O delegado de Lucas do Rio Verde, João Antônio Batista Ribeiro Torres, foi preso ontem (11) sob acusações de assédio sexual contra uma servidora e corrupção passiva.
A assessoria da corporação confirmou que a prisão ocorreu após um parecer favorável do Ministério Público de Mato Grosso e representação da Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Um mandado de busca e apreensão foi efetuado na residência do delegado.
De acordo com as denúncias, um relatório apontou o envolvimento do acusado em esquemas de cobranças de propina. Além da corrupção passiva, há uma investigação de assédio sexual envolvendo uma servidora, que foi exonerada, sem que houvesse o devido levantamento do caso.
Microempreendedores podem contar com a aposentadoria para MEI do INSS, mas será que um salário-mínimo é suficiente? Descubra como planejar sua renda para garantir mais conforto no futuro.
Se você é microempreendedor individual (MEI), já deve ter se perguntado: “E a minha aposentadoria?” Pois bem, a aposentadoria para MEI é garantida pelo INSS, mas com algumas regras específicas.
Ao atingir a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, desde que tenha contribuído pelo tempo exigido (15 anos para mulheres e 20 para homens), o MEI tem direito a receber um salário-mínimo.
Mas sejamos sinceros: um salário-mínimo é suficiente para manter o padrão de vida que você deseja na velhice? Provavelmente não.
A boa notícia é que existem formas de complementar essa renda. Vamos entender melhor?
Como funciona a aposentadoria para MEI
Como funciona a aposentadoria para MEI
Ao pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) mensalmente, você já está contribuindo para a Previdência Social. Esse pagamento, que em 2025 é de R$ 75,90, corresponde a 5% de um salário-mínimo e garante o direito à aposentadoria para MEI, além de outros benefícios, como auxílio-doença e salário-maternidade.
A grande vantagem? É um valor acessível, se comparado aos trabalhadores com carteira assinada, que precisam pagar uma alíquota mínima de 7,5%. A desvantagem? O benefício é limitado a um salário-mínimo.
Agora, se o seu objetivo é uma aposentadoria de R$ 3.000 ou mais, será necessário um planejamento extra.
Depender apenas da aposentadoria para MEI pode ser um risco, já que os custos de vida aumentam com o tempo. Por isso, uma boa estratégia é diversificar os investimentos e complementar a renda com opções seguras e rentáveis, como a Previdência Privada e o Tesouro Renda+ Aposentadoria.
Uma alternativa interessante para quem busca estabilidade financeira na aposentadoria é o Tesouro Renda+, um investimento de longo prazo atrelado à inflação. Funciona assim: Você compra títulos públicos que garantem uma rentabilidade fixa, como IPCA + 5%. O valor investido se acumula e, após um período determinado, passa a ser pago em parcelas mensais por 20 anos, funcionando como um salário.
É uma opção segura, porque protege o poder de compra com reajustes automáticos, e não tem taxa de administração, se o investidor mantiver o dinheiro até a data de resgate.
Quer um exemplo? Se você quiser garantir uma renda de R$ 3.000 por 20 anos a partir de 2055, teria que investir R$ 125,89 por mês.
Outra opção é a previdência privada, que oferece mais flexibilidade e possibilidades de rentabilidade. Ela se divide em dois principais modelos: PGBL, que é Ideal para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois permite deduzir até 12% da renda tributável, e VGBL, que é mais indicado para quem faz declaração simplificada ou deseja planejar a sucessão patrimonial, porque permite nomear os beneficiários sem precisar passar por inventário.
A previdência privada também permite portabilidade, ou seja, você pode mudar de fundo sem precisar resgatar o dinheiro e pagar imposto antecipado.
