Autor: Vitor Eduardo Trevisan

  • Microsoft Recall 2024: Entenda a nova memória fotográfica do seu PC

    Microsoft Recall 2024: Entenda a nova memória fotográfica do seu PC

    A Microsoft recentemente anunciou o Recall, um novo recurso para Windows que promete ser a “memória fotográfica” do seu PC. Através de screenshots regulares e análise de inteligência artificial, o Recall permite que você retorne a tarefas, emails ou documentos anteriores com facilidade. No entanto, a natureza abrangente da captura de tela e o armazenamento local dos dados geraram debates acalorados sobre privacidade e segurança.

    Funcionalidades do Recall

    Microsoft Recall: A memória fotográfica do seu PC
    Créditos: Windows Central

    Ao contrário do histórico de navegação tradicional, o Recall captura tudo em sua área de trabalho, incluindo programas, websites e documentos abertos. A cada cinco segundos, uma captura de tela é tirada e armazenada localmente em seu PC. A inteligência artificial então analisa essas imagens, tornando possível pesquisar por elementos específicos como títulos de documentos, palavras-chave em emails ou nomes de programas. Essa funcionalidade se assemelha a uma versão aprimorada da pesquisa do Windows, permitindo que você navegue no tempo e encontre informações anteriores com mais precisão e rapidez.

    Vantagens:

    O Recall oferece diversos benefícios para usuários do Windows, incluindo:

    • Aumento da produtividade: Facilita a recuperação de tarefas anteriores, economizando tempo e esforço na busca por arquivos ou informações perdidas.
    • Melhoria da organização: Ao registrar todas as suas atividades na área de trabalho, o Recall fornece uma visão abrangente do seu fluxo de trabalho, auxiliando na organização e na gestão do tempo.
    • Auxílio na pesquisa: A análise de inteligência artificial torna a pesquisa de informações anteriores mais eficiente, permitindo que você encontre o que procura com base em palavras-chave, títulos ou outros detalhes específicos.
    • Recuperação de informações perdidas: Em caso de perda acidental de um arquivo ou documento, o Recall pode ser crucial para recuperá-lo, desde que a captura de tela tenha sido realizada antes do evento.

    Preocupações com a Privacidade

    Microsoft Recall: A memória fotográfica do seu PC
    Créditos: NordPass

    Apesar das vantagens, a natureza abrangente da captura de tela e o armazenamento local dos dados geraram diversas preocupações com a privacidade e a segurança dos usuários:

    • Monitoramento constante: O Recall registra todas as suas atividades na área de trabalho, incluindo informações confidenciais como senhas, dados bancários e documentos pessoais. Essa coleta de dados levanta preocupações sobre o potencial para uso indevido ou acesso não autorizado às informações.
    • Violações de dados: O armazenamento local dos dados do Recall torna o sistema vulnerável a violações de dados, caso o PC seja infectado por malware ou sofra um ataque cibernético. O acesso a essas informações confidenciais por terceiros pode ter consequências graves para os usuários.
    • Falta de controle granular: As opções de exclusão de aplicativos ou websites específicos do Recall são limitadas, o que significa que nem todas as atividades podem ser controladas pelo usuário. Essa falta de granularidade pode levar à captura de informações indesejadas ou confidenciais.
    • Impacto na privacidade de terceiros: O Recall também pode capturar informações de outras pessoas que utilizam o mesmo PC, como colegas de trabalho ou familiares. Isso levanta questões sobre o consentimento e a proteção da privacidade de terceiros.

    Alternativas:

    Para usuários que buscam funcionalidades semelhantes ao Recall sem as preocupações com a privacidade, existem alternativas de terceiros disponíveis:

    • Windrecorder (Windows): O Windrecorder oferece captura de tela e pesquisa de histórico semelhantes ao Recall, com opções de exclusão granular e armazenamento local dos dados.
    • Rewind (macOS): O Rewind é uma opção mais avançada para macOS, oferecendo captura de tela, pesquisa de histórico, inteligência artificial e recursos adicionais como resumos diários e análises de tempo de tela.

    O Futuro do Recall

    Atualmente em fase de pré-visualização, o futuro do Recall no Windows ainda é incerto. Sua adoção como um recurso padrão dependerá da utilidade percebida pelos usuários, da capacidade de abordar as preocupações com a privacidade e da concorrência com alternativas de terceiros. A Microsoft precisará encontrar um equilíbrio entre funcionalidade e proteção de dados para que esta se torne uma ferramenta útil e confiável para os usuários.

    Conclusão:

    Essa aplicação da Microsoft representa uma tendência emergente no mundo da tecnologia: o uso da inteligência artificial para aprimorar a produtividade e a organização dos usuários. No entanto, essa tendência também levanta novas questões sobre privacidade e segurança. O debate em torno do Recall é um importante lembrete da necessidade de encontrar um equilíbrio entre funcionalidade e proteção de dados. À medida que a tecnologia avança, cabe aos usuários, especialistas e empresas trabalharem juntos para definir limites e salvaguardar a privacidade na era digital.

  • Bug bounty recusado? Entendendo a disputa da Apple com a Kaspersky nesta quinta-feira

    Bug bounty recusado? Entendendo a disputa da Apple com a Kaspersky nesta quinta-feira

    Uma disputa delicada surgiu com a Apple, após a mesma recusar recompensar uma bug bounty feita pela Kaspersky, uma empresa de cybersegurança russa. O cerne da questão gira em torno de um programa de recompensa por bugs e acusações de espionagem patrocinada por governos. Vamos aos detalhes:

    Bug Bounty: Incentivando pesquisadores de segurança

    Bug bounty negado: Entendendo a disputa da Apple com a Kaspersky

    Empresas como a Apple oferecem programas de bug bounty para estimular pesquisadores de segurança a encontrarem vulnerabilidades (falhas) em seus softwares. Esses pesquisadores então relatam as vulnerabilidades para a empresa em vez de vendê-las para criminosos virtuais que poderiam explorá-las para seu próprio ganho. Isso ajuda as empresas a identificar e corrigir brechas de segurança antes que elas sejam usadas em ataques.

    Descoberta da Kaspersky e recusa da Apple

    Bug bounty negado: Entendendo a disputa da Apple com a Kaspersky
    Créditos: Kaspersky

    A Kaspersky Lab descobriu quatro vulnerabilidades críticas (vulnerabilidades de dia zero – previamente desconhecidas) no software do iPhone da Apple. Essas vulnerabilidades teriam sido usadas para espionar funcionários da Kaspersky e, possivelmente, diplomatas russos. A Kaspersky acreditava ter direito a uma recompensa sob o programa de bug bounty da Apple, mas o pedido foi negado, citando sua “política específica”. A Apple se manteve em silêncio sobre o motivo exato da recusa.

    Operação triângulo: Um ataque sofisticado

    A Kaspersky divulgou publicamente essa suspeita de campanha de espionagem de alto nível, codinome “Operação Triângulo”. A complexidade dos métodos de ataque e a natureza direcionada – buscando inteligência e não ganhos financeiros – sugeriam a presença de atores apoiados por governos.

    Troca de acusações: EUA, Apple e FSB

    Bug bounty negado: Entendendo a disputa da Apple com a Kaspersky

    No mesmo dia da divulgação da Kaspersky, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) acusou os EUA e a Apple de colaborarem para permitir a espionagem americana de diplomatas russos. Embora o FSB tenha oferecido detalhes limitados, a agência de segurança cibernética da Rússia alegou que os métodos de ataque usados contra a Kaspersky e os diplomatas eram semelhantes.

    Uma peça crucial da evidência foi uma vulnerabilidade (CVE-2023-38606) que tinha como alvo um recurso de hardware incomum não utilizado no sistema operacional do iPhone. Essa anomalia sugeria que poderia ser um recurso de depuração remanescente ou incluído acidentalmente. A Kaspersky não conseguiu determinar como os invasores exploraram essa vulnerabilidade ou qual era seu propósito original.

    A Apple negou veementemente as acusações de colaboração com qualquer governo para espionar usuários.

    Tensões geopolíticas: Relações EUA-Rússia e Kaspersky

    A disputa se desenrolou em um cenário de crescentes tensões entre os EUA e a Rússia após a invasão da Ucrânia. A Apple, uma empresa americana, já havia suspendido as vendas de produtos na Rússia e restringido o acesso a seus serviços por lá.

    Embora a Kaspersky não tenha sido diretamente sancionada pelos EUA em relação ao conflito na Ucrânia, o Departamento de Segurança Interna havia anteriormente banido seus produtos de uso governamental devido a preocupações de segurança decorrentes do amplo controle que o software antivírus tem sobre um sistema de computador, juntamente com a origem russa da Kaspersky.

    A Kaspersky enfrenta acusações de permitir que o FSB use seu software antivírus para vasculhar computadores em busca de inteligência. No entanto, essas alegações permanecem infundadas e a Kaspersky nega, afirmando que qualquer material classificado encontrado seria imediatamente excluído.

    Caridade e o futuro da divulgação de vulnerabilidades

    Bug bounty negado: Entendendo a disputa da Apple com a Kaspersky
    Créditos: SurfShark

    O chefe de pesquisa da Kaspersky mencionou que empresas de cibersegurança geralmente doam recompensas de bug bounty para instituições de caridade. Não está claro se a Kaspersky pretendia fazer isso neste caso ou se a recusa da Apple influenciará suas futuras divulgações de vulnerabilidades.

    Questões em aberto e dúvidas persistentes

    Essa situação levanta várias questões:

    • Qual foi o motivo específico da Apple para negar o bug bounty para a Kaspersky? Havia suspeita sobre as próprias vulnerabilidades ou as intenções da Kaspersky?
    • O clima geopolítico influenciou a decisão da Apple?
    • A Kaspersky continuará divulgando vulnerabilidades para a Apple apesar da disputa?
    • Como os programas de bug bounty podem ser estruturados para garantir transparência e confiança entre empresas e pesquisadores de segurança?

