Categoria: CLIMA

  • Inmet prevê tempestade em áreas do Sudeste e Centro-Oeste

    Inmet prevê tempestade em áreas do Sudeste e Centro-Oeste

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou no início da madrugada desta sexta-feira (18) aviso meteorológico, com previsão de tempestade, para áreas do Sudeste e Centro-Oeste, entre elas, as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e macro metropolitana Paulista.

    De acordo com o Inmet, de hoje até sábado (19) está prevista a ocorrência de chuva, entre 30 e 60 milímetros/hora (mm/h), e ventos intensos, de 60 a 100 quilômetros/hora (Km/h), além de queda de granizo, com risco de corte de energia elétrica, queda de árvores e alagamentos.

    O Instituto instrui que, em caso de rajada de vento e descarga elétrica, as pessoas devem evitar ficar debaixo de árvores e estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Outra orientação é para desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia do imóvel.

    Mais informações podem ser obtidas na Defesa Civil (telefone 199) e no Corpo de Bombeiros (telefone 193).

    Veja as áreas que poderão ser afetadas, conforme o aviso do Inmet:

    “Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Centro-Sul Mato-grossense, Sul Goiano, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Nordeste Mato-grossense, Leste de Mato Grosso do Sul, Campinas, Oeste de Minas, Bauru, Piracicaba, Sul/Sudoeste de Minas, Centro Norte de Mato Grosso do Sul, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Ribeirão Preto, Araçatuba, Sudeste Mato-grossense, Marília, Sudoeste de Mato Grosso do Sul, Araraquara, Centro Goiano, Pantanais Sul Mato-grossense, Noroeste Goiano, Sudoeste Mato-grossense, Assis, Metropolitana de Belo Horizonte, Macro Metropolitana Paulista, Norte Mato-grossense, Vale do Paraíba Paulista, Centro Fluminense, Central Mineira, Sul Fluminense, Itapetininga, Noroeste Fluminense, Metropolitana do Rio de Janeiro.”

  • Focos de incêndios no Brasil já são 76% maiores que em 2023

    Focos de incêndios no Brasil já são 76% maiores que em 2023

    Com mais de 2,3 mil focos de incêndio detectados nas últimas 48 horas, o Brasil já acumula este ano até o domingo (13), 226,6 mil registros detectados pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa aumento de 76% na comparação com o mesmo período de 2023.

    De acordo com os dados do Inpe, do total de focos detectados, 49,4% ocorreram na Amazônia. O Cerrado é o segundo bioma mais afetado em números absolutos com 32,1%. O Pantanal, embora tenha registrado 6% do total de focos do país, foi o bioma que observou o maior crescimento de incêndios na comparação com 2023: um crescimento de 1.240%.

    Áreas do Pantanal e da Amazônia estão com alerta de chuvas intensas, conforme boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), divulgado nesta segunda-feira (14). No entanto, até dezembro, o Inmet prevê predomínio de chuva abaixo da média histórica em grande parte da Região Norte, com baixos níveis de umidade no solo em grande parte da região no mês de outubro. Na Amazônia, o estado do Pará registrou 466 focos de calor nas últimas 48 horas. Já o Mato Grosso contabilizou 189 focos.

    O Matopiba (região que reúne os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde predomina o bioma Cerrado, apresentou 826 focos nas últimas 48 horas. A região está hoje com alerta de baixa umidade, com risco aumentado de incêndios florestais em uma faixa que se estende do Sul do Maranhão, passando por grande parte do Piauí e alcançando o centro-norte baiano.

    De acordo com o governo federal, há 3.732 profissionais em campo atuando no enfrentamento aos incêndios florestais na Amazônia, Pantanal e Cerrado. Também foram disponibilizadas 28 aeronaves.

    Na última sexta-feira (11), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, declarou que o governo federal está totalmente mobilizado para atender todos os estados afetados. “Estamos constantemente monitorando e avaliando os mais variados casos. Não por acaso, mantemos uma Sala de Situação para discutir ações emergenciais diante das mudanças climáticas, que se tornam cada vez mais frequentes e severas”, acrescentou.

    Seca

    A Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação de escassez hídrica nos rios Madeira e Purus, no Amazonas; Tapajós e Xingú, no Pará; e em toda a região hidrográfica do Paraguai, no Pantanal. Com a baixa das águas dos rios, comunidades ficaram isoladas na Amazônia e vários rios atingiram os menores níveis observados nas séries históricas.

