Categoria: CIDADANIA

Cidadania é mais do que direitos; é o compromisso de cada indivíduo em contribuir para uma sociedade justa e democrática. Descubra tudo sobre seus direitos, deveres e como participar ativamente na construção de um futuro melhor.

  • Isenção de IR para quem ganha até R$5 mil: O que muda no seu bolso a partir de 2026

    Isenção de IR para quem ganha até R$5 mil: O que muda no seu bolso a partir de 2026

    A isenção de IR para quem ganha até R$5 mil está no radar do governo e promete trazer um respiro no bolso dos trabalhadores a partir de 2026. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a meta é aprovar a reforma do imposto de renda ainda este ano para que os efeitos já possam ser sentidos no próximo. Mas, antes disso, tem muito chão pela frente.

    A proposta está sendo cuidadosamente formulada pelo Ministério da Fazenda, mas não há uma data certa para ela chegar ao Congresso. Isso porque o governo precisa definir como vai compensar a queda na arrecadação.

    Isso também pode te interessar: Aumento dos combustíveis: entenda como o ICMS vai pesar no seu bolso

    Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros líderes no Congresso, o ministro garantiu que a isenção de IR para quem ganha até R$5 mil é prioridade. Mas não é só isso, o governo está de olho em outras questões importantes, como combater as mudanças climáticas e também os crimes digitais. Sim, aquele golpe online que você já ouviu falar (ou até já foi vítima) está na mira das novas propostas.

    A expectativa é que, já na próxima semana, o governo apresente uma lista com projetos prioritários para os próximos dois anos. “Queremos apresentar na próxima semana os projetos de lei prioritários para os próximos dois anos. Só da área econômica, foram 32 projetos aprovados nos últimos dois anos”, explicou o ministro. Isso mostra que a engrenagem está girando rápido.

     Isenção de IR : O que isso significa para você?

    Isenção de IR : O que isso significa para você?
    Isenção de IR : O que isso significa para você? Foto: Canva

    Bem, se você ganha até R$5 mil por mês, pode se preparar para uma folguinha no orçamento.

    Mais dinheiro no bolso quer dizer mais oportunidades para investir, para pagar dívidas ou até mesmo para realizar aquele sonho que ficou guardado no fundo da gaveta. Mas, até lá, é importante acompanhar as discussões e entender como essas mudanças podem modificar algo na sua vida.

    Enquanto o futuro bate na sua porta, o presente segue com desafios e soluções sendo cuidadosamente desenhadas. Fique de olho, porque a isenção de IR para quem ganha até R$5 mil é apenas uma das muitas mudanças que podem transformar o seu dia a dia.

  • Famílias excluídas do Bolsa Família: Como elas serão afetadas e o que fazer agora?

    Famílias excluídas do Bolsa Família: Como elas serão afetadas e o que fazer agora?

    As famílias excluídas do Bolsa Família foram surpreendidas com a notícia de que não receberão mais o auxílio do governo.

    Em uma revisão rigorosa do programa, mais de 1,3 milhão de beneficiários foram retirados da folha de pagamento, enquanto outros 2,2 milhões continuarão recebendo um valor reduzido temporariamente, através da Regra de Proteção.

    Por que tantas famílias foram excluídas do Bolsa Família?

    O uso do Bolsa Família em apostas online
    Por que tantas famílias foram excluídas do Bolsa Família?

    A revisão do programa foi justificada pelo governo como uma tentativa de garantir que os recursos cheguem a quem realmente se enquadra nos critérios de vulnerabilidade. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, muitas das famílias excluídas do Bolsa Família não atendiam mais aos requisitos necessários para continuar recebendo o benefício.

    Algumas perderam o direito por terem alcançado uma renda familiar acima do limite estabelecido. Outras foram cortadas devido às novas exigências de atualização cadastral, que visam impedir fraudes e garantir um controle mais eficiente dos beneficiários.

    Já os que tiveram o valor reduzido foram inseridos na Regra de Proteção, um mecanismo que permite que, ao conseguirem uma fonte de renda um pouco maior, não percam imediatamente todo o apoio financeiro, recebendo um valor menor por um período de transição.