Comparativo entre Tesouro Renda+ e Previdência Privada
Característica
Tesouro Renda+
Previdência Privada
Rentabilidade
IPCA + taxa fixa
Varia conforme o fundo
Flexibilidade
Menor
Maior
Taxas
Sem taxa de administração (se mantido até o vencimento)
Pode ter taxas de administração
Tributação
Alíquota padrão de renda fixa
Pode ser regressiva (quanto mais tempo investido, menor o imposto)
Portabilidade
Não
Sim
Sucessão
Não
Sim (VGBL permite escolher beneficiários)
Risco
Baixo (atrelado à inflação)
Depende da estratégia do fundo
Se você é MEI e quer garantir um futuro financeiro mais tranquilo, contar apenas com a aposentadoria do INSS pode ser arriscado. O ideal é combinar a contribuição obrigatória com investimentos extras, seja em previdência privada, seja no Tesouro Renda+. Agora você sabe como funciona a aposentadoria para MEI e as opções para aumentar sua renda no futuro. Planeje-se.
Cada vez mais brasileiros usam o crédito digital para facilitar o dia a dia, mas nem sempre conhecem as tarifas aplicadas. Como aproveitar as vantagens sem cair em armadilhas?
A cada dez brasileiros, sete sentem comodidade em contratar produtos financeiros por meios digitais. O crédito digital vem conquistando espaço, tornando a burocracia coisa do passado e colocando o poder de decisão literalmente na palma da mão. Com poucos cliques, é possível solicitar cartões, fazer empréstimos e até parcelar compras via Pix. Mas, com tanta facilidade, surge um desafio: será que todo mundo está realmente atento ao custo dessa comodidade?
A tecnologia já transformou a forma como compramos, nos comunicamos e agora também como gerenciamos nosso dinheiro. A evolução do crédito digital mostra que o brasileiro quer agilidade, menos papelada e mais autonomia na tomada de decisões financeiras. De acordo com um estudo recente, 65% dos consumidores se sentem confiantes para gerir suas finanças pelos aplicativos dos bancos e instituições financeiras.
E não é difícil entender o porquê. Com a correria do dia a dia, quem quer enfrentar filas ou perder tempo com processos complicados? Hoje, é possível contratar um cartão de crédito, simular um empréstimo e até conseguir um limite extra para aquela emergência sem sair de casa.
Mas com tantas facilidades, um dado chama a atenção: apenas 36% dos entrevistados souberam responder qual foi a taxa de juros aplicada no último crédito que contrataram. Isso significa que a maioria das pessoas está utilizando os serviços financeiros sem entender totalmente os custos envolvidos.
Entre as opções de crédito mais utilizadas, o cartão segue como o favorito de 89% dos consumidores. No entanto, uma nova opção está crescendo rapidamente: o Pix parcelado.
Em apenas dois meses, 53% dos entrevistados aderiram a essa modalidade. A promessa é bem simples, e muito tentadora: poder dividir pagamentos sem precisar de um cartão de crédito.
Mas é aí que mora o perigo. Nem sempre o consumidor percebe que os juros do Pix parcelado podem ser semelhantes ou até maiores do que os juros do rotativo do cartão. Sem a devida atenção, o que parecia ser uma solução pode acabar virando uma dor de cabeça financeira.
As instituições financeiras tradicionais ainda dominam produtos como cheque especial, empréstimos consignados e financiamentos, mas as fintechs e os bancos digitais estão crescendo e mudando o jogo. Com ofertas personalizadas e experiências mais dinâmicas, o consumidor tem mais opções e autonomia para escolher.
O que dizem os especialistas sobre o crédito digital?
O que dizem os especialistas sobre o crédito digital? Foto: Canva
Os especialistas do setor apostam que, até 2025, o crédito digital será ainda mais ágil e orientado por dados. A Inteligência Artificial deve ter um papel fundamental nessa evolução, ajudando os bancos a entender melhor o perfil do consumidor e oferecer soluções mais eficientes e transparentes.
Diante de tantas possibilidades, o maior desafio é saber como aproveitar o crédito digital sem cair em armadilhas. Algumas dicas podem ajudar:
Leia sempre as taxas e condições antes de contratar qualquer serviço financeiro.
