Entenda quais são as mudanças na prova de vida do INSS para evitar problemas

Entenda quais são as mudanças na prova de vida do INSS para evitar problemas

Apesar de a prova de vida presencial estar suspensa temporariamente, a suspensão da aposentadoria continua sendo uma realidade para quem tem dados desatualizados. Isso significa que, se o governo encontrar irregularidades no cadastro de quem recebe aposentadoria ou pensão pelo INSS, o pagamento pode ser cortado.

A famosa prova de vida, que por muitos anos obrigou os idosos a comparecerem ao banco para comprovar que estavam vivos, mudou desde 2023. Agora, o próprio INSS cruza informações de diversas bases de dados do governo para confirmar se o beneficiário ainda está vivo.

Isso também pode te interessar: Prova de vida do INSS: como evitar golpes e o bloqueio do benefício

Mas, uma nova decisão do governo suspendeu temporariamente a obrigatoriedade da prova de vida presencial até julho de 2025. Isso significa que ninguém será chamado para comprovação de vida presencialmente nas agências do INSS pelos próximos seis meses, e nem perderá o benefício apenas por não ter realizado essa comprovação.

Mas não é tão simples assim. Se o INSS não encontrar registros recentes que confirmem que o beneficiário está vivo e utilizando os serviços públicos, poderá notificá-lo sobre possíveis problemas no cadastro. E, em casos de forte suspeita de fraude, a suspensão da aposentadoria pode ser aplicada.

Prova de vida: Como evitar a suspensão da aposentadoria

Idosos são atendidos na Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Prova de vida: Como evitar a suspensão da aposentadoria Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para evitar qualquer dor de cabeça, a dica é manter seus dados atualizados nos sistemas públicos. O INSS considera como prova de vida:

  • Uso do aplicativo “Meu INSS” com o selo ouro;
  • Realização de empréstimo consignado com reconhecimento biométrico;
  • Atendimento presencial nas agências do INSS ou em instituições parceiras;
  • Exames médicos pelo SUS, inclusive por telemedicina;
  • Atualização do CadÚnico feita pelo responsável da família;
  • Votação nas eleições;
  • Emissão ou renovação de documentos oficiais que exijam presença física;
  • Recebimento de benefício com reconhecimento biométrico;
  • Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.

Se você costuma utilizar algum desses serviços, seu registro estará atualizado automaticamente. Caso contrário, vale a pena acessar o “Meu INSS” e conferir se tudo está correto.

Outra novidade é que os aposentados por invalidez também podem enfrentar a suspensão da aposentadoria caso não passem por revisão periódica. Por lei, quem recebe esse benefício deve passar por uma nova avaliação a cada dois anos. Caso isso não aconteça, o pagamento pode ser suspenso.

Estima-se que cerca de 800 mil pessoas serão convocadas para realizar exames médicos e comprovar que ainda têm direito ao benefício. A notificação será feita pelo extrato bancário, e o próprio segurado deverá agendar a perícia.

A mensagem é clara: a suspensão da aposentadoria não acontece sem aviso, mas pode pegar muita gente desprevenida. Para evitar surpresas, mantenha seus dados atualizados e fique atento a qualquer notificação do INSS. Assim, você garante que seu benefício continue chegando sem problemas.