    A falta de comunicação oficial da Apple deixa espaço para especulação e cria incerteza para os pesquisadores que dependem dos programas de bug bounty para seu trabalho.

  • Iphone 2024: Rachaduras finas não são mais cobertas pela garantia

    Iphone 2024: Rachaduras finas não são mais cobertas pela garantia

    Tela trincada no iPhone ou Apple Watch? Prepare a carteira!

    Iphone 2024: Rachaduras finas não são mais cobertas pela garantia

    Para quem vive com o medo constante de trincar a tela do iPhone, a notícia é péssima: esses pequenos acidentes chatos não serão mais cobertos pela garantia padrão da Apple. De acordo com um vazamento publicado pelo site 9to5Mac, a empresa agora classifica rachaduras finas como “danos acidentais”, o que significa que o usuário terá que arcar com os custos do conserto.

    Mas calma, não é o fim do mundo!

    É importante lembrar que a garantia de um ano da Apple nunca cobriu “danos estéticos” como arranhões, amassados e plástico quebrado nas entradas. A menos que você provasse que o defeito era culpa do material ou fabricação da Apple, o conserto ficaria por sua conta.

    No entanto, rachaduras finas isoladas, sem teia de aranha ou ponto de impacto evidente, sempre foram consideradas defeitos da tela. Nesses casos, o conserto podia sair de graça (ainda que a experiência pudesse variar dependendo da loja da Apple ou assistência técnica).

    O que mudou?

    Segundo fontes anônimas do 9to5Mac, a Apple está orientando lojas autorizadas e assistências a tratarem todas as rachaduras finas como danos acidentais. Isso significa que, para consertar o seu aparelho, você terá que colocar a mão no bolso.

    Quanto custa o conserto?

    Para você ter uma ideia do gasto, um conserto de tela de iPhone fora da garantia varia de US$ 129 (para modelos antigos) até US$ 379 (para o iPhone 15 Pro Max). Com o Apple Care Plus, esse valor cai para US$ 29 para todos os modelos.

    Já para o Apple Watch, o site de estimativas de reparo da Apple não separa o custo da tela, categorizando-o como “outros danos”. O preço, nesse caso, varia de US$ 249 a US$ 800 dependendo do modelo, mas cai para US$ 69 a US$ 79 com o Apple Care Plus.

    E agora? O que fazer?

    Iphone 2024: Rachaduras finas não são mais cobertas pela garantia

    Embora a mudança possa parecer chata à primeira vista, é importante lembrar que a Apple vem tomando algumas atitudes positivas em relação a reparos nos últimos anos, em parte devido à pressão de movimentos “direito ao conserto”.

    1. Programa de Autorreparo: Em 2022, a empresa lançou o programa de Autorreparo, que permite aos usuários consertarem bateria, tela e câmeras do iPhone. A iniciativa é um passo na direção certa, mas ainda gera dúvidas sobre a praticidade e o custo real do processo.

    2. Limite de preço para conserto da parte traseira do iPhone 15 Pro: A Apple também limitou o conserto da parte traseira quebrada do iPhone 15 Pro para US$ 199, uma redução de quase US$ 350. Isso mostra que a empresa está disposta a revisar seus preços e oferecer soluções mais acessíveis aos usuários.

    3. Reparo com peças usadas originais: E tem mais: em abril, a Apple anunciou que, no final deste ano, vai permitir o conserto de iPhones com peças usadas originais em alguns modelos selecionados. Essa iniciativa é um grande avanço para a sustentabilidade e o direito ao conserto, pois oferece uma alternativa mais barata e ecológica aos reparos tradicionais.

    A mudança na política de garantia para rachaduras finas em iPhones e Apple Watches é decepcionante, mas não significa que a Apple esteja totalmente despreocupada com o direito ao conserto. A empresa vem tomando algumas iniciativas importantes para tornar os reparos mais acessíveis e sustentáveis, e essa tendência deve continuar no futuro.

    Dicas para evitar rachaduras na tela do seu iPhone ou Apple Watch:

    • Use uma capa protetora de boa qualidade.
    • Evite quedas e impactos bruscos no aparelho.
    • Não guarde o seu iPhone ou Apple Watch em bolsos apertados ou junto com outros objetos que possam riscar a tela.
    • Se notar uma rachadura na tela, procure um serviço de reparo autorizado o mais rápido possível para evitar que o problema se agrave.

    Lembre-se:

    • A garantia padrão da Apple ainda cobre defeitos de fabricação, como problemas de bateria, tela e outros componentes.
    • O Apple Care Plus oferece cobertura adicional para acidentes, incluindo rachaduras na tela.
    • Você pode encontrar mais informações sobre os programas de reparo da Apple no site da empresa.

    O dilema da tela trincada: Apple Care Plus vs. Faça Você Mesmo (DIY)

    Iphone 2024: Rachaduras finas não são mais cobertas pela garantia
    Créditos: Apple

    A notícia da mudança na política de garantia da Apple para rachaduras finas levanta a questão do custo-benefício do Apple Care Plus e do programa de Autorreparo. Vamos analisar ambos os lados para te ajudar a decidir a melhor opção para o seu caso.

    Apple Care Plus:

    • Vantagens:
      • Cobertura para acidentes, incluindo rachaduras na tela, com franquia baixa (US$ 29 para todos os modelos de iPhone).
      • Suporte técnico telefônico prioritário.
      • Assistência em lojas Apple ou por correio.
      • Cobertura para até dois incidentes de danos acidentais a cada período de 12 meses.
    • Desvantagens:
      • Custo anual (varia de acordo com o modelo do dispositivo).
      • Nem todos os acidentes são cobertos (por exemplo, danos causados por líquidos).
      • Precisa ser adquirido no momento da compra do aparelho ou pouco depois (dentro de 60 dias).

    Programa de Autorreparo:

    • Vantagens:
      • Potencialmente mais barato que o Apple Care Plus, dependendo do custo das peças e da sua habilidade manual.
      • Maior autonomia no processo de reparo.
      • Sustentabilidade: você dá uma nova vida ao seu dispositivo ao invés de substituí-lo.
    • Desvantagens:
      • Requer conhecimento técnico e habilidades manuais para realizar o conserto com sucesso.
      • A Apple não se responsabiliza por danos causados durante o Autorreparo.
      • Disponibilidade limitada de peças genuínas.
      • Pode ser demorado e frustrante para usuários sem experiência em reparos.

    Qual opção escolher?

    A melhor opção depende do seu perfil e prioridades. Se você:

    • É propenso a acidentes e quer a tranquilidade de uma cobertura abrangente, o Apple Care Plus pode ser uma boa escolha.
    • Tem habilidades manuais e gosta de “botar a mão na massa”, o programa de Autorreparo pode ser uma opção interessante (desde que você esteja confortável com os riscos envolvidos).
    • Prefere uma solução econômica e sustentável, mas não se sente seguro realizando o reparo sozinho, talvez seja interessante pesquisar serviços de assistência técnica independentes autorizados pela Apple.

    Além disso, é importante considerar o seu modelo de iPhone ou Apple Watch. O custo do Apple Care Plus varia de acordo com o dispositivo, e o programa de Autorreparo ainda está em fase inicial, com disponibilidade limitada de peças para determinados modelos.

    Dicas finais:

    • Avalie o seu histórico: Você já precisou de reparos por acidentes no passado? Se sim, o Apple Care Plus pode ser um investimento válido.
    • Considere o seu orçamento: O custo anual do Apple Care Plus pode ser alto para alguns usuários. Calcule se o valor da franquia para o conserto fora da garantia seria mais vantajoso.
    • Informe-se sobre o programa de Autorreparo: Leia os tutoriais da Apple e assista a vídeos de reparo online para avaliar a complexidade do processo antes de se aventurar.
    • Pesquise preços: Compare os custos do Apple Care Plus, do programa de Autorreparo e de serviços de assistência técnica independentes para encontrar a opção mais econômica.

    Ao tomar uma decisão informada, você poderá lidar com a chatice de uma tela trincada no seu iPhone ou Apple Watch de forma mais tranquila e econômica.

  • Olimpíadas de 2024: Proteja-se contra ameaças cibernéticas no evento

    Olimpíadas de 2024: Proteja-se contra ameaças cibernéticas no evento

    As Olimpíadas, evento esportivo global que reúne milhares de atletas e milhões de espectadores, representam um palco grandioso para a celebração da força humana e da união entre nações. No entanto, essa grandiosidade também atrai a atenção de cibercriminosos que buscam explorar o evento para fins maliciosos.

    Em 2024, as Olimpíadas de Paris prometem ser um espetáculo ainda mais memorável, com a expectativa de bilhões de espectadores acompanhando as competições ao redor do mundo. Essa visibilidade global, por outro lado, aumenta os riscos de ataques cibernéticos, colocando em xeque a segurança de empresas, atletas e espectadores.

    Aumentando a segurança em grandes eventos:

    Olimpíadas de 2024: Proteja-se contra Ameaças Cibernéticas
    Créditos: Divulgação / Olimpíadas de Paris

    A história recente nos mostra que grandes eventos esportivos não estão isentos de ataques cibernéticos. Em 2016, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, hackers invadiram os sistemas de computação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, roubando dados confidenciais e causando transtornos para a organização do evento.

    No mesmo ano, a Copa América, sediada nos Estados Unidos, também foi alvo de ataques cibernéticos, com hackers visando sistemas de bilheteria e infraestrutura crítica. Em 2018, a Copa do Mundo na Rússia também enfrentou tentativas de ataques cibernéticos, mas as medidas de segurança implementadas pelas autoridades russas conseguiram evitar danos maiores.

