O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) resgatou, na manhã desta segunda-feira (08.07), um filhote de gato que estava preso no topo de uma árvore no Bairro Jardim das Américas, em Primavera do Leste (238 km de Cuiabá).
A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi até o local após ser acionada e iniciou o resgate do animal. Durante a ação, os bombeiros utilizaram uma escada e cordas para ter acesso ao topo da árvore e retirar o filhote com segurança.
Após o resgate bem-sucedido, o filhote de gato foi entregue a um homem que acompanhava a ação dos bombeiros militares e se dispôs a adotá-lo, visto que o animal estava em situação de abandono.
A Bothrops jararaca, conhecida como Jararaca-da-Mata Atlântica, é uma das serpentes mais estudadas no Brasil. Endêmica desse bioma, ela desempenha um papel crucial na medicina, já que sua peçonha contém compostos utilizados na fabricação de medicamentos para tratar doenças cardíacas e circulatórias. Essa característica torna a jararaca uma espécie de grande interesse
Cores da Jararaca-da-Mata Atlântica
O padrão de cores do corpo da jararaca auxilia na camuflagem, permitindo que ela se misture ao ambiente da Mata Atlântica. No entanto, essa semelhança pode causar confusão com as cobras dormideiras, que não são peçonhentas e têm um comportamento diferente das jararacas. Essa distinção é importante para evitar acidentes com humanos e preservar a segurança de todos.
O habitat da Jararaca-da-Mata Atlântica
O habitat da jararaca se estende do estado da Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo mais comum nas regiões da Mata Atlântica. Sua presença é um indicador de saúde desse bioma, e sua conservação é essencial para manter o equilíbrio ecológico da área.
Interesse da medicina
A peçonha da jararaca é de grande interesse para a medicina. Ela contém enzimas e compostos bioativos que são utilizados no desenvolvimento de medicamentos, especialmente para o tratamento de doenças cardiovasculares e distúrbios de coagulação sanguínea. Estudos científicos com a peçonha da jararaca levaram à criação de medicamentos como o captopril, um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) usado no tratamento da hipertensão.
Conservação e Educação
A conservação da Jararaca-da-Mata Atlântica é vital não apenas para a preservação da biodiversidade da Mata Atlântica, mas também para a continuidade das pesquisas médicas que dependem da sua peçonha. Programas de educação ambiental e conscientização são essenciais para ensinar a população sobre a importância dessa espécie e como evitar acidentes. Identificar corretamente a jararaca e diferenciá-la de outras serpentes é fundamental para reduzir a matança atribuída e proteger tanto os humanos quanto as serpentes.
Curiosidades
Reprodução : A jararaca é ovovivípara, o que significa que seus ovos se desenvolvem dentro do corpo da fêmea e os filhotes nascem vivos.
Comportamento : Apesar de seu veneno potente, a jararaca geralmente evita o confronto e só ataca quando se sente ameaçada.
E aí, você já conhece essa espécie fascinante?
Fique ligado nas próximas publicações para mais curiosidades e informações sobre a fauna da Mata Atlântica!
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) foi acionado, nesta quinta-feira (04.07), para realizar a captura de uma cobra da espécie jiboia, de aproximadamente 1,2 metros de comprimento, que estava na calçada de uma residência localizada na Avenida São Sebastião, no Bairro São Cristóvão 3, em Primavera do Leste (243 km de Cuiabá).
A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar utilizou os equipamentos adequados e tomou os devidos cuidados para capturar a serpente, garantindo que o animal não sofresse nenhum tipo de lesão durante o procedimento.
Após ser capturada, a serpente passou por verificação dos bombeiros, que constataram que o animal não apresentava ferimentos. Em seguida a equipe transportou a jiboia até uma área de mata onde foi solta novamente em seu habitat natural.
A Cobra Jiboia: Um Gigante Silencioso das Florestas
Corpo de Bombeiros captura jiboia que estava em calçada de residência
A jiboia (Boa constrictor) é uma das serpentes mais conhecidas e fascinantes da fauna brasileira. Pertencente à família Boidae, essa serpente não venenosa pode ser encontrada em várias regiões das Américas, desde o México até o norte da Argentina. Vamos explorar algumas características e curiosidades sobre essa incrível espécie.