    A exclusão de tantos beneficiários traz preocupação, especialmente para aqueles que dependiam do valor para colocar comida na mesa. Para muitas famílias excluídas do Bolsa Família, o auxílio era a diferença entre o prato cheio e a incerteza do próximo dia. O corte repentino pode resultar em mais dificuldades para pagar contas, alimentar crianças e manter um padrão mínimo de vida.

    Especialistas apontam que, mesmo que algumas dessas famílias tenham visto uma melhora momentânea na renda, a estabilidade econômica ainda é frágil. Muitas das famílias excluídas do Bolsa Família podem acabar retornando à situação de vulnerabilidade sem um suporte adequado.

    Quem foi excluído do Bolsa Família tem algumas opções para tentar reverter a situação:

    • Revisar o Cadastro Único: Muitas exclusões acontecem por dados desatualizados. Se houver alguma inconsistência, é possível solicitar uma revisão no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo.
    • Comprovar a renda: Se a renda declarada no cadastro não reflete a realidade da família, é necessário apresentar documentação atualizada que demonstre a situação financeira real.
    • Buscar outros benefícios sociais: Existem programas complementares que podem ajudar, como o Auxílio Gás e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para idosos e pessoas com deficiência.
    • Ficar de olho nas atualizações: O governo pode abrir novas possibilidades de inclusão no futuro, e é essencial acompanhar as informações oficiais para saber se há novas oportunidades de cadastramento.

    O futuro das famílias excluídas do Bolsa Família

    Quem tem direito ao Bolsa Família
    O futuro das famílias excluídas do Bolsa Família FOTO:REPRODUÇÃO INTERNET

    As mudanças no programa visam tornar o Bolsa Família mais eficiente e sustentável. O governo argumenta que a revisão ajuda a garantir que o benefício chegue a quem realmente precisa. Mas, para quem foi excluído, essa “organização” tem um gosto amargo de incerteza.

    Diante dessa realidade, o mais importante é que as famílias excluídas do Bolsa Família busquem entender sua situação e se informem sobre os caminhos possíveis para minimizar os impactos dessa exclusão. Afinal, em tempos de dificuldade, é preciso resistir, se reinventar e buscar alternativas para manter o sustento e a dignidade.

  • Aumento dos combustíveis: entenda como o ICMS vai pesar no seu bolso

    Aumento dos combustíveis: entenda como o ICMS vai pesar no seu bolso

    A partir o próximo sábado (1º), o aumento dos combustíveis se torna uma realidade que vai mexer diretamente no bolso dos brasileiros.

    Isso acontece porque o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e o diesel será reajustado, aumentando os preços nas bombas.

    Leia também: Alta da Selic: Como os juros elevados afetam seu bolso e o futuro do Brasil

    A gasolina vai subir R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel terá acréscimo de R$ 0,06 por litro. Em contrapartida, o gás de cozinha (GLP) sofrerá uma pequena redução de R$ 0,02 por quilo. Mas o reflexo desse aumento dos combustíveis não fica só nas bombas dos postos.

    Por que o preço dos combustíveis está subindo?

    etanol bomba combustivel
    Por que o preço dos combustíveis está subindo? Imagem Reprodução

    O reajuste foi definido pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), seguindo a Lei Complementar nº 192/2022, que definiu uma alíquota fixa para todos os estados. Antes, o ICMS variava conforme o preço médio dos combustíveis nos três meses anteriores. Agora, a regra é outra: o imposto tem um valor fixo por litro, independente das oscilações do mercado.

    A medida, que buscava trazer estabilidade para os preços, nem sempre atinge esse objetivo. Como os valores foram calculados com base na média de preços entre fevereiro e setembro de 2024, o efeito do aumento do ICMS nos combustíveis será sentido agora, mesmo que os preços da Petrobras não tenham alterações imediatas.

    Como o aumento dos combustíveis afeta o seu dia a dia

    O aumento dos combustíveis não atinge apenas quem abastece o carro. Ele tem efeito cascata em diversos setores da economia, principalmente no transporte e na logística. Com o diesel mais caro, o frete também sobe, o que pode deixar os alimentos, produtos industrializados e serviços ainda mais caros.

