Categoria: DIRETO DE BRASÍLIA

  • Wellington quer que CPI investigue barragens em MT e alerta para mineração subterrânea

    Wellington quer que CPI investigue barragens em MT e alerta para mineração subterrânea

    Senador republicano lembra que existem muitas minerações subterrâneas que também representam riscos de grandes tragédias

    “Uma CPI precisa mais que tratar de buscar responsáveis. No caso da CPI de Brumadinho, minha expectativa é de que os trabalhos tragam avanços na legislação e a própria melhoria da atuação do serviço público para que as tragédias não ocorram”. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 11, pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT). Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, ele anunciou que vai pedir que sejam investigadas as situações das barragens em Mato Grosso.

    Relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM), sobre situações das barragens de minério em todo país, informa que existem em Mato Grosso 31 barragens de mineração. Dessas, 14 apresentam potencial de médio risco e uma delas é classificada como de alto risco. Essa barragem está localizada em Poconé, portal do Pantanal de Mato Grosso.

    A BR Ismael possui 450 mil metros cúbicos e 14 metros quadrados, que comportam areia. Segundo o relatório da ANM, esse empreendimento possui dano médio de risco associado. Ainda em Poconé outras barragens possuem médio risco de dano potencial. Em Nossa Senhora do Livramento uma barragem existe uma barragem de 625 mil metros cúbicos de rocha aurífera e é classificada como risco médio, mas com dano potencial considerado baixo.

    Ao pedir a inclusão das barragens de mineração e hidrelétricas nas investigações, Wellington Fagundes criticou a postura da mineradora Vale no episódio de Brumadinho. Para ele, a empresa “poderia ter tomado medidas e evitado o que aconteceu” na cidade mineira. “Precisamos realmente fazer uma CPI para investigar e trazer condição de segurança às pessoas que vivem próximas desses impactos” – disse o parlamentar republicano.

    Fagundes alertou ainda para a existência no Brasil de muitas mineradoras subterrâneas – que considera “outro problema sério” e que precisa estar na pauta dos debates que se sucederam na busca do aperfeiçoamento da legislação e também para própria ação do poder público.

    “Quando a gente vê acidentes como o que ocorreu agora, a gente vê que esse acidente foi causado exatamente pela economia: a economia de exportar a um custo menor, sem olhar a condição de vida da população. Nós queremos crescer, queremos valorizar as nossas empresas, mas precisamos que as empresas tenham responsabilidade social” – afirmou.

    Ocorrido em 25 de janeiro, o desastre da barragem provocou a morte de pelo menos 150 pessoas, deixando outras 182 desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros. O requerimento com 42 assinaturas para instalação da CPI foi apresentado na quinta-feira, 7. A CPI tem os mesmos poderes de investigação das autoridades judiciais. Os integrantes podem realizar diligências, convocar ministros, tomar depoimentos, inquirir testemunhas e requisitar informações.

    Da assessoria

    Foto: Divulgação

  • Wellington defende aposentadoria especial para mulheres e policiais e pede ‘reformas profundas’

    Wellington defende aposentadoria especial para mulheres e policiais e pede ‘reformas profundas’

     Temas polêmicos relativos as reformas deverão dominar a pauta dos trabalhos este ano no Congresso Nacional

    A equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres, e as aposentadorias especiais para atividades desgastantes ou arriscadas, como a dos professores e a dos policiais são pontos da reforma da Previdência que já repercutem no Senado. Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) disse apoiar o tratamento diferenciado às mulheres no tocante a idade para aposentadoria.

    Ao citar dados do Fórum Econômico Mundial, que projeta para 202 anos o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, Fagundes argumenta que a idade mínima igualitária de aposentaria é, na verdade, injusta para as trabalhadoras. Para ele, “é impossível” esse tipo e tratamento.  “A mulher tem que fazer jornada dupla, principalmente a mulher trabalhadora com menor remuneração” – disse.

    Ele também defendeu tratamento diferenciado para os policiais – que integram a chamada categoria especial de trabalhadores. Com expectativa de vida em 66 anos, eles discordam da idade mínimo de aposentadoria em 65 anos. Fagundes observa que é preciso avançar nessa discussão: “Hoje existem muitos jovens policiais fazendo atividades administrativas, fora da atividade principal” – lembrou. Para ele, é preciso definir um tempo mínimo para que os policiais exerçam sua atividade fim.

