Autor: João Ricardo

O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf) realizou, em 2018, quase 17 mil atendimentos em Lucas do Rio Verde. A equipe, que faz parte da Secretaria Municipal de Saúde, é composta por multiprofissionais de diversas especialidades e tem como objetivo apoiar os profissionais do PSF – Programa de Saúde da Família – que atuam nas unidades básicas de saúde.

O Nasf conta com nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. De janeiro a dezembro de 2018, foram 16.970 atendimentos em todos os serviços, como consultas, grupos terapêuticos, atendimentos domiciliares, orientações e palestras, sendo mais de 280 grupos terapêuticos e 3.570 usuários atendidos, e 608 palestras com mais de 10 mil participantes.

Em destaque, no atendimento por grupos terapêuticos os de crianças com suspeita de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), programas de qualidade de vida, grupos multidisciplinares de emagrecimento infantil com orientação às crianças e aos pais.

A atuação integrada do Nasf e PSFs permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na unidade de saúde como nas visitas domiciliares, grupos e projetos terapêuticos de forma ampliada e qualifica os atendimentos da população com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde.

Entre as metas para este ano, o Nasf pretende manter as ações com as famílias, os atendimentos aos grupos, pacientes e aos servidores municipais, a prevenção e a promoção de saúde nas escolas.

O Nasf atende em todos os PSFs do município e o paciente que tiver interesse nas atividades deve procurar a unidade de saúde de referência e buscar as informações sobre os grupos.

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (DETRAN-MT), através da 49ª Ciretran, realizou na tarde dessa sexta-feira (01), a campanha educativa de conscientização da ‘Lei Seca’. A ação foi realizada na Avenida Mato Grosso e contou, além dos colaborados da autarquia, com a presença da Guarda Municipal e Policia Militar.

A campanha tem a finalidade de conscientizar sobre os efeitos do álcool e as consequências graves que podem ocorrer quando o motorista ou motociclista conduz veiculo automotor sob efeito dessa substancia.

“Essa ação é uma determinação da Secretaria de Segurança de Mato Grosso, que seja realizada em todas as unidades de Ciretran, essa conscientização do transito, seja para condutor de veiculo de duas rodas ou quatro rodas. A gente tem sido muito bem recebidos, onde as pessoas tem entendido a mensagem, que é necessário essa busca pela paz no transito”, comentou o Feche do Ciretran Sergio Nery.

Nery ressaltou que a ‘Lei Seca’ “têm salvado vidas no decorrer de sua existência. Com a chegada do fim de semana a gente sabe que aumenta muito o numero de pessoas consumindo bebida alcoólica na cidade e é importante sempre tomar algumas atitudes, que por menores que pareçam ser, evita que cidadão sob efeito de álcool conduza veículos”, salientou.

O motorista que for pego dirigindo sob efeito de álcool poderá ser detido e conduzido para uma unidade policial. A multa para quer for flagrado nessa situação chega a R$ 2.900,00.

Neste ano, mais precisamente no mês de junho, a Lei Federal que tornou crime dirigir embriagado completa 11 anos. A Lei Seca pôs freio na corrida louca rumo ao abismo. Libera a bebida e a direção.

Investigadores da Policia Civil de Lucas do Rio Verde-MT, cumpriram no final da tarde dessa sexta-feira (01) mandado de prisão expedido pela comarca de Belém do Pará. Dois homens foram encaminhados para a delegacia judiciária civil.

De acordo com o delegado titular Daniel Nery, os homens são suspeitos de praticarem homicídio contra um subtenente da Pm, no estado do Pará.

“Hoje pela manhã o núcleo de inteligência da policia judiciária civil entrou em contato comigo e me passou que a policia lá do Pará pediu ajuda para a polícia do Mato Grosso pra prender esses dois suspeitos”, comentou.

Investigações realizadas pela delegacia homicídios e proteção a pessoa – DHPP – fez levantamento sobre o paradeiro dos suspeitos. As informações levantadas davam conta de que os investigados estariam no município mato-grossense. Ainda de acordo com Nery, os homens teriam cometido vários outros crimes no Estado paraense.

