Categoria: NO SENADO

  • Fernando Collor critica inclusão de aposentadoria rural na Reforma da Previdência

    Fernando Collor critica inclusão de aposentadoria rural na Reforma da Previdência

    A aposentadoria rural não deve ser pautada pela Reforma da Previdência, defendeu o senador Fernando Collor (Pros-AL), nesta terça-feira (19) em pronunciamento em Plenário. Segundo o parlamentar, a verba para o pagamento da aposentadoria rural especial deriva do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e não do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Por isso, os pré-requisitos para a obtenção desse benefício — concedido pela Lei Orgânica de Assistência Social (Lei 8.742, de 1993) — não é de responsabilidade da Previdência.

    A proposta apresentada pelo governo federal em que aumenta a idade mínima para aposentadoria para 60 anos para mulheres é injusta, afirmou Collor. Para o parlamentar, todos são iguais perante a lei e, portanto, devem ser tratados igualmente. Entretanto, disse Collor, a justiça e isonomia dependem na prática do reconhecimento de disparidades sociais e do tratamento diferenciado dos desiguais na medida das suas desigualdades.

    — É preciso diferenciar a realidade do agronegócio internacionalizado e tecnologicamente avançado daquela dos brasileiros e brasileiras que empunham enxadas de sol a sol para garantirem a sua subsistência. No Norte e no Nordeste, lavradores com pouco mais de 40 anos de idade têm aparência e capacidade física de pessoas de 60 anos. As condições são ainda mais penosas para as mulheres, que geram e cuidam dos filhos, além de proverem água e alimento para a sua família — justificou.

    Atualmente, os produtores rurais e seus cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuem à seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção, conforme estabelecido no art. 195 da Constituição. Para Collor, esse é outro aspecto a ser levado em consideração, uma vez que o mesmo artigo prevê 20 anos de contribuição à Previdência Social.

  • Ministro convida Wellington a participar de leilão de aeroportos na Bolsa de Valores

    Ministro convida Wellington a participar de leilão de aeroportos na Bolsa de Valores

    Presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), o senador Wellington Fagundes (PR-MT) participará nesta sexta-feira, 15, do leilão, na Bolsa de Valores de São Paulo, de três blocos aeroportuários – Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, na qual estão as concessões dos aeroportos de Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. O convite foi feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

    “É um dos dias mais esperados pelo movimento logístico. A concessão em bloco desses aeroportos premia o grande esforço de todos nós em favor de instalações aeroportuárias adequadas e modernas” – disse Fagundes, um dos principais articuladores do modelo de concessão. “Desde 2015 participamos de inúmeras reuniões na SAC (Secretaria de Aviação Civil), na Anac, na Infraero, no Ministério dos Transportes, depois na PPI, TCU, até construir esse modelo de concessão em bloco”, comemorou o republicano.

    Em 2016, a concessão em bloco de aeroportos nacionais e regionais foi colocada entre as principais recomendações da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado para melhorar o transporte aéreo no interior. As conclusões foram expressas no relatório de Avaliação de Política Pública apresentada pelo senador Wellington Fagundes. Foram realizadas três audiências públicas e um seminário sobre o tema, com posterior recomendação encaminhada aos órgãos do Poder Executivo, responsáveis pela gestão do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR).

    Em seu relatório, Fagundes sugeriu que fosse acatado o modelo de concessão em bloco para ‘aeroportos economicamente viáveis’, unindo um aeroporto superavitário, de uma capital, por exemplo, a outros que demandem investimentos para se viabilizarem. Aeroportos deficitários também deveriam ser incluídos nos blocos, desde que houvesse economia de escala a ser explorada e que não comprometa a concessão como um todo.

     

    “Para aeroportos sem viabilidade econômica, mas necessários à população ou à segurança nacional, sugerimos que fossem aplicados recursos a fundo perdido ou que sejam operados pela Infraero” – assinalou.