     – Hoje existem muitos policiais jovens se aposentando – ele lamentou, em entrevista concedida a Rádio Senado.

    No programa, Wellington também defendeu que ‘as reformas sejam profundas’. Até aqui, segundo ele, o que se fez foram ‘remendos’ sobre temas considerados fundamentais. O republicano disse considerar a reforma da Previdência importante, mas observa que não deve caminhar dissociadas de outros projetos vitais ao pais. Para ele, a reforma política, por exemplo, é classificada como ‘a mãe de todas as reformas’ e o atual modelo tributário brasileiro exige mudanças: “O modelo atual só favorece aqueles que tem mais capacidade de sonegar. Por isso, uma reforma não pode prescindir da outra” – atacou.

    Em plenário, Wellington Fagundes disse que as reformas são necessárias. Apontou que “o Estado brasileiro demonstra muito claramente a sua exaustão e precisa se modernizar”. Ele enfatizou ainda que “o momento nacional é agudo” e que os sintomas das necessidades mais urgentes cobradas pela sociedade foram determinantes em cada voto na última eleição.

     – O cidadão comum, com o título de eleitor em suas mãos e com as ferramentas da participação ao seu alcance, indicou que quer respostas às suas demandas mais urgentes” – disse, destacando a questão da saúde, educação e segurança, aliados ao cuidado com a coisa pública.

    “O cidadão não tolera mais a fome e tampouco a miséria, rechaça a violência e impõe a todos nós que adotemos atos derradeiros contra a insegurança que paira a cada caminhar. O desemprego de mais de 12 milhões de brasileiros precisa de enfrentamento mais duro como forma de reverter esse quadro de deterioração social” – assinalou, tratando como ‘inadmissível’ os sobressaltos vividos pelo povo brasileiro, diante da riqueza natural, terras férias e produção invejável.

    Da assessoria

    Foto: Pedro França/Agência Senado

  • Novos parlamentares se manifestam contrariamente às emendas orçamentárias individuais

    Novos parlamentares se manifestam contrariamente às emendas orçamentárias individuais

    Deputados que participaram de seminário da Câmara para novos parlamentares nesta quarta-feira se manifestaram contrariamente às emendas orçamentárias individuais. Estas emendas, no valor de R$ 15,4 milhões por deputado, têm execução obrigatória dentro do Orçamento da União e geralmente são destinadas a pequenas obras e programas em municípios específicos.

    Após uma explicação inicial dos consultores da área de Orçamento da Câmara sobre os tipos de emendas existentes, o deputado General Girão (PSL-RN) disse que é contrário às emendas parlamentares por acreditar que o Congresso deveria atuar mais em políticas públicas gerais e na fiscalização dos recursos.

    Em seguida, o deputado Luiz Philippe (PSL-SP) comentou que os deputados estaduais e vereadores é que deveriam discutir a alocação de recursos nos estados e municípios. Para Luiz Philippe, a situação acaba gerando distorções:

    “Qual que seria o interesse de um deputado federal? Sempre se eleger. E como ele alocaria os recursos? Maximizando a capacidade de ele se reeleger. Então, ele não alocaria talvez em alguns municípios que são contrários a ele, onde ele não recebeu votos. Talvez em algo que dê bastante visibilidade na mídia, que não necessariamente esteja vinculada a alguma necessidade do estado ou dos municípios. Então, tem um descasamento aí total de quem tem o poder e do que é entregue, e que cria problemas. Você é deputado federal e faz uma emenda para uma creche ou faz uma obra pública que exige manutenção. Mas a manutenção é do município e eles não têm recursos para isso.”

    Já o deputado Professor Luizão (PRB-PR) explicou que é a favor das emendas por causa da realidade atual. Segundo ele, o ideal seria o fim das emendas parlamentares a partir da redistribuição da arrecadação de impostos. Professor Luizão disse que hoje o bolo tributário está mais concentrado na União:

    “Mas como o sistema nosso hoje não está em um nível que permita um planejamento do governo federal que atenda a todos os estados e municípios conforme as suas necessidades regionais, o deputado é aquele que vai fazer o contraponto, destinando o recurso onde ele representa aquela população. E ele sabe os problemas localizados lá.”