    Leia também: As implicações da alta no preço dos combustíveis

    No bolso do consumidor, isso significa que um simples trajeto de ônibus pode custar mais, aumentar o valor da feira e a inflação ganhar força. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação no Brasil, leva em consideração os preços dos combustíveis na sua composição. Então, qualquer variação nesses preços tem efeito direto no custo de vida.

    Para complicar ainda mais o cenário, os preços praticados pela Petrobras estão abaixo do valor de parâmetro internacional, o que significa que a estatal tem absorvido parte dos custos para não repassar reajustes imediatos. Isso já gerou perdas estimadas em mais de R$ 20 bilhões. Mas esse equilíbrio pode não durar por muito tempo.

    Recentemente, a presidente da Petrobras indicou que “um aumento no preço do diesel deve ocorrer nas próximas semanas”. Se isso se confirmar, os impactos serão ainda maiores, gerando novas ondas de reajustes em setores essenciais.

    O que esperar daqui para frente

    Ter o real mais valorizado em relação ao dólar pode ajudar a adiar um aumento dos combustíveis ainda maior, mas continua o risco de novos reajustes. Enquanto isso, consumidores devem buscar alternativas para reduzir o tranco no orçamento, como fazer planejamento na hora de abastecer, usar o carro mais racionalmente e priorizar os transportes coletivos ou compartilhados.

    A dica é ficar atento aos preços nos postos e acompanhar as mudanças no mercado, já que o aumento do ICMS é só uma peça no grande quebra-cabeças da economia brasileira.

  • Alta da Selic: Como os juros elevados afetam seu bolso e o futuro do Brasil

    Alta da Selic: Como os juros elevados afetam seu bolso e o futuro do Brasil

    A alta da Selic – que chegou a 13,25% – mexe com tudo, do preço do pãozinho ao financiamento da casa própria. Enquanto freia a inflação, também pode travar o crescimento do país. Entenda as consequências e o que fazer diante desse cenário.

    A alta da Selic não é só um número jogado no noticiário econômico – ela se infiltra no dia a dia, influenciando desde a conta do supermercado até a decisão de empreender ou financiar um carro. A Selic a 13,25% funciona como um freio para a economia: segura a inflação, mas também dificulta o crescimento. A pergunta é: até que ponto essa estratégia ajuda mais do que atrapalha?

     Imagine que a economia é um carro. Quando os preços começam a subir rápido demais (a tal inflação), o Banco Central pisa no freio, elevando a Selic. Isso faz o crédito ficar mais caro, reduz o consumo e, em teoria, impede que os preços disparem. Funciona, mas tem um porém: se o freio for apertado demais por muito tempo, o carro pode parar de vez.

    Então, manter a alta da Selic por períodos prolongados pode fazer com que a economia perca o ritmo, afetando os empregos, os investimentos e o crescimento do país.

    Isso é bem importante: Aprenda como juntar 10 mil reais em um ano, mesmo tendo pouco dinheiro

     Juros altos são como um pedágio mais caro para quem precisa de dinheiro emprestado. Comprar uma casa, trocar de carro ou até mesmo parcelar uma geladeira fica mais difícil. E não é só para as famílias: as empresas também pensam duas vezes antes de expandir seus negócios. Menos investimentos significam menos empregos, e menos empregos resultam em menos dinheiro circulando.

    O governo também sente a pancada. Com a alta da Selic, a dívida pública fica mais cara, já que os juros pagos sobre os títulos aumentam. Isso consome uma fatia maior do orçamento e pode limitar investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.

    Por outro lado, quem aplica dinheiro na renda fixa, como no Tesouro Direto e CDBs, sai ganhando – mas a longo prazo, um país que cresce pouco não é bom para ninguém.

    Investimentos estrangeiros e o sobe e desce do dólar

    Investimentos estrangeiros e o sobe e desce do dólar
    Investimentos estrangeiros e o sobe e desce do dólar- Foto: Canva

    Um efeito curioso da alta da Selic é que o Brasil se torna um destino mais atraente para investidores estrangeiros, que buscam retornos maiores para seu dinheiro. Isso pode fortalecer o real temporariamente, tornando produtos importados (como eletrônicos e combustível) um pouco mais baratos.

    Mas atenção: esse tipo de investimento é mais especulativo, o que quer dizer que pode sair tão rápido quanto entrou, deixando a economia vulnerável.