    No leilão desta sexta-feira, o valor de outorga estimado para os quatro aeroportos que compõem o Bloco Centro-Oeste será de R$ 105 milhões. Esse valor refere-se à outorga inicial, mais a estimativa de arrecadação com as outorgas variáveis. O investimento estimado é de R$ 791 milhões para todo o bloco. A nova concessão à iniciativa privada terá prazo de duração de 30 anos.

    Foram fixadas como garantia da execução contratual para o Bloco Centro-Oeste R$ 43,8 milhões. O valor estipulado, que será reajustado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), corresponde a 25% da receita média estimada no Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA). Considerou-se que a garantia proposta é suficiente para a cobertura dos riscos envolvidos, sem sobrecarga excessiva para as futuras concessionárias.

    FUTUROS INVESTIMENTOS – Os futuros concessionários deverão realizar os investimentos necessários para a melhoria do nível de serviço e expansão da infraestrutura, sendo que todos os aeroportos deverão estar aptos a operar, no mínimo, aeronaves Código 3C (Airbus 318, Boeing 737-700 ou a maioria dos aviões Embraer), por instrumento, sem restrição. A vencedora ficará responsável pela administração, ampliação, melhorias e demais investimentos nos terminais.

    Ao todo, seis operadoras, que atuam na Europa e nos Estados Unidos, demonstraram interesse em arrematar os terminais de Mato Grosso. Na lista estão grandes empresas como a alemã Fraport, a francesa Vinci Airports, as investidoras norte-americana Aecom (representando Zurich- Suíça) e Pátria, bem como as brasileiras Socicam e SINART.

  • Senado Federal aprova projeto sobre barragens e Wellington cobra fiscalização rigorosa por agências

    Senado Federal aprova projeto sobre barragens e Wellington cobra fiscalização rigorosa por agências

    Para evitar novas tragédias como a que ocorreu em Brumadinho/MG há um mês, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) defendeu nesta quarta-feira, 27, a aplicação rigorosa do Projeto de Lei 550/19, que reforça a Política Nacional de Segurança de Barragens. O PL foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

    Segundo o senador, principalmente na construção de barragens para reservas hídricas, é “muito mais efetivo ao invés de proibir as obras, definir e cobrar a aplicação de normas rígidas de regulamentação, fiscalizar e punir a eventuais infrações”.

    Anteriormente às discussões feitas no âmbito da Comissão de Meio Ambiente, constava no projeto a proibição expressa da instalação de barragens à distância inferior a 10 quilômetros de comunidades, moradias e edificações ocupadas. O trecho foi rechaçado pelo senador Wellington Fagundes, que afirmou que a norma poderia retirar de muitos municípios a capacidade de instalar reservas de água, fundamentais para o desenvolvimento de várias regiões.

    Wellington contou que em Mato Grosso, seu Estado, houve uma grande enchente na década de 70, que destruiu parte da capital Cuiabá. “E à época discutimos muito sobre obras de engenharia, chegando à conclusão de que deveríamos fazer uma barragem para controlar enchentes. Assim nasceu a Usina de Manso, que teve nosso trabalho árduo. Ela é uma barragem de aproveitamento múltiplo – energia, abastecimento, turismo, reserva -, e que fica relativamente próxima da cidade. Essa é uma solução ao desenvolvimento. O que cabe ao Estado é fiscalizar as condições das obras, rotineiramente, bem como suas práticas, para evitar quaisquer situações de risco”, completou Fagundes.

    Ele disse ainda que o PL, na forma como vai à Câmara Federal para ser votado, caminha com os anseios do Congresso de “cuidar da vida das pessoas”. Segundo ele, como água é imprescindível à vida, não se pode privar uma cidade de ser abastecida por meio de uma barragem, por exemplo. E deu ainda o exemplo do Lago Paranoá, em Brasília, que foi criado por meio de uma barragem para aumentar a umidade na cidade e dar condições de sobrevivência à população.