    O diretor da Consultoria de Orçamento da Câmara, Ricardo Volpe, disse que a discussão do Orçamento da União já foi mais profunda em torno das grandes despesas do governo e que hoje ela estaria mais concentrada nas emendas. Mas explicou que isso também é um reflexo da difícil situação fiscal de todas as esferas federativas. Segundo ele, uma revisão das responsabilidades e dos recursos da União, estados e municípios depende de mudanças constitucionais. E citou que um passo importante será a reforma tributária.

  • Projeto que acaba com chamado foro privilegiado está pronto para ser votado pelo Plenário da Câmara

    Projeto que acaba com chamado foro privilegiado está pronto para ser votado pelo Plenário da Câmara

    Uma das propostas que está pronta para ser votada no Plenário da Câmara é a PEC que acaba com o foro especial por prerrogativa de função.

    O chamado foro privilegiado se aplica aos ocupantes de alguns cargos públicos que não podem ser julgados pela justiça comum, de primeira e segunda instância, e seus processos são transferidos para tribunais superiores ou para o Supremo Tribunal Federal.

    Pelo texto aprovado na comissão especial em dezembro de 2018, o Supremo só vai julgar casos do presidente e do vice-presidente da República, dos presidentes da Câmara e do Senado, e do presidente do próprio STF.

    O deputado Diego Garcia, do Podemos do Paraná, foi presidente da comissão especial que analisou a PEC. Para ele, essa aprovação é um importante passo no combate à corrupção no Brasil.

    “Hoje mais de 50 mil autoridades possuem esse privilégio. E como temos visto em inúmeros casos durante a Operação Lava Jato, muitos são aqueles que usam do foro para se blindarem contra processos e condenações.”

    Para o deputado Alex Manente, do PPS de São Paulo, os detentores de cargos públicos não podem se esconder atrás do foro privilegiado para escapar da Justiça, que deve ser igual para todos.

    “Não é possível mais ter diferenças de representante público para o cidadão comum quando se diz respeito a cometer crimes. Eles precisam ser punidos de maneira exemplar e quando você tem o foro privilegiado você acaba como o próprio nome diz privilegiando quem tem mandato e por isso nós somos contra e queremos que todos sejam julgados de maneira igual.”

    Em maio do ano passado o Supremo Tribunal Federal já decidiu reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores somente para aqueles processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar.

    Segundo o próprio tribunal, com essa decisão o STF vai deixar de julgar cerca de 540 inquéritos envolvendo parlamentares, mas caberá a cada ministro-relator analisar quais processos deverão ser encaminhados à primeira instância.

  • Toffoli suspende inscrição de MT no cadastro de inadimplentes da União; convênios chegam a R$ 2 bi

    Toffoli suspende inscrição de MT no cadastro de inadimplentes da União; convênios chegam a R$ 2 bi

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspendeu a inscrição do Estado de Mato Grosso do cadastro de inadimplentes da União. A decisão, que concede parcialmente tutela de urgência, foi tomada  na Ação Cível Originária (ACO) 3212, durante o plantão no recesso judiciário.

    A inclusão no cadastro se deu porque o estado não teria repassado ao Município de Barra do Garças (MT) o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) em 2013 e 2014. Na ACO, o governo de Mato Grosso informa que há 163 convênios com a União, no valor total de R$ 2 bilhões, e financiamentos do Banco do Brasil e do BNDES para programas estaduais, os quais somam R$ 2,1 bilhões, sendo que falta receber R$ 1,7 bilhão desses recursos.

    O presidente do Supremo apontou que a jurisprudência da Corte é no sentido de que, para ser caracterizado o conflito federativo, é necessária a constatação do significativo impacto patrimonial a ser suportado pelo ente público ou a relevância federativa da controvérsia, tomando por parâmetro as consequências da decisão no desenho de políticas públicas e na formação da expectativa de entes reciprocamente considerados.

    No caso dos autos, em uma análise preliminar, o ministro Dias Toffoli verificou que a inclusão do estado nos cadastros restritivos de créditos da União e o impacto nas políticas públicas que dependem das receitas decorrentes de transferências voluntárias e de financiamentos em curso caracterizam situação de urgência a autorizar a atuação da Presidência do STF, na forma do artigo 13, inciso VIII, do Regimento Interno do Supremo.