    Riscos cibernéticos nas Olimpíadas de 2024:

    Olimpíadas de 2024: Proteja-se contra Ameaças Cibernéticas
    Créditos: SurfShark

    Com base em eventos anteriores, espera-se que as Olimpíadas de 2024 enfrentem um número sem precedentes de ataques cibernéticos, com estimativas de 4 bilhões de ataques direcionados a empresas em setores adjacentes aos jogos. Entre os setores mais vulneráveis estão:

    • Viagens e hospitalidade: Reservas de hotéis, voos e pacotes turísticos podem ser alvo de ataques para roubar dados pessoais e financeiros de clientes.
    • Ingressos: Sites e sistemas de venda de ingressos podem ser hackeados para roubar informações de pagamento e revender ingressos fraudulentamente.
    • Varejo: Lojas físicas e online podem ser vítimas de ataques de ransomware, malware e outras ameaças cibernéticas.
    • Mídia: Sites de notícias e transmissões ao vivo podem ser hackeados para espalhar desinformação ou interromper a cobertura do evento.
    • Apostas esportivas: Plataformas de apostas online podem ser alvo de ataques para roubar dinheiro de apostadores ou manipular resultados de jogos.
    • Serviços financeiros: Bancos e instituições financeiras podem ser vítimas de ataques cibernéticos para roubar dados financeiros e realizar transações fraudulentas.
    • Redes sociais: Plataformas de redes sociais podem ser usadas para espalhar desinformação, phishing e outras ameaças cibernéticas.
    • Infraestrutura do setor público: Sistemas de transporte, energia e comunicação podem ser alvo de ataques cibernéticos para causar transtornos e prejuízos à população.

    Protegendo-se contra ameaças cibernéticas:

    Olimpíadas de 2024: Proteja-se contra Ameaças Cibernéticas
    Créditos: SurfShark

    Para se proteger contra essas ameaças, empresas, atletas e espectadores que estarão envolvidos nas Olimpíadas de 2024 devem tomar medidas proativas e implementar estratégias de segurança avançadas. Algumas das medidas recomendadas pelos especialistas incluem:

    • Manter software e sistemas atualizados: Aplicar regularmente atualizações de segurança para sistemas operacionais, softwares e aplicativos para corrigir vulnerabilidades conhecidas.
    • Fazer backup de dados: Criar backups regulares de dados importantes e armazená-los offline ou em um local seguro na nuvem para garantir a recuperação em caso de ataque.
    • Educar os usuários: Treinar funcionários, atletas e espectadores sobre as melhores práticas de segurança online, como criar senhas fortes, evitar clicar em links suspeitos e não abrir anexos de emails desconhecidos.
    • Implementar autenticação multifatorial (MFA): Exigir que os usuários forneçam mais de um fator de autenticação, como senha e código de verificação enviado por SMS ou aplicativo autenticador, para acessar contas online.
    • Investir em detecção e resposta a ameaças: Implementar soluções de segurança que podem detectar e responder a ataques em tempo real, como firewalls de última geração, sistemas de detecção de intrusão (IDS) e sistemas de prevenção de intrusão (IPS).
    • Proteger investimentos em marketing digital: Implementar medidas para evitar fraude de anúncios, como usar plataformas antifraude e monitorar campanhas de perto em busca de atividades suspeitas.
    • Monitorar o ambiente cibernético: Empresas e organizações devem monitorar continuamente o ambiente cibernético em busca de atividades suspeitas. Isso pode ser feito por meio de soluções de SIEM (Security Information and Event Management) que agregam dados de segurança de diversas fontes e os analisam em busca de anomalias.
    • Denunciar atividades suspeitas: Caso seja identificada alguma atividade suspeita, como um phishing ou tentativa de invasão, é importante denunciá-la imediatamente às autoridades competentes. Isso ajudará a proteger outras pessoas de serem vítimas do mesmo ataque.
    • Usar redes Wi-Fi seguras: Evite usar redes Wi-Fi públicas não seguras, pois elas podem ser facilmente interceptadas por cibercriminosos. Se precisar usar uma rede Wi-Fi pública, utilize uma VPN (Virtual Private Network) para criptografar o tráfego de dados.
    • Ser cauteloso com links e anexos: Não clique em links suspeitos nem abra anexos em emails de remetentes desconhecidos. A engenharia social é uma técnica comum usada por cibercriminosos para roubar dados confidenciais.
    • Desconfiar de ofertas muito boas para ser verdade: Se receber uma oferta relacionada às Olimpíadas que pareça muito boa para ser verdade, provavelmente é uma fraude. Sempre verifique a legitimidade da oferta antes de fornecer qualquer informação pessoal ou financeira.

    Espectadores que estarão presentes fisicamente devem tomar alguns cuidados adicionais:

    Olimpíadas de 2024: Proteja-se contra Ameaças Cibernéticas

    • Manter os dispositivos físicos seguros: Evite deixar smartphones, laptops e outros dispositivos eletrônicos pessoais desacompanhados em locais públicos.
    • Usar senhas fortes e únicas: Crie senhas fortes e únicas para todas as contas online que irá utilizar durante as Olimpíadas. Evite reutilizar senhas em diferentes plataformas.
    • Desativar Bluetooth e Wi-Fi quando não estiverem em uso: Isso ajudará a proteger seus dispositivos de ataques cibernéticos que exploram vulnerabilidades nessas conexões sem fio.
    • Ter um plano de contingência: Caso seja vítima de um ataque cibernético, como phishing ou roubo de identidade, tenha um plano de ação para minimizar os danos. Isso pode incluir entrar em contato com o banco imediatamente para bloquear cartões de crédito e denunciar o crime às autoridades.

    As Olimpíadas são um evento global que reúne pessoas de todo o mundo para celebrar o esporte. No entanto, é importante estar ciente dos riscos cibernéticos que esse grande evento atrai. Ao implementar estratégias de segurança avançadas e tomar precauções individuais, todos os envolvidos nas Olimpíadas (atletas, espectadores, empresas) podem contribuir para tornar o evento um sucesso, tanto nos campos de competição quanto no ambiente digital.

    Com um pouco de planejamento e atenção, podemos garantir que as Olimpíadas de 2024 sejam lembradas por seus momentos emocionantes e pela união entre as nações, e não por incidentes cibernéticos que causem transtornos e prejuízos.

    Leia mais: Desinformação nas olimpíadas (04/06/2024): como IA será usada para semear a discórdia

  • Urgente: Adobe consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários

    Urgente: Adobe consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários

    A Adobe, gigante do software conhecida por produtos como Photoshop e Illustrator, se viu em meio a uma grande polêmica após atualizar seus termos de serviço. As mudanças, que entraram em vigor em fevereiro de 2024, concedem à empresa acesso irrestrito aos projetos criados pelos usuários, incluindo aqueles sob sigilo profissional (NDA). Essa medida gerou grande descontentamento na comunidade, levantando preocupações legítimas sobre privacidade, segurança e controle sobre o trabalho individual.

    Acesso irrestrito a projetos: Adobe abrindo brechas na nossa privacidade?

    Urgente: Adobe atualiza termos de serviço e consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários.
    Créditos: Adobe

    O cerne da polêmica reside na Seção 3.1.1 dos termos atualizados, que concede à Adobe “licença não exclusiva, mundial, livre de royalties, sublicenciável e irrevogável” para “usar, reproduzir, publicar, distribuir, modificar, criar trabalhos derivados, exibir publicamente, executar publicamente e traduzir” qualquer conteúdo criado pelos usuários em seus softwares.

    Na prática, isso significa que a Adobe pode acessar, analisar e até mesmo utilizar livremente qualquer projeto criado em seus programas, incluindo fotos, vídeos, designs, documentos e outros tipos de arquivos. Essa abrangência, que não se limita a projetos públicos, mas também inclui trabalhos confidenciais sob NDA, levanta sérias preocupações sobre a privacidade dos usuários e a segurança de suas informações confidenciais.

    Insegurança justificada dos usuários: riscos e potenciais usos indevidos

    Urgente: Adobe atualiza termos de serviço e consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários.
    Créditos: Adobe

    A comunidade de usuários da Adobe tem motivos para se sentir insegura com essa mudança. A empresa não fornece detalhes sobre como o conteúdo acessado será utilizado, alimentando a desconfiança de que ele possa ser usado para fins não transparentes, como treinamento de modelos de inteligência artificial ou até mesmo fins comerciais sem o consentimento dos autores.

    Além disso, a possibilidade de a Adobe analisar e modificar projetos sob NDA representa um risco significativo para profissionais que trabalham com informações confidenciais, como designers, fotógrafos, artistas e outros criadores de conteúdo. A violação de acordos de sigilo pode acarretar em graves consequências legais e financeiras para os envolvidos.

    Falta de transparência e controle: agravando o problema

    Urgente: Adobe atualiza termos de serviço e consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários.

    Para piorar a situação, a Adobe não oferece aos usuários um controle granular sobre como seus projetos são utilizados. A opção de “desativar a análise de conteúdo” não garante que a empresa não acesse o conteúdo em determinadas situações, deixando os usuários sem poder de decisão sobre seus próprios trabalhos.

    A falta de transparência por parte da Adobe quanto aos seus objetivos com essa mudança e a ausência de mecanismos claros de controle para os usuários apenas alimentam a desconfiança e a insegurança da comunidade.

    Repercussões e potenciais soluções: buscando um equilíbrio

    A polêmica gerada pelas novas políticas da Adobe gerou grande repercussão nas redes sociais e fóruns online, com usuários expressando sua indignação e buscando alternativas para seus trabalhos. Alguns profissionais estão migrando para softwares de código aberto ou soluções alternativas que ofereçam maior controle sobre a privacidade e segurança de seus projetos.

    É importante ressaltar que a discussão sobre o uso de dados e a privacidade dos usuários é cada vez mais relevante na era digital. As empresas precisam encontrar um equilíbrio entre a coleta de dados para aprimorar seus serviços e a proteção da privacidade dos usuários, garantindo transparência e controle sobre as informações coletadas.

    Um passo em falso que exige revisão e diálogo

    As novas políticas da Adobe representam um passo em falso que abala a confiança dos usuários e levanta sérias preocupações sobre privacidade e segurança. A empresa precisa revisar seus termos de serviço de forma transparente, estabelecendo mecanismos claros de controle para os usuários e limitando o acesso irrestrito a seus projetos.

