Autor: Gustavo

  • Outono 2025: confira a previsão para a estação

    Outono 2025: confira a previsão para a estação

    O outono no Hemisfério Sul começa no dia 20 de março de 2025, à 06h01min e termina no dia 20 de junho, às 23h42min (horário de Brasília). Confira o prognóstico climático da estação produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    O outono é uma estação considerada de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central. Neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

    Sobre a porção norte das Regiões Norte e Nordeste ainda são registrados volumes importantes de chuva, em associação a atividade convectiva tropical e atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Esta estação também é caracterizada por incursões de massas de ar frio oriundas do sul do continente que provocam o declínio das temperaturas do ar, principalmente na Região Sul e parte da Região Sudeste.

    Durante a estação, observam-se as primeiras ocorrências de fenômenos adversos, típicos do outono, como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e em Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e até mesmo no sul de Goiás.

    Figura 1: Climatologia de (a) precipitação - chuva e (b) temperatura média do ar para o trimestre abril, maio e junho. Período de referência: 1981 – 2010. Fonte: Inmet.Figura 1: Climatologia de (a) precipitação – chuva e (b) temperatura média do ar para o trimestre abril, maio e junho. Período de referência: 1981 – 2010. Fonte: Inmet.Figura 1: Climatologia de (a) precipitação – chuva e (b) temperatura média do ar para o trimestre abril, maio e junho. Período de referência: 1981 – 2010. Fonte: Inmet.

    Confira o Prognóstico Climático do OUTONO/2025 para todas as regiões do Brasil AQUI.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

  • Abertura de mercado em Sarawak, Malásia, para exportação de carne de aves e carne bovina do Brasil

    Abertura de mercado em Sarawak, Malásia, para exportação de carne de aves e carne bovina do Brasil

    O governo brasileiro informa que, durante a visita do ministro de agricultura do estado de Sarawak, Malásia, ao Brasil, foi acordado o modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de carne de aves e carne bovina brasileiras.

    Em 2024, o Brasil exportou mais de 30 mil toneladas de carnes de aves e bovina para a Malásia, totalizando cerca de US$ 67 milhões. O estado de Sarawak, que tem população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes, está localizado em ilha separada da Malásia continental e possui requisitos específicos para importação de alimentos. Com o aceite do certificado sanitário internacional pelo estado, há a expectativa de que o volume exportado para a Malásia cresça significativamente nos próximos anos.

    Com essas novas aberturas, o agronegócio brasileiro atinge a 44ª abertura de mercado em 2025, totalizando 344 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

    Esses avanços são resultado do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Informação à

  • Abertura de mercados no Mali

    Abertura de mercados no Mali

    O governo brasileiro e as autoridades sanitárias do Mali concluíram entendimento sobre os modelos de Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) para a exportação de sete produtos agropecuários do Brasil para aquele país: bovinos e bubalinos vivos, sêmen de bovinos, de ovinos e de caprinos, bem como embriões de bovinos, ovinos e caprinos.

    Nos últimos três anos, as exportações do agronegócio brasileiro para o Mali somaram cerca de US$ 5 milhões. O país conta com mais de 23 milhões de habitantes e uma população predominantemente rural, o que oferece grande oportunidade de crescimento para as exportações de insumos agropecuários do Brasil.

    Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 42 aberturas de mercado em 2025, totalizando 342 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

  • Brasil se destaca na Expo Carnes & Lácteos no México e impulsiona relações comerciais

    Brasil se destaca na Expo Carnes & Lácteos no México e impulsiona relações comerciais

    Entre os dias 4 e 6 de março, a cidade de Monterrey, no México, sediou mais uma edição da Expo Carnes & Lácteos, um dos principais eventos do setor. A feira reuniu milhares de visitantes e mais de 400 expositores de diversos países, consolidando-se como um ponto de encontro para negócios voltados ao mercado de carnes e lácteos.

    O Brasil participou com um pavilhão maior que nas edições anteriores, representado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e diversas empresas do setor. Entre as expositoras estavam BRF, Bello, Lar, Vibra, Zanchetta (Alliz), Copacol, Coasul (Le Vida), GTFoods, Pamplona e Avenorte (Gui Bon), que dividiram espaço no estande coletivo. Já JBS, com as marcas Seara e Friboi, e a Minerva optaram por estandes próprios. As empresas Aurora, Avivar e Coroaves participaram por meio de representantes comerciais. Vale destacar a presença da adida agrícola do Brasil no México, Adriane Cruvinel, que teve a oportunidade de ouvir e apoiar os exportadores presentes nas demandas em relação ao mercado mexicano, reforçando o papel de escuta ativa do Mapa.

