Autor: Gabriela Cordeiro

  • Oração para este sábado (16/11); Agradeça a Deus, o dia é de gratidão

    Oração para este sábado (16/11); Agradeça a Deus, o dia é de gratidão

    Você está prestes a ler a oração do dia, um momento de conexão com Deus que pode ser feito a qualquer hora do dia. A oração é uma prática poderosa que nos permite expressar gratidão, pedir orientação e fortalecer nossa fé. Independentemente do momento em que você escolher fazer sua oração, saiba que Deus está sempre pronto para ouvir suas palavras e atender às suas necessidades.

    Oração para este sábado (16/11)

    Agradeço a Deus por mais um dia de vida, por todas as bênçãos recebidas e pelas oportunidades de crescimento. Que neste sábado eu possa honrar o Senhor com meus pensamentos, palavras e ações, e que Sua luz guie meu caminho em todos os momentos.

    Como um estudioso da Bíblia, entendo a importância da oração em nossa jornada espiritual. Ao nos conectarmos com Deus através da oração, fortalecemos nossa fé e encontramos conforto em Sua presença. Por isso, dedico esta oração do dia a agradecer a Deus por Sua bondade e misericórdia em minha vida.

    Como fazer uma oração forte para Deus?

    Para fazer uma oração forte para Deus, é importante se conectar com Ele de coração aberto e sincero. Busque um lugar tranquilo, livre de distrações, e concentre-se em sua conexão com o divino. Expresse seus sentimentos, agradeça pelas bênçãos e peça orientação com humildade e fé. Lembre-se de que Deus conhece o desejo do seu coração e está sempre pronto para ouvir suas preces.

    Como orar e agradecer a Deus?

    Oração para este sábado
    Oração – Fotos do Canva

    Para orar e agradecer a Deus, comece reconhecendo Sua grandeza e bondade em sua vida. Expresse sua gratidão pelas bênçãos recebidas, pelos momentos de alegria e pelas lições aprendidas. Seja específico em suas agradecimentos e reconheça a presença de Deus em cada detalhe do seu dia. Ao final da oração, entregue a Ele seus pedidos e confie que Ele está cuidando de você em todos os momentos.

    Que este dia seja repleto de bênçãos e oportunidades de crescimento espiritual. Lembre-se de que Deus está sempre ao seu lado, pronto para ouvir suas preces e guiar seus passos. Que a sua fé seja fortalecida e que a luz divina ilumine o seu caminho. Acredite no poder da oração e na presença amorosa de Deus em sua vida. Tenha um dia abençoado!

  • STF mantém condenação de Fernando Collor na Lava Jato

    STF mantém condenação de Fernando Collor na Lava Jato

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato.

    Na semana passada, a Corte formou maioria para rejeitar os recursos da defesa para reformar a condenação. Contudo, um pedido de destaque feito pelo ministro André Mendonça retirou o caso do plenário virtual e levou o julgamento para o plenário presencial.

    O placar de 6 votos a 4 foi obtido com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Para o ministro, não há irregularidades na decisão que condenou Collor.

    “A decisão recorrida analisou com exatidão a integralidade da pretensão jurídica deduzida, de modo que, no presente caso, não se constata a existência de nenhuma dessas deficiências”, argumentou o ministro.

    Além de Moraes, votaram para manter a condenação os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

    Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques votaram pela redução da pena de Collor para quatro anos por entenderem que houve erro na dosimetria da pena. Cristiano Zanin se declarou impedido para julgar o caso.

    Em maio do ano passado, o tribunal entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB,  foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

    Dois ex-assessores de Collor também foram condenados, mas poderão substituir as penas por prestação de serviços à comunidade.

  • Preço da passagem aérea doméstica caiu 14,7% em setembro, diz Anac

    Preço da passagem aérea doméstica caiu 14,7% em setembro, diz Anac

    O preço médio do bilhete aéreo em voos nacionais teve redução de 14,7% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo comercializado por R$ 666,01. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a diminuição da tarifa foi influenciada pela redução de 11,4% no valor médio do litro do querosene de aviação.