Evite parcelamentos desnecessários e, se precisar, compare as taxas antes de decidir.
Mantenha um controle financeiro para garantir que as parcelas cabem no seu orçamento.
Use a tecnologia a seu favor. Aplicativos de bancos e carteiras digitais oferecem ferramentas que ajudam a organizar os gastos e evitar surpresas.
O crédito digital veio para ficar e pode ser um grande aliado na vida financeira. Mas, como tudo na vida, ele exige responsabilidade e planejamento. É preciso saber usar com sabedoria o mundo financeiro que está na palma da mão.
Um dos concursos mais aguardados do momento é o concurso Polícia Federal (PF), que deve oferecer 192 vagas imediatas para cargos administrativos.
A preparação prévia e intensa é fundamental para quem deseja conquistar uma vaga.
Mas você sabe o que cai na prova de Agente Administrativo da PF?
Conteúdo para Agente Administrativo no Concurso Polícia Federal
Acompanhe as notícias e novidades sobre o concurso da Polícia Federal para ficar por dentro de possíveis alterações
Com base no último concurso realizado em 2013 pelo CESPE/UNB (atual Cebraspe), o conteúdo programático para o cargo de Agente Administrativo foi dividido em 12 disciplinas e 120 questões.
A aprovação dependia de uma pontuação mínima em cada tipo de conhecimento (básico e específico), além de uma pontuação mínima global.
As questões da prova eram no formato CERTO ou ERRADO, com cada acerto valendo um ponto positivo, cada erro um ponto negativo e a ausência de resposta não pontuava.
Disciplinas
Língua Portuguesa
Informática
Raciocínio Lógico
Atualidades
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Administração Pública
Administração Financeira e Orçamentária
Gestão de Pessoas nas Organizações
Administração de Recursos Materiais
Arquivologia
Legislação
A legislação específica para o cargo de Agente Administrativo da PF inclui leis como a Lei nº 7.102/1983 (revogada pela Lei 14.967/2024), Lei nº 10.357/2001, Lei nº 6.815/1980 (revogada pela Lei 13.445/2017), Lei nº 10.826/2003 e Lei nº 12.830/2013.
Prepare-se com Antecedência
Diante da grande concorrência e da complexidade do conteúdo programático, a preparação para o concurso da Polícia Federal deve começar o quanto antes. Utilize materiais de estudo atualizados, faça simulados e revise provas anteriores para se familiarizar com o estilo da banca Cebraspe.
Mantenha-se Informado
Acompanhe as notícias e novidades sobre o concurso da Polícia Federal para ficar por dentro de possíveis alterações no edital e no conteúdo programático.
Com dedicação, foco e uma boa estratégia de estudo, você estará pronto para enfrentar o desafio e conquistar a sua vaga de Agente Administrativo na Polícia Federal.
O cancelamento do plano de saúde foi feito de uma hora para outra? Parece pesadelo, mas essa situação já aconteceu com milhares de brasileiros.
A boa notícia é que, desde 1º de fevereiro, novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) garantem que as operadoras precisam notificar os clientes antes de suspender o serviço por falta de pagamento.
Essa mudança visa dar mais segurança aos consumidores, evitando cancelamentos inesperados e garantindo o direito à informação.
Cancelamento do plano de saúde: O que muda?
Cancelamento do plano de saúde: O que muda? Foto: Canva
Até a pouco tempo, as operadoras podiam simplesmente realizar o cancelamento do plano de saúde por inadimplência sem avisar o cliente, desde que a dívida ultrapassasse 60 dias. Agora, para que o cancelamento ocorra, a empresa precisa seguir um protocolo de notificação. Veja como funciona:
O cliente só pode ter o plano suspenso se estiver com pelo menos duas mensalidades em atraso.
A operadora deve entrar em contato por diferentes meios, como telefone, e-mail e WhatsApp.