    A feira gerou movimentação expressiva nos estandes brasileiros, registrando mais de 458 contatos comerciais, sendo 227 novos. Durante o evento, foram fechados negócios no valor de US$ 20,2 milhões, com projeção de mais US$ 115 milhões em negociações futuras. Os compradores vieram de países como: México, Estados Unidos, Bahamas, Canadá, Colômbia, Chile, El Salvador, República Dominicana e Cuba, evidenciando a relevância do Brasil no setor.

    Importância da presença do Brasil na feira

    O Brasil ocupa uma posição estratégica no mercado global de proteína animal, exportando para mais de 190 países. Em 2024, o país enviou ao exterior 9,66 milhões de toneladas de carnes, totalizando US$ 26,18 bilhões em vendas. Com esse desempenho, consolidou-se como um dos líderes globais na produção e exportação de carne. A participação do Brasil na Expo Carnes & Lácteos poderá ter impacto direto na ampliação das exportações e na consolidação de parcerias comerciais. Entre os principais benefícios estão:

    Expansão de mercados: Diversificação da base de clientes e redução da dependência de mercados específicos.
    Fortalecimento das relações comerciais: Estreitamento de laços com compradores internacionais e maior previsibilidade nos negócios.
    Demonstração da qualidade e sanidade dos produtos brasileiros: Cumprimento de padrões sanitários exigidos globalmente e competitividade no mercado internacional.
    Acompanhamento de tendências do setor: Atualização sobre as demandas de consumo e inovações tecnológicas.

    A participação ativa do Brasil no evento reforça sua posição no comércio internacional de carnes e contribui para o fortalecimento da economia, impulsionando negócios e promovendo oportunidades para o setor produtivo nacional.

     

  • Fávaro propõe transformar Embrapa Amazônia Oriental em Casa da Agropecuária Brasileira durante a COP 30

    Fávaro propõe transformar Embrapa Amazônia Oriental em Casa da Agropecuária Brasileira durante a COP 30

    O Pará tem se consolidado como referência na agropecuária sustentável, combinando crescimento econômico e preservação ambiental. A visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao estado, nesta terça-feira (18), reforçou o protagonismo da região destacando as iniciativas bem-sucedidas e a preparação para a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será realizada em novembro deste ano, em Belém.

    Carlos Fávaro afirmou que o Pará simboliza a nova agropecuária brasileira, pautada na produção responsável, rastreável e sustentável. Durante a COP 30, a proposta do ministro é que a Embrapa Amazônia Oriental seja a Casa da Agropecuária Brasileira, um espaço estratégico para apresentar a presença do setor agropecuário na agenda oficial do evento.

    “Nós queremos aqui criar um espaço agro, uma agrozone, que seja que integrado com o espaço parceiro. Um lugar onde nós vamos demonstrar todos os avanços que vemos, na casa da ciência com a chancela da melhor e maior empresa de pesquisa agropecuária tropical do mundo que é a Embrapa”, completou Fávaro.

    A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, ressaltou que a ciência tem sido essencial para a sustentabilidade do setor e que a Conferência do Clima é uma oportunidade para mostrar o trabalho que a Embrapa realiza há mais de cinco décadas.

    “Na COP 30 a gente terá oportunidade de mostrar para todo mundo que a agricultura é sustentável, que trabalhamos baseados na sustentabilidade ambiental, econômica e social, por diferentes sistemas de produção, por diferentes cadeias produtivas. A gente quer fazer uma vitrine tecnológica e, mais do que isso, fazer paineis, discutir quais são os nossos desafios também de inovação, quais são os desafios que a gente precisa cada vez mais para mostrar que essa agropecuária é sustentável sim”, destaca Silvia Massruhá.

    O governador Helder Barbalho destacou os avanços do estado na preservação ambiental. Ele destacou que o desmatamento no Pará caiu pela metade, ao mesmo tempo em que o rebanho cresceu em mais de dois milhões de cabeças, demonstrando que é possível aliar produção e conservação. Segundo Helder Barbalho, a COP 30 será uma oportunidade para mostrar ao mundo que o Brasil já possui soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável.

    Com a proximidade da COP 30, o governo federal, o Pará e a Embrapa trabalham para transformar o evento em uma vitrine global das boas práticas do setor, confirmando o compromisso do Brasil com uma produção agropecuária sustentável e inovadora.

     

  • País tem recorde na produção de ovos, abate de bovinos, frango e porco

    País tem recorde na produção de ovos, abate de bovinos, frango e porco

    A agropecuária brasileira terminou 2024 com números recordes na produção de ovos e abate de bovinos, frangos e suínos. Considerando apenas pecuária, o abate de bovinos no ano passado cresceu 15,2% em relação a 2023.

    Os dados fazem parte da Estatísticas da Produção Pecuária, levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

    Em 2024, foram abatidas 39,27 milhões de cabeças de gado, 5,17 milhões a mais que o registrado em 2023. A última vez que o país tinha abatido um número tão grande de bovinos foi em 2013, quando o volume chegou a 34,41 milhões de cabeças.

