garantias, ninguém está 100% seguro. As coisas boas e ruins acontecem de maneira, muitas vezes, aleatórias.

    E essa impermanencia da vida causa ansiedade, desconforto e insegurança. Mas se esse é o seu caso, se você se sente perdido diante de tudo o que acontece e acaba descontando seus problemas nos outros, utilize da comunicação para resolver suas questões e, não da acusação.

    Geralmente, as pessoas tóxicas sempre procuram culpados. Elas já chegam acusando. “Foi você quem fez isso?”, “Quem autorizou você a fazer aquilo?”.

    Uma solução para que você aprenda a lidar com as coisas de uma maneira mais saudável é:

    Não compreendeu? Pergunte!

    Não ficou claro? Indague!

    Mas não trate como natural depositar suas frustrações e ressentimentos em quem nada tem a ver com isso. Não chegue apontando o dedo, acusando, incriminando, levantando “achismos” e causando mal estar por onde passa.

    Se você não admitir para si mesmo que está sendo uma pessoa tóxica com esse comportamento, você não vai conseguir evoluir para um estado de bem-estar, você vai dia após dia, colecionar mais sofrimentos, rejeições e perdas.

    AGIR NO CALOR DO MOMENTO, POR UM IMPULSO DE INSTINTO AGRESSIVO OU VIOLENTO, CONFUNDINDO DEFESA COM ATAQUE GRATUITO, SÓ NOS TORNA INCONVENIENTES, INDESEJÁVEIS E SOLITÁRIOS.

    Somos guiados basicamente por dois cérebros: emocional e intelectual.

    Nessa ordem, a emoção é a primeira a entrar em ação; e nem sempre trará bons resultados, podemos, munidos de uma emoção negativa, tóxica e “nossa”, julgar o outro e agir precipitadamente.

    Antes de reagir ou cometer um despaltério, respire, ouça e, se ainda não ficar claro para você a intenção do outro, pergunte com gentileza.

    Uma técnica infalível é controlar a respiração e falar baixo para que a pessoa tóxica perceba o seu domínio de si mesmo.

    Pessoas tóxicas são reativas, emocionais, pouco observadoras, instintivas, agressivas, mesmo quando falam baixo. Elas possuem aquela capacidade irritante de jogar indiretas, de jogar “verde” para colher maduro, de fazer suposições, críticas e apontamentos com recortes de situações para interpretar uma história com o seu veneno pessoal.

    E essas “falsas interpretações” podem causar grandes estragos em nossas vidas.

    Mas ela consegue causar mal a quem não se conhece e acredita nas suas histórias, em quem aceita o papel de vítima e fica segurando os problemas dela para ela.

    Porém, quem, verdadeiramente se conhece se torna um alquimista emocional e não permanece, nem aceita carregar os fardos dos outros. Ela tira do ruím o bom, do negativo o positivo, da experiência a lição e atinge a maturidade para beber a sabedoria da vida.

    Quem sabe de si, não se torna refém de pessoas tóxicas!

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu

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  • O seu sucesso é proporcional ao tamanho do seu amor-próprio!

    O seu sucesso é proporcional ao tamanho do seu amor-próprio!

    O seu sucesso é proporcional ao tamanho do seu amor-próprio!

    O sucesso na vida está intimamente ligado ao amor, principalmente o “próprio”.

    SOMOS SEDUZIDOS DE IMEDIATO POR QUEM SE DÁ VALOR. A GENTE GOSTA DE GENTE QUE GOSTA DE SI MESMO.

    Amor-próprio é o quanto valorizamos a nós mesmos.

    O amor-próprio se revela na maneira como nos tratamos, compondo a nossa personalidade e imprimindo singularidade na forma de ser e estar na vida.

    Isso não nos retira a competência de olhar-nos com visão crítica, corrigindo erros e reconfigurando uma versão atualizada de nós.

    A evolução depende, em parte, dos erros que cometemos, das experiências que construímos com os acertos que a revisão do caminho traçado até o momento, nos confere a qualidade de “navegador”, condutor do rumo que a vida vai tomar. Essa é a real força do destino, as escolhas que fazemos para nós mesmos.

