Autor: CenárioMT Meteorologia

  • Pancadas de chuva atingem litoral sul e região metropolitana de SP

    Pancadas de chuva atingem litoral sul e região metropolitana de SP

    O começo da tarde foi de temporais em áreas da região metropolitana de São Paulo e do litoral paulista, em contraste com o tempo estável durante o início da noite. No litoral sul, os postos de medição da SP Águas registraram acumulados na casa dos 60 milímetros (mm) de chuva em Peruíbe. Em Caraguatatuba, no litoral norte, houve registro de 68 mm e, em Ubatuba, de 66mm.

    A Defesa Civil estadual relatou que duas pontes ficaram submersas em Ubatuba, sem registro de vítimas ou danos estruturais. Houve alagamentos pontuais em Mongaguá, no centro de Ubatuba e em Praia Grande, onde três famílias foram retiradas de suas casas, que estão interditadas pela Defesa Civil local. Os 12 moradores retirados foram encaminhados para a casa de parentes e são parte dos 545 desalojados registrados no estado este ano.

    Na região metropolitana, a cidade de Cajamar foi atingida novamente por temporal, com registro de queda de granizo, que também caiu com intensidade no centro da vizinha Barueri, onde a cobertura de um supermercado cedeu, ferindo levemente quatro pessoas. Também houve registro de alagamentos em Iporanga, na região do Alto Ribeira, sul do estado.

    Mais cedo, todo o litoral paulista e parte da região metropolitana tiveram alertas para inundações e deslizamentos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas para Desastres Naturais (Cemaden). Os mais graves eram relativos à região de Ubatuba, onde o acumulado de chuvas aumenta o risco de deslizamentos. O alerta também englobam as regiões de Juiz de Fora (MG) e Nova Friburgo (na serra fluminense) e se estendem até amanhã. O estado do Espírito Santo também tem alerta ativo até amanhã para deslizamentos. Há risco moderado, ainda, para as regiões sul e central fluminenses, sul/sudoeste e Zona da Mata mineiros, Vale do Rio Doce e regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

    Para a virada do ano há previsão de pancadas de chuva, principalmente na região de Ribeirão Preto, no noroeste paulista, sem acumulados expressivos. Segundo a Defesa Civil estadual, “não há previsão de chuva para a capital paulista no período da noite desta terça-feira, 31, com isso, quem for aproveitar o Réveillon na Paulista terá tempo firme. Na capital, há condição para pancadas de chuva no período da tarde”.

  • Desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos no país

    Desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos no país

    Os desastres climáticos no Brasil aumentaram 250% nos últimos quatro anos (2020–2023), em comparação com os registros da década de 1990, revela estudo lançado pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica – coordenada pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com a Fundação Grupo Boticário.

    O estudo, que usou dados públicos extraídos do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, considerando o período de 1991 a 2023, também analisou dados de temperatura média do ar e da superfície oceânica dos últimos 32 anos, com base em informações da agência europeia Copernicus, obtidos por meio da plataforma Climate Reanalyzer.

    Segundo os pesquisadores, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global do ar, ocorreram mais 360 desastres climáticos no Brasil. No oceano, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global da superfície oceânica, foram registrados mais 584 eventos extremos no país.

    “Quando os dados de 2024 forem consolidados, haverá a confirmação da escalada de desastres climáticos nos anos mais recentes. O levantamento aponta que foram registrados 6.523 desastres climáticos em municípios brasileiros na década de 1990, enquanto, no período de 2020–2023, foram registrados 16.306 eventos”, dizem os pesquisadores.

    Segundo o levantamento, o Brasil teve 64.280 desastres climáticos desde 1990, e há aumento, em média, de 100 registros por ano. Nos primeiros dez anos monitorados, foram 725 registros por ano. De 2000 a 2009, 1.892 registros anuais; de 2010 a 2019, 2.254 registros anuais e, nos últimos quatro anos (2020 a 2023), já são 4.077 registros por ano.