    Segundo dados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 46,4% dos bilhetes comercializados em setembro deste ano tiveram preço abaixo de R$ 500. No mesmo período do ano passado, o indicador estava em 37,4%.

    As passagens comercializadas a menos de R$ 300 somaram 20,3% neste ano e as tarifas acima de R$ 1,5 mil representaram 6,8% do total.

    De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, além da redução no preço do querosene de aviação, o aumento da oferta de voos e o crescimento de assentos ofertados justificam a queda na tarifa. “O resultado também é fruto do plano de universalização do transporte aéreo que lançamos juntos com as companhias brasileiras. Estamos trabalhando para tornar as tarifas ainda mais acessíveis. Estamos no caminho certo“, disse.

    Todas as regiões brasileiras tiveram redução no valor médio da tarifa aérea. A Região Norte registrou o maior percentual de queda no indicador, com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%), Sudeste (16,7%), Nordeste (9,4%) e Sul (8,6%). O resultado leva em consideração o preço médio praticado no valor de origem do voo.

    Houve redução real no preço do bilhete em 23 estados e no Distrito Federal. Com média de R$ 589,33, o Mato Grosso do Sul foi a localidade com o menor valor praticado em setembro, seguido por Rio de Janeiro (R$ 590,74) e Minas Gerais (R$ 597,52).

  • Acidentes com escorpião somam mais de 202 mil notificações em 2023

    Acidentes com escorpião somam mais de 202 mil notificações em 2023

    A jornalista Ariane Póvoa, de 40 anos, enfrentou nesta semana um dos maiores medos que toda mãe de criança pequena tem: precisou correr com a filha Amanda, de 1 ano e 4 meses, para o hospital, depois de verificar que a menina havia sido picada por um escorpião enquanto ainda estava no berço. “Ela acordou chorando muito, mas, na hora, não entendi o que era. Pensei que fosse dente nascendo. Ela começou a falar ‘dodói’ e apontar para o braço. Quando fui arrumar o berço, achei o escorpião”.

    “Graças a Deus, foi um quadro leve. Ela ficou bem, mas sentindo dor no local da picada”, disse Ariane. Antes de conseguir atendimento para a filha, Ariane chegou a passar por uma unidade da rede pública tida como referência para acidentes com escorpião em Brasília. O local, entretanto, não oferece atendimento pediátrico. “Só naquele dia, foram três casos de picada de escorpião em crianças no Hospital Materno Infantil, onde conseguimos atendimento.”

    Por morar em apartamento, a jornalista nunca imaginou que passaria por algo do tipo. O episódio ocorreu por volta das 5h30 desta quarta-feira (6), e Amanda teve alta no fim da tarde. “Ela não apresentou náusea, vômito, calafrio, nem sudorese, mas, como é protocolo, teve que ficar em observação por seis horas”, contou. “Durante a madrugada e hoje de manhã, ela ainda teve febre e está um pouco mais enjoadinha. Estamos monitorando com a pediatra.”

    Casos como o de Amanda tornam-se cada vez mais comuns no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que pelo menos 202.324 notificações de acidentes com escorpiões foram registradas no país ao longo do ano passado – 20.243 a mais que o total registrado no ano anterior. Esta é a primeira vez que o total de notificações passa de 200 mil.

    O número de mortes provocadas por picadas de escorpião também aumentou, passando de 92 em 2022 para 134 no ano passado. As mortes provocadas por acidentes com escorpião ultrapassaram até mesmo os óbitos causados por picadas de serpente que, no ano passado, totalizaram 133.

    Entenda

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    Foto: Andrew Aragão/Ascom

    O chamado acidente escorpiônico representa o quadro clínico de envenenamento provocado quando um escorpião injeta sua peçonha através do ferrão. Representantes da classe dos aracnídeos, os escorpiões são predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo, com maior incidência nos períodos em que há aumento de temperatura e de umidade.

    No Brasil, os escorpiões classificados pelo ministério como de importância em saúde pública são:

    – escorpião-amarelo (T. serrulatus) – com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país, representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e fácil adaptação ao meio urbano.