    Não há prêmio nem castigo, mas haverá sempre consequências positivas ou negativas de acordo com nossas ações.

    As atitudes criam ondas concêntricas que reverberam no tempo que não esse, como eco a dilatar as fronteiras do tempo.

    O sucesso ainda é para alguns um mistério a ser revelado.

    Mas para quem o alcançou, não existe enigma. Mas sim o uso de talentos naturais, recursos próprios e autenticidade.

    Não podemos confundir amor próprio com vaidade, seria um equívoco.

    Vaidade é o excesso com que cuidamos da imagem, a forma exacerbada com que arrumamos o que queremos mostrar e quem nem sempre corresponde o que essencialmente somos ou sequer queremos.

    Ter vaidade é ter “verniz social”, cuidar do invólucro que garante apenas a “estreia”, mas não garante o sucesso nessa “turnê” da vida.

    A vaidade flerta de perto com a prepotência, arrogância e soberba, que nos roubam a oportunidade de estar atento as oportunidades que a vida oferece aos humildes que sabem que só conquistarão o sucesso, numa longa caminhada com o melhor aproveitamento das horas do dia.

    Para utilizar o tempo investindo em seu objetivo final é preciso desenvolver uma relação saudável consigo mesmo.

    É preciso ajustar as rotas e entrar em uma sintonia fina com as nossas necessidades, utilizando nossos recursos próprios para realizar o que temos como vocação.o amor-próprio é um chamado para que acessemos a nossa essência.

    Identificar o que gostamos em nós, nos leva a ter prazer em realizar a nossa tarefa.

    É preciso aprimorar esse felling para cruzar caminhos sem atalhos que nos leve ao desempenho da nossa missão e do nosso propósito na vida, isso é garantia de sucesso.

    Amar-se genuinamente te faz valorizar o seu trabalho e as pessoas que estão com você nesse projeto que é a vida.

    O amor nos impulsiona a seguir em frente e, o próprio, constrói pontes que nos leva a alcançar a dignidade e é só quando nos sentimos dignos e merecedores que nos movimentamos para deixar um legado de sucesso nessa jornada da vida.

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu

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  • Brasília Educacional tem palestras do Ministro Marcos Pontes e do neurocientista Fabiano de Abreu no dia 27 sobre conexões humanas e digitais

    Brasília Educacional tem palestras do Ministro Marcos Pontes e do neurocientista Fabiano de Abreu no dia 27 sobre conexões humanas e digitais

    Na próxima sexta-feira, dia 27, duas palestras prometem fazer muito sucesso entre todos do meio acadêmico; alunos, professores e curiosos com sede de conhecimento. O grupo Brasília Educacional convidou o Ministro da Ciência e Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o PhD, neurocientista, psicanalista, biólogo e historiador Fabiano de Abreu.
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    Marcos Pontes
    Às 12h, Pontes irá conversar sobre o uso da inteligência artificial na busca pelo crescimento econômico do país. Ele é astronauta pela NASA e o primeiro brasileiro e latino-americano a ir ao espaço. Engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia, EUA, ele assumiu o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações em 2019.Mais tarde, às 18h30, será a vez da palestra de Fabiano de Abreu. Dono de um dos maiores QI’s do mundo, ele falará sobre as conexões humanas e digitais, observando os desafios na busca pelo equilíbrio comportamental e as interações sociais. São temas que dialogam com saúde física e mental, e convidam estudantes e docentes a uma reflexão aprofundada sobre as habilidades profissionais da área.Aos 40 anos de idade, Fabiano possui diversas formações acadêmicas e centenas de artigos científicos publicados em diferentes países. Seu QI de 180 é superior ao de grandes personalidades da história e lhe rendeu um lugar na Mensa International, associação que reúne as pessoas mais inteligentes do planeta.
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    Fabiano de Abreu
    As palestras fazem parte da abertura do semestre letivo do Grupo Brasília Educacional, marcando a recepção aos estudantes e docentes com uma experiência ampliada, interativa e aberta ao público. Vale lembrar que a instituição é responsável por 12 faculdades da região, e todas elas terão acesso a essas aulas magnas.
  • Aquele que recrimina e julga os outros, no fundo, tenta esconder os próprios erros.

