Autor: Redação Direto de Brasília

  • Lei institui 5 de maio como o Dia da Pessoa com Visão Monocular

    Lei institui 5 de maio como o Dia da Pessoa com Visão Monocular

    O Dia Nacional da Pessoa com Visão Monocular será celebrado anualmente em 5 de maio. A Lei 14.622, de 2023, que institui a medida, foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (17). A norma teve origem no Projeto de Lei (PL) 940/2021aprovado em decisão final pela Comissão de Educação do Senado.

    O dia 5 de maio foi escolhido por ter ocorrido nessa data, em 2009, a publicação da Súmula 377 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que garantiu às pessoas com visão monocular o direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas a pessoas com deficiência.

    Segundo a autora da proposição que resultou na nova lei, deputada Luisa Canziani (PSD-PR), a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a visão monocular como deficiência visual em razão da perda da visão binocular (em ambos os olhos). Para a parlamentar, a norma ajudará a evitar a discriminação e permitirá a participação dos monoculares na vida em sociedade com o pleno exercício da cidadania.

    A relatora do projeto na CE foi a senadora Soraya Thronicke (União-MS).

  • Sancionado o Dia Nacional da Paternidade Responsável, em 14 de agosto

    Sancionado o Dia Nacional da Paternidade Responsável, em 14 de agosto

    O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou sem vetos a lei que cria o Dia Nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, a ser comemorado anualmente em 14 de agosto. A  Lei 14.623, de 2023, foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (17).

    A lei provém do PL 2.610/2021, apresentado ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro. A proposta da data comemorativa foi concebida pela ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF). No Senado, o texto foi relatado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e aprovado em decisão final na Comissão de Educação (CE) no dia 6 de junho. 

    Izalci afirma em seu relatório que o termo “paternidade” abrange tanto os pais como as mães, mas a responsabilidade do homem é menos estabelecida na sociedade.

    “Tradicionalmente, a responsabilidade da mãe para com a prole é um conceito e uma prática muito mais firmados em nossa sociedade. A participação do pai é, contudo, é essencial, tanto quanto a da mãe, para garantir o equilíbrio na formação psíquica de crianças e adolescentes, estabelecendo uma relação cujo âmago é o afeto. Esse sentimento, somando-se a outros valores que são estimulados pelo exemplo, tende a ser assumido como uma referência de conduta [para os filhos], marcando decisivamente os rumos que irá trilhar na vida”, diz.

    Na Câmara, os deputados alteraram a data de 15 de maio, como proposto pelo Executivo, para o dia 14 de agosto. O motivo, segundo Izalci, é reforçar a conscientização sobre a responsabilidade paterna, visto que no mês de agosto também se comemora o Dia dos Pais. A mudança foi mantida no Senado.

  • Fita com desenho de girassóis para deficiências ocultas virou de uso nacional

    Fita com desenho de girassóis para deficiências ocultas virou de uso nacional

    Foi sancionada a lei (Lei 14.624) que formaliza o uso nacional da fita com desenhos de girassóis como símbolo de identificação das pessoas com deficiências ocultas. A norma foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (17). 

    O projeto foi apresentado pelo deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM). O texto (PL 5.486/2020) foi relatado pelo senador Flávio Arns (PSB-PR) quando aprovado no Senado em 15 de junho. 

    As deficiências ocultas são aquelas que podem não ser percebidas de imediato. É o caso da surdez, do autismo e das deficiências cognitivas, entre outras. A fita com desenhos de girassóis já é usada como símbolo para deficiências ocultas em vários países e em alguns municípios brasileiros.

    De acordo com a lei, o uso do símbolo será opcional. O exercício dos direitos da pessoa com deficiência não estará condicionado ao acessório. Da mesma forma, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando solicitado. Durante a tramitação da matéria, Arns argumentou que “o cordão de girassol previne mal-entendidos, dando mais tranquilidade e segurança aos usuários e aos atendentes”. 

  • Aberto crédito de R$ 280 milhões para socorrer atingidos pelas enchentes

    Aberto crédito de R$ 280 milhões para socorrer atingidos pelas enchentes

    Foi publicada na sexta-feira (14), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 280 milhões para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR). O dinheiro liberado pela Medida Provisória 1180/2023 deve ir para os municípios que sofreram fortes danos pelas chuvas recentes, como em Alagoas.

    De acordo com o anexo da MP, os recursos serão aplicados em ações de proteção e defesa civil. O repasse será feito pela União aos municípios. O crédito virá de receitas federais obtidas em exercícios anteriores e que são de livre destinação.