    E a Bolsa de Valores, como fica?

    E a Bolsa de Valores, como fica?
    E a Bolsa de Valores, como fica?

    Se os juros altos tornam a renda fixa mais interessante, o mercado de ações acaba sofrendo. Com menos gente disposta a correr riscos, muitas empresas simplesmente assistem o valor de suas ações cair. Isso pode atrasar projetos e expansões que dependem da captação de recursos via mercado financeiro.

     No fim das contas, a alta da Selic faz com que o dinheiro renda mais parado no banco, mas pese no bolso na hora de gastar. Com juros altos, o consumo desacelera, o que afeta diretamente setores como comércio e serviços. O varejo sente a queda nas vendas, e até pequenos negócios, como padarias e salões de beleza, podem ter ainda mais dificuldades.

    Alta da Selic: E agora, o que fazer?

    Alta da Selic: E agora, o que fazer?
    Alta da Selic: E agora, o que fazer?
    • Evite dívidas desnecessárias: Se puder, adie financiamentos e compras parceladas.
    • Aproveite a alta dos juros na renda fixa: CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Direto podem ser boas opções para quem quer fazer o dinheiro render.
    • Tenha uma reserva de emergência: Com a economia instável, estar preparado para imprevistos nunca foi tão importante.
    • Fique de olho no cenário: O Banco Central pode começar a reduzir a Selic conforme a inflação ceder, abrindo novas oportunidades.

    A grande questão da alta da Selic é encontrar um equilíbrio entre segurar a inflação e não travar a economia. Enquanto isso, o brasileiro segue na missão diária de driblar os juros altos e fazer o dinheiro valer mais.

    Esse cenário não vai durar para sempre, mas enquanto ele persiste, a melhor estratégia é informação e planejamento. Afinal, quem entende as regras do jogo, joga melhor.

  • Entenda quais são as mudanças na prova de vida do INSS para evitar problemas

    Entenda quais são as mudanças na prova de vida do INSS para evitar problemas

    Apesar de a prova de vida presencial estar suspensa temporariamente, a suspensão da aposentadoria continua sendo uma realidade para quem tem dados desatualizados. Isso significa que, se o governo encontrar irregularidades no cadastro de quem recebe aposentadoria ou pensão pelo INSS, o pagamento pode ser cortado.

    A famosa prova de vida, que por muitos anos obrigou os idosos a comparecerem ao banco para comprovar que estavam vivos, mudou desde 2023. Agora, o próprio INSS cruza informações de diversas bases de dados do governo para confirmar se o beneficiário ainda está vivo.

    Isso também pode te interessar: Prova de vida do INSS: como evitar golpes e o bloqueio do benefício

    Mas, uma nova decisão do governo suspendeu temporariamente a obrigatoriedade da prova de vida presencial até julho de 2025. Isso significa que ninguém será chamado para comprovação de vida presencialmente nas agências do INSS pelos próximos seis meses, e nem perderá o benefício apenas por não ter realizado essa comprovação.

    Mas não é tão simples assim. Se o INSS não encontrar registros recentes que confirmem que o beneficiário está vivo e utilizando os serviços públicos, poderá notificá-lo sobre possíveis problemas no cadastro. E, em casos de forte suspeita de fraude, a suspensão da aposentadoria pode ser aplicada.

    Prova de vida: Como evitar a suspensão da aposentadoria

    Idosos são atendidos na Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Prova de vida: Como evitar a suspensão da aposentadoria Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Para evitar qualquer dor de cabeça, a dica é manter seus dados atualizados nos sistemas públicos. O INSS considera como prova de vida:

    • Uso do aplicativo “Meu INSS” com o selo ouro;
    • Realização de empréstimo consignado com reconhecimento biométrico;
    • Atendimento presencial nas agências do INSS ou em instituições parceiras;
    • Exames médicos pelo SUS, inclusive por telemedicina;
    • Atualização do CadÚnico feita pelo responsável da família;
    • Votação nas eleições;
    • Emissão ou renovação de documentos oficiais que exijam presença física;
    • Recebimento de benefício com reconhecimento biométrico;
    • Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.