    Aquele que recrimina e julga os outros, no fundo, tenta esconder os próprios erros.

    É mesmo muito mais fácil criticar e julgar os outros do que olhar para as próprias falhas. Desenvolver o senso crítico é próprio do ser humano, mas a autocrítica, ainda é um desafio para a grande maioria. É uma conquista dos inteligentes e maduros.

    A PESSOA IMATURA E INCOERENTE SEMPRE VAI PREFERIR APONTAR O DEDO PARA A FALHA ALHEIA.

    Olhar para o outro e enxergar traços negativos, que despertam a crítica é uma forma de se distrair de si mesmo. E quando a pessoa se distrai, ela sente um alívio imediato, como se pudesse fugir das próprias imperfeições, pelo menos, por alguns instantes.

    Enxergamos no outro aspectos que são nossos, mas assim como não podemos ver nosso próprios olhos, não conseguimos também perceber, ao menos sem o esforço da sabedoria interior e do autoconhecimento, que aquilo que enxergamos no outro é o reflexo dos nossos próprios defeitos.

    O SER HUMANO É SEMPRE ESPELHO OU REFLEXO. MAS INFELIZMENTE, A IMATURIDADE DA ALMA NÃO O PERMITE ALCANÇAR ESSE GRAU DE PERCEPÇÃO DE SI MESMO.

    Crescemos na esfera do olhar do outro. Isso se nos abrirmos para olhar para nós mesmos na mesma medida que olhamos para o outro, sem o peso do julgamento e da crítica negativa.

    A crítica, para o imaturo, passa a ser um mecanismo de defesa, mas na verdade é a mais pura “projeção”, mesmo que pensemos que ela nos protege de nós mesmos.

    Voltar o olhar para si, desenvolvendo a autocrítica e autorresponsabilidade é o que de melhor podemos fazer por nós mesmos, mesmo que, a princípio, pensemos ser muito desafiador.

    Quando nos permitimos trazer para dentro o olhar que depositamos fora, abrimos um portal para uma nova compreensão de nós mesmos, e percebemos que estamos sempre no lugar em que nos colocamos. Ou seja, só percebemos o que permitimos.

    Quando você olha para o outro, o julga, o recrimina, o critica você não o ajuda e não se ajuda. Mas quando você percebe um erro no outro e traz de volta para si a consciência de quando você, agiu de forma semelhante, ou até nem chegou a agir, mas alimentou pensamentos que não eram tão bons, você ganha uma oportunidade de se tornar ainda melhor do que você mesmo.

    Isso porque não existe uma competição entre você e o outro, mas sim, entre você e você.

    Quando você recrimina o outro, mesmo que você esteja com razão, você confessa para si mesmo que você, inconscientemente, se vê naquilo que critica.

    Quando você recrimina, você permanece naquela ação que já passou, e a traz para dentro de você.

    Pensar sobre nós e nossos atos, sendo o nosso próprio elemento de comparação, irá permitir que continuemos evoluindo a cada novo ciclo.

    Se paramos de nos comparar com os outros, de apontar o dedo para eles e nos concentramos em nossas próprias questões diariamente, é fato que daqui um tempo estaremos muito melhores do que estamos hoje.

    Pensar ainda é o mais longe que podemos ir, nesse mundo instantâneo e cheio de exigências. Portanto, pense positivo em relação a você e aos outros, e mesmo que você veja muita coisa errada, procure desenvolver uma rotina saudável e produtiva, investir tempo em suas pequenas conquistas, evitar dores com as pessoas que convive, e cuidar de você em primeiro lugar.

    Perceba a perda de tempo que é tentar mudar o outro e o mundo quando não se consegue mudar a si mesmo. Diante das ações alheias somos impotentes. Escolha ser melhor, desenvolva a autocrítica e diminua as críticas que você faz aos outros.

    A vida exige coragem e disciplina para quebrar padrões e estabelecer novos e melhores paradigmas.