    Foram aprovados planos de trabalho apresentados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres em diversos estados do país, como as ocorrências nas últimas semanas em Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Soma-se a isso, a passagem de uma frente fria e de um ciclone extratropical próximo da costa na Região Sul, que ocasionou chuvas intensas com ventos fortes, gerando inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos. As chuvas afetaram 49 municípios do Rio Grande do Sul e 31 de Santa Catarina. Há registro de óbitos e de desaparecidos, os desalojados somam mais de 4.600 pessoas e os desabrigados mais de 3.100.

    Além disso, o MDR também registra as chuvas intensas que afetaram 25 municípios de Pernambuco e 37 de Alagoas, com milhares de desalojados e desabrigados.

    Do total, R$ 168 milhões são considerados despesas correntes, ou seja, os recursos podem ser aplicados em provisão de serviços públicos e também em ações assistenciais. Outros R$ 112 milhões estão no grupo de investimentos, que podem incluir obras de recuperação da infraestrutura danificada, por exemplo.

    Na última semana, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou áreas atingidas pela chuva em Alagoas e anunciou que haveria, em caráter emergencial, a liberação de recursos para municípios atingidos. De acordo com o ministro, a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era de que fosse prestado todo o apoio necessário a essas localidades.

  • Projeto institui benefício para pessoas de baixa renda interessadas em adoção tardia

    Projeto institui benefício para pessoas de baixa renda interessadas em adoção tardia

    Projeto em análise na Comissão de Direitos Humanos (CDH) concede benefício a pessoas em situação de pobreza ou de extrema pobreza adotantes de criança maior de três anos. A intenção é estimular a adoção desse grupo de crianças, que não apresenta um perfil etário desejado pela maioria dos adotantes. O PL 3.040/2023, do senador Carlos Viana (Podemos-MG), aguarda a escolha de um relator.

    Ao apresentar o texto, em junho de 2023, Viana citou dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). De acordo com o senador, 7.891 crianças e adolescentes estavam disponíveis para adoção e 49.123 pessoas pretendiam adotar. Ele explicou que, apesar de tantas pessoas estarem dispostas à adoção, o perfil desejado de crianças acaba impedindo que muitas delas consigam um lar.

    “Quase metade dos pretendentes à adoção (23.976) deseja adotar crianças com até 3 anos de idade. A partir dessa idade, a quantidade de pretendentes por faixa etária cai vertiginosamente, a ponto de existirem somente 198 interessados em adotar crianças com 11 anos incompletos. De acordo com o CNJ [Conselho Nacional de Justiça], mais de 90% das crianças e adolescentes disponíveis para adoção têm entre 7 e 17 anos”, informa o senador.

    Regras

    De acordo com o texto, o benefício tem o valor de um salário mínimo e será regulamentado após a lei. O pagamento será feito mensalmente, a partir do fim (trânsito em julgado) da sentença de adoção até que o adotado atinja a maioridade. Caso a criança seja devolvida, o adotante terá que devolver integralmente os valores recebidos.

    O texto determina que o Tesouro Nacional arcará com as despesas para o pagamento do benefício. O custeio do benefício constará na programação orçamentária específica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  Caso o projeto seja aprovado, a lei entrará em vigor no ano seguinte à data de publicação.

    Adoção tardia

    No Senado, uma resolução aprovada em 2021 (Resolução do Senado Federal 17/2021) instituiu o Prêmio Adoção Tardia – Gesto Redobrado de Cidadania. O prêmio homenageia pessoas ou instituições que desenvolvam, no Brasil, ações, atividades e iniciativas destinadas a estimular a adoção tardia de crianças e adolescentes.

    Autor do projeto que deu origem à resolução, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) é defensor da adoção e pai de Gabriel e Mariana, ambos adotados. De acordo com a resolução, a adoção tardia é caracterizada quando o adotado tem mais de três anos de idade, quando é uma adoção de irmãos ou quando o adotado tem deficiência, doença crônica ou necessidades específicas de saúde.

    — Sabemos que há uma proporção enorme de pessoas habilitadas a adotar. Porém, as restrições relacionadas a idade, cor, condição física pesam de tal maneira que jogam as estatísticas da adoção para baixo. Preconceitos de toda ordem disseminam-se pelo nosso tecido social. Mas políticas públicas de reparação das injustiças e da desigualdade servem de contrapeso — disse o senador durante a entrega da primeira edição do prêmio, em 2022.