    O diálogo aberto com a comunidade de usuários é crucial para restaurar a confiança e encontrar soluções que beneficiem tanto a empresa quanto seus clientes. A Adobe precisa demonstrar seu compromisso com a privacidade e a segurança dos dados dos usuários, colocando seus interesses em primeiro lugar.

    Conteúdo recomendado: Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

  • Apple WWDC 2024: Um vislumbre do futuro

    Apple WWDC 2024: Um vislumbre do futuro

    A Conferência Mundial de Desenvolvedores da Apple WWDC está chegando, começando no dia 10 de junho. O evento deste ano promete ser um extravagância focada em software, com grande ênfase em recursos de Inteligência Artificial (IA) projetados para transformar a maneira como você interage com seu iPhone, iPad, Mac e Apple Watch.

    A WWDC, que significa Worldwide Developers Conference (Conferência Mundial de Desenvolvedores), é o evento anual da Apple voltado para desenvolvedores de software. É a oportunidade da empresa apresentar as últimas novidades em seus sistemas operacionais móveis (iOS e iPadOS), sistemas operacionais de desktop (macOS), sistema operacional para smartwatch (watchOS) e, mais recentemente, o sistema operacional para realidade aumentada (VisionOS).

    A WWDC acontece tradicionalmente na Califórnia, Estados Unidos, no mês de junho, e dura cerca de uma semana. O evento é repleto de palestras, workshops e sessões técnicas onde a Apple discute as novas funcionalidades, APIs (interfaces de programação de aplicativos) e ferramentas de desenvolvimento que estarão disponíveis para os programadores criarem aplicativos para os dispositivos da Apple.

    Além disso, a WWDC também é palco para grandes anúncios de hardware. Nos últimos anos, a Apple aproveitou a conferência para revelar novos modelos de MacBook, iPad e Apple Watch. No entanto, em 2024, a Apple quebrou a tradição e anunciou seus hardwares mais recentes, como o chip M4 e o iPad Air, em eventos separados realizados em meses anteriores.

    Neste ano, a WWDC parece estar focando totalmente em software, com ênfase especial em recursos baseados em Inteligência Artificial (IA). Vamos explorar o que esperar da WWDC 2024:

    Hardware fica de fora da WWDC

    Ao contrário dos WWDCs recentes, onde vimos revelações impressionantes de hardware como os chips da série M e o fone de ouvido Vision Pro, este ano parece ser totalmente focado em software. A Apple já lançou seu chip M4 mais recente e iPad Air em maio, então o foco mudou completamente para o emocionante mundo da IA.

    IA assume o centro do palco

    Com Google, Microsoft e OpenAI mostrando seus últimos avanços em IA, é a vez da Apple brilhar. Os rumores sugerem uma infinidade de recursos baseados em IA em todos os seus sistemas operacionais, com o objetivo de não apenas aprimorar a experiência do usuário, mas também solidificar a posição da Apple no cenário de IA em rápida evolução.

    E falando nisso…

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro

    A OpenAI, uma organização de pesquisa em inteligência artificial sem fins lucrativos, tem o potencial de ajudar a Apple de diversas maneiras, principalmente no desenvolvimento de recursos de inteligência artificial (IA) mais avançados e inovadores para seus produtos e serviços. Aqui estão algumas áreas específicas onde a OpenAI pode ser útil:

    1. Aprimorar as capacidades da Siri: A OpenAI possui expertise em processamento de linguagem natural (PLN) e aprendizado de máquina, áreas cruciais para o desenvolvimento de assistentes virtuais inteligentes como a Siri. A colaboração com a OpenAI poderia permitir que a Apple aprimorasse a compreensão da linguagem natural da Siri, tornasse suas respostas mais precisas e relevantes e expandisse suas funcionalidades para incluir tarefas mais complexas.

    2. Desenvolver novos recursos de IA para dispositivos: A OpenAI tem um histórico de criação de ferramentas e APIs de IA inovadoras que podem ser facilmente integradas a dispositivos. A Apple poderia se beneficiar da expertise da OpenAI para desenvolver novos recursos de IA para seus iPhones, iPads, Macs e Apple Watches, como tradução instantânea, geração de texto criativo e assistentes pessoais mais intuitivos.

    3. Melhorar a experiência do usuário: A OpenAI pode ajudar a Apple a tornar seus produtos e serviços mais amigáveis ​​e intuitivos por meio da aplicação de IA em áreas como personalização, recomendações e interfaces de usuário. Isso poderia incluir a criação de interfaces mais adaptáveis ​​que se ajustam às necessidades individuais dos usuários, a oferta de sugestões relevantes com base em seus hábitos de uso e o desenvolvimento de recursos que tornam a navegação e a interação com os dispositivos da Apple mais fáceis e eficientes.

    4. Explorar novas áreas de inovação: A OpenAI está constantemente pesquisando e desenvolvendo novas tecnologias de IA com potencial para revolucionar diversos setores. A Apple poderia colaborar com a OpenAI para explorar essas tecnologias e avaliar seu potencial para serem aplicadas em seus produtos e serviços, abrindo caminho para inovações disruptivas em áreas como realidade aumentada, veículos autônomos e saúde digital.

    5. Fortalecer a posição na liderança da IA: A Apple já é um player importante no cenário da IA, mas a colaboração com a OpenAI poderia ajudá-la a consolidar sua posição de liderança e se destacar da concorrência. O acesso às tecnologias e expertise da OpenAI poderia permitir que a Apple desenvolvesse recursos de IA ainda mais avançados e exclusivos, atraindo e retendo usuários e parceiros.

    6. Manter a responsabilidade e a ética na IA: A OpenAI está comprometida com o desenvolvimento de IA de forma responsável e ética, o que alinha-se com os valores da Apple. A colaboração entre as duas entidades poderia garantir que os recursos de IA desenvolvidos sejam usados ​​de forma responsável, transparente e que beneficiem a sociedade como um todo.

    iOS 18: Uma mudança para a IA prática

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro
    Créditos: Divulgação / Apple

    No ano passado, a Apple adotou uma abordagem de IA mais intuitiva com o iOS 17, focando em recursos como autocorreção aprimorada e ferramentas de acessibilidade. Este ano, no entanto, os relatórios sugerem uma mudança para a IA prática. Mark Gurman, analista da Bloomberg, prevê uma “abordagem diferente” com ferramentas que se integram perfeitamente a aplicativos principais como Fotos, Safari, Mensagens e Notas. Imagine recursos como resumos inteligentes de e-mails, textos, documentos e páginas da web, pesquisa aprimorada do Spotlight e transcrição aprimorada de memorandos de voz.

    Siri 2.0: Uma assistente mais conversacional

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro
    Créditos: Figma / Asmit Malakannawar

    Prepare-se para uma atualização potencialmente significativa da Siri! Dicas da Apple e relatórios sugerem uma grande revisão com um novo sistema de IA generativa que permite uma conversa mais natural em vez de respostas isoladas. A Siri pode finalmente se tornar adepta em lidar com tarefas como agendar compromissos, definir lembretes e gerenciar listas de tarefas – funcionalidades que os usuários desejam há muito tempo.

    Privacidade em foco

    Apple WWDC de 2024: Um vislumbre do futuro
    Créditos: SurfShark

    A Apple continua comprometida com a privacidade do usuário. Gurman relata que recursos de IA menos exigentes no iOS 18 serão executados inteiramente no dispositivo, enquanto tarefas mais intensivas serão processadas na nuvem usando data centers personalizados da Apple equipados com chips M2 Ultra. Além disso, os usuários podem ter a opção de ativar novos recursos de IA, dando-lhes controle sobre seus dados e experiência.

    Além do iOS: atualizações para todos os dispositivos

    Embora o iOS receba mais atenção, espere melhorias semelhantes baseadas em IA em outros sistemas operacionais da Apples sendo anunciadas na WWDC. O iPadOS 18 provavelmente espelhará muitos dos recursos que virão para o iOS. O macOS 15 pode ver um aplicativo de calculadora redesenhado com funcionalidades como histórico e integração de notas matemáticas. O WatchOS 11 pode incluir um Siri mais avançado e atualizações do aplicativo Fitness, enquanto o VisionOS 2.0 pode introduzir uma ampla gama de aplicativos nativos e, potencialmente, um recurso de rastreamento da respiração para o fone de ouvido Vision Pro.

    Fique ligado!

    Faltando poucos dias para a WWDC, o boato corre solto. Não deixe de assistir ao discurso principal no dia 10 de junho para testemunhar o lançamento oficial desses novos e empolgantes recursos baseados em IA e ver como eles transformarão a maneira como você usa seus dispositivos Apple.

    Veja também:

    Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

  • Apple e OpenAI transformam o panorama da tecnologia com acordo de parceria nesta quarta-feira

    Apple e OpenAI transformam o panorama da tecnologia com acordo de parceria nesta quarta-feira

    A nova era da inteligência artificial carrega a logo da Apple

    Apple e OpenAI redefinem o panorama da tecnologia com acordo para o ChatGPT nesta quarta-feira
    Créditos: Tim Cook / Apple

    O anúncio do acordo entre a Apple e a OpenAI para integrar o ChatGPT, a poderosa ferramenta de chatbot de IA da OpenAI, no sistema operacional do iPhone, gerou um tsunami de reações e debates no mundo da tecnologia. Essa parceria inovadora, que será oficialmente revelada na próxima semana na Worldwide Developers Conference (WWDC) da Apple, representa um marco significativo na corrida pela inteligência artificial e tem potencial para redefinir o panorama da indústria de tecnologia nos próximos anos.

    Para entender a magnitude desse acordo, é crucial mergulharmos em suas nuances e explorar suas implicações em diversas áreas:

    O impacto imediato na indústria:

    Apple e OpenAI redefinem o panorama da tecnologia com acordo para o ChatGPT nesta quarta-feira
    Créditos: ChatGPT

    1. Consolidação da OpenAI como líder em IA: A integração do ChatGPT no iPhone coloca a OpenAI em uma posição de destaque como líder em inteligência artificial. O ChatGPT, que gera texto de qualidade humana em resposta a uma ampla gama de prompts e perguntas, terá acesso a um público de centenas de milhões de usuários do iPhone. Essa exposição sem precedentes pode impulsionar a adoção da tecnologia da OpenAI em diversos setores, consolidando sua posição como referência em IA.