    Cresça e apareça para o mundo sempre evoluindo!

    Pare de olhar para o outro como se você fosse melhor do que ele, quando você se eleva se comparando com alguém que você pensa não ser bom o suficiente, você inconscientemente se rebaixa.

    Quem recrimina, crítica e julga os outros, no fundo, tenta esconder os seus próprios erros. Não se esconda dos seus, aprenda com eles, é esse aprendizado que te fará amadurecer a ponto de se tornar melhor do que, exclusivamente, você mesmo!

    Eleve o outro e você elevará a si mesmo!

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu

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  • Aquele que se preocupa em retribuir um favor entendeu o valor da reciprocidade!

    Aquele que se preocupa em retribuir um favor entendeu o valor da reciprocidade!

    Relacionar-se com as pessoas é o maior desafio da vida. São as relações que nos trazem os maiores e melhores conflitos, mas toda e qualquer relação só encontra equilíbrio e saúde na reciprocidade.

    É desafiador se relacionar porque não importa o quão próximo você é, ou quanta intimidade tem, sempre haverão momentos de discordância entre as partes e, que um ou o outro, não entenderão as necessidades dessa relação.

    A reciprocidade nem sempre acontece porque as pessoas tendem a querer oferecer ao outro aquilo que elas gostariam de receber, mas como as pessoas são diferentes e únicas, na maioria das vezes, o que oferecemos ao outro não é exatamente o que ele gostaria de receber.

    Para que a reciprocidade favoreça as relações precisamos estar atentos as necessidades dos outros, e não ao que a gente deseja e acredita que o outro precisa. É preciso entender o sinais, fazer perguntas, tecer uma compreensão mais profunda a respeito do momento de vida do outro.

    A lealdade é um dos pilares da reciprocidade. Quando somos leais aos nossos sentimentos e ao outro, queremos demonstrá-los através de ações.

    Nosso amor pode encontrar expressão no cuidado, no carinho e na ajuda. Geralmente, ofertamos o que queremos ou o que precisamos receber, mas é preciso estar atento ao que o outro deseja receber, senão, estaremos apenas satisfazendo o nosso ego com a ajuda prestada. E o outro se sentirá invadido e não, ajudado.

    A cada dia um tijolo pode ser assentado na construção dessa liga que une dois ou mais seres. Quando nos atentamos a necessidade do outro, as faltas que lhe geram preocupação ou sofrimento, e perguntamos a ele “COMO EU POSSO TE AJUDAR?”, as relações se tornam mais fáceis.

    Ouvindo do outro o que ele precisa, podemos avaliar se temos condição de ajudá-lo ou de retribuir qualquer ato amoroso que ele tenha nos ofertado.

    Caso entendamos que não temos condições de ajudar nesse momento, procuraremos outras pessoas que podem, e apresentaremos a ele essa opção, sem que ele tenha a obrigação de aceitar essa ajuda.

    Quando buscamos suprir ou atender uma necessidade do outro, sem que sermos solicitados, precisamos, antes de mais nada, perguntar ao outro se ele deseja essa ajuda, esse é o maior sinal de que esse alguém é muito importante para nós.

    Quando efetivamente nos importamos em demonstrar o quanto nos preocupamos, o quanto o outro pode contar conosco, talvez podemos criar uma expectativa de receber o mesmo que ofertamos. Mas a reciprocidade não se funde em expectativas, se trata de doação amorosa e desinteressada.

    Quando entendemos o valor da reciprocidade percebemos que cada um só pode oferecer o que tem, e então, paramos de cobrar que o outro nos ofereça exatamente o que oferecemos a ele, simplesmente porque somos diferentes e não podemos cobrar atitudes iguais de pessoas diferentes.

    Quando oferecemos o que temos e aceitamos receber o que o outro possui de melhor, passamos a nos relacionar com fio de verdade e confiança, e sentimos o outro como um manto que nos cobre nos momentos em que nos habita as incertezas geradoras de medo.

    Se entregar a solidariedade, amizade, empatia é se saber importante, é se sentir valiosa para alguém em que, em algum momento, promoveu os melhores sentimentos em nós, e que trouxe tanto conforto e significância a nossa existência.