    Se você costuma utilizar algum desses serviços, seu registro estará atualizado automaticamente. Caso contrário, vale a pena acessar o “Meu INSS” e conferir se tudo está correto.

    Outra novidade é que os aposentados por invalidez também podem enfrentar a suspensão da aposentadoria caso não passem por revisão periódica. Por lei, quem recebe esse benefício deve passar por uma nova avaliação a cada dois anos. Caso isso não aconteça, o pagamento pode ser suspenso.

    Estima-se que cerca de 800 mil pessoas serão convocadas para realizar exames médicos e comprovar que ainda têm direito ao benefício. A notificação será feita pelo extrato bancário, e o próprio segurado deverá agendar a perícia.

    A mensagem é clara: a suspensão da aposentadoria não acontece sem aviso, mas pode pegar muita gente desprevenida. Para evitar surpresas, mantenha seus dados atualizados e fique atento a qualquer notificação do INSS. Assim, você garante que seu benefício continue chegando sem problemas.

  • Consignado do INSS: mudanças no crédito para aposentados com novo salário-mínimo e teto de juros

    Consignado do INSS: mudanças no crédito para aposentados com novo salário-mínimo e teto de juros

    O consignado do INSS é uma opção tentadora para muitos aposentados e pensionistas, já que oferece juros mais baixos em comparação a outras modalidades de crédito.

    Com o reajuste do salário-mínimo para R$ 1.518, a margem consignável também subiu, permitindo que os beneficiários comprometam até R$ 531,30 por mês com parcelas de empréstimos.

    Isso significa um aumento de R$ 37,10 no valor da parcela mensal, tornando o acesso ao crédito mais amplo. Mas será que essa facilidade é sempre uma boa ideia?

    Como funciona o consignado do INSS?

    Como funciona o consignado do INSS
    Como funciona o consignado do INSS
    Foto: Canva

    O crédito consignado do INSS funciona como um empréstimo. O valor das parcelas é descontado automaticamente da folha de pagamento do beneficiário. Na prática, isso reduz o risco de inadimplência para os bancos, permitindo que os juros sejam mais baixos do que os juros de outras opções de crédito pessoal.

    Em julho de 2024, havia aproximadamente 45 milhões de contratos ativos dessa modalidade, segundo o Portal da Transparência Previdenciária. O problema é que muitos aposentados acabam comprometendo grande parte do benefício, deixando pouco para as despesas do dia a dia.

    Outro ponto que atinge diretamente quem usa o consignado do INSS é a taxa de juros. A partir deste mês, o teto para o empréstimo com desconto em folha passou a ser de 1,80% ao mês. Para operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o limite continua em 2,46% ao mês.

    Esse aumento no teto dos juros acompanha a alta da taxa Selic, que subiu de 10,50% para 12,25% ao ano. E as previsões indicam que os juros básicos da economia podem subir ainda mais, atingindo 13,25%. Isso significa que o custo do crédito pode aumentar ao longo dos próximos meses, tornando essencial pesquisar bem antes de contratar um empréstimo.

    Como escolher a melhor taxa de juros?

    Teto dos juros do consignado aumenta, mas bancos ficam aquém do pedido
    Como escolher a melhor taxa de juros? Foto: Pixabay

    Para evitar pagar juros mais altos do que o necessário, os beneficiários do INSS podem consultar as taxas praticadas pelos bancos no aplicativo Meu INSS ou no portal do INSS. Além disso, pode solicitar a portabilidade do empréstimo para outra instituição que ofereça condições mais vantajosas.

    Uma novidade importante é que, desde 1º de janeiro, quem começar a receber benefícios do INSS pode solicitar crédito consignado imediatamente, sem precisar esperar os 90 dias que eram exigidos anteriormente.

    Mas, vale um alerta: antes do 91º dia, o beneficiário não pode fazer a portabilidade do empréstimo para outro banco. Ou seja, a primeira contratação precisa ser feita com o banco que paga o benefício. Depois desse prazo, é possível migrar para uma instituição financeira com melhores condições.

    Cuidado com golpes e endividamento excessivo

    ITBI x ITCMD
    Como escolher a melhor taxa de juros?