    – escorpião-marrom (T. bahiensis) – encontrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

    – escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) – espécie mais comum no Nordeste, mas com alguns registros nos seguintes estados: Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

    – escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus) – principal causador de acidentes e óbitos na região Norte e no Mato Grosso.

    Perfil das vítimas

    Dados da pasta mostram que a maioria dos casos ocorre em grupos com idade entre 20 e 29 anos, seguido pelos grupos de 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos. Já o grupo menos acometido é o de 80 anos ou mais, seguido pelo de 70 a 79 anos.

    Os números indicam que 53% das vítimas de picadas de escorpião em 2023 eram pardas (53%), seguidas por brancas (30%), pretas (7%) e amarelas (1%), sendo que em 8% dos casos não foi identificada raça ou cor do paciente.

    Distribuição dos casos

    Entre as regiões do país, o Sudeste lidera, com 93.369 acidentes com escorpiões. Em seguida, estão o Nordeste, com 77.539; o Centro-Oeste, com 16.759; o Sul, com 7.573; e o Norte, com 7.084.

    São Paulo lidera entre os estados com maior número de notificações (48.651), seguido por Minas Gerais (38.827) e pela Bahia (22.614). Já Alagoas registra o maior coeficiente de incidência do país (376,02 para cada grupo de 100 mil pessoas). Minas Gerais responde ainda pela maior taxa de letalidade (0,17).

    Dados da pasta revelam que 65,92% das notificações de acidentes com escorpiões são feitas em zonas urbanas; 30,43%, em áreas rurais; e 0,53%, em zonas periurbanas, enquanto em 3,12% dos casos a informação foi ignorada ou não foi registrada.

    Local e gravidade da picada

    Dentre os principais locais de picada, o pé aparece em primeiro lugar (22,56%). Em seguida, estão dedos da mão (22,28%), mão (18,32%), dedos do pé (9,38%), perna (5,63%), tronco (5,38%), braço (4,57%), coxa (3,92%), cabeça (2,64%) e antebraço (2,47%). Em 2,85% dos casos, o local não foi registrado.

    De acordo com o ministério, 89% das notificações de acidentes com escorpião registradas em 2023 foram classificadas como leves; 5,99%, como moderadas; e 0,77%, como graves, sendo que, em 4,16% dos casos, o nível de gravidade não foi informado.

    Tempo de espera

    Os números revelam que a taxa de letalidade por picada de escorpião aumenta à medida que o tempo decorrido desde o acidente se torna maior. Em pacientes que receberam atendimento entre uma e 12 horas após serem picados, a taxa se manteve abaixo de 10%. Já em grupos atendidos 24 horas ou mais após serem picados, o índice subiu para quase 40%.

    Sintomas

    Dentre os sinais e sintomas mais comuns entre vítimas de acidentes com escorpiões estão dor (85,69%), edema ou inchaço causado pelo acúmulo de líquidos (64,55%) e equimose ou sangramento no tecido subcutâneo (10,9%). Em 1,26% dos casos, foi identificada necrose ou morte celular.

    Curiosidades

    O Instituto Butantan lista uma série de fatos curiosos sobre escorpiões:

    – Escorpiões podem ficar fluorescentes porque carregam em sua cutícula substâncias que são chamadas de metabólitos secundários. Por isso, parecem fluorescentes sob a luz ultravioleta. Esse tipo de iluminação ajuda especialistas a fazerem o controle e a coleta dos escorpiões, que precisam ser feito à noite, já que é nesse período que eles saem para caçar.

    – Escorpiões picam pela cauda e não pelas pinças, já que o veneno fica armazenado no interior do órgão conhecido popularmente como cauda. O nome correto dessa parte do corpo do escorpião é metassoma, que ajuda a dar equilíbrio ao animal, além de servir como forma de defesa. Já as pinças são usadas para segurar presas e no acasalamento.