    A RECIPROCIDADE É SEMPRE O QUE SUSTENTA O NOSSO ENTUSIASMO QUANDO O CORPO NÃO SUPORTA A REALIDADE.

    Relacionamento exige reciprocidade, mas é preciso entender que retribuir um favor, não necessariamente, se trata de devolver na mesma moeda, e sim, oferecer o que você pode, o que você tem de melhor dentro de si, e muitas vezes, o seu melhor é diferente do melhor do outro.

    Entendendo isso, você parará de exigir que o outro te ofereça o mesmo amor que você dá pra ele, a mesma atenção, a mesma dedicação, porque você compreendeu tudo, que somos diferentes, e que existem muitas formas de amar, muitas formas de ajudar.

    Aquele que retribui um favor compreendendo quais são as necessidades do outro, e não simplesmente, tecendo uma compreensão rasa diante daquilo que o outro deseja, demonstra que entendeu o valor e a importância da reciprocidade.

    Reciprocidade não se cobra, muito menos se exige, mas ela sempre vem de pessoas boas e conscientes, portanto, não se demore onde não houver quem lhe seja recíproco.

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu

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  • É necessário, antes de mais nada, saber diferenciar a razão de nossa existência, das fantasias criadas pelos nossos desejos

    É necessário, antes de mais nada, saber diferenciar a razão de nossa existência, das fantasias criadas pelos nossos desejos

    É necessário, antes de mais nada, saber diferenciar a razão de nossa existência, das fantasias criadas pelos nossos desejos.

    Nós, a todo momento, criamos fantasias que visam uma realidade ficcional, e apenas as publicar em nossa rede social, não faz com que as concretizemos de fato.

    Muitas vezes, nossos desejos ultrapassam o bom senso e passamos a fantasiar um cotidiano que vai muito além da nossa verdadeira necessidade, passa pelo conforto, chega ao luxo e atinge a ostentação.

    A verdadeira razão de nossa existência é a sobrevivência e a perpetuação da espécie; e a isso estamos condicionados. Por isso, diariamente estamos a rodar um programa impresso em nosso código genético.

    A prova disso, são as disfunções neuronais que provocam doenças mentais, já que o nosso organismo utiliza as mesmas funções instintivas para funções inventadas por nós que nos molda a nossa sociedade pós moderna.

    As fantasias que criamos e a nossa incapacidade de aceitar a realidade

    Ansiedade, agonia, transtornos, tristezas, insuficiência, entre outros sentimentos que nos afetam, a maioria, foi inventado por nós, ou é resultado da nossa falta de capacidade em lidarmos com uma realidade natural.

    A pandemia nos mostrou isso, mas nem todos conseguiram enxergar que não somos máquinas, não somos superiores, não somos nossos objetos. Somos humanos, frágeis e orgânicos.

    Para nos proteger e para não deixar essa nossa “fragilidade” destruir a espécie humana, desenvolvemos a inteligência. O nosso cérebro é e sempre será a melhor ferramenta para sobrevivermos e evoluirmos, já que temos um corpo frágil, mas aproveitamos bem as vantagens de sermos bípedes.

    O NOSSO SOFRIMENTO SURGE DA PERCEPÇÃO QUE TEMOS DA REALIDADE; E ESTA ADVÉM DA RAZÃO, QUE VÊM DA CONSCIÊNCIA.

    Localizada no lobo pré-frontal, região do uso da inteligência emocional, da cognição e de todas as suas funções executivas, é responsável pelas escolhas e decisões que tomamos, baseadas nos julgamentos e interpretações que fazemos.

    Nosso desafio é ter paciência, sermos racionais e criarmos estratégias para o presente, já que o futuro, como diz a cultura popular, a “Deus pertence”.

    Não digo para parar de pensar no futuro, mas para criar metas possíveis e alcançáveis. Quando criamos planos críveis começamos a liberar a dopamina necessária que produz o humor que nos impulsiona e nos motiva a seguir adiante.