    O professor Ronaldo Christofoletti, do Instituto do Mar da Unifesp, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e um dos coordenadores do estudo, disse que o objetivo do levantamento é contribuir para que a sociedade conheça, debata e pense em soluções, incentivando a tomada de decisão e as mudanças de comportamento necessárias, tanto em nível individual quanto institucional, para reduzir os impactos climáticos e garantir um futuro sustentável para o Brasil.

    O estudo mostrou ainda que 5.117 municípios brasileiros reportaram danos causados por desastres climáticos entre 1991 e 2023, representando 92% dos municípios do país. As principais ocorrências foram secas (50% dos registros), seguidas por inundações, enxurradas e enchentes (27%) e tempestades (19%).

    Oceano

    Desde março de 2023, o oceano teve aumento de temperaturas de cerca de 0,3°C a 0,5°C, fenômeno que tem agravado eventos extremos, como furacões e inundações, afetando milhões de pessoas e impactando profundamente os ecossistemas. Entre os exemplos, estão as inundações no Rio Grande do Sul e as secas no Centro-Oeste, em 2024. Christofoletti destacou que o oceano é fundamental para a regulação climática global e que seu aquecimento contínuo evidencia os impactos crescentes da crise climática no sistema terrestre.

    “Isso é muito preocupante, considerando que, ao longo dos últimos 40 anos, o oceano aqueceu cerca de 0,6°C. Esse aquecimento abrupto e prolongado ameaça o equilíbrio de um sistema que cobre 70% do planeta. O oceano, nesse nível de aquecimento, intensifica os eventos climáticos extremos que impactam diretamente milhões de pessoas”, disse.

    Quando analisadas as consequências econômicas e sociais, o cenário indicou que, entre 1995 e 2023, os prejuízos econômicos no Brasil atingiram R$ 547,2 bilhões. Nos primeiros quatro anos da década de 2020, as perdas somaram R$ 188,7 bilhões, 80% do total registrado em toda a década anterior (2010–2019) e corresponde a 0,5% do PIB nacional acumulado nos últimos quatro anos.

    As projeções baseadas no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e na taxa atual de registros de desastres, mostram que os números podem aumentar nas próximas décadas. No cenário mais otimista, até o final do século, no qual as metas do Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C sejam cumpridas, o Brasil poderá registrar até 128.604 desastres climáticos entre 2024 e 2050, o dobro do total observado nas últimas três décadas. No cenário mais pessimista, no qual o aquecimento do planeta ultrapassa 4°C, o número de desastres pode chegar a quase 600 mil ocorrências até 2100, nove vezes o registrado entre 1991 e 2023.

    Conforme o estudo, mesmo no menor cenário, o Brasil pode sofrer um impacto de R$ 1,61 trilhão até 2050. Se o cenário pessimista se concretizar, os custos poderão ultrapassar R$ 8,2 trilhões até o final do século, 15 vezes o total observado nas últimas décadas.

    Para a pesquisadora envolvida no estudo e gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, Janaína Bumbeer, apesar das projeções negativas, ainda há tempo para agir. Segundo Janaína, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, é essencial buscar a resiliência das comunidades e a adaptação às novas condições climáticas.

    “Nesse sentido, as soluções baseadas na natureza são ferramentas eficazes para fortalecer a resiliência de cidades costeiras, enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos de forma integrada. A recuperação de manguezais e dunas, por exemplo, está entre as soluções verde-azuis, que promovem a adaptação ao ambiente urbano e costeiro, aumentando a resiliência contra eventos climáticos extremos e construindo cidades mais saudáveis e sustentáveis”, afirmou.

    A pesquisadora ressaltou que o aumento da temperatura global, além de ampliar os eventos extremos, provoca o aumento nos custos de energia e alimentos, a escassez hídrica e o aumento de doenças relacionadas ao calor, como a dengue. “A hora de agir é agora. Com esforços globais coordenados e eficientes, podemos fortalecer a resiliência da natureza e da humanidade, construindo um futuro mais sustentável e seguro para todos.”

  • Chuvas fortes devem seguir até o final de semana no país

    Chuvas fortes devem seguir até o final de semana no país

    A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para amanhã (26) e sexta-feira (27) é de tempo nublado, com chuvas fortes, “que podem causar impactos à população” em várias áreas do país, principalmente na região Sudeste.