    – Escorpiões do gênero Ananteris têm a capacidade de se desprender da cauda para escapar de predadores. O fenômeno, observado também entre lagartos, é considerado uma automutilação. Quando o órgão é destacado do corpo, o intestino e o ânus param de funcionar corretamente e as fezes ficam acumuladas, causando intoxicação e, posteriormente, a morte do animal.

    – Cerca de 5% das espécies de escorpiões têm capacidade de ter filhotes sozinhas, sem precisar de um parceiro. Esse tipo de reprodução é chamado partenogênese e nada mais é que o desenvolvimento de embriões sem necessidade de fecundação de espermatozoides.

  • Estudantes já podem conferir locais de prova do Enade

    Estudantes já podem conferir locais de prova do Enade

    Os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2024 já podem conferir o local da prova que será aplicada no dia 24 de novembro. O Cartão de Confirmação da Inscrição está disponível no Sistema Enade para quem preencheu o Questionário do Estudante.

    É obrigatório que o participante tenha concluído a pesquisa para poder visualizar o cartão de confirmação. Ela permite traçar o perfil socioeconômico dos avaliados. No documento de confirmação constam informações como local e horário de aplicação da prova do Enade 2024, documentos de identificação exigidos no dia do exame e atendimentos especializados, caso tenham sido solicitados.

    O Enade avalia o rendimento dos alunos que estão concluindo a graduação e é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em ciclos de avaliação de três anos, mudando as áreas de conhecimento e eixos tecnológicos avaliados a cada ano. A inscrição é obrigatória para os estudantes cujos cursos estejam sendo avaliados naquela edição. A situação de regularidade do aluno é registrada no histórico escolar.

    Mas, exclusivamente, a edição de 2024 do Enade será aplicada apenas a alunos de cursos de formação de professores. A partir deste ano, as licenciaturas passam a ser avaliadas anualmente pelo exame.

    O Inep aplicará as provas teóricas, já comumente realizadas, e acrescentará uma avaliação da prática dos estudantes de graduações direcionadas à docência. O objetivo, segundo o órgão, é aprimorar os processos avaliativos e, consequentemente, as evidências a respeito da formação de docentes no Brasil. Com isso, o Enade passa a ter dois tipos de avaliação, teórica e prática, com um cronograma específico para cada uma delas.

    O exame será aplicado em cursos de 17 áreas de conhecimento diferentes. A edição de 2024 avaliará licenciaturas das áreas de artes visuais; ciências biológicas; ciências sociais; computação; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras (inglês); letras (português); letras (português e espanhol); letras (português e inglês); matemática; música; pedagogia e química.

  • Divulgados locais de prova do Enade

    Divulgados locais de prova do Enade

    Os estudantes inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2024, que já preencheram o Questionário do Estudante, podem conferir o local de prova. O Cartão de Confirmação da Inscrição já está disponível no Sistema Enade.

    Para consulta e impressão do documento, o estudante precisa acessar o Sistema Enade, com a senha e o login gerados no portal do Governo Federal (gov.br). Apesar de não ser obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que o participante leve o cartão de confirmação no dia da aplicação do exame.

    • O participante deve ter concluído o preenchimento do Questionário do Estudante para poder visualizar o documento.

    No cartão, constam informações como local e horário de aplicação da prova do Enade 2024, documentos de identificação exigidos no dia do exame e atendimentos especializados, caso tenham sido solicitados.

    É responsabilidade do participante conferir, com antecedência, o horário e o local de aplicação da prova e portar documento de identificação válido, conforme previsto no edital.

    • As provas do Enade 2024 serão aplicadas no dia 24 de novembro, nas 27 unidades da Federação.

    Enade das Licenciaturas – A partir desta edição, o Exame terá foco na avaliação dos cursos que formam professores para a educação básica. O Inep aplicará as provas teóricas, já comumente realizadas, e acrescentará uma avaliação da prática dos estudantes de graduações direcionadas à docência. O objetivo é aprimorar os processos avaliativos e, consequentemente, as evidências a respeito da formação de docentes no Brasil. Com isso, o Exame passa a ter dois tipos de avaliação, teórica e prática, com um cronograma específico para cada uma delas.