Características Físicas
Tamanho e Peso
As jiboias são conhecidas por seu tamanho impressionante. Elas podem atingir até 4 metros de comprimento, embora a média seja de cerca de 2 a 3 metros. O peso pode variar, mas algumas jiboias maiores podem pesar até 30 quilos.
Aparência
A coloração da jiboia é bastante variável, geralmente apresentando tons de marrom, cinza e preto, com padrões distintos de manchas e listras ao longo do corpo. Essa coloração proporciona uma camuflagem eficaz no ambiente natural, ajudando a jiboia a se esconder de predadores e a emboscar suas presas.
Habitat e Distribuição
Habitat Natural
As jiboias habitam uma variedade de ambientes, incluindo florestas tropicais, savanas, áreas pantanosas e até regiões semiáridas. Elas são adaptáveis e podem ser encontradas tanto em ambientes terrestres quanto arbóreos.
Distribuição Geográfica
Essa espécie é amplamente distribuída pelas Américas. No Brasil, a jiboia pode ser encontrada em diversas regiões, incluindo a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica.
Comportamento e Alimentação
Alimentação
A dieta da jiboia é composta principalmente por pequenos mamíferos, aves e, ocasionalmente, répteis. Elas são caçadoras oportunistas, utilizando uma técnica de emboscada para capturar suas presas. Após localizar a presa, a jiboia a agarra com os dentes afiados e se enrola ao redor dela, utilizando a constrição para sufocar e matar a presa antes de engoli-la inteira.
Comportamento
As jiboias são animais solitários e de hábitos noturnos. Durante o dia, elas costumam se esconder em buracos, troncos ocos ou sob folhas caídas. À noite, tornam-se ativas e saem em busca de alimento.
Um vídeo que mostra uma lagoa cheia de jacarés, às margens da Rodovia Transpantaneira (MT-060), viralizou nas redes sociais, provocando uma série de reações entre os internautas.
A imagem, compartilhada na página “Destinos Turísticos MT” foi registrada em 11 de janeiro de 2024, levantando a questão: “Você viveria essa experiência no Pantanal?“
No vídeo, centenas de jacarés são vistos agrupados em torno de uma lagoa, sob uma ponte de madeira em uma estrada de terra que corta o Pantanal, conectando Poconé ao distrito de Porto Jofre.
Enquanto alguns espectadores expressam medo diante da cena, outros compartilham suas experiências pessoais na região.
Uma moradora uma experiência inusitada na última semana ao encontrar uma cobra caninana em sua casa.
A serpente, conhecida por sua beleza e dócil comportamento, estava tranquilamente acomodada em uma estante da sala, causando surpresa e admiração na moradora.
Nas imagens, é possível observar a cobra com suas escamas pretas brilhantes e manchas brancas, enrolada na madeira da estante.
Intrigada com a presença da cobra em sua casa, a moradora decidiu pesquisar sobre a espécie e descobriu que se tratava de uma caninana, cobra não peçonhenta e comum na região.
Segundo especialistas, as caninanas são animais importantes para o equilíbrio ambiental, pois controlam populações de roedores e outros pequenos animais.
A cobra caninana
A caninana (Spilotes pullatus) é uma cobra colubrídea nativa da América do Sul, presente em diversos países do continente, incluindo o Brasil.
Ela é conhecida por sua beleza, com escamas pretas brilhantes e manchas brancas em forma de anéis. A caninana pode chegar a medir até 2 metros de comprimento, mas o tamanho médio dos indivíduos varia entre 1 e 1,5 metro.
Apesar de sua aparência imponente, a caninana é uma cobra não peçonhenta e dócil, raramente atacando humanos. Ela se alimenta principalmente de roedores, como ratos e camundongos, e também de outros pequenos animais, como lagartos e aves.
As caninanas são animais importantes para o equilíbrio ambiental, pois controlam populações de roedores que podem transmitir doenças aos seres humanos.
Essa espécie é ovípara, põe em media cerca de 15 ovos em locais escondidos da terra, sendo que quase todos nascem. Além disso por possuir uma caráter solitário ela não choca os ovos, apenas os põe e sai de perto, e geralmente põe seus ovos em períodos chuvosos.
Encontro com a Caninana: O que fazer?
Se você encontrar uma caninana em sua casa, é importante manter a calma e não tentar tocar ou capturar o animal.
A cobra provavelmente se sentirá ameaçada e poderá se defender mordendo.
O ideal é chamar um profissional especializado em manejo de animais silvestres para remover a cobra com segurança.