    Conforme o instituto, a causa é a provável formação de uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), responsável pelas precipitações nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Mas as chuvas devem se concentrar no sudoeste da Amazônia, “cruzando as regiões Centro-Oeste e o Sudeste, até o Oceano Atlântico”.

    A expectativa é que as chuvas devem permanecer até segunda-feira (30), principalmente nas regiões do estado de São Paulo, até a divisa com Minas Gerais, “onde o acumulado de precipitação pode superar os 100 mm em 24h”.

    São Paulo

    A Defesa Civil de São Paulo emitiu estado de alerta para a capital e outros municípios da região metropolitana, litoral e no interior no final da tarde desta quarta-feira (25). Mas, apesar da chuva forte, até o fechamento desta reportagem não havia registro de ocorrências graves na capital e região metropolitana, mas com vários pontos de alagamento.

    Nas demais mesorregiões paulistas, o tempo também será com pancadas de chuva e trovoadas ocasionais, com a chegada de novas áreas de baixa pressão vindas do sul do país, associadas a um distante ciclone extratropical ao largo da costa do Rio Grande do Sul.

    Em nota, a A Enel, a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no estado, informou que 38 mil imóveis ficaram sem energia na região metropolitana, sendo a maioria na capital: 26.587.

  • Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país

    Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que na véspera de Natal devem ocorrer chuvas fortes em boa parte do país. Os alertas do instituto valem principalmente para o norte do estado de São Paulo e nos litorais paulista, paranaense e norte catarinense.

    Também são previstos temporais nas regiões Norte e Centro-oeste, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do oeste baiano e piauiense, assim como em boa parte do Maranhão.

    Conforme o Inmet, a previsão de chuvas vale para toda a semana. Há acúmulos de chuva, que podem ultrapassar 80 mm na faixa compreendida entre o Amazonas, regiões Centro-oeste e Sudeste. Já nas regiões Norte, sul do Rio Grande do Sul e boa parte do Nordeste, os acúmulos são de 10 mm, sem que haja precipitações mais significativas.

    As temperaturas em São Paulo devem ficar entre 18º e 27ºC hoje e entre 19º e 28ºC amanhã (25). No Rio de Janeiro devem estar nesta terça-feira (24) em 19º C e 27ºC e entre 20º C e 29ºC. Em Curitiba a mínima será de 15º C e a máxima em 24º C. Em Belo Horizonte, os indicadores estão em 19º C e 25º C, e Porto Alegre, em 17ºC e 31ºC.

    Em São Paulo, o feriado de Natal deverá ter um dia parcialmente nublado, com possibilidade de chuvas no fim da tarde e início da noite. Segundo o Inmet, amanhã (25), a formação de um novo canal de umidade e a aproximação de uma área de baixa pressão favorecem pancadas de chuvas mais intensas e de maior duração o centro-oeste, em cidades como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araraquara, Piracicaba e Bauru, também no nordeste, nos municípios de Campinas e regiões do Vale do Paraíba e Mogiana), assim como na região metropolitana da capital e Sorocaba.

  • Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    O verão no Hemisfério Sul iniciou-se no dia 21 de dezembro de 2024 às 06h20 (horário de Brasília) e termina no dia 20 de março de 2025, às 06h02 (horário de Brasília). É um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

    Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 mm. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

    Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 mm.

    Fenômeno La Niña

    O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025.

    Já no trimestre fevereiro-março-abril/2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • São Paulo pode ter chuvas fortes com alagamentos no fim da semana

    São Paulo pode ter chuvas fortes com alagamentos no fim da semana

    A previsão do tempo para a capital paulista é de fortes chuvas, com risco de inundações, alagamentos e deslizamentos de terra em áreas mais vulneráveis entre quinta-feira (26) e sexta-feira (27). O alerta é do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE).

    O CGE explica que o intenso volume de chuvas se deve à formação da primeira Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) neste verão, estação que iniciou no último sábado (21). “É uma banda de nuvens que se estende desde o norte do país, alinhada com uma frente fria no litoral do sudeste”, esclarece o órgão em nota.