    Sobre a alteração pontual na emenda feita ao texto, Wellington argumentou: “às vezes uma vírgula muda muita coisa, precisamos ficar vigilantes”.

  • Princípios morais devem ser passados pelos pais e não pela escola, diz Selma a ministra da Família

    Princípios morais devem ser passados pelos pais e não pela escola, diz Selma a ministra da Família

    O resgate da estrutura da família tradicional brasileira, começa necessariamente pelos pais, porém, na prática o que se observa  é a escola assumindo esse papel sozinha.

     A observação é da senadora Selma Arruda (PSL-MT), para quem  esse regate só será possível se houver uma grande mudança  cultura das famílias.

    “São os pais que têm que  fazer  com que o filho chegue à escola com princípios morais mínimos, para ter uma convivência adequada ali”, disse Selma,  exemplificando que esse é o tipo de família desestruturada, “aonde o pai vive no Whatsapp e a mãe também, onde a criança já tem seu celularzinho desde um aninho de idade, pois é  aquilo que a doutrina, é aquilo que a faz parar quietinha, tanto que se acabar a bateria o menino se joga no chão, pois pra ele o mundo acabou”. A análise da senadora  mato-grossense foi  feita durante a audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (21), pela Comissão de Direitos Humanos  (CDH) do Senado, onde foi ouvida a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

    Selma Arruda, que é  membro titular da CDH, questionou Damares  sobre as políticas que seu ministério tem adotado para promover o resgate da família brasileira, uma vez que essa, inclusive, foi uma das propostas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), quando ainda em campanha eleitoral.

    Na mesma linha de pensamento de Selma , a ministra enfatizou que não há como executar políticas públicas no país, sem que haja a perspectiva da família.

    Damares lembrou que o foco de sua gestão à frente  do ministério, é trabalhar justamente o fortalecimento dos vínculos inerentes à família tradicional brasileira.

    “Muitos jovens se casam muito cedo e será que não está na hora de fazermos políticas públicas para ensinar esse jovem sobre como educar sua criança?”, indagou a ministra, enfatizando que isso não significa que o Estado está interferindo na família. “ Isso é o Estado se propondo a criar políticas públicas sobre o fortalecimento da família, pois a família é a base de tudo e, família protegida é nação  soberana, não tem outro caminho”, emendou Damares.

    A senadora Selma Arruda, enfatizou que essa desestruturação familiar, tão presente no cotidiano brasileiro, tem que ser encarada pelo Estado como um problema grave, que vem sofrendo fortes e danosas interferências externas.

    “Eu não sou do tipo de pessoa que acredita que se muda um país só fazendo leis. Eu penso que se muda um país fazendo hábitos, fazendo cultura”,  reforçou Selma.

    Damares Alves, concluiu sua explanação, reconhecendo que a meta é realmente complexa, mas que seu ministério tem se desdobrado para encontrar a melhor saída.

     “Eu penso como a senhora, senadora. Nós vamos ter que rever isso. Rever o fortalecimento das famílias, no Brasil”, finalizou

  • Wellington Fagundes quer retomada de obras públicas para geração de empregos imediatos

    Wellington Fagundes quer retomada de obras públicas para geração de empregos imediatos

    Ex-relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, senador diz que Orçamento não pode continuar estimulando paralisação de obras

    Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado por DEM, PR e PSC, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) afirmou que a retomada de obras públicas paralisadas será o grande diferencial para a geração imediata de empregos. Nesta quarta-feira, 13, ele participou, em Brasília, do lançamento da campanha “Geração de 1 milhão de Empregos já” no Brasil, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

    Wellington disse que, na atual legislatura, seguirá empenhado na defesa da retomada das obras públicas paralisadas. “Da forma como estão, essas obras representam um elevado prejuízo à sociedade. É preciso retomá-las” – frisou, ao destacar que “uma obra parada não tem significado algum a não ser causar desperdício de dinheiro do contribuinte”.

