Autor: Gustavo

  • Concurso: Polícia Federal divulga edital com 192 vagas

    Concurso: Polícia Federal divulga edital com 192 vagas

    A Polícia Federal publicou o novo edital do concurso público para provimento de 192 vagas e formação de cadastro reserva. Os cargos são para níveis médio e superior do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal, com salários que chegam a R$ 11.070,93. As oportunidades são para atuação em diversas unidades da PF espalhadas pelo país, incluindo Brasília e capitais dos estados.

    As inscrições começam nesta terça-feira, 29 de abril, e vão até o dia 21 de maio. As provas objetivas e discursivas estão previstas para ocorrerem no dia 29 de junho de 2025. Confira a íntegra do edital no site da banca Cebraspe.

    TAXAS E ISENÇÃO — O valor da taxa de inscrição é de R$ 110 para nível superior e de R$ 90 para nível médio. A data final para pagamento da taxa é 23 de maio. Existem duas possibilidades de isenção da inscrição: integrantes do CadÚnico e doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde. Já o prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição começa também nesta terça (29) e vai até 5 de maio.

    Confira o total de vagas por cargo:

    Nível médio:

    • Agente administrativo: 100 vagas

    Nível superior:

    • Administrador: 6
    • Assistente Social: 13
    • Contador: 9
    • Enfermeiro: 3
    • Estatístico: 4
    • Farmacêutico: 2
    • Médico Clínico: 11
    • Médico Ortopedista: 5
    • Médico Psiquiatra: 19
    • Nutricionista: 1
    • Psicólogo Clínico: 4
    • Psicólogo Organizacional: 2
    • Técnico em Assuntos Educacionais (TAE) da área de Pedagogia: 10
    • Técnico em Comunicação Social: 3

    Desse total, 20% são reservadas para candidatos negros e 5% aos candidatos com deficiência. Também há previsão de cadastro de reserva.

    CONHECIMENTOS — As provas vão avaliar os conhecimentos e habilidades dos candidatos. Serão 50 questões de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos, de caráter eliminatório e classificatório, além da discursiva. Para nível superior, as provas serão aplicadas no turno da manhã e, para nível médio, no turno da tarde.

    O concurso será composto por:

    • Provas objetivas
    • Prova discursiva
    • Avaliação biopsicossocial (para candidatos com deficiência)
    • Procedimento de heteroidentificação (para candidatos negros)

    A jornada de trabalho será de 40 horas semanais para a maioria dos cargos de nível superior e para Agente Administrativo e de 20 horas semanais para médicos (Clínico, Ortopedista e Psiquiatra). As remunerações variam conforme o cargo, já incluindo gratificações, auxílios e benefícios.

    • Nível superior: até R$ 11.070,93 para Estatístico e de R$ 8.583,55 para os demais
    • Nível médio: R$ 7.444,80

    REQUISITOS — Os candidatos deverão possuir diploma de nível médio ou de graduação superior, conforme o cargo escolhido. Para os cargos de nível superior, também pode ser exigido registro no respectivo conselho profissional. Além disso, para assumir o cargo os aprovados deverão ter idade mínima de 18 anos completos, nacionalidade brasileira ou portuguesa (nos termos do Estatuto de Igualdade), regularidade com as obrigações eleitorais e militares e aptidão física e mental para o cargo.

    LOTAÇÃO — De acordo com o edital, os candidatos aprovados serão lotados em qualquer unidade da Polícia Federal situada no estado correspondente à localidade de vaga escolhida no momento da inscrição, conforme necessidade da Administração. A localidade onde o candidato realizará a prova não influencia a definição de sua lotação após a aprovação.

    O prazo de validade do concurso será de dois anos, a partir da data da homologação do resultado final, e poderá ser prorrogado, uma única vez, por igual período.

    CRONOGRAMA
    Certame : Polícia Federal
    Banca : Cebraspe
    Vagas : 192
    Inscrições : 29 de abril a 21 de maio
    Taxa de inscrição : R$ 110 para nível superior e R$ 90 para nível médio
    Solicitação para isenção da taxa : 29 de abril a 5 de maio de 2025
    Provas : 29 de junho de 2025

  • Dia Mundial da Educação: caminho para transformar vidas

    Dia Mundial da Educação: caminho para transformar vidas

    Neste 28 de abril, mais do que um direito, celebramos a educação como um caminho para transformar vidas, realidades e futuros. Com orçamento de R$ 105,9 bilhões para 2025, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) reforça seu compromisso em garantir acesso, permanência e qualidade na educação básica em todo o Brasil, impactando milhões de estudantes e promovendo dignidade e oportunidades em cada ação.

    Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o FNDE é o braço executivo que leva a política pública educacional até quem mais precisa: é o ônibus que transporta o estudante, a merenda que garante o aprendizado, o livro que desperta o conhecimento, a creche que acolhe e ensina desde cedo, o investimento que chega a todas as regiões do país.

    Com mais de cinco décadas de atuação, o FNDE se consolidou como um dos pilares da educação pública brasileira. “Em 56 anos de história, o FNDE não apenas cresceu em estrutura e alcance, mas reafirmou seu papel como agente transformador da educação no Brasil. Nossa missão segue firme: garantir que cada recurso, cada programa, cada ação resulte em mais oportunidades e melhores condições de aprendizado para nossas crianças e jovens”, afirma a presidenta da autarquia, Fernanda Pacobahyba.

    Resultados de 2024 e avanços de 2025

    O balanço das ações realizadas em 2024 demonstra a amplitude dos programas implementados. Em paralelo, os primeiros meses de 2025 já mostram avanços significativos em diversas áreas:

    Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE): Em 2024, mais de 35 milhões de alunos foram beneficiados com repasses que ultrapassaram R$ 1 bilhão. Houve reajuste de quase 200% para escolas indígenas, quilombolas e rurais, cujo valor fixo saltou de R$ 1.850 para R$ 5.500, além da ampliação da plataforma BB Gestão Ágil para promover ainda mais transparência. Em 2025, o PDDE Qualidade e o PDDE Equidade já atenderam 5.727 escolas, impactando 1,6 milhão de estudantes, com investimentos que somam R$ 64,2 milhões.

    Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): Em 2024, o programa destinou R$ 5,2 bilhões para garantir a merenda escolar de 38,8 milhões de estudantes. Já em 2025, R$ 2,02 bilhões foram repassados nas primeiras parcelas do ano, consolidando o PNAE como uma política de segurança alimentar para a educação.

    Programa Nacional do Livro Didático (PNLD): Mais de 147 milhões de livros foram contratados para 2025, com investimento de R$ 1,6 bilhão, além de uma reserva técnica de 2,8 milhões de exemplares.

    Caminho da Escola: Em 2024, cerca de 337 mil alunos foram beneficiados com o programa, que visa garantir transporte escolar seguro. Para o próximo período, está prevista a aquisição de 1.500 novos ônibus escolares, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), ampliando ainda mais o atendimento.

    Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE): Já repassou R$ 401,9 milhões em 2025, atendendo mais de 4,3 milhões de alunos em todo o país. Além disso, em 2024, reduziu para 2 parcelas o pagamento dos recursos suplementares que, anteriormente, eram repassados em 8 parcelas, e instituiu o pagamento de valores adicionais para o transporte aquaviário.

    Outro destaque das ações recentes é o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. Das 3.784 manifestações de interesse, já são 2.058 obras aprovadas e 302 concluídas. Esse esforço técnico envolveu mais de 14 mil análises de obras inacabadas e um investimento potencial superior a R$ 4,1 bilhões, o que poderá gerar mais de 1 milhão de novas vagas na rede pública. O prazo para resposta das diligências técnicas adicionais se encerra em 30 de maio de 2025.

    Além disso, também no âmbito do Novo PAC, estão previstas a entrega de mais 1.863 novas obras educacionais, sendo 1.178 creches e pré-escolas e 685 escolas de tempo integral. Em 2025, em sua segunda fase, o Novo PAC está em fase de seleção para garantir mais 500 creches e 1.000 novos ônibus escolares por meio do Caminho da Escola.

    Compromisso com a transformação

    Celebrado há 25 anos, o Dia Mundial da Educação simboliza o compromisso global assumido em 2000, durante o Fórum Mundial de Educação em Dakar, Senegal, de garantir educação de qualidade até 2030. No Brasil, esse compromisso se materializa todos os dias na ação concreta do FNDE.