Após a notificação, o consumidor tem 10 dias para regularizar a situação.
Se a dívida não for quitada nesse prazo, o cancelamento do plano de saúde pode ser feito. Mas se houver erro no valor cobrado ou no envio do boleto, o cliente pode contestar antes de qualquer penalização.
As novas regras valem para planos de saúde firmados a partir de 1999 e atingem principalmente:
Planos individuais ou familiares: para pessoas físicas e seus dependentes.
Planos empresariais contratados por MEIs: muitos microempreendedores utilizam essa opção.
Planos coletivos: inclui ex-funcionários, servidores e beneficiários de operadoras de autogestão.
Se você está em qualquer uma dessas categorias, vale redobrar a atenção para evitar o cancelamento do plano de saúde inesperadamente.
A ANS determinou que as operadoras utilizem os seguintes meios para avisar os clientes sobre dívidas:
Carta registrada com aviso de recebimento.
Contato telefônico gravado.
Mensagem eletrônica, incluindo e-mail, SMS ou WhatsApp.
Importante: a notificação só é considerada válida se o consumidor confirmar que foi contatado.
Já perdeu um boleto ou nunca recebeu a fatura? Isso acontece com frequência! Se o erro for da operadora, o período de inadimplência não pode ser considerado para cancelamento. Para comprovar que não recebeu a cobrança, você pode usar:
Extrato bancário (para débito em conta);
Prints do e-mail (se a cobrança for digital);
Contracheques (caso o desconto seja em folha de pagamento);
Cancelamento unilateral: quando a empresa rompe o contrato sem aviso.
Infelizmente, não é raro que operadoras realizem o cancelamento do plano de saúde sem justificativa clara. Isso afeta especialmente idosos e pacientes em tratamento de doenças graves, deixando essas pessoas sem assistência de um dia para o outro. Em 2023, mais de 14 mil consumidores registraram reclamações na ANS por cancelamento unilateral. Em 2024, de janeiro a outubro, esse número já ultrapassava 13 mil casos.
O governo tem pressionado as empresas do setor para coibir essa prática. No último ano, 17 operadoras e 4 associações foram processadas por irregularidades nos cancelamentos.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) reforça que a interrupção indevida de planos de saúde aumenta o número de processos na Justiça e pode prejudicar diretamente a saúde da população.
Se você teme sofrer o cancelamento do plano de saúde indevidamente, siga estas dicas:
Fique de olho nos boletos: Se não receber, cobre a operadora antes do vencimento.
Guarde comprovantes de pagamento: Isso evita cobranças indevidas.
Registre todas as interações com a empresa: Anote protocolos de atendimento e salve e-mails.
Conteste valores errados rapidamente: Se a resposta não for satisfatória, reclame na ANS.
Caso seja prejudicado, procure o Procon ou a Justiça: Seus direitos precisam ser respeitados.
As novas regras trazem mais transparência, mas o consumidor também precisa se manter informado e vigilante. O cancelamento do plano de saúde pode ser evitado com a sua atenção e o conhecimento dos seus direitos.
CPF em farmácias virou rotina: todo mundo já passou por isso. Ao chegar no caixa da farmácia, a pergunta vem quase automática: “CPF na nota?”. A promessa de descontos e ofertas exclusivas torna a resposta afirmativa quase irresistível. Mas você já parou para pensar no que acontece com seus dados ao fornecer o CPF em farmácias?
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro está investigando se algumas redes de farmácias estão coletando CPFs para alimentar bancos de dados e, depois, comercializar essas informações. A suspeita é que esses dados sejam usados para traçar inúmeros perfis de consumo, gerando publicidade segmentada e possivelmente sendo repassados a terceiros sem o devido consentimento dos consumidores.
Essa investigação não é de hoje. Desde 2021, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) vem questionando grandes redes sobre o destino dos dados coletados. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que as empresas devem ser transparentes sobre como usam esses elementos, garantindo a segurança e a privacidade dos consumidores. Mas ainda há poucas informações sobre como algumas farmácias armazenam e compartilham esses dados.