    Nesse domingo (13), o Rio Paraguai registrou a mínima histórica superando o recorde registrado em 1964, na estação do município de Ladário, em Maro Grosso do Sul.

  • PF investiga incêndios criminosos no Pantanal

    PF investiga incêndios criminosos no Pantanal

    A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (10), três mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Arraial São João, criada para combater os crimes de incêndio, desmatamento, exploração ilegal de terras da União, associação criminosa, entre outros, na região de Corumbá/MS.

    As investigações da polícia apontam que a área atingida pelos incêndios é um alvo comum dos criminosos e que essa mesma área acaba sendo, posteriormente, usada para grilagem, com a realização de fraudes junto aos órgãos governamentais. Há também indícios de uso da área devastada para manejo de gado irregular proveniente da Bolívia.

    “A perícia da Polícia Federal identificou que aproximadamente 30 mil hectares do bioma pantanal foram queimados por ação dos investigados. A catástrofe ganhou grande repercussão, tendo em vista que o ápice das queimadas ocorreu no final de semana do Arraial São João, tradicional festa junina de Corumbá, revelando imagens impactantes enquanto a margem do Rio Paraguai ardia em chamas”, informou a PF.

    Ainda segundo a polícia, os investigados poderão responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

  • AGU aciona autores de queimadas em vegetação nativa e cobra R$ 89 milhões

    AGU aciona autores de queimadas em vegetação nativa e cobra R$ 89 milhões

    A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou cinco Ações Civis Públicas (ACPs) contra infratores ambientais que destruíram vegetações nativas, especialmente por meio de queimadas, em municípios do Amazonas, de Rondônia e do Pará. Juntas, as demandas cobram R$ 89 milhões dos infratores pela destruição de cerca de cinco mil hectares do bioma Amazônico.

    As ações foram coordenadas pelo grupo AGU Recupera, instituído em 2003 com o objetivo de adotar medidas jurídicas de proteção e restauração dos biomas e do patrimônio cultural brasileiros. É mais um esforço estratégico da AGU no combate a ilícitos ambientais.

    Elaboradas a partir de autos de infrações e laudos produzidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em diferentes anos, as ações foram ajuizadas contra particulares e pessoas jurídicas, e envolvem infrações registradas nos municípios de Altamira (Pará), Boca do Acre (Amazonas) , Buritis (Rondônia), Lábrea (Amazonas) e São Felix do Xingu (Pará).

    Além de buscar a recuperação das áreas, as ações pedem o bloqueio de bens dos acusados, a proibição de explorar de qualquer modo a área desmatada, a suspensão de incentivos ou benefícios fiscais e a proibição de acesso a linhas de crédito concedidas pelo Poder Público.

    Tríplice responsabilidade

    A coordenadora da Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente (Pronaclima), Micheline Mendonça Neiva, destacou que a atuação com o objetivo de promover a responsabilização dos danos causados em razão de ilícitos contra o meio ambiente tem sido uma prioridade da atual gestão da AGU. “Foram abertos diálogos institucionais com todos os órgãos e entes públicos para o cruzamento de informações com o objetivo de agir de maneira estratégica e integrada e, assim, concretizar a tríplice responsabilização ambiental prevista na Constituição Federal: civil, administrativa e penal,” pontuou a coordenadora.

    Uma das ações propostas busca a reparação de danos ambientais causadas pelo desmatamento ilegal e a realização de queimada agropastoril em cerca de 2,6 mil hectares de floresta nativa, de especial proteção, no município de Lábrea (AM). O valor de indenização pedido pela AGU é de R$ 49 milhões.

    O integrante do AGU Recupera, Roberto Picarelli da Silva, explica que essa é uma das áreas mais vulneráveis e prioritárias da Amazônia no combate ao desmatamento e que esses tipos de infrações trazem diferentes impactos. “Os danos ambientais são caracterizados pela emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), que intensificam o aquecimento global e as mudanças climáticas que tanto preocupam a população mundial. Além disso, destroem o habitat natural de várias espécies da fauna e alteram a biodiversidade local e a qualidade dos recursos hídricos”, explica. “A ação civil pública é importante para reverter esses danos porque tem por intenção primeira o reflorestamento dessas áreas, com a responsabilização não somente do infrator, mas também dos proprietários das terras”, acrescenta.