    Em Mato Grosso, existem mais de 400 obras paralisadas com recursos federais, estaduais e municipais, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado. Quase um quarto delas estão concentradas em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Os motivos das obras paradas são os mais variados.

    O último levantamento do TCE apontou que a maioria dos contratos paralisados se referiam às reformas ou projetos em escolas públicas. Também foram identificadas obras e reformas em quadras esportivas, postos de saúde, unidades de saúde e creches, entre outras – o que, segundo o senador, deixa explícito o grande prejuízo sofrido pela população.

    “É preciso atitudes firmes para garantir recursos e desembaraçar os entraves burocráticos. Da nossa parte, haverá empenho. O Brasil precisa das obras e precisa dos empregos que elas geram” – disse o senador.

    Quando relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em 2016, Fagundes tratou da questão das obras paralisadas como prioridade. No relatório aprovado ficou estabelecida a proibição para apresentação de novos projetos para obras acima de R$ 50 milhões sem que esteja no orçamento e com o documento de viabilidade técnica, além da disponibilidade do projeto executivo. “O Orçamento público não pode continuar estimulando obras inacabadas” – insistiu.

    Da assessoria

  • Wellington quer que CPI investigue barragens em MT e alerta para mineração subterrânea

    Wellington quer que CPI investigue barragens em MT e alerta para mineração subterrânea

    Senador republicano lembra que existem muitas minerações subterrâneas que também representam riscos de grandes tragédias

    “Uma CPI precisa mais que tratar de buscar responsáveis. No caso da CPI de Brumadinho, minha expectativa é de que os trabalhos tragam avanços na legislação e a própria melhoria da atuação do serviço público para que as tragédias não ocorram”. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 11, pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT). Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, ele anunciou que vai pedir que sejam investigadas as situações das barragens em Mato Grosso.

    Relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM), sobre situações das barragens de minério em todo país, informa que existem em Mato Grosso 31 barragens de mineração. Dessas, 14 apresentam potencial de médio risco e uma delas é classificada como de alto risco. Essa barragem está localizada em Poconé, portal do Pantanal de Mato Grosso.

    A BR Ismael possui 450 mil metros cúbicos e 14 metros quadrados, que comportam areia. Segundo o relatório da ANM, esse empreendimento possui dano médio de risco associado. Ainda em Poconé outras barragens possuem médio risco de dano potencial. Em Nossa Senhora do Livramento uma barragem existe uma barragem de 625 mil metros cúbicos de rocha aurífera e é classificada como risco médio, mas com dano potencial considerado baixo.

    Ao pedir a inclusão das barragens de mineração e hidrelétricas nas investigações, Wellington Fagundes criticou a postura da mineradora Vale no episódio de Brumadinho. Para ele, a empresa “poderia ter tomado medidas e evitado o que aconteceu” na cidade mineira. “Precisamos realmente fazer uma CPI para investigar e trazer condição de segurança às pessoas que vivem próximas desses impactos” – disse o parlamentar republicano.

    Fagundes alertou ainda para a existência no Brasil de muitas mineradoras subterrâneas – que considera “outro problema sério” e que precisa estar na pauta dos debates que se sucederam na busca do aperfeiçoamento da legislação e também para própria ação do poder público.

    “Quando a gente vê acidentes como o que ocorreu agora, a gente vê que esse acidente foi causado exatamente pela economia: a economia de exportar a um custo menor, sem olhar a condição de vida da população. Nós queremos crescer, queremos valorizar as nossas empresas, mas precisamos que as empresas tenham responsabilidade social” – afirmou.

    Ocorrido em 25 de janeiro, o desastre da barragem provocou a morte de pelo menos 150 pessoas, deixando outras 182 desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros. O requerimento com 42 assinaturas para instalação da CPI foi apresentado na quinta-feira, 7. A CPI tem os mesmos poderes de investigação das autoridades judiciais. Os integrantes podem realizar diligências, convocar ministros, tomar depoimentos, inquirir testemunhas e requisitar informações.