    Cursos avaliados – O exame será aplicado em cursos de 17 áreas de conhecimento diferentes. A edição de 2024 avaliará licenciaturas das áreas de artes visuais; ciências biológicas; ciências sociais; computação; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras (inglês); letras (português); letras (português e espanhol); letras (português e inglês); matemática; música; pedagogia e química.

    Acesse o edital do Enade 2024
    Acesse a Portaria (nº 610/2024)
    Acesse a Portaria (nº 611/2024)
    Acesse as Matrizes de Prova do Enade das Licenciaturas


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  • Consumo de álcool causa 12 mortes por hora no país, diz Fiocruz

    Consumo de álcool causa 12 mortes por hora no país, diz Fiocruz

    Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das empresas Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

    São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

    O estudo calcula também o custo do consumo de bebidas alcoólicas para o Brasil em R$ 18,8 bilhões em 2019: 78% (R$ 37 milhões) foram gastos com os homens, 22% com as mulheres (R$ 10,2 milhões). Do total, R$ 1,1 bilhão são atribuídos a custos federais diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais R$ 17,7 bilhões são referentes aos custos indiretos como perda de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias.

    “Importante destacar que o estudo adotou uma abordagem conservadora, já que é baseado exclusivamente em dados oficiais de fontes públicas, como os dados relativos ao SUS e pesquisas populacionais do IBGE, e em nível federal, considerando os gastos da União e não incluindo complementos de custeios por estados e municípios. O levantamento também não considera os custos da rede privada de saúde, nem o total de perdas econômicas à sociedade. Portanto, embora quase 19 bilhões de reais por ano já seja uma cifra extremamente significativa, o custo real do consumo de álcool para a sociedade brasileira é provavelmente ainda muito maior”, diz Eduardo Nilson, pesquisador responsável pelo estudo.

    Na divisão por gênero, o custo do SUS com a hospitalização de mulheres por problemas ligados ao álcool é 20% do total. Um dos motivos é que o consumo de álcool pelas mulheres é menor. Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), 31% das mulheres relataram ter consumido álcool nos 30 dias anteriores à pesquisa, enquanto o percentual masculino foi 63%. Outro motivo é que as mulheres procuram mais os serviços de saúde e fazem exames de rotina. Desse jeito, são tratadas antes que tenham complicações mais graves.

    Em relação aos custos de atendimento ambulatorial atribuído à ingestão de álcool, a diferença entre os públicos masculino e feminino cai, considerando que 51,6% dos custos referem-se ao público masculino. Em relação à faixa etária, a incidência maior no atendimento ambulatorial ocorre nas pessoas entre 40 e 60 anos, sendo que 55% dos custos referem-se às mulheres e 47,1% aos homens.

    “Isso confirma que as mulheres buscam mais atendimento precocemente do que os homens: elas são responsáveis por quase metade dos atendimentos ambulatoriais, mesmo com a prevalência de consumo de álcool entre elas seja menor”, diz Nilson.

  • Seis em cada dez negros sofreram discriminação no último ano

    Seis em cada dez negros sofreram discriminação no último ano

    A pesquisa Brand Inclusion Index 2024, da empresa global de dados e análise de marketing Kantar Insights, entrevistou 1.012 brasileiros e constatou que 61% dos pretos e pardos sofreram discriminação no último ano. Os ambientes e circunstâncias mais violentos nesse sentido foram o local de trabalho (31%), locais públicos (26%) e enquanto faziam compras (24%).

    Ao todo, 11% dos participantes apontaram a cor da pele como fator que motivou a discriminação. Uma parcela de 10% ainda indicou a etnia ou a raça.

    A amostragem abarcou quatro grupos minoritários: mulheres, negros (pretos e pardos), pessoas com deficiências (PCDs) e comunidade LGBTQIA+. A companhia pretendia captar sua percepção sobre aspectos como diversidade, equidade e inclusão de uma marca.

    Em relação às marcas, o resultado foi de que 86% dos negros (pretos e pardas) afirmaram ser importante que promovam ativamente a diversidade e a inclusão em seus próprios negócios ou de modo mais abrangente, de modo a beneficiar toda a sociedade.