    2. Desafios para o Google: Para o Google, grande rival da Apple no mercado de tecnologia, esse acordo representa um revés significativo. A empresa vinha buscando parcerias com a OpenAI para integrar seus recursos de IA em seus produtos, mas a Apple parece ter tomado a dianteira. O Google agora terá que redobrar seus esforços para desenvolver e implementar suas próprias soluções de IA competitivas, a fim de não perder terreno para a OpenAI e a Apple.

    3. Novas fronteiras para a IA: Além da integração do ChatGPT no iPhone, a Apple também está explorando o desenvolvimento de robôs movidos a IA e aprimorando recursos de IA em seus AirPods e câmeras. Essa ambição demonstra o compromisso da empresa em se tornar líder na próxima geração de tecnologia, impulsionada pela inteligência artificial.

    Implicações a longo prazo

    Apple e OpenAI redefinem o panorama da tecnologia com acordo para o ChatGPT nesta quarta-feira

    1. Mudança na liderança do Big Tech: O acordo entre a Apple e a OpenAI pode sinalizar uma mudança na liderança do Big Tech. A Apple, que já é uma das empresas mais valiosas do mundo, agora tem acesso a uma das tecnologias de IA mais avançadas disponíveis. Isso pode dar à empresa uma vantagem competitiva significativa em diversos setores, como serviços financeiros, saúde e varejo.

    2. Democratização da IA: A integração do ChatGPT no iPhone torna a inteligência artificial acessível a um público mais amplo. Isso pode levar a um aumento na adoção de IA em diversos setores e impulsionar o desenvolvimento de novas aplicações e serviços inovadores.

    3. Preocupações com segurança e ética: Embora o acordo traga consigo promessas empolgantes, também levanta preocupações sobre segurança e ética. A cultura de segurança da OpenAI foi questionada nos últimos meses, e há dúvidas sobre como a empresa lidará com o enorme volume de dados que serão coletados através do uso do ChatGPT no iPhone. A Apple precisará garantir que a tecnologia seja usada de forma responsável e ética, mitigando riscos potenciais e garantindo a privacidade dos usuários.

    Sobre possíveis mudanças

    A tecnologia por trás do ChatGPT:

    O ChatGPT é um modelo de linguagem grande (LLM) desenvolvido pela OpenAI. LLMs são treinados em grandes quantidades de dados de texto e são capazes de gerar texto de qualidade humana, traduzir idiomas, escrever diferentes tipos de conteúdo criativo e responder às suas perguntas de forma informativa.

    O ChatGPT é um dos LLMs mais avançados do mundo e tem o potencial de revolucionar a forma como interagimos com os computadores.

    Integração com o iPhone:

    A Apple ainda não divulgou detalhes sobre como o ChatGPT será integrado ao iPhone. No entanto, é possível que o chatbot seja integrado ao Siri, o assistente virtual da Apple, ou que seja disponibilizado como um aplicativo separado. O ChatGPT também pode ser usado para aprimorar outros recursos do iPhone, como o teclado e o aplicativo de mensagens.

    Impacto na indústria:

    O acordo entre a Apple e a OpenAI pode ter um impacto significativo na indústria de tecnologia. É possível que outras empresas de tecnologia sigam o exemplo da Apple e integrem LLMs em seus produtos. Isso pode levar a uma nova era de inovação na área de inteligência artificial.

    Considerações éticas:

    1. Preconceito e discriminação: LLMs são treinados em grandes volumes de dados de texto, que podem conter preconceitos e vieses. Isso pode levar os LLMs a gerar texto que é preconceituoso ou discriminatório. A Apple e a OpenAI precisam tomar medidas para mitigar esse risco, como filtrar o texto de treinamento e desenvolver técnicas para detecção e correção de preconceitos.
    2. Privacidade e segurança: O uso de LLMs requer a coleta e processamento de grandes quantidades de dados. A Apple e a OpenAI precisam garantir que os dados dos usuários sejam coletados, armazenados e usados de forma responsável e ética. É crucial que os usuários tenham controle sobre seus dados e que saibam como o ChatGPT os utiliza.
    3. Transparência e explicabilidade: LLMs são modelos complexos e muitas vezes é difícil entender como eles chegam a determinadas saídas. A Apple e a OpenAI precisam trabalhar na transparência e explicabilidade dos LLMs, para que os usuários possam confiar nas informações geradas pelo ChatGPT.

    O Futuro da IA

    O acordo entre a Apple e a OpenAI é um marco importante na corrida pela inteligência artificial. É provável que vejamos um aumento no desenvolvimento e adoção de LLMs nos próximos anos. É importante que as empresas de tecnologia, governos e organizações sem fins lucrativos trabalhem juntos para garantir que a IA seja desenvolvida e usada de forma ética e responsável.

    Olhando para o horizonte

    O acordo entre a Apple e a OpenAI abre uma nova era na história da inteligência artificial. O ChatGPT tem o potencial de revolucionar a forma como interagimos com os computadores e com o mundo ao nosso redor. No entanto, é importante reconhecer os desafios éticos associados à IA e trabalhar para mitigá-los. À medida que a IA continua a evoluir, é crucial que a ética esteja no centro do desenvolvimento e da implementação dessa tecnologia.

    Além disso, o acordo levanta alguns pontos de discussão interessantes:

    • Como a Apple vai monetizar o ChatGPT? Será que a empresa vai oferecer recursos premium do ChatGPT como serviço pago?
    • Como o Google vai responder a esse acordo? A empresa pode intensificar seus esforços para desenvolver sua própria tecnologia LLM.
    • Como outras empresas de tecnologia vão reagir? Veremos outras empresas integrarem LLMs em seus produtos?

    Somente o tempo dirá quais impactos concretos esse acordo terá na indústria de tecnologia e na vida cotidiana das pessoas. No entanto, uma coisa é certa: a Apple e a OpenAI mudaram o panorama da IA, e os próximos anos serão marcados por uma inovação e avanços significativos nessa área.

    O acordo entre a Apple e a OpenAI é um evento histórico que tem o potencial de redefinir o panorama da tecnologia. A integração do ChatGPT no iPhone torna a inteligência artificial acessível a um público mais amplo e abre caminho para uma nova era de inovação e desenvolvimento. No entanto, é importante reconhecer os desafios éticos associados à IA e trabalhar para mitigá-los.

    À medida que a IA evolui, precisamos garantir que ela seja usada de forma responsável e ética para o benefício da humanidade.

  • O Google está em apuros: Processos ameaçam indenizações superiores a 80 Bilhões de reais nesta quarta-feira

    O Google está em apuros: Processos ameaçam indenizações superiores a 80 Bilhões de reais nesta quarta-feira

    O gigante da tecnologia Google se encontra em um momento crucial, enfrentando múltiplos processos antitruste que desafiam seu domínio no mercado de publicidade online. Duas ações judiciais de grande porte, movidas pela Gannett, maior editora de jornais dos Estados Unidos, e pela Ad Tech Collective Action, um grupo de editores e empresas de tecnologia de publicidade, colocam em xeque as práticas da empresa e seus impactos na indústria.

    Gannett e AdTech contra Google: Acusações de monopólio e impacto no jornalismo

    Google pode ter que pagar R$ 87 bilhões em processo por monopólio de publicidade
    Foto: O Googleplex

    Em junho de 2023, a Gannett deu início a um processo histórico contra o Google, alegando que a empresa abusou de sua posição dominante no mercado de publicidade online, causando danos significativos à editora e à indústria do jornalismo como um todo. A ação judicial centra-se em três principais acusações:

    • Controle excessivo do mercado: A Gannett argumenta que o Google controla cerca de 90% do mercado de publicidade online para publishers, limitando drasticamente as opções e o poder de negociação dos editores.
    • Práticas anticompetitivas: A empresa acusa o Google de utilizar sua posição dominante para favorecer seus próprios produtos e serviços de publicidade, prejudicando injustamente seus concorrentes e diminuindo a receita dos publishers.
    • Impacto no jornalismo de qualidade: A Gannett alega que a diminuição da receita publicitária causada pelas práticas do Google impede os publishers de investir em jornalismo de qualidade, ameaçando a diversidade de vozes e o acesso à informação confiável.

    As consequências do processo da Gannett podem ser significativas para o Google. Caso a empresa seja considerada culpada de práticas anticompetitivas, pode enfrentar multas bilionárias, ser obrigada a mudar suas práticas de negócios e até mesmo ter que se desfazer de parte de sua operação de publicidade online.

    Ad Tech Collective Action: Unindo forças contra o gigante

    Em paralelo ao processo da Gannett, a Ad Tech Collective Action, um grupo de editores e empresas de tecnologia de publicidade, também moveu uma ação judicial contra o Google. A ação, iniciada em 2021, alega que o Google viola leis antitruste ao se envolver em diversos aspectos da cadeia de fornecimento de publicidade digital, criando conflitos de interesse e prejudicando a concorrência.

    As principais acusações da Ad Tech Collective Action incluem:

    • Controle da Ad Tech: O grupo acusa o Google de controlar os principais softwares e ferramentas de tecnologia de publicidade (ad tech) utilizados pelos publishers, limitando suas opções e aumentando seus custos.
    • Algoritmos opacos: A Ad Tech Collective Action alega que os algoritmos do Google que decidem quais anúncios são exibidos e quanto custam são opacos e discriminatórios, favorecendo os anúncios do próprio Google e prejudicando seus concorrentes.
    • Taxas excessivas: O grupo argumenta que o Google cobra taxas excessivas pelos seus serviços de ad tech, diminuindo ainda mais a receita dos publishers.

    As consequências do processo da Ad Tech Collective Action também podem ser significativas para o Google. Se a empresa for considerada culpada de práticas anticompetitivas, pode ser obrigada a mudar seus algoritmos, reduzir suas taxas e até mesmo se desfazer de algumas partes de seu negócio de ad tech.