    Da assessoria

    Foto: Divulgação

  • Wellington defende aposentadoria especial para mulheres e policiais e pede ‘reformas profundas’

    Wellington defende aposentadoria especial para mulheres e policiais e pede ‘reformas profundas’

     Temas polêmicos relativos as reformas deverão dominar a pauta dos trabalhos este ano no Congresso Nacional

    A equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres, e as aposentadorias especiais para atividades desgastantes ou arriscadas, como a dos professores e a dos policiais são pontos da reforma da Previdência que já repercutem no Senado. Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) disse apoiar o tratamento diferenciado às mulheres no tocante a idade para aposentadoria.

    Ao citar dados do Fórum Econômico Mundial, que projeta para 202 anos o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, Fagundes argumenta que a idade mínima igualitária de aposentaria é, na verdade, injusta para as trabalhadoras. Para ele, “é impossível” esse tipo e tratamento.  “A mulher tem que fazer jornada dupla, principalmente a mulher trabalhadora com menor remuneração” – disse.

    Ele também defendeu tratamento diferenciado para os policiais – que integram a chamada categoria especial de trabalhadores. Com expectativa de vida em 66 anos, eles discordam da idade mínimo de aposentadoria em 65 anos. Fagundes observa que é preciso avançar nessa discussão: “Hoje existem muitos jovens policiais fazendo atividades administrativas, fora da atividade principal” – lembrou. Para ele, é preciso definir um tempo mínimo para que os policiais exerçam sua atividade fim.

     – Hoje existem muitos policiais jovens se aposentando – ele lamentou, em entrevista concedida a Rádio Senado.

    No programa, Wellington também defendeu que ‘as reformas sejam profundas’. Até aqui, segundo ele, o que se fez foram ‘remendos’ sobre temas considerados fundamentais. O republicano disse considerar a reforma da Previdência importante, mas observa que não deve caminhar dissociadas de outros projetos vitais ao pais. Para ele, a reforma política, por exemplo, é classificada como ‘a mãe de todas as reformas’ e o atual modelo tributário brasileiro exige mudanças: “O modelo atual só favorece aqueles que tem mais capacidade de sonegar. Por isso, uma reforma não pode prescindir da outra” – atacou.

    Em plenário, Wellington Fagundes disse que as reformas são necessárias. Apontou que “o Estado brasileiro demonstra muito claramente a sua exaustão e precisa se modernizar”. Ele enfatizou ainda que “o momento nacional é agudo” e que os sintomas das necessidades mais urgentes cobradas pela sociedade foram determinantes em cada voto na última eleição.

     – O cidadão comum, com o título de eleitor em suas mãos e com as ferramentas da participação ao seu alcance, indicou que quer respostas às suas demandas mais urgentes” – disse, destacando a questão da saúde, educação e segurança, aliados ao cuidado com a coisa pública.

    “O cidadão não tolera mais a fome e tampouco a miséria, rechaça a violência e impõe a todos nós que adotemos atos derradeiros contra a insegurança que paira a cada caminhar. O desemprego de mais de 12 milhões de brasileiros precisa de enfrentamento mais duro como forma de reverter esse quadro de deterioração social” – assinalou, tratando como ‘inadmissível’ os sobressaltos vividos pelo povo brasileiro, diante da riqueza natural, terras férias e produção invejável.

    Da assessoria

    Foto: Pedro França/Agência Senado

  • Na última semana, Governo libera verbas para o novo Pronto Socorro de Cuiabá e Santa Casa

    Na última semana, Governo libera verbas para o novo Pronto Socorro de Cuiabá e Santa Casa

    Ao todo, Ministério da Saúde alocou R$ 46 milhões para atendimento e estruturação do setor na Capital de Mato Grosso

    A última parcela dos R$ 100 milhões comprometidos pelo Governo Federal para as obras e aquisição de equipamentos do novo Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, na ordem de R$ 30 milhões, e ainda mais R$ 16 milhões para custeio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, foram liberados pelo Ministério da Saúde. A informação foi dada na última quinta-feira, 20, pelo ministro da pasta, Gilberto Occhi, ao senador Wellington Fagundes (PR-MT). Ao todo, serão R$ 46 milhões.