O crime contra o Subtenente PMPA Elias Brasil da Silva, aconteceu no dia 21 de Abril de 2018. O PM foi morto após ser alvejado por vários disparos de arma de fogo. Na ação criminosa o Cb. PMPA João Rômulo dos Santos Marques, Marivaldo Chaves da Rosa e Eliezer da Costa Gonçalves, foram feridos pelos disparos de arma de fogo, porém sobreviveram ao atentado.

Os suspeitos que estavam foragidos, foram detidos em uma residência no bairro Téssele Jr. De acordo com o investigador Wlademir Mesquita, foi montada uma força tarefa conjunta entre Policia Civil e Militar, onde uma campana foi montada nas proximidades da casa onde estavam.

Ao perceberem a presença policial, os suspeitos tentaram reagir à prisão, mas sem sucesso.

“Tratam-se de pessoas extremamente perigosas que estavam refugiados em Lucas do Rio Verde”, finalizou o delegado. Os homens, na semana passada chegaram a ser abordados, quando estavam circulando em atitude suspeita nas ruas do município.

Os 20 leitos das unidades de tratamento Intensivo (UTI’s), tanto neonatal bem com os adultos, do hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde-MT, já estão sob gestão de uma nova instituição, sendo assim, a população que tanto precisa, não corre o risco de ficar sem o tratamento especializado oferecido pelas unidades.

Na manhã dessa sexta-feira, (01), a gestora do hospital, Gabriela Refatti, apresentou à imprensa local o Instituto Santa Rosa, o qual é ligado ao Hospital Santa Rosa da capital Cuiabá, que já está atuando na gestão das UTI’s.

Havia a preocupação do fechamento das unidades de tratamento, ao passo que a antiga gestora, o Grupo Porx, anunciou em dezembro passado, o encerramento das atividades em Mato Grosso. Na época, o grupo alegou falta de recursos para manter as UTI’s em funcionamento. A empresa teria sido citada no desdobramento da operação ‘Sangria’, a qual apura crimes de fraudes nas licitações e contratos superfaturados que envolvem a prefeitura de Cuiabá.

Atualmente funcionam 10 leitos de UTI adultos e 10 neonatais, sendo que 8 de cada são destinados para atendimento a população encaminhadas pelo sistema único de saúde (SUS).

“Havia uma preocupação muito grande, pois 80% da dependência das UTI’s estão sobre o Estado. Então iniciamos uma conversa com o Secretário Estadual de Saúde para entender como estão os processos deles”

Devido à reorganização que está em andamento na pasta, haveria demora em um parecer para a direção do hospital São Lucas, que imediatamente iniciou tratativas para evitar o fechamento das unidades de tratamentos intensivos.

Para o hospital São Lucas, de acordo com Gabriela Refatti, seria inviável manter por conta própria as UTI’s, devido à instabilidade financeira a qual ainda passa a unidade hospitalar de Lucas do Rio Verde, tendo em vista, que o Estado não faz repasses financeiros há pelo menos três meses.

Por ser uma instituição sem fins lucrativos e que possibilita uma gestão compartilhada, o Instituto Santa Rosa do Hospital Santa Rosa, que está em funcionamento de 1997, foi convidada a gerir as UTI’s.

De acordo com o diretor administrativo Instituto Santa Rosa, Paulo Rogério Pitaluga dos Santos, está sendo mantida toda equipe que já estava atuando, desde os médicos intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem. “Vamos continuar com os trabalhos trazendo mais qualidade e mais técnica com o apoio do hospital Santa Rosa. Em Nova Mutum a gente iniciou no ano passado, em junho, com contrato emergencial. Ficamos seis meses, e agora ganhamos o edital para dar continuidade e ficarmos mais cinco anos”, comentou Pitaluga.

Tendo sucesso na gestão das UTI’s, Pitaluga comentou que o objetivo é oferecer treinamentos continuados a equipe implantar especialidades médicas que ainda não existem no município.

O diretor comentou ainda que o instituto Santa Rosa conta com um fundo de caixa para conseguir gerir os serviços por pelo menos 90 dias, até os repasses do governo do Estado ser normalizados para manutenção das unidades de tratamento intensivo.