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    Amanhã (24), véspera de Natal, deve ser caracterizada por muitas nuvens e chuviscos descontinuados durante a madrugada e nas primeiras horas da manhã. Para a tarde e o fim do dia, há maior probabilidade de alternância entre tempo mais fechado e curtos períodos de sol. As temperaturas devem variar entre mínima de 19°C na madrugada e máxima de 25°C à tarde, com os percentuais de umidade do ar entre 65% e 95%.

    Para a próxima quarta-feira (25), dia de Natal, a previsão é de madrugada de céu nublado, com temperatura em torno de 19°C e vento fraco de nordeste/leste.O sol deve aparecer entre nuvens e a tendência é de que a temperatura aumente ao longo do dia.

    A máxima deve ser de 28°C e a taxa mínima de umidade, em torno dos 52%. Entre o início e o fim da tarde, é provável que haja pancadas de chuva isoladas, enquanto, à noite, há mais chance temporais, com formação de alagamentos. O tempo instável se estende até a madrugada do dia seguinte.

    A Defesa Civil do Estado de São Paulo ressalta que todo o período natalino deve ser marcado por chuvas intensas. As regiões com maior propensão são as do Litoral Norte, Vale do Paraíba, Litoral Sul, capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo, Região de Campinas, Sorocaba e Bauru.

  • Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

    Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

    A previsão do tempo para a véspera do Natal (24) na cidade do Rio de Janeiro indica tempo nublado, com temperaturas máximas próximas de 27°C. Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Thiago Souza, existe uma pequena possibilidade de pancadas de chuva bem isoladas. No entanto, essas condições estarão mais concentradas no restante do estado, especialmente entre a tarde e à noite.

    Já no Dia de Natal (25), o sol volta a aparecer na capital, alternando com algumas nuvens no céu. “A temperatura aumenta, podendo alcançar os 32°C, e não há previsão de chuva. No restante do estado, as temperaturas também sobem, mas permanecem as chances de pancadas de chuva isoladas entre a tarde e à noite”, informou o meteorologista à Agência Brasil.

    No dia do Natal, ainda conforme Thiago Souza, as condições para chuva intensa no estado são maiores entre a tarde e à noite, com destaque para as regiões Serrana, metropolitana, exceto a capital, e norte fluminense.

    Estágio 1

    O município do Rio de Janeiro voltou ao Estágio 1, às 9h deste domingo. O alerta do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro foi baseado na ausência de previsão de chuva moderada para as próximas horas.

    “O radar meteorológico do Sumaré não detecta núcleos de chuva sobre o município do Rio e regiões adjacentes”, indicou o Sistema Alerta Rio.

    O Estágio 1 é o primeiro em uma escala de cinco e representa a falta de ocorrências de grande impacto. “Nesse estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interferem de forma significativa na rotina do cidadão”, explicou o Alerta Rio.

    Para as próximas horas, o céu deve permanecer nublado a parcialmente nublado e o tempo ficará instável na cidade do Rio. “A previsão é de céu parcialmente nublado a nublado, com ocorrência de chuviscos nesta manhã e pancadas de chuva nos períodos da tarde e noite, podendo vir com raios e rajadas de vento moderados a fortes”, informou o Alerta Rio, acrescentando que as temperaturas continuarão estáveis, com máxima prevista de 31°C.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na madrugada e na manhã desta segunda-feira (23), a previsão é de céu nublado com chuvas e ventos fracos. O mesmo deve ocorrer à noite, diferente do panorama da tarde, quando não deve chover.

    Nos últimos dias, a capital fluminense tem enfrentado períodos de chuva. Na sexta-feira (20), um temporal de quase 2 horas provocou transtornos na capital. Diversas ruas das zonas sul, oeste e norte ficaram alagadas e o trânsito virou um caos. A ventania forte derrubou várias árvores na cidade. No bairro do Humaitá, na zona sul, uma árvore muito grande caiu e danificou um parquinho infantil. Na Rocinha, maior favela do Brasil, na zona sul, a enxurrada em uma das ruas chegou a levar motos que estavam estacionadas.