    A educação transforma. E, no FNDE, a transformação começa com ação.

  • Com investimento de R$ 4 bi, Governo concedeu mais de 195 mil bolsas de estudo em 2024

    Com investimento de R$ 4 bi, Governo concedeu mais de 195 mil bolsas de estudo em 2024

    A Capes (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), agência do Governo Federal ligada ao Ministério da Educação, investiu R$ 3,98 bilhões na concessão de bolsas em 2024. Os recursos se traduziram na distribuição de 105.713 benefícios de mestrado e doutorado no país, 10.029 de internacionalização e cerca de 80 mil para formação inicial de professores da educação básica. Uma soma de quase 200 mil. Os dados constam no relatório de gestão referente a 2024, aprovado pelo Conselho Superior na última quinta-feira, 24 de abril.

    O orçamento da Fundação para o ano foi de R$ 5.007.674.707,00, dos quais R$ 5.005.670.512,97 foram empenhados. Para fomento, foram repassados 297,7 milhões. As despesas obrigatórias, por sua vez, foram de R$ 117 milhões para pagamento de pessoal (2,3% do montante).

    A presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, ressaltou a importância do Conselho Superior. “O adequado funcionamento da CAPES depende da análise permanente deste colegiado”, disse. “Tivemos um dia cheio, com uma reunião bastante produtiva e permeada por temas urgentes e fundamentais para o planejamento da Fundação”, afirmou.

    O relatório destaca, ainda, as ações lançadas no ano. Em 2024, a Capes criou o Comitê Permanente de Ações Estratégicas e Políticas para Equidade de Gênero, para aumentar a representatividade feminina nos altos postos da pós-graduação, bem como o Programa Institucional de Pós-Doutorado (PIPD) e o Programa de Apoio a Bolsista de Pós-Doutorado (PAB-PD ), ambos com o objetivo de retomar o investimento em pós-doutorado no Brasil. Outra ação citada é o Programa Move La América , em que pós-graduandos da América Latina e do Caribe complementam estudos no Brasil.

    Também constam no documento o Programa de Graduação Integrada à Pós-Graduação stricto sensu (GradPG ) e o Programa de Residência em Saúde Integrada à Pós-Graduação (ResidPG ). Os dois têm por finalidade aumentar e dinamizar a formação de mestres e doutores, ao integrar as atividades de cursos de graduação e da pós-graduação lato sensu em Saúde com a pós-graduação stricto sensu.

    Em relação aos números, a quantidade de pós-graduandos matriculados e titulados ficou em 325 mil e mais de 90 mil, respectivamente. Houve aprovação de 366 cursos novos e mais de 460 milhões de acessos ao Portal de Periódicos da CAPES, que atende 448 instituições beneficiárias. Além disso, houve aprimoramento do modelo de distribuição de bolsas, do cálculo das cotas de bolsas das pró-reitorias e a retomada do apoio aos programas de pós-graduação consolidados com bolsas de pós-doutorado.

    Logo após a aprovação do relatório de gestão, os conselheiros deram início à análise de 41 pedidos de revisão de decisões do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), colegiado da Fundação voltado às atividades de avaliação. Todos são relativos a Apresentações de Propostas de Cursos Novos (APCNs) e fusões de programas de pós-graduação. As atividades ocorreram pela manhã.

    Capes Global

    À tarde, o Conselho Superior debateu o novo Programa Redes para Internacionalização Institucional – CAPES-Global.Edu . O diretor de Relações Internacionais da CAPES, Rui Oppermann, apresentou o programa para os conselheiros. O objetivo da ação é formar redes de pesquisa temáticas entre instituições de diferentes regiões do país e instituições do exterior, para fortalecer o protagonismo do Brasil no cenário internacional pelas atividades de pesquisa e pós-graduação.

    O Conselho Superior é um órgão colegiado deliberativo da Capes. Compete ao grupo estabelecer prioridades, analisar a programação anual e a proposta orçamentária da Fundação, apreciar o Plano Nacional de Pós-Graduação, entre outras atribuições estratégicas para o funcionamento da pós-graduação brasileira.