    Ação conjunta

    Após as manifestações das áreas técnicas do Ibama, a Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto (PFE/Ibama) analisa os detalhes do caso e a pertinência do ajuizamento da ação. Em seguida, entra a atuação dos membros do AGU Recupera. “A responsabilização civil é resultado de um trabalho de equipe que envolve Ibama, PFE/Ibama e órgãos de representação judicial. Uma sinergia que nos permite garantir a proteção do meio ambiente”, pontua Karina Marx Macedo, procuradora-chefe da PFE/Ibama.

    Criado em 2023, o AGU Recupera reúne um grupo de 19 procuradores federais e oito advogados da União. A equipe é responsável por atuações prioritárias em causas da União, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que envolvem a reparação de danos ambientais e a punição a infratores ambientais nos biomas Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Pampa e Mata Atlântica, além de também atuar em processos relativos ao patrimônio cultural do Brasil.

    O ajuizamento das ações contou com a participação da Pronaclima, Procuradoria-Geral Federal (PGF), Procuradoria-Geral da União (PGU), Procuradoria Regional Federal da 1ª Região e Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama.

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  • No Vaticano, ministra fala sobre impactos das mudanças climáticas na saúde

    No Vaticano, ministra fala sobre impactos das mudanças climáticas na saúde

    Nesta quarta-feira (9/10), segundo dia de agendas institucionais no Vaticano, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi recebida pelo Papa Francisco. Na oportunidade, debateram o impacto das mudanças climáticas na saúde da população mundial. O tema é caro ao pontífice, que acompanhou de perto a tragédia climática que acometeu o Rio Grande do Sul neste ano e que deu declarações em apoio ao Brasil à época das enchentes.

    “O Papa Francisco acompanha com muito interesse tudo o que estamos realizando no Brasil com o trabalho liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de termos conversado sobre grandes desafios na saúde, como o cuidado integral à população, falamos de um tema de grande interesse do papa, que é o impacto das mudanças climáticas na saúde”, destacou a ministra depois do encontro.

    O tema das mudanças climáticas é abordado em uma das encíclicas de Francisco, na qual critica o consumismo e cobra mudanças para o enfrentamento à degradação ambiental e as alterações climáticas. “Não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise socioambiental”, discorre o papa no documento.

    Nísia e Francisco também trataram da proposta brasileira apresentada ao Grupo dos 20 (G20) de estabelecer a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O projeto do Brasil foi aprovado por aclamação em conferência realizada no Rio de Janeiro, em julho deste ano. A Aliança está aberta a governos, organizações internacionais, instituições de conhecimento, fundos e bancos de desenvolvimento, e instituições filantrópicas.

    Na audiência, o Santo Padre entregou à ministra uma placa com uma arte em relevo alusiva ao cuidado entre os seres humanos. “Recebi das mãos do papa um presente que é uma referência de uma grande beleza não só estética, mas no seu sentido mais profundo: nas suas palavras, só devemos olhar de cima para baixo, como apresenta a imagem, quando queremos que a pessoa que está abaixo possa se levantar. Trata-se de uma referência à atenção e ao cuidado, que é uma marca do trabalho em saúde”, observou Nísia Trindade.

    Tecnologia e saúde

    Nesta quarta, Trindade também se reuniu com o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Vincenzo Paglia. Na oportunidade, debateu o trabalho do Brasil no campo do desenvolvimento da inteligência artificial (IA) e seus riscos e benefícios. Nísia apresentou ao sacerdote o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, que tem o objetivo de tornar o Brasil um modelo global de eficiência e inovação no uso de IA no setor público.

    Segundo o plano, um ponto importante da atuação desse núcleo trata da capacitação de servidores públicos, incluindo os da área da saúde, para o uso de IA. O objetivo da medida será capacitar cerca de 115 mil servidores até o final de 2026, o que representa cerca de 20% do total de servidores ativos. Para isso, serão investidos cerca de R$ 7,5 milhões.

    Saúde da pessoa idosa

    Na reunião, Nísia também tratou do projeto de nova lei de cuidado integral aos idosos que foi encaminhando ao Parlamento da Itália por iniciativa do monsenhor Vincenzo Paglia. A ministra afirmou que esse é um tema convergente ao que vem sendo trabalhado no Brasil. A ministra informou que o diálogo gerou interesse por parte da Santa Sé, inclusive para cooperação bilateral nesse tema.