A prática de exigir CPF em farmácias para conceder descontos pode ser considerada abusiva. O consumidor tem o direito de recusar sem sofrer nenhum prejuízo, a não ser em compras de medicamentos controlados, que exigem a identificação por força de uma regulamentação da Anvisa.
A LGPD garante uma série de direitos ao consumidor em relação aos seus dados pessoais. Entre eles, estão:
Confirmar se os seus dados estão sendo armazenados e acessá-los;
Corrigir as informações incompletas ou desatualizadas;
Revogar o consentimento e solicitar a exclusão dos seus dados;
Opor-se ao uso das informações para finalidades não autorizadas;
Exigir informações sobre com quem os seus dados foram compartilhados.
Se você tem dúvidas ou deseja exercer seus direitos, pode entrar em contato com as empresas ou com órgãos de defesa do consumidor. O desrespeito às normas pode resultar em penalidades para as farmácias e para as empresas envolvidas.
Se você deseja mais segurança ao fornecer seu CPF em farmácias:
Se você deseja mais segurança ao fornecer seu CPF em farmácias: Foto- Canva
Pergunte antes de informar: questione para que o CPF será usado e se existe outra forma de obter descontos.
Verifique a política de privacidade: procure informações no site da farmácia sobre o uso dos seus dados.
Solicite exclusão de informações: caso tenha fornecido seu CPF e não queira mais que seus dados sejam utilizados, você pode pedir a remoção.
Denuncie abusos: se suspeitar de uso indevido de seus dados, registre uma reclamação em órgãos de defesa do consumidor ou junto à ANPD.
A coleta de dados pode trazer benefícios, mas também riscos. Ficar atento e exercer seus direitos é fundamental para garantir sua privacidade e segurança. Na próxima vez que perguntarem “CPF na nota?”, você já sabe: pense duas vezes antes de responder.
Passar no concurso da Polícia Federal 2025 é um sonho para inúmeras pessoas que almejam uma carreira sólida e salários compatíveis com o que desejam para uma boa vida.
Mas para chegar a esse patamar, é preciso dedicação, método e resiliência. Combinar estudo estratégico com cuidado pessoal aumenta as chances de sucesso.
Desta forma, a redação do CenárioMT, elencou algumas estratégias que podem ser muito eficientes para os candidatos, afinal, cada hora investida é um passo mais perto do objetivo.Mantenha-se consistente e acredite no processo — a aprovação é questão de tempo e esforço direcionado.
Dicas para passar no concurso da Polícia Federal 2025
Dicas para passar no concurso da Polícia Federal 2025- Foto: Agência Brasil
1. Planejamento e Organização
Utilize ferramentas como cronogramas digitais ou planners físicos para monitorar o progresso. – Fotos do Canva
O primeiro passo para conquistar uma vaga na Polícia Federal é criar um plano de estudos realista. Divida o edital em blocos de conteúdo, priorize disciplinas com maior peso ou suas maiores dificuldades, e estabeleça metas diárias e semanais. Utilize ferramentas como cronogramas digitais ou planners físicos para monitorar o progresso. A organização evita sobrecarga e garante que todos os tópicos sejam revisados antes da prova.
2. Conheça o Estilo da Banca
Adaptar-se ao estilo da banca aumenta a precisão nas respostas- Fotos do Canva
Cada concurso tem características específicas. A Polícia Federal costuma ser organizada pelo Cespe/UnB, conhecida por questões do tipo “certo ou errado” e por penalizar erros (uma questão errada anula uma certa). Estude provas anteriores para entender o padrão de cobrança, a profundidade dos conteúdos e a abordagem das questões. Adaptar-se ao estilo da banca aumenta a precisão nas respostas.