  • Dia Nacional da Caatinga: bioma é trunfo brasileiro na redução do aquecimento global

    Dia Nacional da Caatinga: bioma é trunfo brasileiro na redução do aquecimento global

    À primeira vista, o chão por vezes com aspecto seco e a vegetação rala da Caatinga podem enganar os desavisados. Mas por trás da aparência supostamente inóspita e resistente que ainda permeia a imaginação de senso comum sobre o bioma tipicamente nordestino, pulsa um dos maiores trunfos ambientais do Brasil na luta contra o aquecimento global. Estudos recentes revelam que o bioma semiárido, único do mundo exclusivamente brasileiro, é surpreendentemente eficiente na captura de carbono — processo fundamental para reduzir os níveis de CO₂ na atmosfera.

    E é exatamente nesse contexto que a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) tem se colocado na linha de frente da proteção e valorização desse patrimônio natural, cuja importância é celebrada nesta segunda (28), Dia Nacional da Caatinga.

    Ao contrário do que se poderia sugerir para um bioma que carimba a paisagem de uma região semiárida, a vegetação da Caatinga é altamente eficiente no processo de fotossíntese. “Mesmo sendo um bioma de clima seco, a Caatinga tem mostrado uma capacidade extraordinária de ajudar nesse equilíbrio climático. As plantas são verdadeiras especialistas em aproveitar cada gota de chuva: quando chove, elas rapidamente “acordam”, crescem e realizam uma intensa fotossíntese, retirando grandes quantidades de CO² da atmosfera em pouco tempo”, explica o professor John Elton Cunha, do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

    O pesquisador também destaca a Caatinga como um dos ecossistemas mais eficazes da América do Sul neste serviço ambiental. “Enquanto a Amazônia é reconhecida por sua capacidade contínua de absorver carbono ao longo do ano, a Caatinga se notabiliza pela velocidade e eficiência com que realiza esse processo em seus ciclos sazonais”, comentou.

    Desde 2010, o Observatório Nacional da Caatinga — uma rede multidisciplinar integrada por 13 universidades brasileiras, seis institutos de pesquisa e cinco instituições internacionais —, parceiro da Sudene, monitora a dinâmica do carbono, da água e da energia no Semiárido brasileiro, por meio de torres instaladas em áreas de vegetação nativa e pastagens. Os resultados indicam que, em áreas de Caatinga hipoxerófila (mais úmidas), o sequestro de carbono pode chegar a 5 toneladas por hectare/ano. Já em áreas hiperxerófilas (mais secas), a média varia entre 1,5 e 2,5 toneladas. Outro dado diz respeito à eficiência no uso do carbono: a Caatinga retém, em média, 45% do CO₂ absorvido, superando todos os outros tipos de florestas estudadas até hoje. Em termos de eficiência hídrica, o bioma também se destaca, fixando entre 2,7 e 5,2 kg de CO₂ por metro cúbico de água transpirada.

    Desenvolvimento regional

    Reconhecendo essa importância estratégica, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste colocou a preservação da Caatinga como prioridade no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (Prdne), política que regionaliza as ações de desenvolvimento social e econômico previstos no Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal. A autarquia também está na linha de frente da revisão dos Planos Estaduais de Combate à Desertificação, investindo R$ 1,5 milhão em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Essas ações visam fortalecer os instrumentos de gestão e preparar o Brasil para debates internacionais cruciais, como a COP30, garantindo que a voz em defesa do bioma seja ouvida.

    “Estamos lidando com um patrimônio natural estratégico para o Brasil e para o mundo. A Caatinga não é sinônimo de escassez, mas de potência: de biodiversidade, de inteligência adaptativa e de inovação com potencial de escala planetária. Nosso trabalho é fortalecer políticas públicas que preservem esse bioma e promovam um desenvolvimento justo e sustentável no Semiárido”, afirma Danilo Cabral, superintendente da Autarquia.

    Paralelamente, a Sudene também aposta na bioeconomia como vetor de desenvolvimento sustentável. Através de iniciativas como a Rede Impacta Bioeconomia, lançada com as universidades federais de Pernambuco (UFPE) e do Vale do São Francisco (Univasf), a superintendência vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional busca valorizar a rica biodiversidade local e aperfeiçoar o manejo praticado por agricultores familiares e cooperativas instaladas no território. O projeto visa identificar e utilizar plantas da Caatinga para a produção de bioinsumos e até medicamentos, gerando renda e fortalecendo cadeias produtivas baseadas no uso sustentável dos recursos naturais.