    Atualmente, os idosos representam 33 milhões de brasileiros, uma média de 16% da população. Desde 2010, são 56% pessoas a mais dentro dessa faixa etária. Em 2023, primeiro ano de gestão de Trindade, o Ministério da Saúde lançou o Guia de Cuidados para a Pessoa Idosa, que aborda as mudanças esperadas no processo de envelhecimento.

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  • Mato Grosso se prepara para aumento significativo de chuvas após período de seca

    Mato Grosso se prepara para aumento significativo de chuvas após período de seca

    Nos próximos dias, o Brasil pode enfrentar a semana mais chuvosa dos últimos seis meses, segundo previsões da MetSul Meteorologia. O estado de Mato Grosso, localizado no Centro-Oeste, também será impactado por essa mudança climática, o que marca o fim do período seco, típico do inverno, e o início de uma fase mais úmida da primavera.

    A previsão indica que a chuva poderá se estender por até 10 dias, com volumes significativos em diversas regiões do Brasil. Para Mato Grosso, assim como outros estados do Centro-Oeste, espera-se um acúmulo de até 50 mm ao longo do período. Esse aumento nas precipitações pode trazer alívio às altas temperaturas registradas nas últimas semanas e beneficiar o setor agropecuário, que vinha sofrendo com a falta de água.

    Período chuvoso em Mato Grosso

    A transição para o período chuvoso é crucial para o estado, que depende fortemente da agricultura, especialmente na produção de grãos como soja e milho. As chuvas são essenciais para a preparação do solo para o plantio da safra de verão, garantindo boas condições de cultivo e produtividade. No entanto, é importante que os produtores se mantenham atentos às previsões, pois o aumento repentino das chuvas pode provocar temporais isolados, quedas de granizo e ventos fortes, colocando em risco algumas áreas.

    Além do setor agrícola, as precipitações mais intensas podem ajudar a reduzir os focos de incêndio, que têm afetado algumas áreas de Mato Grosso nos últimos meses. O ar mais seco e as queimadas frequentes têm impactado o meio ambiente e a qualidade do ar, e a chegada das chuvas promete aliviar esse cenário.

    Previsão otimista em Mato Grosso

    Mesmo com a previsão otimista para o estado, a MetSul alerta para possíveis alagamentos em áreas urbanas, principalmente em Cuiabá e outras cidades do interior. Os temporais localizados podem gerar acúmulo de água em um curto intervalo de tempo, comprometendo o trânsito e a infraestrutura local.

    A chegada dessas chuvas no estado deve ser acompanhada de perto, tanto pelas autoridades quanto pela população, para evitar transtornos e garantir que o período úmido seja bem aproveitado.

  • Em dia de eleições, Cuiabá encara calor de até 43°C; confira a previsão do tempo

    Em dia de eleições, Cuiabá encara calor de até 43°C; confira a previsão do tempo

    O domingo (06) será marcado por calor extremo em Cuiabá, Mato Grosso, com temperaturas que devem atingir até 43°C, segundo dados do Tempo Agora. A previsão aponta que a mínima será de 29°C durante a madrugada, e, ao longo do dia, os termômetros subirão consideravelmente, atingindo o pico durante a tarde. À noite, a temperatura deve ficar em torno de 35°C.

    Apesar do calor, a chance de chuva na capital mato-grossense é baixa, estimada em apenas 14%. O tempo deve permanecer seco durante todo o dia, aumentando a sensação térmica e reforçando a necessidade de cuidados com hidratação e exposição ao sol.

    Moradores e visitantes devem se preparar para um dia de altas temperaturas e céu claro, típico da época.

    Outras cidades

    Além de Cuiabá, outras cidades de Mato Grosso também enfrentam altas temperaturas. Em Sorriso, a 423 km da capital, o dia será marcado por calor intenso, com mínima de 26°C e máxima de 39°C. A umidade relativa do ar varia entre 29% e 67%, e não há previsão de chuva.

    Já em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, os termômetros podem chegar aos 42°C, com mínima de 27°C. Assim como em Sorriso, o tempo deve permanecer seco, sem expectativa de precipitações.