3. Foco nas Disciplinas-Chave
Use resumos, mapas mentais e flashcards para fixar conceitos jurídicos e técnicos
Direito Administrativo, Direito Constitucional, Português, Informática e as matérias específicas do cargo (como Direito Penal e Processual Penal) são essenciais. Dedique tempo extra a esses tópicos, mas não negligencie áreas secundárias — até mesmo questões simples podem definir a classificação. Use resumos, mapas mentais e flashcards para fixar conceitos jurídicos e técnicos.
4. Treino Contínuo com Resolução de Questões
Reserve parte do seu dia para resolver questões de concursos anteriores e simulados- Joel Rodrigues/Agência Brasília
A prática é insubstituível. Reserve parte do seu dia para resolver questões de concursos anteriores e simulados. Isso ajuda a identificar pontos fracos, melhora a gestão do tempo e reduz a ansiedade. Plataformas online oferecem bancos de questões filtradas por assunto e banca — aproveite esses recursos para otimizar seu estudo.
5. Mantenha a Saúde Física e Mental
Durma bem, alimente-se de forma equilibrada e inclua atividades físicas na rotina
A preparação para concursos é uma maratona, não um sprint. Durma bem, alimente-se de forma equilibrada e inclua atividades físicas na rotina. O exercício melhora a concentração e reduz o estresse. Além disso, técnicas como meditação ou mindfulness podem ajudar a controlar a ansiedade pré-prova. Lembre-se: corpo e mente saudáveis são aliados do alto rendimento.
6. Revise e Corrija Erros
nalise os erros cometidos em simulados e entenda onde está falhando- Por: Alexandre Campbell/Direitos reservados
Revisões periódicas são cruciais para consolidar o aprendizado. Utilize o método de revisão espaçada, retomando os conteúdos em intervalos crescentes (um dia, uma semana, um mês). Analise os erros cometidos em simulados e entenda onde está falhando — isso evita repetir equívocos no dia do exame.
7. Esteja Atualizado
Podcasts, sites especializados em concursos e canais oficiais do governo são boas fontes de informação. – Fotos do Canva
A Polícia Federal exige conhecimento de legislação atual e temas relevantes para a segurança pública. Acompanhe notícias sobre operações da PF, mudanças em leis penais e administrativas, e novidades em tecnologia (especialmente em informática). Podcasts, sites especializados em concursos e canais oficiais do governo são boas fontes de informação.
Conectar-se com outros concurseiros ou participar de grupos de estudo pode oferecer motivação e troca de experiências. Além disso, considere investir em cursos preparatórios focados no concurso da PF: professores experientes ajudam a desvendar “pegadinhas” da banca e aprofundar temas complexos. Mentores ou coaches também podem auxiliar na manutenção do foco e da disciplina.
Quais são as obrigações fiscais do MEI 2025? Dados do Sebrae revelam que, no Brasil, dos 11,5 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs), uma parcela significativa permanece sem movimentação financeira.
Apesar disso, é crucial que esses empreendedores cumpram suas obrigações fiscais para evitar penalidades e manter o CNPJ regularizado.
Mesmo sem faturar, o MEI precisa estar em dia com suas responsabilidades fiscais. O não cumprimento dessas obrigações pode acarretar em multas, juros e a perda de benefícios previdenciários, além de impedir a emissão de notas fiscais e dificultar a abertura de contas bancárias empresariais.
Obrigações do MEI 2025 sem faturamento
Obrigações do MEI 2025 sem faturamento
Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI):
Prazo: Até 31 de maio de cada ano.
Como fazer: Acesse o Portal do Empreendedor e selecione a opção “Enviar Declaração”.
Informações: Declare o faturamento bruto anual, mesmo que seja zero.
Atenção: O não envio da DASN-SIMEI dentro do prazo pode gerar multa.
Pagamento Mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS):
Prazo: Até o dia 20 de cada mês.
Como fazer: Imprima a guia DAS no Portal do Empreendedor e efetue o pagamento.