    Com a facilidade de acesso ao crédito consignado do INSS, também aumentam os golpes contra aposentados e pensionistas. Muitos são alvos de ligações e mensagens de supostos bancos oferecendo crédito fácil. Para evitar cair em armadilhas, sempre consulte diretamente os canais oficiais do INSS e dos bancos antes de contratar qualquer serviço.

    Além disso, antes de pegar um empréstimo, é preciso avaliar se as parcelas cabem no orçamento, mas sem comprometer despesas essenciais, como alimentação e medicamentos. O crédito é um aliado em momentos de aperto, mas também pode se tornar uma armadilha se usado sem planejamento.

    O que esperar para o futuro

    Fim do consignado INSS
    O que esperar para o futuro

    Com os juros em alta e novas regras sendo implementadas, é possível que mais mudanças ocorram no crédito consignado do INSS ao longo de 2025. Acompanhar essas alterações e entender como elas afetam o bolso é fundamental para tomar decisões financeiras mais conscientes.

    Se você ou alguém da sua família está considerando contratar um empréstimo consignado, informe-se bem, compare taxas e evite comprometer toda a renda com dívidas. O planejamento é sempre o melhor caminho para manter a tranquilidade financeira.

  • Tesouro Direto bate recorde e atrai milhões de brasileiros: por que ele cresceu tanto?

    Tesouro Direto bate recorde e atrai milhões de brasileiros: por que ele cresceu tanto?

    O Tesouro Direto nunca esteve tão movimentado. Em dezembro de 2024, o número de investidores ativos – aqueles que realmente têm dinheiro aplicado – superou a marca histórica de 3 milhões, um crescimento de 21,6% em apenas um ano. E não para por aí: o total de cadastrados no programa já passa dos 31 milhões. Mas afinal, por que cada vez mais brasileiros estão apostando nesse tipo de investimento?

    Se investir já parece complicado, o Tesouro Direto vem para descomplicar. Funciona como um empréstimo ao governo: você compra um título público, entrega seu dinheiro ao Tesouro Nacional e, após um período, recebe de volta com juros.

    Isso também pode ser interessante: Fintech: Você usa e não sabe

    Existem opções para diferentes objetivos – títulos atrelados à Selic, ao IPCA (inflação) ou com rentabilidade fixa. E o melhor? É considerado um dos investimentos mais seguros do país.

    Nos últimos meses, a busca por esse tipo de aplicação cresceu tanto que o volume de investimentos em dezembro bateu R$ 8,55 bilhões – o maior valor já registrado. Mesmo os resgates atingiram um recorde de R$ 3,80 bilhões, mostrando que o mercado está mais ativo do que nunca.

    Três fatores estão ajudando a popularizar o Tesouro Direto:

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    Três fatores estão ajudando a popularizar o Tesouro Direto: Foto: Canva
    • Mais acesso ao sistema financeiro. Nunca foi tão fácil abrir uma conta digital ou investir com poucos cliques no celular. O aumento da bancarização no Brasil tem levado mais pessoas ao universo dos investimentos. Para quem está começando, os títulos públicos são um dos primeiros passos.
    • Cenário econômico favorável. Com a taxa Selic em patamares elevados e previsão de fechar o ano em 15%, os títulos do Tesouro ficam ainda mais atraentes. Eles oferecem rentabilidade previsível e segura, ao contrário da renda variável, que pode oscilar bastante.
    • Proteção contra a inflação. A alta dos preços tem feito muita gente buscar alternativas para proteger o poder de compra. Não à toa, os títulos mais vendidos em dezembro foram os atrelados à inflação (R$ 3,44 bilhões). Seguidos pelos vinculados à Selic (R$ 3,2 bilhões) e pelos prefixados (R$ 1,9 bilhão).

    Investir no Tesouro Direto vale a pena?

    Investir no Tesouro Direto vale a pena?
    Investir no Tesouro Direto vale a pena? Foto: Canva

    Se você busca segurança, previsibilidade e opções para diferentes prazos e objetivos, o Tesouro Direto pode ser uma excelente escolha. Com valores acessíveis, a partir de cerca de R$ 30, qualquer pessoa pode começar a investir.

    Mas, atenção: cada título tem suas particularidades. Se precisar do dinheiro antes do vencimento, os preços podem variar. Por isso, entender seus objetivos e escolher a aplicação certa é essencial.