  • Na última semana, Governo libera verbas para o novo Pronto Socorro de Cuiabá e Santa Casa

    Na última semana, Governo libera verbas para o novo Pronto Socorro de Cuiabá e Santa Casa

    Ao todo, Ministério da Saúde alocou R$ 46 milhões para atendimento e estruturação do setor na Capital de Mato Grosso

    A última parcela dos R$ 100 milhões comprometidos pelo Governo Federal para as obras e aquisição de equipamentos do novo Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, na ordem de R$ 30 milhões, e ainda mais R$ 16 milhões para custeio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, foram liberados pelo Ministério da Saúde. A informação foi dada na última quinta-feira, 20, pelo ministro da pasta, Gilberto Occhi, ao senador Wellington Fagundes (PR-MT). Ao todo, serão R$ 46 milhões.

    “São recursos fundamentais para que a saúde pública na Capital funcione e melhore o atendimento da população, especialmente a mais carente” – disse o senador, em pronunciamento no plenário do Senado.  Com certeza, terminamos o ano com essas importantes conquistas”

    Fagundes agradeceu o apoio do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no trabalho que desenvolveu para garantir os R$ 100 milhões em forma de recurso especial para o novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá. O empreendimento foi incluído no programa “Chave de Ouro” do Governo Federal, que listou 18 obras prioritárias a serem entregues ao final da gestão do presidente Michel Temer.

    Ele lembrou que foram inúmeras audiências e reuniões no Ministério da Saúde, com equipe técnica, com a presença do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, para garantir os recursos. O processo envolveu, inclusive, ações legislativas, com a votação de Projeto de Lei que permitiu a transferência orçamentária entre ministérios.

    Wellington enfatizou que a estruturação da saúde pública em Cuiabá é estratégica, já que a Capital atende não só pacientes do Sistema Único de Saúde de Mato Grosso, mas também boa parte da população de Rondônia e também da Bolívia. Por isso mesmo, desde o começo do mandato de senador, tem procurado investir em ações políticas que resultem na liberação de recursos para o setor. Ele lembrou que a bancada do Estado tem priorizado recursos nessa direção.

    “Quero aproveitar para parabenizar o prefeito Emanuel Pinheiro, porque ele até mudou a sede da Prefeitura para dentro da construção do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, para acompanhar de perto o andamento dos trabalhos. Vamos ter agora a conclusão do empreendimento, já com os equipamentos. Tudo pronto para atender a população” – disse.

    Na questão da Santa Casa de Misericórdia, o republicano comemorou a liberação dos R$ 16 milhões, dos quais, R$ 12,4 milhões referem-se a emenda que havia apresentado ao Orçamento da União.  

    De acordo com o médico Antônio Prezza, diretor-presidente da Unidade de Saúde, os R$ 12 milhões chegam em momento crucial, pois permitirá que a Santa Casa liquide o passivo de dívidas, que inclui também o pagamento de salários atrasados de funcionários e médicos. “Temos procurado atuar de todas as formas para buscar os recursos para as Santa Casa, que são unidades fundamentais e de grande valia no sistema de atendimento à população” – salientou.

    Da assessoria

  • Presidente do STF acata pedido de Raquel Dodge e suspende liminar que determinou soltura de presos por condenação em 2ª instância

    Presidente do STF acata pedido de Raquel Dodge e suspende liminar que determinou soltura de presos por condenação em 2ª instância

     ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, derrubou a liminar que que determinou a soltura de todos os presos detidos em razão de condenações confirmadas em segunda instância. A suspensão da medida atende a pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em recurso apresentado nesta quarta-feira (19) contra decisão do ministro Marco Aurélio que havia permitido a liberação dos presos. Dias Toffoli argumentou que a liminar concedida foi de encontro ao entendimento firmado pela maioria do Plenário do STF, em julgamento de duas Ações Diretas de Constitucionalidade que analisaram a chamada execução provisora da pena. O colegiado da Corte discutirá o assunto de forma definitiva em sessão já marcada para 10 de abril do próximo ano judiciário.