    Riqueza ambiental

    Este esforço se justifica pela riqueza ainda subestimada do bioma. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a Caatinga abriga uma diversidade impressionante: o bioma abriga 4.963 espécies de plantas e 1.182 espécies animais, muitas delas não encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Essa biodiversidade única, contudo, está sob ameaça constante do desmatamento, da degradação do solo e dos impactos das mudanças climáticas, tornando as ações de conservação ainda mais urgentes.

    “A integração de políticas, ciência e conhecimento tradicional constroem um caminho para garantir que a Caatinga continue a oferecer seus múltiplos benefícios ao Brasil e ao mundo, sendo a Sudene parte fundamental neste processo”, conclui Danilo Cabral.

    Por Agnelo Câmara

  • Rui Costa desembarca na China para preparar novas parcerias

    Rui Costa desembarca na China para preparar novas parcerias

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, iniciou uma intensa agenda na China a partir deste domingo (27/) para adiantar conversas sobre parcerias de investimentos que o presidente Lula deve concretizar junto ao presidente Xi Jinping no mês de maio. A agenda preparatória contempla reuniões com o governo chinês e com empresas públicas e privadas que têm atuação na área de infraestrutura, saúde e tecnologia com objetivo de prospectar acordos que também incluem empreendimentos da carteira do Novo PAC.

    Durante quatro dias de missão internacional, o ministro da Casa Civil realizará uma maratona de agendas para promover o mercado brasileiro no país asiático. Neste domingo, Rui Costa se reuniu com o ministro Zheng Shanjie, da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, e aproveitou o momento para destacar a estreita relação entre os dois países.

    “Estamos buscando materializar e acelerar a mudança no patamar de relação entre Brasil e China. Essa mudança é uma aposta do presidente Lula e de Xi Jinping no diálogo e integração para presidir a relação entre Estados. Queremos aproximação e diálogo para promover benefícios mútuos e por isso a minha visita hoje, duas semanas antes da visita do presidente Lula”, destacou Costa ao iniciar sua fala durante a reunião bilateral.No período da tarde [no horário da China], Rui Costa esteve na sede da empresa chinesa CCCC e em seguida se reuniu com empresários do setor de infraestrutura para apresentar a carteira de concessão de obras de rodovias. Na oportunidade, destacou-se a realização de 14 leilões de concessão que irão ocorrer até o final do ano. O ministro convidou as empresas para conhecer os projetos na área de rodovias e sinalizou que até o final do governo devem ser investidos cerca de R$ 50 bilhões em concessões de rodovias no Brasil.

    A comitiva brasileira liderada pelo ministro Rui Costa conta com a participação do ministro das Comunicações, Frederico Filho; da presidente da Petrobrás, Magda Chambriard; do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, e de representantes dos ministérios dos Transportes; Saúde; Indústria e Comércio; Minas e Energia e do BNDES.

    Deste domingo até terça-feira (29), a comitiva terá compromissos em Beijing e na quarta-feira (30), na cidade de Xangai, onde o ministro se reunirá também com a ex-presidente Dilma Rousseff. O retorno do ministro Rui Costa ao Brasil está previsto para ocorrer na quinta-feira (1º/5). Essa é a terceira missão que o chefe da Casa Civil da Presidência da República realiza na China desde o início da gestão Lula.

    Há duas semanas do embarque, o ministro Costa fez agendas com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e com representantes de algumas das empresas chinesas.

    Com a CRRC, o foco foi ampliar parcerias para metrôs, VLTs e trens. A empresa é a maior fabricante de material rodante do mundo, já possui investimentos no Brasil em metrôs nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte, e a expectativa é ampliar a atuação em projetos contemplados pelo Novo PAC.

    Já com a Windey Energy o objetivo é ampliar a interação de investimentos. O Brasil tem interesse na ampliação de armazenamento de energia. A comitiva liderada por Costa voltará a se reunir com representantes dessas empresas em território chinês nos próximos dias.