    Impacto na indústria de publicidade online e no jornalismo

    Os processos da Gannett e da Ad Tech Collective Action representam um desafio significativo para o domínio do Google no mercado de publicidade online. Se as empresas forem bem-sucedidas em suas ações judiciais, isso poderá levar a:

    • Maior concorrência: Aumento da concorrência no mercado de ad tech, beneficiando publishers e anunciantes com mais opções e melhores preços.
    • Maior transparência: Maior transparência nos algoritmos e práticas do Google, permitindo que publishers e anunciantes entendam melhor como seus anúncios são exibidos e quanto custam.
    • Mais recursos para o jornalismo: Aumento da receita publicitária para publishers, permitindo que invistam mais em jornalismo de qualidade, diversidade de vozes e acesso à informação confiável.

    No entanto, é importante ressaltar que os processos ainda estão em andamento e o resultado final ainda é incerto. O Google se defende das acusações, alegando que suas práticas são justas e que beneficiam publishers e anunciantes. A empresa também argumenta que a fragmentação de seu negócio de publicidade prejudicaria a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

    O processo por parte da AdTech:

    Google pode ter que pagar R$ 87 bilhões em processo por monopólio de publicidade

    Um processo judicial de £ 13,6 bilhões (cerca de R$ 87 bilhões) no Reino Unido, acusado de exercer poder monopolista prejudicial no mercado de publicidade online.

    A ação, movida pelo grupo Ad Tech Collective Action LLP, levanta sérias preocupações sobre as práticas anticompetitivas do Google e seu impacto significativo na indústria editorial.

    Um sistema complexo que determina quais anúncios online os usuários visualizam e quanto os editores de sites recebem por sua exibição. O Google, detentor de uma posição dominante na pesquisa na web, também é um dos principais players no mercado de adtech, controlando ferramentas cruciais como o Ad Exchange e o AdMob.

    Eis o que foi escrito no site AdTechClaim:

    Se você vende espaço para anúncios em um site ou aplicativo móvel, ou publica conteúdo online em um site ou aplicativo móvel que contenha blocos de anúncios, é possível que tenha sofrido perdas financeiras devido à conduta do Google.

    Em 2021, a gigante tecnológica Google foi multada pela Autoridade de Concorrência Francesa por abusar de sua posição dominante em relação aos serviços de tecnologia de publicidade (ad tech). Esse caso levanta preocupações para publishers (empresas que publicam conteúdo online) sediados no Reino Unido, pois sugere a possibilidade de que eles também tenham sofrido perdas financeiras devido às práticas do Google.

    A Ad Tech Collective Action alega abuso da posição dominante da Google:

    Google pode ter que pagar R$ 87 bilhões em processo por monopólio de publicidade

    • Autopromoção: O Google é acusado de favorecer seus próprios produtos e serviços de publicidade em detrimento dos de seus concorrentes. Isso significa que os anúncios da empresa têm maior visibilidade e probabilidade de serem clicados, o que reduz a receita dos editores que dependem de plataformas alternativas.
    • Algoritmos opacos: Os algoritmos do Google que decidem quais anúncios são exibidos e quanto custam são considerados opacos e não transparentes. Isso torna difícil para os editores entender como seus sites estão sendo classificados e quais fatores influenciam seus ganhos.
    • Taxas altas: O Google cobra taxas altas aos editores que utilizam suas ferramentas de adtech. Essas taxas, consideradas excessivas, diminuem ainda mais a lucratividade dos editores, especialmente para pequenos sites e empresas de mídia independentes.

    As consequências das práticas do Google, segundo a Ad Tech Collective Action, são graves:

    • Perda de receita para editores: A autopromoção e os algoritmos opacos do Google reduzem significativamente a receita dos editores com publicidade online, impactando sua viabilidade e capacidade de investir em conteúdo de qualidade.
    • Menos concorrência: O domínio do Google no mercado de adtech limita as opções disponíveis para editores e anunciantes, reduzindo a concorrência e a inovação.
    • Controle centralizado: O poder concentrado do Google na adtech concede à empresa um controle desproporcional sobre o fluxo de informações e a monetização de conteúdo online, gerando preocupações com a liberdade de expressão e a diversidade de vozes.

    O processo representa um passo crucial para combater o poder excessivo do Google e manter o mercado digital saudável:

    Google pode ter que pagar R$ 87 bilhões em processo por monopólio de publicidade

    • Julgamento iminente: A decisão do Competition Appeal Tribunal de permitir que o processo siga em frente é um marco significativo. Um julgamento completo permitirá que as acusações sejam examinadas em detalhes e que a empresa responda às alegações.
    • Potencial para indenizações: Se o Google for considerado culpado, poderá ser obrigado a pagar indenizações significativas aos editores que sofreram perdas financeiras devido às suas práticas anticompetitivas.
    • Precedente para futuras ações: O resultado do processo pode ter implicações mais amplas para outras empresas de tecnologia que operam em mercados digitais dominantes, servindo como um precedente para futuras ações antitruste.

    O caso do Google e da Ad Tech Collective Action é um lembrete crucial da importância de garantir um ambiente online justo e competitivo:

    • Regulamentação necessária: Governos e autoridades regulatórias em todo o mundo precisam implementar medidas mais rigorosas para prevenir abusos de poder por parte de grandes empresas de tecnologia, garantindo que a concorrência e a inovação prosperem no mercado digital.
    • Proteção da diversidade de vozes: É essencial proteger a diversidade de vozes e perspectivas online, evitando que o controle concentrado de informações por parte de uma única empresa limite o acesso a conteúdos relevantes e de qualidade.
    • Empoderamento dos usuários: Os usuários também têm um papel fundamental a desempenhar. Ao se conscientizarem sobre as práticas anticompetitivas e apoiarem plataformas e editores independentes, podem contribuir para um ambiente online mais plural e democrático.

    Os processos da Gannett e da Ad Tech Collective Action são apenas a ponta do iceberg na luta contra o poder dominante do Google no mercado de publicidade online. Autoridades regulatórias em todo o mundo, incluindo a União Europeia e o Departamento de Justiça dos EUA, também estão investigando a empresa por práticas anticompetitivas.

    O futuro do Google no mercado de publicidade online dependerá do resultado desses processos e investigações. Se as autoridades decidirem que o Google violou leis antitruste, a empresa pode ser forçada a fazer mudanças significativas em seu modelo de negócios. Isso poderia incluir:

    • Desinvestimentos: Venda de partes de seu negócio de ad tech para promover a concorrência.
    • Mudança de algoritmos: Alteração dos algoritmos usados para exibir anúncios, garantindo maior transparência e justiça para editores e anunciantes.
    • Redução de taxas: Redução das taxas cobradas dos publishers pelos serviços de ad tech, aumentando sua receita e lucratividade.

    Essas mudanças teriam um impacto significativo em todo o ecossistema de publicidade online. Editores e anunciantes teriam mais opções e maior poder de negociação. A indústria de notícias poderia se beneficiar com o aumento da receita publicitária, permitindo um maior investimento em jornalismo de qualidade.

    No entanto, a regulação excessiva também pode ter consequências negativas. Alguns argumentam que a fragmentação do negócio do Google poderia prejudicar a eficiência e a inovação no mercado de publicidade online. É importante encontrar um equilíbrio entre promover a concorrência e permitir que o Google continue a desenvolver novas tecnologias e soluções publicitárias.

    A batalha legal contra o Google representa um momento crucial para o futuro da internet. O resultado desses processos pode definir as regras do jogo para o mercado de publicidade online e influenciar a forma como a informação é distribuída e monetizada na internet. O que está em jogo é a capacidade de garantir um ambiente online justo e competitivo, que beneficie editores, anunciantes, consumidores e a sociedade como um todo.

  • Usuários de android, cuidado! Aplicativos maliciosos tem roubado dados bancários (05/06/2024)

    Usuários de android, cuidado! Aplicativos maliciosos tem roubado dados bancários (05/06/2024)

    A armadilha digital:

    Hoje (05/06/2024), quase 4 Bilhões de pessoas utilizam Android no dia-a-dia, enquanto a tecnologia avança e os smartphones se tornam cada vez mais integrados em nossas vidas, os riscos associados a eles também aumentam. No caso dos dispositivos Android, um recente estudo revelou uma ameaça séria: quase 100 aplicativos maliciosos se infiltraram na Google Play Store, a loja oficial de aplicativos do sistema. Esses aplicativos, disfarçados de ferramentas úteis e populares, já enganaram mais de 5,5 milhões de usuários, potencialmente roubando suas informações bancárias.

    Entender como esses aplicativos operam e as medidas de proteção disponíveis é crucial para a segurança financeira e digital dos usuários Android.

    A isca: Aplicativos maliciosos se disfarçam

    Usuários de android, cuidado! Aplicativos maliciosos roubam dados bancários (05/06/2024)

    O principal fator que torna esse golpe tão alarmante é a engenhosidade dos criminosos. Os aplicativos maliciosos não se apresentam de forma abertamente suspeita. Pelo contrário, eles se disfarçam de apps populares e comumente utilizados, como leitores de PDF, scanners de QR code, gerenciadores de arquivos e até mesmo apps de produtividade.

    Dois exemplos citados no relatório são o “PDF Reader & File Manager” e o “QR Reader & File Manager”. Esses nomes comuns e funções aparentemente úteis dificultam a identificação por usuários desavisados.

    Além disso, esses aplicativos maliciosos costumam explorar a tendência dos usuários de baixar apps de fontes alternativas. O sistema Android, ao contrário do iOS da Apple, permite a instalação de aplicativos de sites externos à Google Play Store. Embora essa liberdade possa ser vantajosa para a experiência de usuário android em alguns casos, ela também abre brechas para a proliferação de apps maliciosos que não passariam pelos filtros de segurança da loja oficial.