    De acordo com o IBGE, o recorde de 2024 é explicado pelo grande número de fêmeas abatidas (um recorde de 16,9 milhões de cabeças, 19% a mais que em 2023). Esse número foi impulsionado “por uma fase de baixa do ciclo pecuário, iniciada em 2022”.

    Mato Grosso lidera o ranking estadual de abate de bovinos no ano passado, com 18,1% da participação nacional, seguido por Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%).

    Exportação

    A gerente da pesquisa, Angela Lordão, aponta que a demanda doméstica por carne é explicada pelo “fortalecimento da economia interna, melhoria das condições de emprego e renda, e a queda na taxa de desemprego”, ou seja, fatores que dão maior poder de compra à população.

    Ao mesmo tempo, lembra a pesquisadora, “a demanda Internacional por carne também cresceu significativamente”.

    “O Brasil ocupa as primeiras posições no ranking de países produtores e exportadores de carne, devido ao nosso rigoroso padrão sanitário”, justificou.

    No ano passado foram exportadas 2,55 milhões de toneladas de carne bovina, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

    Um estudo divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que a demanda internacional tem pressionado para cima o preço da carne no país.

    A China foi o principal destino da carne bovina brasileira ao importar 52% do volume total enviado ao exterior – aumento de 10,6%.

    Os Estados Unidos ficaram na segunda posição com 7,4% das nossas exportações – o país quase dobrou (+93,8%) as compras de carne brasileira de um ano para o outro. Emirados Árabes Unidos e Chile seguem na sequência de principais compradores.

    Frangos

    O abate de frangos alcançou 6,46 bilhões de unidades em 2024, expansão de 2,7% em relação ao ano anterior. Isso representa incremento de 172,73 milhões de unidades de frangos de um ano para o outro.

    Os três estados da Região Sul lideram o ranking de abate de frangos, sendo o Paraná à frente, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande do Sul (11,4%).

    De todo o volume de frango abatido no país, 65% são consumidos internamente. Os demais 35% são exportados, fazendo com que o país seja o maior produtor do mundo. China, Emirados Árabes Unidos, Japão e Arábia Saudita são os principais destinos do frango brasileiro.

    Suínos

    O abate de suínos também foi recorde, com 57,86 milhões de cabeças. Em comparação com 2023, a expansão de 1,2% representa 684,24 mil cabeças a mais em 2024 do que em 2023.

    Assim como no abate de frangos, a Região Sul lidera a de suínos. Santa Catarina figura na liderança, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%).

    A pesquisadora Angela Lordão detalha que 2024 foi duplamente favorável aos produtores de suínos.

    “Foi um bom ano para a suinocultura, com melhor margem para o produtor. O preço da carne subiu, e os custos com alimentação foram menores”.

    China e Filipinas são os principais compradores de carne suína do Brasil, ambos com mais de 18% do total exportado.

    De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, tanto a exportação de cortes de suínos como a de frangos foram recordes em 2024.

    Último trimestre

    Apesar de números recordes no acumulado do ano, o abate de bovinos, frangos e suínos apresentou retração no quarto trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre.

    No caso dos bovinos, o recuo foi de 7,9%. Para os frangos, queda de 1,1%; e para suínos, 4,6% abaixo.

    Ovos

    Em 2024, a produção de ovos de galinha também foi recorde. O volume chegou a 4,67 bilhões de dúzias, expansão de 10% em relação ao ano anterior.

    Especificamente no quarto trimestre, a produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, representando aumento de 0,2% ante o terceiro trimestre.

    Esse dado faz do último trimestre de 2024 o período de três meses em que mais se produziu ovos de galinha no Brasil na série histórica do IBGE, iniciada em 1987.

    “Ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas”, assinada o IBGE.

    De todos os ovos produzidos em 2024, 82,1% foram destinados ao consumo e 17,9% à incubação.

  • Prazo prorrogado: Agricultores têm até fim de março para enviar propostas para o PAA

    Prazo prorrogado: Agricultores têm até fim de março para enviar propostas para o PAA

    O prazo para as organizações familiares inscreverem propostas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi prorrogado para o fim do mês de março. Com isso, os agricultores e agricultoras familiares terão até o próximo dia 31 para transmitir os projetos de Compra com Doação Simultânea (CDS) para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa prorrogação para o envio dos projetos visa ampliar as oportunidades das organizações da agricultura familiar para entrega da sua produção para atendimento da população em situação de insegurança alimentar e nutricional.

    O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (17) durante a realização do 3º Encontro Nacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Conab, da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas).

    Os recursos para o PAA para a aquisição dos alimentos produzidos pela agricultura familiar serão repassados para a Companhia pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Já os critérios de pontuação para participar do PAA neste ano foram definidos pelo Grupo Gestor do Programa (GGPAA).