Valor: O valor da DAS é fixo e inclui INSS, ISS e ICMS, mesmo que não haja faturamento.
Atenção: O atraso no pagamento da DAS pode gerar multas, juros e a perda de benefícios previdenciários.
Benefícios da regularidade fiscal
Benefícios da regularidade fiscal- Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Manter a regularidade fiscal garante o acesso aos benefícios do INSS, como auxílio-doença, aposentadoria e salário-maternidade. Além disso, o MEI regularizado não tem problemas para emitir notas fiscais e possui mais facilidade para acessar linhas de crédito bancário com condições favoráveis.
Cancelamento do MEI 2025
Caso o MEI não esteja sendo utilizado e não haja previsão de uso futuro, é possível cancelar o registro para evitar pagamentos e irregularidades. O processo é simples e pode ser feito online, através do Portal do Empreendedor.
Mantenha-se informado
É fundamental que o MEI se mantenha informado sobre as obrigações fiscais e verifique periodicamente as atualizações na legislação. Acompanhar as notícias e os canais oficiais da Receita Federal e do Sebrae garante que você esteja sempre em dia com suas responsabilidades.
Em caso de dúvidas, procure o auxílio de um contador ou entre em contato com o Sebrae. A regularidade fiscal do seu negócio é fundamental para o seu sucesso como empreendedor.
Você sabia que pode ter dinheiro esquecido em bancos e nem se deu conta? Pois é. Muita gente deixa passar os valores de contas antigas, as cobranças indevidas ou até as heranças que não foram reclamadas.
Se antes o acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central já exigia atenção, agora a segurança será reforçada. A partir de 13 de fevereiro, para acessar o sistema e recuperar seu dinheiro esquecido, será obrigatório ter uma conta gov.br de nível prata ou ouro com a verificação em duas etapas ativada.
A grande novidade é que, além do login mais seguro, a verificação em duas etapas será necessária para qualquer operação. Atualmente, ela é exigida apenas para devolução de valores acima de R$ 100, mas a partir da nova data, será critério para qualquer quantia. Isso significa mais proteção para você e menos riscos de fraudes!
Para garantir o acesso e recuperar o seu dinheiro esquecido:
Para garantir o acesso e recuperar o seu dinheiro esquecido- Foto: Canva
Baixe o aplicativo gov.br no seu celular.
Habilite a verificação em duas etapas, seguindo as instruções do próprio app.
Realize a validação facial, que vincula seu aparelho à sua conta gov.br.
Pronto! Agora, sempre que acessar o SVR ou o Registrato, você vai usar um código único que será gerado pelo seu dispositivo para confirmar a identidade.
Além de consultar o dinheiro esquecido, o Registrato é uma ferramenta que pode ser usada por você, para acompanhar sua saúde financeira. Com ele, você pode verificar contas bancárias e relacionamentos financeiros, conferir empréstimos e financiamentos em seu nome, consultar suas chaves Pix cadastradas, checar se há registros de cheques sem fundo e ainda ver as transferências de dinheiro enviadas e recebidas do exterior.
Mas se você só quer saber se tem algum dinheiro esquecido, a consulta pública continua simples: é só informar seu CPF e a data de nascimento ou, no caso de empresas, o CNPJ e a data de criação. Caso tenha valores a receber, você será direcionado para o login seguro e poderá solicitar o resgate seguindo as novas regras.
Com os golpes financeiros se tornando cada vez mais sofisticados, é muito importante reforçar a segurança dos sistemas bancários. A mudança garante que somente o verdadeiro dono do dinheiro esquecido vai poder acessar os valores, reduzindo os riscos de fraude e o roubo de informações. Então, se você ainda não ativou a verificação em duas etapas, ative agora; consulte seus valores e garanta o que é seu por direito.