  • Investimentos estrangeiros no turismo brasileiro crescem 231% em 2024

    Investimentos estrangeiros no turismo brasileiro crescem 231% em 2024

    O Brasil tem se consolidado como um destino atraente para investimentos estrangeiros no setor de turismo. Nos três primeiros trimestres de 2024 (janeiro a setembro), o País recebeu mais de R$ 1,28 bilhão (US$ 212 milhões) em receitas internacionais resultantes de atividades ligadas ao turismo. O valor representa um crescimento de 231% em relação ao mesmo período de 2023, quando o total arrecadado foi de R$ 387milhões (US$ 64,6 milhões). Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo, com base em informações do Banco Central.

    Essa evolução expressiva já coloca os números de 2024 próximos ao desempenho total de 2023, quando foram captados R$ 1,55 bilhão (US$ 257 milhões) em capital estrangeiro.

    Aliado a esses fatores e ao cenário positivo da economia brasileira, com o Produto Interno Bruto (PIB) apresentando, no último trimestre, a 15ª alta seguida, “o Brasil se consolida à frente de outros destinos internacionais para investimentos estrangeiros, sendo um país seguro política e economicamente, além dos indiscutíveis atrativos naturais que temos aqui”, destaca o ministro do Turismo, Celso Sabino.

    Apenas nos últimos três meses avaliados — agosto, setembro e outubro de 2024 — o Brasil atraiu R$ 526 milhões (US$ 86,848 milhões) em investimentos estrangeiros, um salto de 278% em comparação aos R$ 139 milhões (US$ 23,1 milhões) arrecadados no mesmo trimestre do ano passado.

    Entre os setores que mais se beneficiam desses investimentos estão o de Transporte, com um valor de US$ 140 milhões e o de Cultura e Lazer, que somaram US$ 37 milhões ao longo do ano. Esses segmentos foram os principais impulsionadores do interesse internacional, refletindo o potencial brasileiro de expandir sua infraestrutura turística e atrair cada vez mais visitantes.

    “Os dados mostram o fortalecimento do Brasil como um hub turístico global e indicam um crescimento sustentável, com o país se posicionando como um destino estratégico para investimentos no ecoturismo, turismo de aventura e turismo cultural”, completa Sabino.

    VITRINE – Em busca de facilitar a aproximação entre investidores, empreendedores, poder público e grupos empresariais de todo o país, o MTur disponibiliza o Portal de Investimentos, uma ferramenta online que funciona como uma plataforma digital de projetos no ramo turístico.

    O portal é o portfólio do Brasil no turismo, utilizado para atrair investidores em eventos nacionais e internacionais, e disponibiliza gratuitamente informações sobre negócios desenvolvidos e planejados no setor, com a identificação de oportunidades de projetos sustentáveis.

    Saiba mais AQUI!

    ENTRADA DE ESTRANGEIROS – Com um mês de antecedência, o Brasil fechou novembro de 2024 com a entrada de 5,967 milhões de visitantes internacionais no país, superando os 5,908 milhões recebidos no acumulado dos 12 meses do ano anterior.

    O número registrado nos primeiros onze meses de 2024 é o maior da série histórica para esse período. Apenas em novembro deste ano foram 560.732 chegadas, um crescimento de 11,2% em comparação ao mesmo mês de 2023.

    MAIS ATRAÇÃO – O Governo Federal anunciou que os novos editais regionalizados do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) 2025, têm previsão de R$ 63,6 milhões em investimentos para a atração de novos voos em rotas nacionais. A expectativa é que isso gerar ao menos 500 mil novos assentos no período de um ano.

    O número já impacta em recorde em assentos de voos internacionais para a temporada de verão 2024/2025: serão 7,48 milhões, um crescimento de 19% em comparação ao verão de 2023/2024.