  • Como fazer cebolas caramelizadas: truque simples e rápido

    Como fazer cebolas caramelizadas: truque simples e rápido

    As cebolas caramelizadas transformam qualquer prato ao adicionar um sabor adocicado e uma textura macia. Com apenas quatro ingredientes básicos e um truque simples, você terá cebolas douradas e irresistíveis em poucos minutos.

    Ingredientes

    • 2 cebolas grandes cortadas em gomos finos
    • 1 colher (sopa) de açúcar mascavo
    • 1 colher (sopa) de vinagre balsâmico (ou de maçã)
    • ½ xícara (chá) de água
    • Sal e pimenta-do-reino a gosto
    • 1 colher (sopa) de azeite ou manteiga

    Modo de preparo

    Como fazer cebola caramelizada
    Como fazer cebola caramelizada – Foto: Canva
    1. Aqueça o azeite (ou manteiga) em fogo médio numa frigideira larga.
    2. Adicione as cebolas e uma pitada de sal; refogue até começarem a murchar (3–4 minutos).
    3. Polvilhe o açúcar mascavo e misture bem, cobrindo toda a cebola.
    4. Despeje o vinagre e a água; mexa e abaixe o fogo.
    5. Cozinhe em fogo baixo, mexendo ocasionalmente, até o líquido secar e as cebolas ficarem douradas (10–12 minutos).

    O truque simples

    Para acelerar o processo e intensificar o sabor, tampe a frigideira após adicionar o vinagre e a água. O vapor ajuda a caramelização, reduzindo o tempo de cocção pela metade.

    Sugestões de uso

    • Hambúrgueres e sanduíches
    • Saladas quentes e pizzas
    • Omeletes e quiches
    • Acompanhamento de carnes grelhadas

    Experimente este método e mantenha sempre à mão suas cebolas caramelizadas caseiras: elas são o toque final que faltava em suas receitas!

  • Peru abre mercado para exportação de óleo de aves brasileiro

    Peru abre mercado para exportação de óleo de aves brasileiro

    O governo brasileiro e o governo peruano concluíram negociação para que o Brasil possa exportar óleo de aves destinado à alimentação animal para aquele país.

    Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 755 milhões em produtos agropecuários para o Peru, com destaque para produtos florestais, carne de frango, cereais, óleo de soja e café.

    Com população de 34 milhões de habitantes e pecuária em constante expansão, o Peru tem demanda crescente por insumos voltados à nutrição animal.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança a 49ª abertura de mercado em 2025, totalizando 349 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

  • Pé-de-Meia: Confira dicas de como usar suas parcelas

    Pé-de-Meia: Confira dicas de como usar suas parcelas

    Guardar na poupança, investir, ajudar em casa, comprar material escolar. A final de contas, como os estudantes beneficiados pelo  Pé-de-Meia podem usar os recursos que recebem do programa? O Ministério da Educação (MEC) preparou algumas dicas para ajudar os estudantes na administração financeira do dinheiro que recebem da poupança do ensino médio.

    Ao todo, os estudantes podem receber por ano até 10 parcelas de R$ 200, pela matrícula e pela frequência mensal nas aulas, R$ 1000 por cada ano letivo concluído com aprovação, depositados na poupança, e ainda R$ 200 extras, para quem participar dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e for concluinte do ensino médio. Os valores podem somar até R$ 9.200 por aluno, ao final da etapa de ensino. Os depósitos são feitos pelo MEC em uma conta aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal para os estudantes que cumprem os critérios do programa.

    Nath Finanças, especialista em gestão financeira e influenciadora reconhecida pelo trabalho com educação financeira para pessoas de baixa renda, é parceira do MEC e dá dicas de como os estudantes podem administrar os recursos. Segundo ela, o importante é o estudante priorizar seus sonhos e objetivos, evitando gastar o dinheiro com o que não interessa. Para isso, ela indica como primeiro passo listar os objetivos, de modo a facilitar a organização financeira.

    Em seguida, separar esses objetivos em curto, médio e longo prazo, sendo o objetivo de curto prazo para ser alcançado em 6 meses, o de médio prazo entre 2 e 4 anos e o de longo prazo para ser alcançado de 4 anos em diante.

    Outra dica para administrar as parcelas é anotar os gastos para se organizar financeiramente. Ela orienta separar um dia da semana para anotar quanto gastou, para que o estudante tenha a visualização de como está utilizando os recursos recebidos pelo programa com planejamento financeiro.