    Mantendo o compromisso do governo federal de incentivar o protagonismo das mulheres do campo, das águas e das florestas, as propostas para o PAA devem contar com no mínimo 50% de participação feminina. Inclusive, quanto maior for a participação das mulheres nas propostas, maior também será a pontuação a ser recebida.

    Da mesma forma, os projetos que contarem com mais envolvimento da juventude rural serão priorizados, bem como serão prioritários os projetos agroecológicos e orgânicos, assim como as propostas com participação de indígenas, comunidades quilombolas e Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) e de assentados/as da reforma agrária.

    As propostas de até R$ 500 mil também terão pontuação diferenciada, recebendo 2 pontos, de forma a incentivar que um maior número de produtores e produtoras familiares participem do Programa.

    Cada organização fornecedora poderá acessar o limite de R$ 1,5 milhão por ano, sendo o limite por agricultor familiar é de R$ 15 mil. Em caso de dúvidas ou de necessidade de outras informações sobre a elaboração e a inscrição dos projetos, as cooperativas e associações podem procurar as superintendências regionais da Conab em cada estado.

    A Compra com Doação Simultânea tem como finalidade o apoio aos agricultores familiares, por meio de cooperativas e associações, a partir da compra de sua produção. Os alimentos adquiridos são destinados ao abastecimento da rede socioassistencial e de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional, como restaurantes populares e cozinhas solidárias.

     

  • Produção de gergelim em Mato Grosso representa quase 66% do total nacional

    Produção de gergelim em Mato Grosso representa quase 66% do total nacional

    Segundo levantamento da Conab divulgado nesta quinta-feira (13), a safra de gergelim em Mato Grosso deve apresentar uma redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior.

    Na safra 2024/25, Mato Grosso deverá responder por 65,8% da produção nacional de gergelim. Apesar da alta representatividade, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) manteve a projeção de uma queda de 10,9% na colheita do grão no estado.

    O sexto levantamento de safra da Conab, divulgado nesta quinta-feira (13), indica que a área plantada com gergelim permanecerá estável em comparação ao ciclo anterior. Para esta temporada, a estimativa é de que Mato Grosso cultive 425 mil hectares do grão.

    Em termos de produtividade, a projeção é de 516 quilos por hectare, representando uma redução de 10,9% em relação à safra 2023/24.

    Com isso, a produção total esperada para o estado é de 219,3 mil toneladas de gergelim, enquanto no ciclo anterior foram colhidas 246,1 mil toneladas.

    Segundo a Conab, os investimentos significativos no cultivo do gergelim nos últimos anos têm impulsionado o crescimento tanto da área plantada quanto da eficiência produtiva no estado.

  • Por unanimidade, STF mantém suspensão da rede social Rumble

    Por unanimidade, STF mantém suspensão da rede social Rumble

    Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a suspensão da rede social Rumble no Brasil.

    O colegiado decidiu referendar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que, no dia 21 de fevereiro, suspendeu as atividades da empresa após a constatação de que estava sem representante no país, condição obrigatória pela legislação. Conforme documentos que constam nos autos, os advogados da empresa renunciaram ao mandato e novos representantes não foram indicados.

    A votação virtual começou no dia 7 de março e foi encerrada nesta sexta-feira. Além do relator, Alexandre de Moraes, votaram para manter a suspensão os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

    A suspensão se deu no mesmo processo no qual foi determinada a prisão e a extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de disseminar ataques aos ministros da Corte. Atualmente, ele mora nos Estados Unidos.

    Segundo Moraes, apesar da determinação da suspensão dos perfis nas redes sociais, Allan continua criando novas páginas para continuar o “cometimento de crimes”.

    O ministro também disse que o Rumble tem sido utilizado para “divulgação de diversos discursos de ódio, atentados à democracia e incitação ao desrespeito ao Poder Judiciário nacional”.

    O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, já declarou na rede social X que não vai cumprir as determinações legais do STF.

  • Abertura de mercado para exportação de carne bovina para Bósnia e Herzegovina

    Abertura de mercado para exportação de carne bovina para Bósnia e Herzegovina

    O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias da Bósnia e Herzegovina aceitaram o Certificado Sanitário Internacional proposto pelo Brasil para a exportação de carne bovina.

    A decisão do país de abrir seu mercado para a carne bovina reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais entre os países.

    Com uma população de aproximadamente 3,2 milhões de habitantes, a Bósnia e Herzegovina, que já importa produtos florestais e do complexo sucroalcooleiro do Brasil, possui demanda crescente por carne bovina, com espaço importante para o abastecimento por importação.

    Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança a 35ª abertura de mercado em 2025, totalizando 335 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), que seguem atuando para ampliar e diversificar os mercados para os produtos agropecuários brasileiros.