    O futuro do Tesouro Direto

    Com mais brasileiros entrando no mundo dos investimentos, o Tesouro Direto deve continuar crescendo. A educação financeira tem avançado, e a digitalização do mercado facilita o acesso. Para quem quer dar o primeiro passo com segurança, essa pode ser uma porta de entrada promissora.

    E você, já investe no Tesouro Direto? Se ainda não, talvez seja a hora de olhar com mais atenção para essa opção que conquistou milhões de brasileiros!

  • Cuidado com os golpes no empréstimo consignado!

    Cuidado com os golpes no empréstimo consignado!

    Você já ouviu falar sobre os golpes no empréstimo consignado? Bem, essa modalidade de empréstimo é uma ótima opção para quem precisa de dinheiro rápido e seguro, mas nem tudo são flores.

    Apesar das taxas de juros atrativas e da comodidade do desconto direto na folha de pagamento, essa modalidade de crédito tem sido alvo de golpistas que buscam enganar os consumidores.

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    Os criminosos usam diversas táticas para aplicar golpes em quem busca o empréstimo consignado. As mais comuns são:

    • Ofertas irresistíveis: Prometem taxas de juros muito abaixo do mercado e liberação rápida do dinheiro, mas na verdade são golpes para roubar seus dados.
    • Cessão de crédito: Convidam você a ceder parte do seu crédito para terceiros, prometendo altos rendimentos, mas no fim você perde dinheiro e ainda fica com dívidas.
    • Contratos em branco: Pedem para você assinar um contrato em branco, prometendo preencher os dados depois, mas na verdade inserem cláusulas abusivas.
    • Golpe da mão fantasma: Induzem você a instalar programas em seu computador para ter acesso aos seus dados bancários e realizar transações fraudulentas.

    Como se proteger dos golpes no empréstimo consignado?

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    Como se proteger dos golpes no empréstimo consignado?

    Para evitar cair em golpes no empréstimo consignado, siga estas dicas:

    • Pesquise: Antes de contratar um empréstimo, pesquise sobre a instituição financeira e verifique se ela é autorizada pelo Banco Central.
    • Não compartilhe dados: Nunca forneça seus dados pessoais, bancários ou de contracheque para pessoas ou empresas que você não conhece.
    • Leia tudo com atenção: Antes de assinar qualquer contrato, leia todas as cláusulas com calma e, se tiver dúvidas, procure um advogado.
    • Guarde todos os documentos: Mantenha todos os comprovantes do empréstimo em um lugar seguro.
    • Desconfie de ofertas muito boas: Se a proposta parecer boa demais para ser verdade, é porque provavelmente não é.

    Se você suspeitar que foi vítima de um golpe, procure imediatamente a instituição financeira onde você tem o empréstimo consignado e registre um boletim de ocorrência na polícia.

  • Fintech: Você usa e não sabe

    Fintech: Você usa e não sabe

    Você já ouviu falar em fintech? Fintechs são tecnologias financeiras, ou melhor dizendo, são inovações que usam a tecnologia para oferecer serviços financeiros de uma forma mais eficaz, acessível e personalizada. Essas inovações trazem diversas soluções para o nosso dia a dia, sejam sistemas complexos de pagamentos digitais, criptomoedas e automação bancária, ou simples aplicativos para controle de finanças pessoais que podem ser acessados em dispositivos digitais.

    Os aplicativos podem nos auxiliar muito no controle do nosso dinheiro. Na organização das finanças pessoais, por exemplo, é possível registrar receitas e despesas, organizando por tipos de gastos (como alimentação, transporte e lazer) e dando uma visão ampla da situação financeira e auxiliando na criação e cumprimento de metas orçamentárias. Alguns aplicativos até ajudam a planejar o uso de cada centavo recebido.

    Há os aplicativos bancários, que já conhecemos, que oferecem uma gama de serviços, como agendamento de pagamento, parcelamentos, alertas de vencimento e integração com o Pix, dentre muitos outros.

    Outro tipo de fintech são aplicativos voltados para investimentos, que oferecem orientações e simulações de vários tipos de aplicação, seja para quem está começando ou para aqueles que desejam se aventurar mais nesse mundo.