    Confira as dicas da Nath :

    Parceria – A parceria da Nath Finanças como MEC ocorrerá em uma série de 10 vídeos, dos quais três já foram publicados no canal do MEC no YouTube. A iniciativa é um esforço da pasta para apoiar os jovens brasileiros a se planejarem por meio da educação financeira.

    A série mostrará como o planejamento financeiro pode ser um instrumento importante para adolescentes e jovens participantes do programa. Os vídeos também apresentarão conceitos-chave e orientações que poderão ser utilizadas pelos alunos para garantir um futuro financeiro mais estável e saudável.

    Pé-de-Meia – Instituído pela Lei nº 14.818/2024, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público. O objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de fomentar mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social. Os estados, o Distrito Federal e os municípios prestam as informações necessárias à execução do incentivo, possibilitando o seu acesso aos estudantes matriculados nas respectivas redes de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) e da Equipe Nath Finanças

  • Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025

    Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025

    Nos três primeiros meses de 2025, a extensão de todas as áreas atingidas por queimadas no país somou 912,9 mil hectares. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 2,1 milhões de hectares, houve uma redução de 70% no território nacional atingido pelo fogo.

    Do total das áreas queimadas 78% são de vegetação nativa, sendo que 43% do que foi consumido pelo fogo eram de formação campestre.

    Entre os estados brasileiros, Roraima foi o que mais queimou nesses três meses, somando 415,7 mil hectares. O Pará foi o segundo mais atingido, com 208,6 mil hectares queimados e o Maranhão perdeu 123,8 mil hectares para o fogo, sendo o terceiro na lista. Entre as cidades, Pacaraima e Normandia, ambas em Roraima, foram as mais afetadas, com 121,5 mil e 119,1 mil hectares, respectivamente.

    Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) Felipe Martenexen, Roraima vivencia sua estação seca no início do ano, o que torna o estado particularmente vulnerável às queimadas nesse período. “Os dados do primeiro trimestre de 2025 refletem essa sazonalidade climática, com Roraima despontando como o principal foco de fogo no país”, explica

    Os números foram divulgados nesta quarta-feira (16) e são do Monitor do Fogo, uma ferramenta do MapBiomas que utiliza imagens de satélite para mapear cicatrizes de fogo em todo o país.

    “A ocorrência do período de chuvas contribui para essa diminuição das queimadas. No entanto, o Cerrado se destacou com a maior área queimada no primeiro trimestre em comparação aos últimos anos, o que reforça a necessidade de estratégias específicas de prevenção e combate ao fogo de cada bioma”, alerta a pesquisadora do Mapbiomas Fogo, Vera Arruda.

    Biomas

    Entre janeiro e março de 2025, o Cerrado teve aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, Foram 91,7 mil hectares queimados, ficando 106% acima da média histórica desde 2019.

    Também cresceram em área atingida pelo fogo a Mata Atlântica e o Pampa. Em relação a 2024, as áreas queimadas aumentaram 7% e 1,4%, respectivamente. Enquanto a Mata Atlântica teve 18,8 mil hectares atingidos, o Pampa teve 6,6 mil hectares queimados.

    A Amazônia, apesar de ter registrado queda de 72% na área queimada em relação aos três primeiros meses de 2024, foi o bioma mais atingido em extensão no mesmo período de 2025. Foram 774 mil hectares queimados, representando 78% do total nacional.

    “É importante entendermos que a estação seca de 2025, que se aproxima, possivelmente ainda será forte, o que pode reverter essa condição de redução” diz a diretora de Ciência do Ipam e coordenadora do Mapbiomas Fogo.

    O Pantanal e a Caatinga também observaram redução nas suas áreas queimadas durante os três primeiros meses de 2025. Eles tiveram, respectivamente, 10,9 e 10 mil hectares atingidos pelo fogo, que representaram reduções de 86% e 8% em relação ao mesmo período de 2024,

    Março

    No último mês do primeiro trimestre deste ano, o fogo alcançou 106,6 mil hectares do país, o equivalente a 10% da área total queimada nos meses analisados. Na comparação com março de 2024, foram 674,9 mil hectares a menos queimados, o que representa redução de 86%.