    Se não tivéssemos a dopamina (hormônio da recompensa), não teríamos o prazer da conquista, então, não buscaríamos nada novo, nem teríamos força de vontade para seguir adiante. Simplesmente não teríamos disposição para nada, nem mesmo comer.

    Se não nos sentíssemos ansiosos não nos levantaríamos para buscar coisas novas, e não liberaríamos dopamina. Mas estamos usando esses componentes de forma diferente da necessidade real que é sobreviver, e garantir a perpetuação da espécie. Estamos liberando a todo o tempo, pois vivemos fantasiando com excesso novas conquistas, muitas, irrelevantes. E esse desejo descontrolado acaba aumentando a nossa ansiedade que passa a liberar mais dopamina, e acabamos chegando a um ponto de desequilíbrio: o vicio.

    O que acontece é que nosso organismo não diferencia a nossa necessidade real, daquela criada por nós, por nossos desejos e fantasias, e acaba fabricando componentes químicos da mesma maneira.

    A solução

    Devemos fazer um bom uso das ferramentas que todos temos disponíveis e cultivar a paciência, alimentar a inteligência, a observação, fazer uma boa avaliação sobre os próprios desejos, praticar a solidariedade, sentir compaixão, desenvolver uma visão de futuro, preservar a esperança e fazer o que é possível com a responsabilidade necessária que este momento exige.

    Se a sua preocupação hoje é que a sua empresa não vai bem, o excesso de preocupação fará com que outra área da sua vida seja afetada também: a sua saúde como vai?

    Sem saúde não há empresa, não há família feliz, não há vida que se sustente.

    A empresa, os bens materiais, são importantes, mas não são a sua vida, ela poderia te dar condições de saciar os seus desejos e de implementar as suas fantasias mais secretas, mas a empresa não vai te devolver a saúde, porém, as preocupações que ela te causa, podem fazer com que você a perca para sempre.

    O FALIDO SE REERGUE, O FALECIDO NÃO!

    A questão hoje é se preparar para se reinventar, seja no trabalho ou nos pensamentos.

    Se recicle, se reinvente, pense com bom humor, se apoie, se acolha e principalmente, coloque em prática sonhos possíveis, prefira a simplicidade, e cresça continuamente sentindo gratidão pelo que você já conquistou, e pela sua vida.

    Mire no exemplo da natureza, foque no que te faz bem, se alimente bem, faça exercícios, leia bastante, aprenda e compartilhe o conhecimento, a razão da sua existência depende disso, depende de quanto bem você faz a si mesmo e aos outros.

    Esse mero detalhe te levará a uma sensação de bem-estar indescritível, melhor do que qualquer fantasia que você já teve na vida.

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu

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  • A geração que não consegue se colocar no lugar do outro!

    A geração que não consegue se colocar no lugar do outro!

    Separados por uma tela, a nova sociedade virtual não alcança o outro, por isso, não consegue se colocar em seu lugar. Estamos vivendo o maior individualismo da história humana.

    A falta da empatia, do toque físico, do acolhimento, do contato ocular e na ausência da presença física faz com que a pessoa não veja o outro, não o perceba, não note a presença do outro e, consequentemente, não se colquea no lugar dele.

    A necessidade da felicidade como objetivo e não como consequência faz com que criemos um mundo irreal em que, para o outro, você é feliz, mas não para si mesmo. Esse mundo perfeito exposto na mídia social criou uma disputa onde um pensa que o outro está melhor que ele, que não precisa de si, então, é você que tem que correr para alcançá-lo.

    A concorrência não é só resultado dessa sociedade virtual, mas, também, com o aumento da população e da globalização, a competição tornou-se mais acirrada. Isso acontece também devido ao acesso pluralizado em que basta ter um pouco de vontade para adquirir conhecimento. A concorrência resulta em duelo e isso cria um individualismo que,com o tempo, passa a ficar impregnado no indivíduo.

    O individualismo está ligado também à falta da verdade, ou seja, não quero que o outro saiba minha verdade já que o que projeto na mídia social não é real, de verdade.