    Em Tangará da Serra, a 243 km da capital, a previsão indica a possibilidade de pancadas de chuva durante a tarde. As temperaturas variam entre 26°C e 38°C, com umidade relativa do ar oscilando entre 35% e 72%.

  • Brasília atinge recorde histórico de seca nesta sexta-feira

    Brasília atinge recorde histórico de seca nesta sexta-feira

    Nesta sexta-feira (4), Brasília bateu o recorde histórico de seca, com 164 dias sem chuvas, superando em um dia o recorde anterior, que era de 1963.

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acionou o alerta laranja – de perigo – para baixa umidade no Distrito Federal (DF) com previsão de 15% nas horas mais quentes.

    Além do DF, o instituto também registrou o alerta em sete estados: Goiás, Piauí, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

    Um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) constatou aumento de 269% nos focos de queimada no DF este ano, com 75 mil em setembro.

    O Inmet recomenda que a população beba mais líquidos e evite atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, das 10h às 16h. Também é importante que as pessoas intensifiquem o uso de hidratantes e umidifiquem os ambientes.

  • Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

    Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (30) um novo aviso de onda de calor para grande parte do país. O alerta, classificado como perigo potencial, vale até às 23h59 da próxima quarta-feira (2).

    Segundo o Inmet, a onda de calor desta semana tem leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período de 2 até 3 dias.

    As áreas afetadas atingem os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e parte do Paraná, além do Distrito Federal.

    Umidade

    Também foi divulgado hoje alerta de perigo para baixa umidade, que vai até o fim do dia.

    Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde.

    O alerta vale para o Distrito Federal, grande parte de Goiás, além de áreas no Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Bahia.

    Previsão do tempo

    A semana que começou hoje e vai até o dia 7 de outubro terá tempo quente e seco na maior parte das regiões.

    Na Região Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco, mas no início da semana pode haver aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e leste da região.

    No Centro-Oeste, a previsão é tempo quente e seco, exceto no noroeste do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas. Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana no noroeste do Amazonas, Roraima e Pará.

    Na Região Sudeste, há previsão de chuva em áreas isoladas de São Paulo, leste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre os dias 3 e 4 de outubro. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco.

    Na Região Sul, a semana começa com tempestades no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 70,0 mm. A partir do dia 4, o estado terá condições mais estáveis.

  • Ações do país evitaram cenário pior de secas e queimadas, diz Marina

    Ações do país evitaram cenário pior de secas e queimadas, diz Marina

    A ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, afirmou, nesta segunda-feira (30), que ações tomadas pelo governo federal desde janeiro de 2023 evitaram um quadro ainda pior em relação à seca e às queimadas. A ministra participou de seminário do G20 que discutiu investimentos financeiros na conservação ambiental, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

    Entre as ações tomadas pelo governo estão o aumento das equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ampliação de recursos orçamentários para o meio ambiente, o combate ao desmatamento e a articulação com governos estaduais e municipais.

    “O desmatamento estava crescendo, quando o presidente Lula assumiu o governo, em 80%. Não só nós paramos essa ascendência, como conseguimos empurrá-lo para baixo. Não só na Amazônia como agora no Cerrado, onde o desmatamento está caindo há cinco meses”, disse a ministra.

    “Isso faz com que a gente tenha uma situação que não esteja incomparavelmente pior do que estaria se tivesse a ‘boiada’ passando”, completou, em alusão a fala do titular da pasta do governo Bolsonaro, Ricardo Salles.

    Segundo Marina, as situações de seca e de queimadas que se espalham pelo país, mostram que é preciso ampliar e reforçar as ações governamentais em relação ao enfrentamento da emergência climática. “Não só na gestão do desastre, mas a gestão do risco a partir do princípio da precaução”.

    A ministra destacou ainda que a Polícia Federal abriu mais de 80 inquéritos para investigar casos de queimada criminosa.

    Sobre a exploração d petróleo na foz do Rio Amazonas, Marina voltou a falar que as licenças ambientais estão sendo tratadas de forma técnica. “A área técnica tem o seu tempo necessário para fazer a análise. No tempo adequado, eles fazem suas manifestações em bases técnicas; É assim que ocorre em um governo republicano”.

    Sobre a Autoridade de Emergência Climática, a ministra explicou que o governo ainda trabalha no desenho institucional do órgão.