    Também existem os aplicativos de automatização, que se conectam com nossa conta bancária ou cartões de crédito para nos oferecer atualizações automáticas dos gastos e organização das despesas por categoria.

    Em se tratando de educação financeira, há aplicativos que literalmente nos ensinam a como lidar melhor com o nosso dinheiro, identificando muitos hábitos que normalmente não percebemos, mas que são péssimos para nossa saúde financeira.

    Outros aplicativos organizam nosso dinheiro em “caixinhas” com objetivos nominados e bem definidos.

    Quais as vantagens em usar a fintech?

    Quais as vantagens em usar a fintech?
    Quais as vantagens em usar a fintech? Foto: Canva

    Para quem ainda tem dúvidas quanto à utilidade dos aplicativos, podemos elencar algumas delas. Tudo pode ser controlado pelo celular, com atualizações automáticas e, na maioria das vezes, instantâneas, trazendo mais praticidade para o nosso dia a dia.

    A maioria dos aplicativos oferece personalização de ajustes e configurações de acordo com as nossas necessidades. Quando não são gratuitos no modo full, sempre oferecem acessibilidade através de versões básicas sem custo. E podemos citar mais uma vantagem: a prevenção, pois nos ajuda a evitar gastos desnecessários e também a monitorar nossas dívidas.

    Podemos concluir que as inúmeras ferramentas que existem foram criadas para nos auxiliar na relação com nosso dinheiro, fazendo com que qualquer cidadão – seja interessado em aprender sobre finanças ou em se aprofundar no assunto – possa planejar e controlar seus gastos, e promover uma verdadeira reeducação financeira.

  • Conta alta? Saiba mais sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica

    Conta alta? Saiba mais sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica

    A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) é um programa que oferece descontos na conta de energia para famílias de baixa renda, inclusive em Mato Grosso. Os descontos variam de acordo com o consumo mensal.

    Quem consome até 30 kWh tem 65% de desconto;

    Já quem consome de 31 a 100 kWh tem 40% de desconto;

    Para quem consome de 101 a 220 kWh, o desconto é de 10%,

    E para consumo acima de 220 kWh, não há desconto aplicado.

    Para famílias indígenas e quilombolas, os descontos são diferenciados:

    Para quem consome até 50 kWh, tem 100% de desconto;

    Quem consome de 51 a 100 kWh, são 40% de desconto;

    Já quem consome de 101 a 220 kWh, o desconto é de 10%,

    E consumo acima de 220 kWh não tem desconto aplicado.

    Quem tem direito a Tarifa Social de Energia?

    Quem tem direito a Tarifa Social de Energia?
    Quem tem direito a Tarifa Social de Energia?

    Como todos os benefícios, para obter os descontos na conta de energia através da Tarifa Social de Energia Elétrica existem alguns critérios que precisam ser atendidos:

    • Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo nacional.
    • Idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
    • Famílias com renda mensal de até três salários-mínimos que possuam entre seus membros pessoa com doença ou deficiência cujo tratamento requeira o uso continuado de aparelhos que demandem energia elétrica.
    • Famílias indígenas ou quilombolas que atendam aos critérios acima.

     Como posso me cadastrar?

     Como posso me cadastrar?
    Como posso me cadastrar?

    As famílias que atendem a esses critérios devem procurar a concessionária de energia elétrica de Mato Grosso, a Energisa, e verificar a possibilidade de inclusão no programa. É necessário apresentar documentação oficial e o número da unidade consumidora.

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    Atualmente, mais de 203 mil famílias em Mato Grosso já são beneficiadas pela Tarifa Social, mas muitas ainda não recebem o desconto na conta de energia porque não mantiveram o CadÚnico atualizado. Para atualizar o cadastro, é preciso comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.

    Além da energia elétrica, há também programas de Tarifa Social para serviços de água e esgoto em Mato Grosso. Por exemplo, a Águas Cuiabá oferece 50% de desconto na conta de água e esgoto para famílias de baixa renda. A empresa disponibiliza uma unidade móvel que percorre diversos bairros para facilitar o cadastramento dos interessados.

    Manter os dados atualizados no CadÚnico é fundamental para garantir o acesso a esses benefícios e contribuir para a redução das despesas domésticas das famílias de baixa renda em Mato Grosso.