    O incentivo ao amor próprio exagerado na era dos coachs motivacionais, que educam as pessoas a amarem tanto a si mesmo, faz com que elas não saibam diferenciar o que seria saudável dentro de um equilíbrio. Ama-se tanto a si mesmo ou promove-se tanto esse amor próprio que esquecemos o outro e tornamos o egoísmo um hábito.

    Se colocar no lugar do outro afeta alguns dos comportamentos mais comuns dessa geração: dá preguiça se colocar no lugar do outro e falta tempo pra isso.

    A capacidade de nos colocarmos na posição do outro advém da incapacidade que, por vezes, temos de anular a prioridade que damos a nós mesmos.

    Quanto mais o indivíduo se afasta, mais prioridade dá a outros aspetos da vida, como o trabalho, por exemplo. De outra forma, quanto mais pessoas “sabem” sobre sua vida nas redes sociais, menos questão você faz de efetivamente estar com as pessoas, pois elas podem comprovar o contrário do que é exposto virtualmente.

    Na era do virtual temos dificuldade em admitir que somos apenas humanos. Isso nos desliga do outro, nos fazendo viver cada um a sua realidade inventanda e estagnada apenas nas fotos das redes sociais. Temos vidas fictícias fragmentadas em momentos e apenas nos alegra o impacto que isso causa no outro. Um clique.

    E qual seria a solução?

    HUMILDADE – A palavra está em caps lock pois ela é crucial para que possamos ter uma vida melhor. Eu chamo de humildade natural cognitiva, que é uma humildade que vem de nossa natureza mesmo que ela tenha sido trabalhada ao longo da vida. Natural pois a artificial é percebida pelo cognitivo alheio e causa rejeição e é motivo de piada.

    A humildade prevalece à compaixão, que é a necessidade de ouvir o outro. Quem não é humilde não respeita, não sente compaixão, não se identifica com o outro pois sempre se acha melhor que o outro.

    A humildade é um modo de inteligência ativado onde o reconhecimento e, o prestar a atenção no outro, sugere ganho de conhecimento.

    Tenho convicção de que os intelectuais aprimoram sua humildade até mesmo pela certeza de que isso reflete em coisas boas. Assim como assumem os erros e escutam o outro para que possam adquirir mais conhecimento.

    Pensa nesta frase filosófica:

    O silêncio causa dúvidas e enaltece o mistério, logo, ganhas respeito.

    O silêncio é o ato de observar, que é o ato de aprender e também de se colocar no lugar do outro para que possa, não só aprender, mas para que possa não falhar. O silêncio causa reflexão sobre o assunto do outro e o assunto do outro ensina. Saber ouvir é o melhor meio para o conhecimento cognitivo e nos salva do individualismo.

    EGOÍSMO – Não podemos ceder ao egoísmo proporcionado pela sociedade atual. Devemos nos manter num ponto de equilíbrio e viver a nossa vida dando e recebendo atenção em partes iguais. O egoísmo não deve ser algo que vemos como natural; não podemos deixar que se torne um hábito. Ser egoísta é ser só.

    Fazemos o que o mundo manda, mas só pensamos em nós mesmos. Não temos ideia própria apesar de só pensarmos em nós mesmos.

    Atingimos a plenitude da felicidade quando não persamos nela como uma obrigação e, sim, uma consequência.

    Experimente, ao ouvir do seu amigo ou parceiro “estou cansado” não responder “eu também”.

    Interesse-se pelo motivo do seu cansaço pois você pode ser útil ao outro e a utilidade causa satisfação e essa o deixa feliz.

    SER ÚTIL E SOMAR FAZ A VIDA FAZER SENTIDO.

    Mesmo que a pessoa não tenha nunca nada a dizer. Tenha paciência, ouça e depois fale e comprove suas teorias.

    Perceba que, quando o sistema da empresa cai ou a rede social está fora do ar, todos parecem emergir em uma grande inércia, tornando-se atados e sem saber o que fazer. Utilize esse momento para interagir e se preocupar com o outro, que, com certeza, sua mente vai se abrir para solucionar alguns dos seus problemas no trabalho ou na vida.

    Sobre o autor do texto: Dr. Fabiano de Abreu

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