Categoria: CLIMA

  • Pancadas de chuva atingem litoral sul e região metropolitana de SP

    Pancadas de chuva atingem litoral sul e região metropolitana de SP

    O começo da tarde foi de temporais em áreas da região metropolitana de São Paulo e do litoral paulista, em contraste com o tempo estável durante o início da noite. No litoral sul, os postos de medição da SP Águas registraram acumulados na casa dos 60 milímetros (mm) de chuva em Peruíbe. Em Caraguatatuba, no litoral norte, houve registro de 68 mm e, em Ubatuba, de 66mm.

    A Defesa Civil estadual relatou que duas pontes ficaram submersas em Ubatuba, sem registro de vítimas ou danos estruturais. Houve alagamentos pontuais em Mongaguá, no centro de Ubatuba e em Praia Grande, onde três famílias foram retiradas de suas casas, que estão interditadas pela Defesa Civil local. Os 12 moradores retirados foram encaminhados para a casa de parentes e são parte dos 545 desalojados registrados no estado este ano.

    Na região metropolitana, a cidade de Cajamar foi atingida novamente por temporal, com registro de queda de granizo, que também caiu com intensidade no centro da vizinha Barueri, onde a cobertura de um supermercado cedeu, ferindo levemente quatro pessoas. Também houve registro de alagamentos em Iporanga, na região do Alto Ribeira, sul do estado.

    Mais cedo, todo o litoral paulista e parte da região metropolitana tiveram alertas para inundações e deslizamentos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas para Desastres Naturais (Cemaden). Os mais graves eram relativos à região de Ubatuba, onde o acumulado de chuvas aumenta o risco de deslizamentos. O alerta também englobam as regiões de Juiz de Fora (MG) e Nova Friburgo (na serra fluminense) e se estendem até amanhã. O estado do Espírito Santo também tem alerta ativo até amanhã para deslizamentos. Há risco moderado, ainda, para as regiões sul e central fluminenses, sul/sudoeste e Zona da Mata mineiros, Vale do Rio Doce e regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

    Para a virada do ano há previsão de pancadas de chuva, principalmente na região de Ribeirão Preto, no noroeste paulista, sem acumulados expressivos. Segundo a Defesa Civil estadual, “não há previsão de chuva para a capital paulista no período da noite desta terça-feira, 31, com isso, quem for aproveitar o Réveillon na Paulista terá tempo firme. Na capital, há condição para pancadas de chuva no período da tarde”.

  • Desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos no país

    Desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos no país

    Os desastres climáticos no Brasil aumentaram 250% nos últimos quatro anos (2020–2023), em comparação com os registros da década de 1990, revela estudo lançado pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica – coordenada pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com a Fundação Grupo Boticário.

    O estudo, que usou dados públicos extraídos do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, considerando o período de 1991 a 2023, também analisou dados de temperatura média do ar e da superfície oceânica dos últimos 32 anos, com base em informações da agência europeia Copernicus, obtidos por meio da plataforma Climate Reanalyzer.

    Segundo os pesquisadores, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global do ar, ocorreram mais 360 desastres climáticos no Brasil. No oceano, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global da superfície oceânica, foram registrados mais 584 eventos extremos no país.

    “Quando os dados de 2024 forem consolidados, haverá a confirmação da escalada de desastres climáticos nos anos mais recentes. O levantamento aponta que foram registrados 6.523 desastres climáticos em municípios brasileiros na década de 1990, enquanto, no período de 2020–2023, foram registrados 16.306 eventos”, dizem os pesquisadores.

    Segundo o levantamento, o Brasil teve 64.280 desastres climáticos desde 1990, e há aumento, em média, de 100 registros por ano. Nos primeiros dez anos monitorados, foram 725 registros por ano. De 2000 a 2009, 1.892 registros anuais; de 2010 a 2019, 2.254 registros anuais e, nos últimos quatro anos (2020 a 2023), já são 4.077 registros por ano.

    O professor Ronaldo Christofoletti, do Instituto do Mar da Unifesp, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e um dos coordenadores do estudo, disse que o objetivo do levantamento é contribuir para que a sociedade conheça, debata e pense em soluções, incentivando a tomada de decisão e as mudanças de comportamento necessárias, tanto em nível individual quanto institucional, para reduzir os impactos climáticos e garantir um futuro sustentável para o Brasil.