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  • De olho no céu: chuva de meteoros Geminídeas atinge pico a partir desta quinta-feira (12)

    De olho no céu: chuva de meteoros Geminídeas atinge pico a partir desta quinta-feira (12)

    O ano de 2024 está terminando e o mês de dezembro traz consigo a última grande chuva de meteoros visível do ano: as Geminídeas. Este será o maior fenômeno do tipo em 2024 para o Hemisfério Sul, com até 150 meteoros por hora no pico, em condições ideais. Contudo, a proximidade da Lua cheia diminuirá a visibilidade dos meteoros. A chuva ocorre anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro e deve seu nome à constelação de Gêmeos, onde está localizado o radiante, o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar.

    As Geminídeas são famosas pela luminosidade, cores intensas e pela produção de bólidos, conhecidos como “fireballs “. Além de serem reconhecidas como as mais intensas do ano, devem atingir o pico nas noites de quinta-feira (12) para sexta-feira (13) e de sexta para sábado (14).Durante esses dias, a Lua estará quase cheia, com mais de 90% de sua iluminação, o que diminuirá a clareza do fenômeno.

    “Este ano, infelizmente, a proximidade da Lua cheia vai atrapalhar a visibilidade dos meteoros menos brilhantes das Geminídeas. Mas, em termos gerais, para uma boa observação, é preciso torcer para ter um tempo livre de nuvens e um céu claro, preferencialmente longe das luzes urbanas”, explicou o astrônomo e coordenador do Projeto Exoss, Marcelo de Cicco, que também atua em parceria com o Observatório Nacional (ON/MCTI).

    Apesar da interferência da luminosidade lunar, será possível visualizar os meteoros mais brilhantes e bólidos, especialmente nas primeiras horas da madrugada, ao direcionar o olhar para longe da Lua. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos. “As melhores regiões para observação dos fenômenos são as áreas mais ao norte do Brasil ou fora do Brasil, no Hemisfério Norte, pois nesses locais o radiante se encontra mais alto no céu noturno, facilitando a observação dos meteoros”, detalhou Marcelo de Cicco. No Hemisfério Sul, a chuva ocorre com menor intensidade e é mais visível nas primeiras horas da madrugada.

    As Geminídeas

    Ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que se associam a cometas, as Geminídeas têm como objeto parental o asteroide 3200 Phaethon. Quando o corpo celeste se aproxima do Sol, ele libera partículas que, ao longo dos anos, penetram a atmosfera da Terra, criando os espetaculares rastros luminosos que vemos no céu. A atividade dessa chuva tem aumentado ano após ano, com a expectativa de atingir seu auge por volta de 2050.

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  • Brasileiros acham que economia pode ser devastada por eventos do clima

    Brasileiros acham que economia pode ser devastada por eventos do clima

    Pesquisa do Instituto Climainfo mostra que 91% dos brasileiros acreditam que os impactos sobre a economia brasileira serão devastadores se os eventos climáticos piorarem. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (14), ouviu 2 mil pessoas.

    A pesquisa mostra ainda que 79% dos entrevistados querem que o Brasil lidere a transição energética no mundo. Para 64%, o Brasil deveria focar seus esforços de desenvolvimento econômico na direção de eliminar a produção e o consumo de combustíveis fósseis. Um percentual maior – 73% – acredita que parar a mudança do clima deveria ser prioridade governamental. A quase totalidade das pessoas ouvidas (97%) apoia o fim do desmatamento até 2030.

    Segundo o levantamento, 81% dos entrevistados acreditam, incorretamente, que o desmatamento é a principal causa da mudança do clima global; 72% acham que as empresas que produzem combustíveis fósseis, como petróleo ou gás, podem ser responsabilizadas pelos extremos climáticos; e 71% acreditam que é possível parar de queimar combustíveis fósseis até 2050.

    “Inúmeras pesquisas de opinião já mostravam que o brasileiro reconhece que o clima está mudando pela ação humana. O que surpreende nesta sondagem é o alto percentual de entrevistados que reconhecem que a principal causa das alterações climáticas é a queima dos combustíveis fósseis e o entendimento de que a transição energética pode ser uma oportunidade econômica para o Brasil”, destacou o diretor do Instituto ClimaInfo, Delcio Rodrigues.

    A coleta de dados foi realizada na Plataforma Pollfish em 15 de julho de 2024, em formato online, e contou com a participação de aproximadamente 2 mil pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 2%.