    Do total no mês, a Amazônia queimou 55,1 mil hectares; o Cerrado, 37,8 mil hectares, a Caatinga 2,2 mil hectares, Mata Atlântica, 9,2 mil hectares, o Pampa 1,5 mil hectares e o Pantanal, 561 hectares.

  • Incra implanta assentamento em fazenda que foi usada para tráfico de drogas no Tocantins

    Incra implanta assentamento em fazenda que foi usada para tráfico de drogas no Tocantins

    O Incra no Tocantins realiza solenidade para implantação do assentamento Olga Benário, situado no município de Tabocão. O projeto foi criado na antiga Fazenda Sinuelo, que foi usada para tráfico de drogas, com a apreensão de sete toneladas de cocaína no imóvel pela Polícia Federal em 1994.

    A solenidade ocorre, dia 16 de abril, a partir das 9 horas, no Centro de Formação Veredas, localizado no assentamento. Durante o ato, serão divulgadas as 58 famílias selecionadas para a área de reforma agrária e vão ser entregues os Contratos de Concessão de Uso (CCU), que asseguram a posse e a exploração dos lotes, assim como o acesso às políticas públicas de apoio à agricultura familiar.

    As famílias selecionadas como beneficiárias da reforma agrária também vão assinar contratos do Crédito Instalação da modalidade Apoio Inicial, no valor de RS 8 mil, para que possam já de início ter recursos para começar a trabalhar na terra.

    Participam do evento gestores do Incra nacional e regional, do Governo do Estado do Tocantins e do município de Tabocão, bem como representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Também devem comparecer outras autoridades de diversos órgãos, tais como: Procuradoria Federal do Estado do Tocantins (PF/TO), Advocacia-Geral da União (AGU), Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE/TO), Núcleo da Defensoria Pública Agrária e Ambiental (DPAGRA) e lideranças de movimentos sociais e sindicais da região.

    De acordo com o superintendente regional do Incra, Edmundo Rodrigues, a implantação do assentamento Olga Benário é uma grande conquista para os trabalhadores e as trabalhadoras rurais sem-terra, que há muitos anos reivindicavam ao Incra a criação desse projeto. “A entrega desse assentamento com a assinatura de contratos do Crédito Instalação, mostra o compromisso do governo federal, por meio do Incra, com a reforma agrária no Tocantins. É um momento de alegria a efetivação desse projeto, pois essas famílias no passado já foram violentadas nos seus direitos com ações de reintegração de posse”, afirma Rodrigues, que acrescentou ele mesmo ter acompanhado uma ação no passado. “E agora sob a nossa gestão, como superintendente do Incra no Tocantins, ter criado esse assentamento, é uma satisfação e honra. Queremos que o Olga Benário seja modelo na produção de alimentos saudáveis e na geração de renda para essas famílias”, conclui.

    As famílias que ocupavam a área, antes da seleção, realizavam atividades produtivas da agricultura familiar, como as culturas da mandioca, milho, feijão e a produção de hortigranjeiros – a exemplo de alface, coentro, cebolinha, pepino, jiló, quiabo, melancia e abóbora. Também frutíferas, como a banana e o abacaxi, além da criação de pequenos animais (galinhas, porcos, carneiros e cabras).

    Tráfico de drogas

    Na então Fazenda Sinuelo foi apreendida a maior carga de cocaína (com sete toneladas) da história do Tocantins, em 1994, após investigações da Polícia Federal. Mas a propriedade da área foi objeto de disputa judicial intensa. O processo demandou a intervenção do Ministério Público Federal a fim de que as devidas providências legais fossem tomadas, com base na Lei nº 8.257/91 e no Artigo 243 da Constituição Federal, no qual as “terras com cultivo de plantas psicotrópicas devem ser expropriadas e ou desapropriadas para fins de reforma agrária sem indenização para os proprietários”.

    O processo tramitou, com diversos recursos judiciais, com ocupações de terceiros (reivindicando as terras como suas) e de movimentos sociais defensores da reforma agrária (cobrando a destinação da área para trabalhadores rurais). Por fim, a Advocacia-Geral da União obteve decisão judicial favorável, assegurando a incorporação da área ao Programa Nacional de Reforma Agrária, levando o Incra a publicar a portaria de criação do assentamento, em 16 de abril de 2024.