O empréstimo consignado já faz parte da realidade de milhões de brasileiros. Para quem depende do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), essa modalidade de crédito parece uma solução rápida e acessível, com taxas menores e descontos automáticos na folha de pagamento. Mas será que o alongamento do prazo para até oito anos realmente traz alívio financeiro ou apenas prolonga a dívida?
Até o dia 6 de fevereiro de 2025, cerca de 38,6% dos beneficiários do INSS estavam comprometidos com pelo menos um contrato de empréstimo consignado, o que representa aproximadamente 15,45 milhões de pessoas.
Diante disso, o governo decidiu aumentar o prazo de pagamento de 84 para 96 meses. A ideia, segundo o Ministério da Previdência Social, é reduzir o valor das parcelas mensais, dando um fôlego extra a quem precisa desse tipo de crédito.
Realmente, para muitas famílias que dependem do benefício do INSS, a opção de parcelas menores pode ser um alívio temporário. Afinal, a grande maioria dos aposentados e pensionistas recebe só um salário-mínimo, e qualquer diminuição no peso das dívidas é bem-vinda. Mas a questão é: o problema está realmente sendo resolvido, ou apenas sendo empurrado para frente?
Empréstimo consignado: O ciclo do endividamento
Empréstimo consignado: O ciclo do endividamento– Foto: Canva
Um detalhe preocupante foi levantado pelo próprio governo. Segundo estimativas do Ministério da Previdência, cerca de 90% dos beneficiários que pegam um empréstimo consignado acabam renovando a dívida ao longo do tempo, entrando em um ciclo quase interminável de endividamento.
Com o novo aumento do prazo, as parcelas ficam menores, mas a dívida se arrasta por muito mais tempo. E, como qualquer pessoa endividada sabe, quanto mais tempo se leva para pagar, maior é o valor pago no final.
Atualmente, os beneficiários do INSS podem comprometer até 45% do valor do benefício com o empréstimo consignado:
35% para empréstimos pessoais;
5% para o cartão de crédito consignado;
5% para o cartão de benefício.
O principal atrativo desse tipo de crédito é a taxa de juros, que é a mais baixa do mercado. Em 2024, a taxa média para aposentados ficou em 21,9% ao ano, enquanto trabalhadores com carteira assinada pagaram cerca de 40,8% ao ano em outras modalidades de crédito.
Apesar das taxas menores, o custo do empréstimo consignado para aposentados subiu no último trimestre de 2024, acompanhando a alta da taxa básica de juros (Selic), que chegou a 13,25% ao ano. Para ajustar esse novo cenário, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) autorizou um aumento no teto dos juros do crédito consignado do INSS, passando de 1,66% para 1,8% ao mês.
A decisão veio depois das pressões dos bancos, que chegaram a suspender a oferta desse tipo de crédito enquanto negociavam um teto maior, de 1,99% ao mês. O impasse levanta um alerta: até que ponto o crédito consignado vai continuar sendo vantajoso, se os juros seguirem aumentando?
Para muitos brasileiros, o empréstimo consignado é a única opção para emergências ou para complementar a renda. Mas antes de assinar qualquer contrato, é extremamente necessário refletir sobre algumas questões:
Preciso mesmo desse empréstimo? Se a resposta for não, melhor evitar.
Posso pagar as parcelas sem comprometer meu orçamento? O desconto é automático, e o dinheiro não chega a cair na conta. Isso pode gerar dificuldades para lidar com outras despesas.
Tenho certeza de que não vou precisar pegar outro empréstimo logo depois? Dependendo da resposta, talvez seja hora de reavaliar as finanças antes de assumir um novo compromisso.
A realidade de muitos aposentados e pensionistas no Brasil é dura, e o crédito consignado pode ser um aliado em momentos difíceis. No entanto, sem planejamento, ele pode acabar virando uma armadilha, por prolongar um endividamento que nunca termina. O aumento do prazo para oito anos pode ser uma boia salva-vidas para alguns, mas para muitos outros, pode ser apenas mais um peso arrastado por uma eternidade.