    O estudo mostrou ainda que 5.117 municípios brasileiros reportaram danos causados por desastres climáticos entre 1991 e 2023, representando 92% dos municípios do país. As principais ocorrências foram secas (50% dos registros), seguidas por inundações, enxurradas e enchentes (27%) e tempestades (19%).

    Oceano

    Desde março de 2023, o oceano teve aumento de temperaturas de cerca de 0,3°C a 0,5°C, fenômeno que tem agravado eventos extremos, como furacões e inundações, afetando milhões de pessoas e impactando profundamente os ecossistemas. Entre os exemplos, estão as inundações no Rio Grande do Sul e as secas no Centro-Oeste, em 2024. Christofoletti destacou que o oceano é fundamental para a regulação climática global e que seu aquecimento contínuo evidencia os impactos crescentes da crise climática no sistema terrestre.

    “Isso é muito preocupante, considerando que, ao longo dos últimos 40 anos, o oceano aqueceu cerca de 0,6°C. Esse aquecimento abrupto e prolongado ameaça o equilíbrio de um sistema que cobre 70% do planeta. O oceano, nesse nível de aquecimento, intensifica os eventos climáticos extremos que impactam diretamente milhões de pessoas”, disse.

    Quando analisadas as consequências econômicas e sociais, o cenário indicou que, entre 1995 e 2023, os prejuízos econômicos no Brasil atingiram R$ 547,2 bilhões. Nos primeiros quatro anos da década de 2020, as perdas somaram R$ 188,7 bilhões, 80% do total registrado em toda a década anterior (2010–2019) e corresponde a 0,5% do PIB nacional acumulado nos últimos quatro anos.

    As projeções baseadas no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e na taxa atual de registros de desastres, mostram que os números podem aumentar nas próximas décadas. No cenário mais otimista, até o final do século, no qual as metas do Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C sejam cumpridas, o Brasil poderá registrar até 128.604 desastres climáticos entre 2024 e 2050, o dobro do total observado nas últimas três décadas. No cenário mais pessimista, no qual o aquecimento do planeta ultrapassa 4°C, o número de desastres pode chegar a quase 600 mil ocorrências até 2100, nove vezes o registrado entre 1991 e 2023.

    Conforme o estudo, mesmo no menor cenário, o Brasil pode sofrer um impacto de R$ 1,61 trilhão até 2050. Se o cenário pessimista se concretizar, os custos poderão ultrapassar R$ 8,2 trilhões até o final do século, 15 vezes o total observado nas últimas décadas.

    Para a pesquisadora envolvida no estudo e gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, Janaína Bumbeer, apesar das projeções negativas, ainda há tempo para agir. Segundo Janaína, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, é essencial buscar a resiliência das comunidades e a adaptação às novas condições climáticas.

    “Nesse sentido, as soluções baseadas na natureza são ferramentas eficazes para fortalecer a resiliência de cidades costeiras, enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos de forma integrada. A recuperação de manguezais e dunas, por exemplo, está entre as soluções verde-azuis, que promovem a adaptação ao ambiente urbano e costeiro, aumentando a resiliência contra eventos climáticos extremos e construindo cidades mais saudáveis e sustentáveis”, afirmou.

    A pesquisadora ressaltou que o aumento da temperatura global, além de ampliar os eventos extremos, provoca o aumento nos custos de energia e alimentos, a escassez hídrica e o aumento de doenças relacionadas ao calor, como a dengue. “A hora de agir é agora. Com esforços globais coordenados e eficientes, podemos fortalecer a resiliência da natureza e da humanidade, construindo um futuro mais sustentável e seguro para todos.”

  • Último final de semana do ano deve ser chuvoso em todo o país

    Último final de semana do ano deve ser chuvoso em todo o país

    O último final de semana do ano deve ser de chuva em todo o país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a partir de sexta-feira (27) está prevista muita chuva na parte central do país, com destaque para a região Sudeste. Entre a noite de hoje (26) e amanhã (27), um novo episódio da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se configura no país.

    “A ZCAS é responsável por promover dias seguidos de tempo nublado, volumes consideráveis de chuva, por vezes persistentes, que podem causar impactos à população”, explicou a meteorologista do Inmet Maitê Coutinho.

    “As áreas de ocorrência de chuvas mais significativas serão aquelas em que a ZCAS atuar, ou seja, desde o sudoeste da Amazônia, cruzando as regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, até o Oceano Atlântico. Atenção especial para o Sudeste, onde poderão ocorrer impactos à população nos próximos dias, já que a ZCAS pode atuar até a próxima segunda-feira”, completou.