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) resgatou, nesta quinta-feira (27.06), uma jaguatirica em uma comunidade rural no município de Colíder, a 632 km de Cuiabá, após receber uma ligação pelo número de emergência 193.
Os moradores haviam capturado a jaguatirica.
Com os devidos cuidados, a equipe da 12ª Companhia Independente Bombeiro Militar (12ª CIBM) colocou o felino em uma jaula de transporte para garantir sua segurança.
Em seguida, o CBMMT contatou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), em Colíder, e solicitou o apoio de um médico veterinário voluntário da Unidade de Pronto Atendimento Veterinário para avaliar o estado de saúde do animal.
Após uma análise clínica detalhada, foi recomendada a soltura do animal.
A jaguatirica foi transportada para uma área de reserva ambiental de grande porte, onde foi solta novamente na natureza. Esse procedimento garantiu que o animal retornasse ao seu habitat natural com segurança.
Em um episódio surpreendente e revelador, o youtuber Fabinho Filho do Sertão, conhecido por suas explorações na natureza, compartilhou imagens de uma cobra cascavel completamente tomada por carrapatos.
A cena, registrada na região de Serra Talhada, Pernambuco, lança luz sobre os desafios enfrentados pelas serpentes na selva pernambucana.
Fabinho Filho do Sertão encontra cascavel em combate contra carrapatos
No vídeo impactante, Fabinho Filho do Sertão não apenas apresenta a beleza única da cobra cascavel, mas também destaca os desafios enfrentados por essas criaturas emblemáticas no ambiente selvagem. Carrapatos, que podem passar despercebidos, revelam-se como uma ameaça séria para a saúde das serpentes na região.
As cascavéis são cobras venenosas que são encontradas em todo o mundo, com exceção da Austrália e da Antártida. Foto: canva.com/photos
Utilizando técnicas apropriadas, Fabinho realiza a imobilização da cascavel para demonstrar que, assim como outros habitantes da selva, as serpentes também são vulneráveis aos carrapatos.
Essa abordagem informativa busca conscientizar sobre os impactos da interação entre a vida selvagem e esses parasitas.
Em um episódio de desvendando mistérios selvagens, o renomado biólogo Henrique Abrahão, conhecido por suas explorações no YouTube, lançou luz sobre um intrigante boato que circulou pelas redes sociais e veículos de comunicação.
O suposto avistamento de uma onça preta em Pitangueiras, Minas Gerais, foi desmentido por Abrahão, que apresentou evidências de que o felino misterioso era, na verdade, um simples gato doméstico.
Às vezes, um gato é apenas um gato: biólogo desafia boatos sobre onça em Pitangueiras
A Caça ao Mistério
Biólogo desvenda boato sobre onça preta em Pitangueiras, Minas Gerais
O vídeo do biólogo Henrique Abrahão não apenas esclarece a confusão em torno do avistamento, mas também destaca a importância de abordagens científicas para identificar corretamente as espécies.
Abrahão demonstra como é crucial avaliar detalhes como pelagem, tamanho e comportamento para distinguir entre animais selvagens e domésticos.
Saiba mais sobre a onça-preta
A onça-preta, também conhecida como pantera negra, é uma variação de cor da onça-pintada (Panthera onca). A coloração escura resulta de uma condição genética chamada melanismo, que aumenta a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, pelos e olhos dos animais.
Algumas características da onça-preta incluem:
Pelagem Escura: A onça-preta apresenta uma pelagem preta ou muito escura, muitas vezes com manchas levemente mais escuras que o fundo, criando uma aparência sutilmente manchada. Essa variação de cor é mais visível quando a luz incide diretamente sobre o felino.
Morfologia Similar: Embora tenha uma coloração diferente, a onça-preta compartilha a mesma morfologia e características físicas da onça-pintada padrão. Elas possuem corpos robustos, cabeças largas, mandíbulas poderosas e patas musculosas, sendo predadores de topo em seus ecossistemas.
Habitat Variado: Onças-pretas podem ser encontradas em uma variedade de habitats, desde florestas tropicais até áreas mais abertas. Elas têm uma ampla distribuição geográfica nas Américas, incluindo partes da América do Norte, América Central e América do Sul.
Comportamento e Dieta: Assim como suas contrapartes pintadas, onças-pretas são carnívoras e se alimentam de uma variedade de presas, incluindo cervos, capivaras, porcos selvagens e até mesmo jacarés. Elas são conhecidas por suas habilidades de caça e por serem criaturas noturnas, frequentemente mais ativas durante a noite.