    “São recursos fundamentais para que a saúde pública na Capital funcione e melhore o atendimento da população, especialmente a mais carente” – disse o senador, em pronunciamento no plenário do Senado.  Com certeza, terminamos o ano com essas importantes conquistas”

    Fagundes agradeceu o apoio do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no trabalho que desenvolveu para garantir os R$ 100 milhões em forma de recurso especial para o novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá. O empreendimento foi incluído no programa “Chave de Ouro” do Governo Federal, que listou 18 obras prioritárias a serem entregues ao final da gestão do presidente Michel Temer.

    Ele lembrou que foram inúmeras audiências e reuniões no Ministério da Saúde, com equipe técnica, com a presença do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, para garantir os recursos. O processo envolveu, inclusive, ações legislativas, com a votação de Projeto de Lei que permitiu a transferência orçamentária entre ministérios.

    Wellington enfatizou que a estruturação da saúde pública em Cuiabá é estratégica, já que a Capital atende não só pacientes do Sistema Único de Saúde de Mato Grosso, mas também boa parte da população de Rondônia e também da Bolívia. Por isso mesmo, desde o começo do mandato de senador, tem procurado investir em ações políticas que resultem na liberação de recursos para o setor. Ele lembrou que a bancada do Estado tem priorizado recursos nessa direção.

    “Quero aproveitar para parabenizar o prefeito Emanuel Pinheiro, porque ele até mudou a sede da Prefeitura para dentro da construção do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, para acompanhar de perto o andamento dos trabalhos. Vamos ter agora a conclusão do empreendimento, já com os equipamentos. Tudo pronto para atender a população” – disse.

    Na questão da Santa Casa de Misericórdia, o republicano comemorou a liberação dos R$ 16 milhões, dos quais, R$ 12,4 milhões referem-se a emenda que havia apresentado ao Orçamento da União.  

    De acordo com o médico Antônio Prezza, diretor-presidente da Unidade de Saúde, os R$ 12 milhões chegam em momento crucial, pois permitirá que a Santa Casa liquide o passivo de dívidas, que inclui também o pagamento de salários atrasados de funcionários e médicos. “Temos procurado atuar de todas as formas para buscar os recursos para as Santa Casa, que são unidades fundamentais e de grande valia no sistema de atendimento à população” – salientou.

    Da assessoria

  • Senado aprova liberação de R$ 1,9 bi do FEX; MT tem direito a R$ 510 milhões

    Senado aprova liberação de R$ 1,9 bi do FEX; MT tem direito a R$ 510 milhões

    A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei que autoriza a União a liberar o pagamento de R$ 1,95 bilhão do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX). Deste valor, Mato Grosso receberá R$ 510 milhões. A decisão é em caráter terminativo, ou seja, não precisa ser submetida ao Plenário.

    Dos R$ 510 milhões que Mato Grosso tem direito, 20% devem ser entregues às prefeituras, de acordo com regra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O restante vai para o caixa do Governo do Estado e deve ser fundamental para o fechamento do ano. Na última semana, o governador Pedro Taques anunciou o pagamento escalonado do salário dos servidores públicos de novembro. A previsão é que toda a folha seja quitada até dia 21.

    Maior exportador de commodities agrícolas do país, Mato Grosso é o Estado que tem maior participação na distribuição do FEX, criado para compensar a não cobrança de ICMS, estabelecida na Lei Kandir. Minas Gerais recebe R$ 261 milhões e o Rio Grande do Sul um total de R$ 189 milhões.