    Segundo ela, na Região Norte, a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva e possíveis trovoadas isoladas. Na Região Nordeste, deve haver muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas no litoral norte e no litoral leste do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, especialmente no período da manhã. No interior da região, o tempo deverá permanecer quente, com baixa probabilidade de chuva.

    Já na Região Sul, entre os dias 26 e 27, áreas de instabilidade se formarão, com possibilidade de chuva isolada no Paraná e no extremo sul do Rio Grande do Sul. No sábado (28), a tendência é de tempo firme no interior da região, com possibilidade de chuva isolada no litoral. No dia 29, as chances de chuva diminuem, mas ainda persistem entre o litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

    Capital paulista

    De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital paulista a tendência para os próximos dias na cidade de São Paulo será de dia será chuvoso desde a madrugada desta sexta-feira (27) ocorrendo pequenos períodos de melhoria.

    “O solo encharcado e a expectativa de períodos de chuva com até forte intensidade mantém o solo encharcado e as condições favoráveis para formação de alagamentos e deslizamentos de terra nas áreas de risco. Os termômetros oscilam entre a mínima de 20°C e a máxima de 24°C”, diz o CGE.

    No sábado (28), o sistema frontal se afasta para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, no entanto, o solo encharcado ainda exige atenção, pois há potencial para escorregamentos. Ocorrem aberturas de sol pela manhã e a temperatura volta a subir. À tarde, por conta do tempo abafado, há expectativa de chuva isolada e rápida com até moderada intensidade. Mínima de 20°C e máxima de 26°C.

    A Defesa Civil do estado de São Paulo está alertando a população para as fortes chuvas e montou novamente o gabinete de crise para garantir ações rápidas para a população em caso de emergência causada pelas chuvas previstas para esta quinta-feira (26) e sexta-feira (27).

    “Com a chegada de uma frente fria, os níveis de acumulados de chuva podem variar nas próximas horas, especialmente nas regiões do Litoral Norte, Vale do Paraíba, Litoral Sul, capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo, Região de Campinas, Sorocaba e Bauru”, afirma a Defesa Civil.

  • Chuvas fortes devem seguir até o final de semana no país

    Chuvas fortes devem seguir até o final de semana no país

    A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para amanhã (26) e sexta-feira (27) é de tempo nublado, com chuvas fortes, “que podem causar impactos à população” em várias áreas do país, principalmente na região Sudeste.

    Conforme o instituto, a causa é a provável formação de uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), responsável pelas precipitações nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Mas as chuvas devem se concentrar no sudoeste da Amazônia, “cruzando as regiões Centro-Oeste e o Sudeste, até o Oceano Atlântico”.

    A expectativa é que as chuvas devem permanecer até segunda-feira (30), principalmente nas regiões do estado de São Paulo, até a divisa com Minas Gerais, “onde o acumulado de precipitação pode superar os 100 mm em 24h”.

    São Paulo

    A Defesa Civil de São Paulo emitiu estado de alerta para a capital e outros municípios da região metropolitana, litoral e no interior no final da tarde desta quarta-feira (25). Mas, apesar da chuva forte, até o fechamento desta reportagem não havia registro de ocorrências graves na capital e região metropolitana, mas com vários pontos de alagamento.

    Nas demais mesorregiões paulistas, o tempo também será com pancadas de chuva e trovoadas ocasionais, com a chegada de novas áreas de baixa pressão vindas do sul do país, associadas a um distante ciclone extratropical ao largo da costa do Rio Grande do Sul.

    Em nota, a A Enel, a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no estado, informou que 38 mil imóveis ficaram sem energia na região metropolitana, sendo a maioria na capital: 26.587.

  • Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país

    Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que na véspera de Natal devem ocorrer chuvas fortes em boa parte do país. Os alertas do instituto valem principalmente para o norte do estado de São Paulo e nos litorais paulista, paranaense e norte catarinense.

    Também são previstos temporais nas regiões Norte e Centro-oeste, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do oeste baiano e piauiense, assim como em boa parte do Maranhão.

    Conforme o Inmet, a previsão de chuvas vale para toda a semana. Há acúmulos de chuva, que podem ultrapassar 80 mm na faixa compreendida entre o Amazonas, regiões Centro-oeste e Sudeste. Já nas regiões Norte, sul do Rio Grande do Sul e boa parte do Nordeste, os acúmulos são de 10 mm, sem que haja precipitações mais significativas.