    Na decisão, Dias Toffoli ressaltou que é necessário velar pela intangibilidade dos julgados do Tribunal Pleno, ainda que pendentes de decisão definitiva. “É um dos desdobramentos naturais da competência regimental da Presidência de cumprir e fazer cumprir o regimento. Logo, a decisão já tomada pela maioria dos membros da Corte deve ser prestigiada pela Presidência”, finalizou o ministro destacando que a determinação tem como finalidade evitar grave lesão à ordem e à segurança públicas. No recurso, a PGR sustentou a constitucionalidade do entendimento que permitiu o início da execução da sentença condenatória após decisão de segunda instância.

     

    https://www.cenariomt.com.br/2018/12/19/bolsonaro-elogia-toffoli-por-revogar-soltura-de-presos-em-2a-instancia/

  • Senado aprova liberação de R$ 1,9 bi do FEX; MT tem direito a R$ 510 milhões

    Senado aprova liberação de R$ 1,9 bi do FEX; MT tem direito a R$ 510 milhões

    A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei que autoriza a União a liberar o pagamento de R$ 1,95 bilhão do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX). Deste valor, Mato Grosso receberá R$ 510 milhões. A decisão é em caráter terminativo, ou seja, não precisa ser submetida ao Plenário.

    Dos R$ 510 milhões que Mato Grosso tem direito, 20% devem ser entregues às prefeituras, de acordo com regra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O restante vai para o caixa do Governo do Estado e deve ser fundamental para o fechamento do ano. Na última semana, o governador Pedro Taques anunciou o pagamento escalonado do salário dos servidores públicos de novembro. A previsão é que toda a folha seja quitada até dia 21.

    Maior exportador de commodities agrícolas do país, Mato Grosso é o Estado que tem maior participação na distribuição do FEX, criado para compensar a não cobrança de ICMS, estabelecida na Lei Kandir. Minas Gerais recebe R$ 261 milhões e o Rio Grande do Sul um total de R$ 189 milhões.

    O prazo para o pagamento do FEX pelo Governo Federal vence no dia 31 de dezembro. O senador Wellington Fagundes (PR-MT) informou que já esteve com o presidente Michel Temer (MDB), com ministros da área econômica e também da articulação política, no Palácio do Planalto, buscando caminhos para garantir a transferência em tempo hábil para que governadores e prefeitos possam honrar compromissos.

    “Todos os anos, o Estado tem passado por essa dificuldade [de liberação dos recursos]”, frisou o republicano, de acordo com assessoria de imprensa. O FEX, segundo Wellington, é fundamental para recompor a receita das unidades da federação que, de acordo com ele, estão cumprindo com o seu dever de ajudar o país, especialmente no equilíbrio da Balança Comercial, exportando produtos primários e semielaborados.

    Wellington Fagundes lamentou o fato de que, até o momento, o projeto aprovado na Comissão Especial Mista do Congresso Nacional regulamentando as transferências aos Estados e municípios – previstas na Lei Kandir – ainda não tenha sido votado pela Câmara dos Deputados. Em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), relatado pelo ministro Gilmar Mendes, deu ao Congresso Nacional prazo de um ano – já extrapolado – para aprovação dos critérios para compensação.

    A proposta aprovada por deputados e senadores buscou traduzir uma compensação mais justa aos Estados e municípios exportadores. O relatório apresentado por Fagundes fixou a compensação devida aos Estados em R$ 19,5 bilhões para 2019, em R$ 29,25 bilhões para 2020 e em R$ 39 bilhões para os exercícios subsequentes, sempre corrigidos pelo IPCA.

    Além de corrigir as perdas, o relatório do senador tratou de três pontos principais: que a compensação representasse ganhos efetivos para Estados e municípios em relação ao passado recente, em que se apontam fortes perdas; que os repasses sejam regulares e estáveis para permitir um melhor planejamento tributário para as unidades da Federação credoras; e que nova norma fosse aprovada com urgência, justamente para que o Congresso Nacional não abrisse mão de sua competência de legislar sobre o tema. As informações são da assessoria de imprensa do senador Wellington Fagundes.

  • Wellington pedirá audiência com ministro de Bolsonaro para fortalecer medicina veterinária

    Wellington pedirá audiência com ministro de Bolsonaro para fortalecer medicina veterinária

    O senador Wellington Fagundes afirmou nesta sexta-feira, 30, que pedirá uma agenda com o futuro ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, para tratar da ampliação da medicina veterinária no país. Desta forma, o republicano espera fortalecer a categoria de profissionais (médicos veterinários e zootecnistas) e intensificar os cuidados com a sanidade humana e animal, visando ampliar exportações.