     

  • Sancionada estratégia de incentivo ao Programa Mais Médicos

    Sancionada estratégia de incentivo ao Programa Mais Médicos

    Já está em vigor a Lei 14.621, de 2023, que institui a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde no âmbito do Programa Mais Médicos. Oriunda da Medida Provisória (MP) 1.165/2023, a norma foi aprovada pelo Senado em 20 de junho e sancionada sem vetos na sexta-feira (14). O texto está publicado no Diário Oficial da União.

    A lei cria incentivos para a capacitação de médicos em atenção primária à saúde com o objetivo de fortalecer a presença desses profissionais em regiões de difícil acesso. O texto possibilita aos profissionais que atuarem no programa a formação como especialistas em medicina de família e comunidade. A expectativa é ampliar em 15 mil o número de médicos na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2023.

    A norma prevê também a possibilidade de incentivos como liquidação de dívidas e reembolso de pagamentos feitos para o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Serão abertos novos editais para profissionais e para adesão de municípios, com iniciativas inéditas como médicos para equipes de consultório na rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas.

    Segundo o governo, na época de criação do programa, mais de 4 mil municípios foram contemplados na atenção primária à saúde (APS), com cerca de 18.240 médicos. Desde 2017, porém, o número de profissionais diminuiu, chegando a 8,6 mil médicos em 2023. Nos distritos sanitários indígenas, a cobertura de 100% foi reduzida a 58%.

    Com Agência Brasil

  • Senado terá embate sobre o Carf em agosto

    Senado terá embate sobre o Carf em agosto

    O Senado vai analisar em agosto um dos projetos mais importantes para a pauta fiscal do Poder Executivo. Trata-se da restauração do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), proposto no projeto de lei (PL) 2.384/2023, que devolve à Fazenda Nacional o poder de desempatar julgamentos de processos administrativos sobre dívidas tributárias. Ele foi aprovado pela Câmara dos Deputados no início do mês e agora precisa do aval dos senadores.

    Com a medida, o Planalto espera turbinar a arrecadação a tempo de fechar a Lei Orçamentária Anual para 2024. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), estima que a retomada do desempate no Carf pode trazer pelo menos R$ 15 bilhões para o caixa da União, na forma de dívidas tributárias recuperadas.

    — A aprovação desse projeto de lei será indispensável para o esforço fiscal que o governo e o ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad estão fazendo. É a reconfiguração do Carf nos termos devidos – definiu.

    Os julgamentos do Carf acontecem em câmaras compostas por igual número de representantes da Fazenda Nacional e dos contribuintes. Até 2020, quando havia empate nas decisões, valia o voto do presidente da câmara, que é sempre um representante da Fazenda. Isso mudou com a Lei 13.988, que se originou na chamada MP do Contribuinte Legal (MP 899/2019). Um dispositivo da lei extinguiu o voto de qualidade nos processos administrativos de determinação e exigência de crédito tributário. No novo formato, os contribuintes teriam a vantagem nas votações que terminassem empatadas. A regra foi acrescentada durante a tramitação da MP na Câmara, mantida pelo Senado e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro.

    O governo atual tentou desfazer a mudança duas vezes. Primeiro através de medida provisória (MP 1160/2023), numa das primeiras iniciativas legislativas enviadas no início da gestão. A tramitação, porém, nunca andou: a comissão mista, primeira etapa de análise, não chegou a ser instalada. Assim, a MP perdeu a validade ao fim do seu prazo máximo de quatro meses. O governo enviou o PL 2.384/2023 em maio, mantendo vivo o tema.

    Randolfe tentou articular a votação do projeto ainda em julho, antes do recesso parlamentar, mas não houve acordo. O tema encontra resistência dentro do Senado. O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), disse desconfiar das motivações do governo e afirma que elas sinalizam para uma distorção das decisões do Carf.

    — A nossa preocupação é que há uma sanha arrecadatória do governo que pode ultrapassar a questão da justiça tributária. Qual é o conhecimento que existe sobre os processos que tramitam no Carf? De fato são processos em que o ganho de causa deveria ser dado ao governo? Se [o projeto] passar, estamos entregando ao governo uma condição persecutória em relação ao sistema tributário brasileiro.

    Para o senador Marcelo Castro (MDB-PI), favorável à proposta, a distorção se dava no formato introduzido pela lei de 2020.

    — É uma volta à normalidade. Como o Carf é paritário e o empate era a favor do contribuinte, [os representantes] podiam se combinar para sempre dar empate e ganharem a questão. O projeto traz um avanço muito grande e vai trazer uma arrecadação muito boa que era devida e que o governo estaria perdendo com essa mudança indevida que houve no governo passado.

