Programa Desenrola Rural e outras ações do Governo Federal visam baratear alimentos e fortalecer agricultura familiar

Programa Desenrola Rural e outras ações do Governo Federal visam baratear alimentos e fortalecer agricultura familiar

Com o objetivo de aumentar a produção de alimentos e tornar os preços mais competitivos, foi lançado o programa Desenrola Rural. Ele permite que produtores da agricultura familiar renegociem suas dívidas com descontos de até 90% do valor devido, possibilitando que voltem a ter acesso a créditos agrícolas e, assim, aumentar a produção de alimentos.

Segundo o ministro, a maior parte da produção de alimentos in natura no Brasil vem da agricultura familiar e do médio agricultor. Estima-se que cerca de 1,3 milhão de agricultores no país estão com restrição de acesso ao crédito, o que prejudica a produtividade.

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Com o Desenrola Rural, esses agricultores poderão sair da lista de devedores e ter acesso a empréstimos para produção e mecanização agrícola, com juros menores.

“O que a gente quer é que esses agricultores voltem a tomar crédito agrícola para produzir alimentos mais saudáveis para a mesa do povo brasileiro. E o crédito agrícola é muito generoso. Os juros no Brasil estão a 13,25%. Os juros do crédito agrícola são 3% para produzir alimentos e de 2% para os alimentos agroecológicos”, compara Paulo Teixeira.

Como participar do Programa Desenrola Rural

Como participar do Programa Desenrola Rural
Como participar do Programa Desenrola Rural

Os produtores poderão consultar sua situação junto às instituições com as quais possuem dívidas a partir da próxima segunda-feira, 24 de fevereiro.

  • Dívidas inscritas na Dívida Ativa da União: prazo para inscrição até 30 de maio.
  • Dívidas junto ao Pronaf: prazo para inscrição até 31 de dezembro.

Programa de Transferência de Renda Rural (PTR-Rural)

Como participar do Programa Desenrola Rural

O ministro também falou sobre o Programa de Transferência de Renda Rural (PTR-Rural), que faz parte do Novo Acordo de Mariana e beneficiará agricultores e pescadores afetados pelo rompimento da Barragem do Fundão, em 2015.

A partir do dia 6 de março, os beneficiados receberão o valor, que, durante 36 meses, será de um salário mínimo e meio (R$2.277,00) por mês. Após esse período, nos 12 meses seguintes, eles receberão um salário mínimo (R$1.518,00) por mês.

O programa tem o potencial de atender 10 mil agricultores(as) familiares, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária, além dos agricultores familiares atingidos pelo rompimento da Barragem no Fundão.

Para receber o benefício, é preciso fazer o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) até o prazo limite de 6 de março. O cadastro pode ser feito pela internet e as dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-000-7110.