    A afirmação foi feita durante seminário realizado pela Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio de Janeiro. Mato Grosso, terra natal de Wellington – que também é veterinário – é um dos maiores produtores de carne do mundo, e exporta em números recordistas a cada ano. “Mesmo após o episódio conhecido como “Carne Fraca”, o Estado se manteve como um dos maiores vendedores de proteína animal de todo o planeta. Por isso, além de fortalecer a saúde pública por meio do controle veterinário, o Governo deve incentivar a ampliação do ensino, pesquisa e extensão sobre o assunto”, afirmou o parlamentar.

    Wellington Fagundes foi empossado como “imortal” da Academia Brasileira de Medicina Veterinária nesta quinta-feira, 29, ocasião na qual homenageou o ex-senador Jonas Pinheiro, que também era médico veterinário e faleceu em 2008. Segundo Fagundes, Jonas foi uma referência na agricultura nacional e, de forma aguerrida, “ajudou a impulsionar o agronegócio brasileiro com suas ações legislativas”.

    O senador destacou ainda que o país tem vocação para o tema, e citou números que impressionam. Ele afirmou que o Brasil possui 360 cursos de Medicina Veterinária, número muito maior do que a soma dos cursos de Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Japão, Itália, Austrália, Alemanha e outros cinco países.

    Da Assessoria

  • Wellington toma posse na Academia Brasileira de Medicina Veterinária e homenageia Jonas Pinheiro

    Wellington toma posse na Academia Brasileira de Medicina Veterinária e homenageia Jonas Pinheiro

    Ao ser empossado como membro da Academia Brasileira de Medicina Veterinária, em evento ocorrido no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (29), o senador Wellington Fagundes (PR) fez questão de homenagear o ex-senador Jonas Pinheiro. Médico veterinário e falecido em 2008, Jonas, segundo Fagundes, foi “uma referência na agricultura nacional” e, de forma aguerrida e eficiente, ajudou a impulsionar com as suas ações legislativas o agronegócio brasileiro.

    Em seu discurso de posse, Fagundes lembrou que Jonas Pinheiro atuou na criação de inúmeras medidas, como deputado federal e depois como senador. “Leis que que até hoje são extremamente importantes para o setor” – frisou, ao destacar a figura do político como “um marco” na história mato-grossense e brasileira nessa área. “Portanto, para mim, como mato-grossense, é uma honra este momento” – frisou.

    Além de Jonas Pinheiro, Wellington fez referência também ao mestre Milton Thiago de Mello, cuja luminosa trajetória de vida, estudos e trabalho segundo o senador, se confunde com boa parte da história de lutas e avanços da Medicina Veterinária do nosso País.  Com 103 anos, Milton Thiago, de acordo com Fagundes, enfatizou a importância da vida animal para o bem-estar e a própria sobrevivência da espécie humana, focalizando as zoonoses como sintoma de sérios desequilíbrios entre o homem e a natureza.

    Wellington enfatizou que a honraria recebida da Academia Brasileira de Medicina Veterinária – que agora o transformou em um “imortal” do segmento – “acarreta um acréscimo” de responsabilidades. Frisou que o Brasil está adentrando em “uma nova e esperançosa quadra de progresso material e desenvolvimento humano”. Ele destacou a importância da Medicina Veterinária para a vocação nacional ao lembrar que mesmo diante do episódio da “Carne Fraca”, que resultou no fechamento de mercados internacionais importantes. o Brasil forneceu, no ano passado, 18% da carne consumida pelo mundo inteiro.

    A solenidade de posse de Fagundes como membro da Academia Brasileira de Medicina Veterinária (Abramvet), aconteceu na sede da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro. Após a cerimônia de posse, a Abramvet e a SNA promoveram seminário sobre o ensino da Veterinária no Brasil. O evento tratou, entre outros assuntos, do registro, distribuição e formação de médicos veterinários no país. Atualmente, contamos com 351 cursos de Medicina Veterinária, sendo 344 presenciais e sete à distância.

    Da Assessoria