    O perigo: Anatsa malware (TeaBot)

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: Hal / Walt Disney

    O principal responsável por esse roubo de informações bancárias é um malware conhecido como Anatsa, também chamado de TeaBot. Esse malware funciona sorrateiramente. Uma vez instalado no dispositivo Android, ele fica oculto em segundo plano, simulando o comportamento de um aplicativo legítimo. No entanto, o TeaBot age silenciosamente capturando credenciais bancárias inseridas pelo usuário.

    Imagine que você instalou um leitor de PDF malicioso infectado com TeaBot. Ao digitar suas credenciais de login bancário para acessar um extrato online dentro do app, o malware registra essas informações sigilosas sem o seu conhecimento. Munidos desses dados, os criminosos podem acessar sua conta bancária e realizar transações fraudulentas, drenando seu suado dinheiro.

    Como se proteger: Vigilância e cautela

    Diante desse cenário, como os usuários do Android podem se proteger? A adoção de algumas medidas simples pode minimizar o risco de cair nessas armadilhas digitais:

    1. Desconfie de Aplicativos Desconhecidos: Evite baixar aplicativos de desenvolvedores desconhecidos ou com pouca credibilidade. Opte por apps de empresas consolidadas e que possuam um histórico positivo na Google Play Store.
    2. Leia Avaliações e Verifique o Número de Downloads: Analise as avaliações deixadas por outros usuários e observe o número de downloads do aplicativo. Aplicativos com poucas avaliações ou um número baixo de downloads podem ser sinal de alerta.
    3. Cheque as Permissões Solicitadas: Antes de instalar um aplicativo, preste muita atenção nas permissões que ele solicita. Um leitor de PDF, por exemplo, não precisa de acesso aos seus contatos ou mensagens. Permissões excessivas podem indicar a intenção maliciosa do app.
    4. Utilize o Google Play Protect: O Google Play Protect é uma ferramenta de segurança integrada à Google Play Store que verifica automaticamente a presença de malware em aplicativos. Mantenha esse recurso sempre ativo para uma camada adicional de proteção.
    5. Monitore Suas Contas Bancárias: É fundamental verificar regularmente o extrato bancário para identificar qualquer transação suspeita. A maioria dos bancos oferece a opção de configurar alertas para notificá-lo sobre grandes transações.
    6. Tenha um Antivírus Móvel: Considere a instalação de um antivírus móvel confiável que possa fornecer uma barreira adicional contra malware e outras ameaças virtuais.
      Compartilhamento de Responsabilidade: Google e o Dilema da Segurança

    Embora a cautela do usuário seja fundamental, a Google, como detentora da Google Play Store, também possui responsabilidade no combate a aplicativos maliciosos. É essencial que a empresa aprimore seus processos de filtragem para dificultar a entrada desses apps na loja.

    Além disso, a Google deveria investir em campanhas educativas que alertem os usuários sobre os riscos associados a downloads de fontes desconhecidas e o modus operandi dos aplicativos maliciosos.

    Além do Android: Uma vigilância constante

    Usuários de android, cuidado! Aplicativos maliciosos roubam dados bancários (05/06/2024)
    Créditos: SurfShark

    A ameaça de aplicativos maliciosos não se limita apenas ao Android. Embora o estudo mencionado tenha focado nessa plataforma específica, é importante ressaltar que outros sistemas operacionais móveis também são alvos potenciais.

    Seja você usuário de Android, iOS, Windows Phone ou qualquer outro sistema, é crucial adotar uma postura vigilante e incorporar hábitos seguros para se proteger:

    1. Baixe somente de lojas oficiais: Sempre que possível, priorize o download de aplicativos através das lojas oficiais de cada sistema operacional. Essas lojas possuem mecanismos de verificação que reduzem (embora não eliminem totalmente) o risco de malware.
    2. Pesquisa antes de instalar: Mesmo em lojas oficiais, vale a pena pesquisar sobre o aplicativo antes de baixá-lo. Leia avaliações de usuários e verifique a reputação do desenvolvedor.
      Cuidado com promoções imperdíveis: Aplicativos que oferecem funcionalidades mirabolantes a preços irrisórios ou gratuitos podem ser iscas para atrair vítimas. Tenha cautela com esse tipo de oferta.
    3. Mantenha o sistema operacional atualizado: Atualizações de software geralmente incluem correções de segurança. Mantenha seu dispositivo atualizado para minimizar vulnerabilidades que possam ser exploradas por aplicativos maliciosos.
    4. Use senhas fortes e únicas: Evite utilizar a mesma senha para diferentes contas. Utilize senhas complexas, com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.
      Tenha cuidado com links desconhecidos: Não clique em links enviados por remetentes desconhecidos, mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis. Esses links podem levar a sites maliciosos que tentam roubar suas informações pessoais.

    O futuro da segurança mobile: Uma corrida armamentista

    Usuários de android, cuidado! Aplicativos maliciosos roubam dados bancários (05/06/2024)

    A batalha contra aplicativos maliciosos é uma corrida armamentista contínua. À medida que os desenvolvedores de segurança criam novas barreiras, os cibercriminosos buscam técnicas cada vez mais sofisticadas para burlá-las, principalmente no lado mais liberal dos smartphones, o android.

    Nesse contexto, algumas tendências apontam para o futuro da segurança mobile:

    1. Inteligência Artificial contra Malware: O uso de inteligência artificial (IA) pode auxiliar na detecção e prevenção de ameaças virtuais. A IA pode analisar padrões de comportamento para identificar aplicativos maliciosos com maior eficiência.
    2. Autenticação Multifator: A adoção da autenticação multifator (MFA) como padrão de segurança pode dificultar o acesso indevido a contas bancárias e outros serviços sensíveis, mesmo que as credenciais de login sejam roubadas.
    3. Sistemas Operacionais mais Robustos: Desenvolvedores de sistemas operacionais móveis devem investir na criação de plataformas mais seguras, com mecanismos de filtragem mais rigorosos e sistemas de permissão granular que limitem o acesso de aplicativos a dados sigilosos do usuário.

    Proteção digital é uma responsabilidade compartilhada

    A segurança no mundo digital é uma responsabilidade compartilhada. Usuários, desenvolvedores de aplicativos e empresas responsáveis por sistemas operacionais móveis precisam trabalhar em conjunto para criar um ambiente mais seguro.

    Os usuários devem adotar hábitos de segurança preventiva e estar atentos aos sinais de alerta. As empresas de tecnologia precisam investir em mecanismos de proteção robustos e em campanhas educativas. Somente através da colaboração e da atualização constante é possível enfrentar as ameaças virtuais em constante evolução e proteger nossas informações e recursos financeiros.

    Lembre-se, a vigilância constante e a adoção de medidas de segurança simples, como as mencionadas neste texto, podem fazer toda a diferença na proteção do seu dispositivo móvel e dos seus dados sigilosos.

    Sobre o Android

    O Android, sistema operacional móvel desenvolvido pelo Google, se destaca por sua filosofia de código aberto e flexibilidade. Essa abordagem liberal oferece diversas vantagens aos usuários, mas também apresenta alguns desafios que precisam ser considerados.

    Vantagens da Liberdade do Android:

    • Personalização: O Android permite um alto nível de personalização, desde a interface do usuário até as funcionalidades do sistema. Usuários podem instalar launchers, temas e widgets para adaptar o sistema às suas preferências.
    • Flexibilidade: O Android é um sistema aberto, o que significa que permite a instalação de aplicativos de diversas fontes, além da Google Play Store. Isso abre um leque de opções para os usuários, que podem encontrar apps que não estão disponíveis na loja oficial.
    • Inovação: A liberdade do Android incentiva a inovação, pois permite que desenvolvedores criem aplicativos e soluções inovadoras sem restrições rígidas.
    • Escolha: O Android oferece uma grande variedade de dispositivos de diferentes fabricantes e preços, permitindo que os usuários escolham o aparelho que melhor se encaixa em suas necessidades e orçamento.
    • Comunidade Vibrante: O Android possui uma comunidade grande e ativa de desenvolvedores e usuários que contribuem para o desenvolvimento do sistema e criam diversos recursos e ferramentas.

    Desvantagens da Liberdade do Android:

    • Fragmentação: A flexibilidade do Android pode levar à fragmentação do sistema, com diferentes versões e interfaces rodando em diversos dispositivos. Isso pode dificultar o desenvolvimento de aplicativos compatíveis com todas as versões e pode gerar problemas de segurança.
    • Segurança: O código aberto do Android pode torná-lo mais vulnerável a ataques e malwares, pois permite que desenvolvedores mal-intencionados explorem brechas de segurança.
    • Suporte Fragmentado: O suporte oficial do Google para versões antigas do Android é limitado, o que significa que dispositivos mais antigos podem não receber atualizações de segurança e recursos importantes.
    • Apps Maliciosos: A liberdade de instalação de aplicativos de diferentes fontes pode aumentar o risco de instalar apps maliciosos que podem roubar dados ou danificar o dispositivo.
    • Experiência Variável: A experiência com o Android pode variar de acordo com o dispositivo e fabricante, o que pode levar a inconsistências na interface e funcionalidades.

    A liberdade do Android oferece diversas vantagens aos usuários, permitindo personalização, flexibilidade e inovação. No entanto, essa liberdade também traz alguns desafios relacionados à fragmentação, segurança e suporte fragmentado. Ao escolher o Android, é importante estar ciente dessas vantagens e desvantagens e tomar medidas para se proteger contra os riscos potenciais.

    Para os usuários que valorizam a personalização, flexibilidade e escolha, o Android é uma ótima opção. No entanto, é importante ter em mente os desafios de segurança e fragmentação e tomar medidas para se proteger.

  • Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

    Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)

    Um grupo de funcionários e ex-funcionários de empresas de inteligência artificial (IA) de ponta publicou um manifesto pedindo mais proteção para denunciar riscos à segurança pública e ao bem-estar social. Entenda hoje, 05/06/2024.

    No manifesto, os funcionários argumentam que as empresas de IA possuem informações substanciais não públicas sobre os riscos de seus sistemas, mas têm poucas obrigações de compartilhá-las com governos ou a sociedade civil. Eles também expressam preocupação com o fato de que acordos de confidencialidade os impedem de falar sobre esses riscos publicamente e que as proteções comuns para denunciantes são insuficientes.