    Já o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) entende que o governo não terá o ganho arrecadatório que imagina, e alerta para um aumento de judicializações das decisões do CARF se a mudança na lei for revertida

    — Existe uma diferença entre o que o governo quer e o que de fato vai acontecer. O CARF é um julgamento administrativo. O desempate não significa fim. O voto [de desempate] com a União não quer dizer que os contribuintes vão pagar. Quem perdeu vai para a Justiça, vai recorrer.

    Diante das objeções colocadas, o governo costurou na Câmara dos Deputados um acordo que suaviza os resultados dos julgamentos já afetados pelo voto de desempate graças à MP 1.160/2023. O texto que chega ao Senado já incorpora essas inovações. Nas decisões com o voto de desempate serão excluídas as multas, o contribuinte poderá parcelar o valor devido sem juros e a Receita Federal não representará contra o devedor no Ministério Público por crime tributário. Essas exceções valem para os casos já julgados pelo Carf e ainda pendentes de análise pelo Tribunal Regional Federal competente quando a futura lei for promulgada.

    A mudança no Carf ganhou destaque na semana passada quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, para oficializar a chegada da reforma tributária (PEC 45/2019) ao Senado. Na ocasião, Pacheco pontuou que o projeto para restaurar o voto de desempate da União é uma “reivindicação” conjunta dos ministros, e acenou com a votação em agosto. O projeto terá que passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Ele está em regime de urgência e já ultrapassou o prazo de 45 dias estabelecido pela Constituição, o que significa que ele passa a trancar a pauta das Casas do Congresso.

  • PF finaliza a Operação Biguá de combate ao tráfico no litoral de Santa Catarina

    PF finaliza a Operação Biguá de combate ao tráfico no litoral de Santa Catarina

    Florianópolis/SC – A Polícia Federal tem realizado diversas ações no âmbito da Operação Biguá, ao longo do litoral de Santa Catarina. Essa é uma operação que conta com o apoio da Polícia Militar de SC e com a Marinha do Brasil. Dentre as ações, estão a intensificação dos patrulhamentos em regiões portuárias e a realização de mergulhos táticos para varredura antidrogas em cascos de grandes embarcações que estão fundeadas. A Operação Biguá teve início no dia 3/7 e prossegue até o dia 15/7.

    A primeira etapa foi deflagrada na região de Imbituba, no litoral sul do estado. Na sequência, foram realizadas ações na região de Itajaí. Nesta última etapa foi a vez de São Francisco do Sul.

    Na operação Biguá entrou em fase de testes o ROV (Remote Operated Vehicle), um robô submarino controlado remotamente que auxilia no processo de vistoria de possíveis carregamentos de drogas escondidos em cascos de embarcações. O equipamento é de aquisição da Universidade Federal de Santa Catarina que pretende aperfeiçoá-lo para utilizá-lo em atividades policiais. Os primeiros testes foram realizados no porto de Itapoá, litoral norte de Santa Catarina.

  • PF reprime abuso sexual infantojuvenil no ES

    PF reprime abuso sexual infantojuvenil no ES

    Vitória/ES – Na manhã desta sexta (14/7), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na cidade de Itapemirim, interior do Espírito Santo.

    O jovem de 21 anos é suspeito de armazenar e vender conteúdo contendo abuso sexual infantojuvenil pela internet. Na sua residência foram apreendidos um celular e um computador pessoal, que passarão por perícia para comprovar a materialidade e a autoria delitiva.

  • PF identifica suspeito de armazenar pornografia infantil em Macapá

    PF identifica suspeito de armazenar pornografia infantil em Macapá

    Macapá/AP. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14/7), a Operação Ócio, para reprimir o crime de armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do investigado no bairro Infraero, em Macapá-AP.

    A investigação:

    A ação policial foi possível graças a cooperação entre a Polícia Federal e organismos internacionais que rastreiam a rede mundial de computados e visam denunciar crimes de abuso sexual infantil.

    O trabalho resultou na identificação do investigado que estaria armazenado em torno de 178 mídias com conteúdo ilícito, entre fotos e vídeos, em equipamentos eletrônicos. Para dissimular sua identidade, ele utilizava equipamentos cadastrados no nome de sua irmã e de sua falecida mãe.

    Com a busca, a PF verificará a existência de outras mídias contendo abuso sexual infantojuvenil, bem como se houve o compartilhamento com terceiros.

    O investigado poderá responder pelo crime de armazenamento de material contendo abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.