Presença na Cultura Popular: A onça-preta é frequentemente envolta em mistério e lendas, sendo uma figura proeminente em várias culturas indígenas e folclores. Sua imagem também é popularizada na cultura contemporânea, muitas vezes associada à ideia de majestade e poder.
Foto: Canva.com/photo
A onça-preta é uma variação impressionante e intrigante da onça-pintada, adicionando uma dimensão única à rica diversidade da vida selvagem das Américas. Vale ressaltar que, apesar da aparência imponente, elas são animais selvagens que desempenham um papel vital nos ecossistemas em que habitam.
Em um cenário cinematográfico no coração do Pantanal em Mato Grosso, uma onça-pintada protagonizou um espetáculo incrível ao ser flagrada saltando com maestria dentro de um rio para capturar um jacaré. Saiba mais em Mundo Animal.
O momento, capturado em vídeo, revela a incrível destreza e habilidade de caça dessa magnífica pantera.
Em cima de um barranco, a onça-pintada demonstra toda sua elegância e preparação antes do salto. Ao avistar o jacaré nas águas do rio, ela realiza um salto espetacular, mostrando uma combinação de força, agilidade e precisão que surpreende até mesmo os observadores mais experientes da vida selvagem.
A onça-pintada (Panthera onca) é uma das espécies mais icônicas e majestosas da fauna brasileira, e sua presença no Pantanal adiciona um toque especial a esse ecossistema único.
Aqui estão algumas características notáveis sobre a onça-pintada no Pantanal:
Habitat Ideal: O Pantanal, considerado a maior área alagável do mundo, oferece um habitat ideal para a onça-pintada. Com vastas áreas de pântanos, rios e matagais, o Pantanal fornece condições propícias para a caça e reprodução desses felinos.
Papel Importante no Ecossistema: A onça-pintada desempenha um papel crucial no equilíbrio ecológico do Pantanal. Como predador de topo, ela regula as populações de presas, evitando superpopulações de herbívoros que poderiam ter efeitos negativos sobre a vegetação e outros animais.
Hábitos Aquáticos: A adaptação da onça-pintada ao ambiente aquático é notável. Além de nadar com habilidade, ela é capaz de caçar presas aquáticas, como peixes e jacarés. O vídeo do salto da onça-pintada para capturar um jacaré destaca essa habilidade única.
Atividade Noturna e Crepuscular: A onça-pintada é conhecida por ser predominantemente noturna ou crepuscular. Isso significa que ela é mais ativa durante o entardecer e a noite, o que pode tornar avistá-la uma experiência desafiadora, mas também mágica para os observadores de vida selvagem.
Imagem de uma onça-pintada nadando
Conservação: A onça-pintada é uma espécie ameaçada e enfrenta desafios devido à perda de habitat, conflitos com humanos e caça ilegal. No entanto, esforços de conservação no Pantanal visam proteger esses felinos e seu ambiente, reconhecendo a importância de sua presença para a saúde do ecossistema.
A presença da onça-pintada no Pantanal não só contribui para a biodiversidade única da região, mas também oferece aos visitantes e pesquisadores a oportunidade de testemunhar a beleza selvagem dessa espécie emblemática, demonstrando a importância de preservar e proteger esse magnífico felino e seu habitat.
Em um episódio que ressalta a imprevisibilidade da vida selvagem, um vídeo que viralizou nas redes sociais capturou um tenso encontro entre um jacaré e um cachorro nas margens de um lago. Veja mais em Mundo Animal.
Embora o cachorro tenha escapado ileso, o susto deixou os tutores do pet em estado de alerta, ilustrando a complexa coexistência entre a natureza e nossos amigos de quatro patas.
Na fronteira da Vida Selvagem: o dia em que jacaré e cachorro se encontraram nas margens do lago
Jacaré e cachorro nos lembram da delicada coexistência com a natureza
O vídeo, compartilhado por testemunhas do incidente, oferece uma visão instantânea da dinâmica muitas vezes imprevisível entre animais selvagens e animais de estimação.
O jacaré, criatura nativa do ambiente, cruza o caminho do cachorro, desencadeando um momento de tensão que destaca a necessidade de respeitar a vida selvagem e entender os potenciais perigos que cercam nossos companheiros peludos.