    Inteligência artificial fora de controle?

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: Google Gemini

    Especialistas em inteligência artificial (IA) de empresas como OpenAI e DeepMind soaram o alarme em uma carta aberta, expondo perigos da tecnologia e criticando a falta de transparência das empresas do ramo.

    A carta, intitulada “O Direito de Alertar Sobre Inteligência Artificial Avançada”, critica a forma como as empresas lidam com a IA, principalmente em relação à transparência. Segundo os autores, as empresas só compartilham informações com seus funcionários, deixando governos, entidades e a sociedade no escuro.

    Falta de controle e riscos à vista pedem medidas urgentes:

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: Google DeepMind

    Os especialistas argumentam que as empresas de IA têm incentivos financeiros para evitar a supervisão e que estruturas internas de governança não são suficientes para conter os riscos.

    Para combater o problema, o grupo propõe quatro princípios que as empresas de IA devem seguir:

    • Sem mordaça: Proibição de acordos que silenciem críticas de funcionários.
    • Canal de denúncias seguro: Criação de um processo confiável e anônimo para alertas sobre riscos.
    • Cultura de crítica aberta: Incentivo à cultura de feedback e questionamentos.
    • Transparência radical: Permissão aos funcionários de relatar riscos à população, inclusive com compartilhamento de informações confidenciais como último recurso.

    Um futuro incerto:

    A carta expõe preocupações com o futuro da IA e o papel das empresas no desenvolvimento dessa tecnologia. Resta saber se as empresas atenderão ao chamado e tomarão medidas para garantir a segurança e a responsabilidade no uso da IA.

    Segue a tradução da carta:

    Somos funcionários atuais e antigos de empresas de fronteira em Inteligência Artificial (IA) e acreditamos no potencial da tecnologia IA para fornecer benefícios sem precedentes à humanidade.

    Também compreendemos os graves riscos impostos por essas tecnologias. Esses riscos vão desde a maior consolidação das desigualdades existentes, até a manipulação e desinformação, à perda de controle de sistemas autônomos de IA podendo resultar em extinção humana.

    As próprias empresas de IA reconheceram esses riscos [1, 2, 3], assim como governos em todo o mundo [4, 5, 6] e outros especialistas em IA [7, 8, 9]. (pontos condensados abaixo)

    Esperamos que esses riscos possam ser adequadamente mitigados com orientação suficiente da comunidade científica, formuladores de políticas e o público. No entanto, as empresas de IA têm fortes incentivos financeiros para evitar supervisão efetiva, e não acreditamos que estruturas sob medida de governança corporativa sejam suficientes para mudar isso.

    As empresas de IA possuem informações substanciais não públicas sobre as capacidades e limitações de seus sistemas, a adequação de suas medidas de proteção e os níveis de risco de diferentes tipos de danos.

    No entanto, atualmente elas têm apenas obrigações fracas de compartilhar algumas dessas informações com governos e nenhuma com a sociedade civil. Não achamos que todas elas possam ser confiáveis para compartilhá-las voluntariamente.

    Desde que não haja supervisão governamental efetiva dessas corporações, os funcionários atuais e antigos estão entre as poucas pessoas que podem responsabilizá-las perante o público.

    No entanto, amplos acordos de confidencialidade nos impedem de expressar nossas preocupações, exceto para as próprias empresas que podem estar falhando em lidar com esses problemas. Proteções comuns para denunciantes são insuficientes porque se concentram em atividades ilegais, enquanto muitos dos riscos que nos preocupam ainda não são regulamentados.

    Alguns de nós tememos razoavelmente várias formas de retaliação, dado o histórico de tais casos em todo o setor. Não somos os primeiros a encontrar ou falar sobre esses problemas. Portanto, pedimos às empresas de IA avançadas que se comprometam com estes princípios:

    Que a empresa não celebre ou aplique nenhum acordo que proíba “difamação” ou crítica da empresa por questões relacionadas a riscos, nem tome represálias por críticas relacionadas a riscos, dificultando qualquer benefício econômico adquirido;

    Que a empresa facilite um processo verificávelmente anônimo para que funcionários atuais e antigos levantem preocupações relacionadas a riscos ao conselho da empresa, aos reguladores e a uma organização independente apropriada com experiência relevante;

    Que a empresa apoie uma cultura de crítica aberta e permita que seus funcionários atuais e antigos levantem preocupações relacionadas a riscos sobre suas tecnologias ao público, ao conselho da empresa, aos reguladores ou a uma organização independente apropriada com experiência relevante, desde que segredos comerciais e outros interesses de propriedade intelectual estejam protegidos adequadamente;

    Que a empresa não tome represálias contra funcionários atuais e antigos que compartilhem publicamente informações confidenciais relacionadas a riscos após a falha de outros processos.

    Aceitamos que qualquer esforço para relatar preocupações relacionadas a riscos deva evitar a liberação desnecessária de informações confidenciais. Portanto, uma vez que exista um processo adequado para levantar preocupações anonimamente ao conselho da empresa, aos reguladores e a uma organização independente apropriada com experiência relevante, aceitamos que as preocupações sejam inicialmente levantadas por meio desse processo.

    No entanto, desde que tal processo não exista, os funcionários atuais e antigos devem manter sua liberdade de relatar suas preocupações ao público.

    Assinado por:

    Jacob Hilton, Ex-funcionário da OpenAI;

    Daniel Kokotajlo, Ex-funcionário da OpenAI;

    Ramana Kumar, Ex-funcionário da Google DeepMind;

    Neel Nanda, Atual funcionário da Google DeepMind, Ex-funcionário da Anthropic;

    William Saunders, Ex-funcionário da OpenAI;

    Carroll Wainwright, Ex-funcionário da OpenAI;

    Daniel Ziegler, Ex-funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Atual funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Ex-funcionário da OpenAI;

    Anônimo, Ex-funcionário da OpenAI;

    Eis um resumo sobre os pontos citados como [1, 2, 3…]:

    • Empresas de IA: OpenAI, Anthropic e Google DeepMind reconhecem o potencial de “acidentes drásticos”, “desalinhamento” com objetivos humanos, e até mesmo ameaças existenciais representadas por uma IA superinteligente.

    • Governos: Tanto os EUA quanto o Reino Unido enfatizam os riscos de fraude, discriminação, desinformação, perda de empregos, concentração de poder e ameaças à segurança nacional.

    • Declaração de Bletchley (29 países): Representantes de nações expressam preocupação com o potencial de “danos graves, até mesmo catastróficos” em áreas como cibersegurança e biotecnologia.

    • Organizações sem fins lucrativos: Especialistas alertam para os perigos de vieses algorítmicos, desinformação, erosão da democracia e deslocamento de trabalhadores. O risco de extinção causado pela IA é comparado a ameaças globais como pandemias e guerra nuclear.

    Este manifesto é um passo importante para iniciar uma conversa crucial sobre o futuro da IA.

    Riscos da inteligência artificial: Uma análise abrangente

    Funcionários de gigantes da anteligência artificial alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta (05/06/2024)
    Créditos: ChatGPT

    A inteligência artificial (IA) se tornou uma ferramenta poderosa com o potencial de transformar diversos aspectos da nossa sociedade. No entanto, ao lado dos benefícios promissores, surgem preocupações significativas sobre os riscos que essa tecnologia pode trazer. É crucial ter um entendimento abrangente desses riscos para que possamos desenvolver e utilizar a IA de forma responsável e ética.

    1. Riscos à Segurança e ao Bem-Estar:

    • Armas Autônomas: A criação de armas autônomas que operam sem controle humano levanta sérias preocupações éticas e de segurança. A possibilidade de tais armas serem usadas acidentalmente ou intencionalmente de forma prejudicial representa um risco grave à vida humana e à estabilidade global.
    • Vigilância e Controle: O uso da IA em sistemas de vigilância e monitoramento pode levar à invasão da privacidade e à repressão de liberdades civis. A coleta e análise massiva de dados pessoais podem ser usadas para manipular comportamentos e controlar populações.
    • Desigualdade e Discriminação: Algoritmos de IA podem perpetuar e amplificar vieses existentes na sociedade, levando à discriminação contra grupos minoritários em áreas como emprego, acesso à moradia e crédito.

    2. Riscos Econômicos e Sociais:

    • Perda de Empregos: A automação impulsionada pela IA pode levar à perda significativa de empregos em diversos setores, causando desemprego em massa e instabilidade social. É crucial desenvolver políticas para mitigar esses impactos e garantir a requalificação e reinserção dos trabalhadores afetados.
    • Desigualdade Econômica: A IA pode exacerbar a desigualdade econômica, concentrando riqueza e poder nas mãos de um pequeno número de indivíduos e empresas. É necessário garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de forma justa e equitativa.
    • Manipulação de Mercados: O uso de IA em mercados financeiros pode levar à manipulação de preços, fraudes e instabilidade econômica. É necessário desenvolver mecanismos de regulamentação e supervisão para garantir a transparência e a justiça nos mercados.

    3. Riscos Existenciais:

    • Superinteligência: Alguns especialistas alertam para o risco de criar uma inteligência artificial superinteligente que supere a capacidade intelectual humana e possa representar uma ameaça à nossa existência. É crucial estabelecer salvaguardas e protocolos para garantir que a IA permaneça sob controle humano.
    • Impacto Ambiental: O desenvolvimento e uso da IA podem ter um impacto ambiental significativo, consumindo grandes quantidades de energia e gerando resíduos eletrônicos. É necessário desenvolver tecnologias de IA ambientalmente sustentáveis e minimizar seu impacto no planeta.

    Os riscos da IA são complexos e multifacetados, exigindo uma análise profunda e um debate público abrangente. É fundamental abordar esses riscos de forma proativa e desenvolver medidas de mitigação adequadas para garantir que a IA seja utilizada de forma segura, ética e responsável, promovendo o bem-estar da humanidade e protegendo os valores democráticos e os direitos humanos.