    O prazo para o pagamento do FEX pelo Governo Federal vence no dia 31 de dezembro. O senador Wellington Fagundes (PR-MT) informou que já esteve com o presidente Michel Temer (MDB), com ministros da área econômica e também da articulação política, no Palácio do Planalto, buscando caminhos para garantir a transferência em tempo hábil para que governadores e prefeitos possam honrar compromissos.

    “Todos os anos, o Estado tem passado por essa dificuldade [de liberação dos recursos]”, frisou o republicano, de acordo com assessoria de imprensa. O FEX, segundo Wellington, é fundamental para recompor a receita das unidades da federação que, de acordo com ele, estão cumprindo com o seu dever de ajudar o país, especialmente no equilíbrio da Balança Comercial, exportando produtos primários e semielaborados.

    Wellington Fagundes lamentou o fato de que, até o momento, o projeto aprovado na Comissão Especial Mista do Congresso Nacional regulamentando as transferências aos Estados e municípios – previstas na Lei Kandir – ainda não tenha sido votado pela Câmara dos Deputados. Em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), relatado pelo ministro Gilmar Mendes, deu ao Congresso Nacional prazo de um ano – já extrapolado – para aprovação dos critérios para compensação.

    A proposta aprovada por deputados e senadores buscou traduzir uma compensação mais justa aos Estados e municípios exportadores. O relatório apresentado por Fagundes fixou a compensação devida aos Estados em R$ 19,5 bilhões para 2019, em R$ 29,25 bilhões para 2020 e em R$ 39 bilhões para os exercícios subsequentes, sempre corrigidos pelo IPCA.

    Além de corrigir as perdas, o relatório do senador tratou de três pontos principais: que a compensação representasse ganhos efetivos para Estados e municípios em relação ao passado recente, em que se apontam fortes perdas; que os repasses sejam regulares e estáveis para permitir um melhor planejamento tributário para as unidades da Federação credoras; e que nova norma fosse aprovada com urgência, justamente para que o Congresso Nacional não abrisse mão de sua competência de legislar sobre o tema. As informações são da assessoria de imprensa do senador Wellington Fagundes.

  • Wellington pedirá audiência com ministro de Bolsonaro para fortalecer medicina veterinária

    Wellington pedirá audiência com ministro de Bolsonaro para fortalecer medicina veterinária

    O senador Wellington Fagundes afirmou nesta sexta-feira, 30, que pedirá uma agenda com o futuro ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, para tratar da ampliação da medicina veterinária no país. Desta forma, o republicano espera fortalecer a categoria de profissionais (médicos veterinários e zootecnistas) e intensificar os cuidados com a sanidade humana e animal, visando ampliar exportações.

    A afirmação foi feita durante seminário realizado pela Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio de Janeiro. Mato Grosso, terra natal de Wellington – que também é veterinário – é um dos maiores produtores de carne do mundo, e exporta em números recordistas a cada ano. “Mesmo após o episódio conhecido como “Carne Fraca”, o Estado se manteve como um dos maiores vendedores de proteína animal de todo o planeta. Por isso, além de fortalecer a saúde pública por meio do controle veterinário, o Governo deve incentivar a ampliação do ensino, pesquisa e extensão sobre o assunto”, afirmou o parlamentar.

    Wellington Fagundes foi empossado como “imortal” da Academia Brasileira de Medicina Veterinária nesta quinta-feira, 29, ocasião na qual homenageou o ex-senador Jonas Pinheiro, que também era médico veterinário e faleceu em 2008. Segundo Fagundes, Jonas foi uma referência na agricultura nacional e, de forma aguerrida, “ajudou a impulsionar o agronegócio brasileiro com suas ações legislativas”.

    O senador destacou ainda que o país tem vocação para o tema, e citou números que impressionam. Ele afirmou que o Brasil possui 360 cursos de Medicina Veterinária, número muito maior do que a soma dos cursos de Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Japão, Itália, Austrália, Alemanha e outros cinco países.

    Da Assessoria