    As temperaturas em São Paulo devem ficar entre 18º e 27ºC hoje e entre 19º e 28ºC amanhã (25). No Rio de Janeiro devem estar nesta terça-feira (24) em 19º C e 27ºC e entre 20º C e 29ºC. Em Curitiba a mínima será de 15º C e a máxima em 24º C. Em Belo Horizonte, os indicadores estão em 19º C e 25º C, e Porto Alegre, em 17ºC e 31ºC.

    Em São Paulo, o feriado de Natal deverá ter um dia parcialmente nublado, com possibilidade de chuvas no fim da tarde e início da noite. Segundo o Inmet, amanhã (25), a formação de um novo canal de umidade e a aproximação de uma área de baixa pressão favorecem pancadas de chuvas mais intensas e de maior duração o centro-oeste, em cidades como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araraquara, Piracicaba e Bauru, também no nordeste, nos municípios de Campinas e regiões do Vale do Paraíba e Mogiana), assim como na região metropolitana da capital e Sorocaba.

  • Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    O verão no Hemisfério Sul iniciou-se no dia 21 de dezembro de 2024 às 06h20 (horário de Brasília) e termina no dia 20 de março de 2025, às 06h02 (horário de Brasília). É um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

    Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 mm. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

    Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 mm.

    Fenômeno La Niña

    O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025.

    Já no trimestre fevereiro-março-abril/2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • São Paulo pode ter chuvas fortes com alagamentos no fim da semana

    São Paulo pode ter chuvas fortes com alagamentos no fim da semana

    A previsão do tempo para a capital paulista é de fortes chuvas, com risco de inundações, alagamentos e deslizamentos de terra em áreas mais vulneráveis entre quinta-feira (26) e sexta-feira (27). O alerta é do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE).

    O CGE explica que o intenso volume de chuvas se deve à formação da primeira Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) neste verão, estação que iniciou no último sábado (21). “É uma banda de nuvens que se estende desde o norte do país, alinhada com uma frente fria no litoral do sudeste”, esclarece o órgão em nota.

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    Amanhã (24), véspera de Natal, deve ser caracterizada por muitas nuvens e chuviscos descontinuados durante a madrugada e nas primeiras horas da manhã. Para a tarde e o fim do dia, há maior probabilidade de alternância entre tempo mais fechado e curtos períodos de sol. As temperaturas devem variar entre mínima de 19°C na madrugada e máxima de 25°C à tarde, com os percentuais de umidade do ar entre 65% e 95%.

    Para a próxima quarta-feira (25), dia de Natal, a previsão é de madrugada de céu nublado, com temperatura em torno de 19°C e vento fraco de nordeste/leste.O sol deve aparecer entre nuvens e a tendência é de que a temperatura aumente ao longo do dia.

    A máxima deve ser de 28°C e a taxa mínima de umidade, em torno dos 52%. Entre o início e o fim da tarde, é provável que haja pancadas de chuva isoladas, enquanto, à noite, há mais chance temporais, com formação de alagamentos. O tempo instável se estende até a madrugada do dia seguinte.

    A Defesa Civil do Estado de São Paulo ressalta que todo o período natalino deve ser marcado por chuvas intensas. As regiões com maior propensão são as do Litoral Norte, Vale do Paraíba, Litoral Sul, capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo, Região de Campinas, Sorocaba e Bauru.

  • Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

    Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

    A previsão do tempo para a véspera do Natal (24) na cidade do Rio de Janeiro indica tempo nublado, com temperaturas máximas próximas de 27°C. Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Thiago Souza, existe uma pequena possibilidade de pancadas de chuva bem isoladas. No entanto, essas condições estarão mais concentradas no restante do estado, especialmente entre a tarde e à noite.

    Já no Dia de Natal (25), o sol volta a aparecer na capital, alternando com algumas nuvens no céu. “A temperatura aumenta, podendo alcançar os 32°C, e não há previsão de chuva. No restante do estado, as temperaturas também sobem, mas permanecem as chances de pancadas de chuva isoladas entre a tarde e à noite”, informou o meteorologista à Agência Brasil.

    No dia do Natal, ainda conforme Thiago Souza, as condições para chuva intensa no estado são maiores entre a tarde e à noite, com destaque para as regiões Serrana, metropolitana, exceto a capital, e norte fluminense.

    Estágio 1

    O município do Rio de Janeiro voltou ao Estágio 1, às 9h deste domingo. O alerta do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro foi baseado na ausência de previsão de chuva moderada para as próximas horas.

    “O radar meteorológico do Sumaré não detecta núcleos de chuva sobre o município do Rio e regiões adjacentes”, indicou o Sistema Alerta Rio.

    O Estágio 1 é o primeiro em uma escala de cinco e representa a falta de ocorrências de grande impacto. “Nesse estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interferem de forma significativa na rotina do cidadão”, explicou o Alerta Rio.

    Para as próximas horas, o céu deve permanecer nublado a parcialmente nublado e o tempo ficará instável na cidade do Rio. “A previsão é de céu parcialmente nublado a nublado, com ocorrência de chuviscos nesta manhã e pancadas de chuva nos períodos da tarde e noite, podendo vir com raios e rajadas de vento moderados a fortes”, informou o Alerta Rio, acrescentando que as temperaturas continuarão estáveis, com máxima prevista de 31°C.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na madrugada e na manhã desta segunda-feira (23), a previsão é de céu nublado com chuvas e ventos fracos. O mesmo deve ocorrer à noite, diferente do panorama da tarde, quando não deve chover.

    Nos últimos dias, a capital fluminense tem enfrentado períodos de chuva. Na sexta-feira (20), um temporal de quase 2 horas provocou transtornos na capital. Diversas ruas das zonas sul, oeste e norte ficaram alagadas e o trânsito virou um caos. A ventania forte derrubou várias árvores na cidade. No bairro do Humaitá, na zona sul, uma árvore muito grande caiu e danificou um parquinho infantil. Na Rocinha, maior favela do Brasil, na zona sul, a enxurrada em uma das ruas chegou a levar motos que estavam estacionadas.

  • Veja como fica a previsão do tempo em Cuiabá (MT) neste domingo (22)

    Veja como fica a previsão do tempo em Cuiabá (MT) neste domingo (22)

    Cuiabá terá um dia típico da estação, marcado por calor intenso e possibilidades de pancadas de chuva no final da tarde. As condições climáticas reforçam a necessidade de atenção para quem planeja atividades ao ar livre.

    • Manhã: Predomínio de sol, com algumas nuvens. As temperaturas devem variar entre 24°C e 32°C, com baixa possibilidade de chuva.
    • Tarde: O calor será intenso, com máximas que podem atingir 37°C. Há chances de pancadas isoladas de chuva, acompanhadas de ventos moderados.
    • Noite: O tempo permanece quente, com temperaturas por volta de 28°C. Chuva rápida ainda pode ocorrer, mas o tempo tende a ficar firme.

    Dicas para o Dia

    • Use roupas leves e se hidrate frequentemente para enfrentar o calor.
    • Tenha sempre um guarda-chuva à mão para possíveis chuvas.
    • Evite exposição ao sol nos horários de maior intensidade, entre 10h e 16h.

    Acompanhe as atualizações da previsão para aproveitar seu domingo ao máximo!

  • Verão começa hoje e previsão é de menos chuvas na maior parte do país

    Verão começa hoje e previsão é de menos chuvas na maior parte do país

    O verão começou neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), em todo o Hemisfério Sul do planeta com mudanças rápidas nas condições do tempo, caracterizadas por chuvas intensas e ventos fortes. A posição da Terra mais perto do Sol também torna os dias mais longos que a noite e traz temperaturas elevadas em todo o país.

    Segundo o Prognóstico Climático de Verão, divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta estação o fenômeno La Niña, que costuma causar fortes chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá duração mais curta. A probabilidade dessas condições prevalecerem é de 60% entre janeiro e março e cai progressivamente para 40% entre fevereiro a abril de 2025.

    “De maneira geral, as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país”, explica a meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho.

    A região Norte é exceção porque haverá predomínio de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor e nas regiões Centro-Oeste e Sudeste elas devem ficar entre o normal e abaixo da média.

    Chuvas mais volumosas

    “Mesmo com a previsão de que o total de chuvas em janeiro, fevereiro e março fique abaixo da média em quase toda a região, no noroeste da Região Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos durante o verão, podendo atingir a média em algumas localidades”, pondera Maytê.

    Na região Sul, onde os volumes já são menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, principalmente, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

    Para a meteorologista, a regularidade das chuvas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ainda mais comprometida se permanecerem as atuais condições oceânicas.

    “As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica”, acentua.

    Segundo o relatório Inmet, tais condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.