    A Natura, a Avon e a Nike foram reconhecidas como as que mais contribuem para a representatividade negra, retratando a população negra a partir de uma perspectiva positiva. Outro atributo ligado a essas marcas foi a preocupação em oferecer produtos para clientes não brancos.

    Outro dado de destaque do levantamento é o de que apenas um em cada cinco dos entrevistados (20%) se vê representado sempre em veículos de comunicação. As parcelas que disseram se enxergar no que é disseminado algumas vezes e nunca são, respectivamente, de 69% e 6%.

    Kleber Pessoa, profissional da área de desenvolvimento de jogos digitais, já foi constrangido e vítima de racismo em uma loja de artigos para animais, pertencente a uma grande rede com presença em todo o território brasileiro. Ele conta que entrou no local acompanhado de um primo, negro, como ele, e que os dois foram também seguidos por um funcionário.

    “Meu primo não percebeu, mas eu percebi”, disse.

    Incomodado com a desconfiança, o recifense experimentou se deslocar pela loja, para confirmar que o funcionário estava de fato de olho nos dois, por associar pessoas negras a atos criminosos, o que configura uma postura e uma atitude de racismo. Após se despedir do primo, na estação de metrô, Pessoa retornou à loja, para se certificar de que o mal-estar com a vigilância descabida não era mera impressão e que, na realidade, tinha fundamento. Ao chegar, confrontou o funcionário, que negou a perseguição e argumentou que “estava só fazendo seu trabalho”.

    “Fiquei com muita raiva, com isso na cabeça, e remoendo por muito tempo. Podia ter brigado, feito uma confusão, mas precisava de provas e eu não tinha como provar”, lamenta.

    Em pesquisa rápida pela internet, é possível encontrar inúmeros casos semelhantes. Em outubro de 2021, a Polícia Civil concluiu um inquérito que apurava a suspeita de abordagem racista em uma loja de uma marca de vestuário, em Fortaleza, que teria sido praticada por um gerente. Finalizado, o inquérito afirmou que a empresa possuía um “código de conduta” para classificar pessoas “fora do padrão dos clientes da loja”, que seria anunciado como um alerta para os funcionários, para que eles passassem a vigiá-las.

    Em outro episódio recente de grande repercussão, uma mulher negra se revoltou com a diferença de tratamento em uma loja, gerada pela insinuação silenciosa de que teria cometido furtos. Em protesto e como forma de dar visibilidade à sua denúncia, voltou ao local, seminua, gritando, com sarcasmo, que, de lingerie, não teria como levar algum item escondido e que, portanto, os funcionários não teriam razão para suspeitar dela.

  • Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

    Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

    A partir desta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.

    Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.

    O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.

    As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.

    Zé Gotinha

    Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.

    “O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.

  • Morre Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da Seleção Brasileira

    Morre Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da Seleção Brasileira

    O ex-lateral direito José Carlos de Almeida, mais conhecido como Zé Carlos, morreu hoje (25), em Osasco, na Grande São Paulo, aos 56 anos. Ele atuou pelo São Paulo, onde foi campeão paulista em 1997, e teve passagem pela Seleção Brasileira, disputando a Copa do Mundo de 1998. Também jogou no Grêmio, onde foi campeão gaúcho em 1999 e da Copa Sul, no mesmo ano.

    A morte de Zé Carlos foi confirmada pela família e pelo São Paulo, que decretou luto oficial. “O São Paulo Futebol Clube manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Zé Carlos, aos 56 anos, e decreta luto oficial. Ele foi lateral-direito do tricolor no título paulista de 1998, ano em que também defendeu o Brasil na Copa do Mundo”, disse o clube.

    Segundo a Federação Paulista de Futebol (FPF), Zé Carlos morreu de uma parada cardiorrespiratória. “A Federação Paulista de Futebol lamenta o falecimento de José Carlos de Almeida, ex-lateral direito que se destacou no São Paulo e defendeu o Brasil na Copa do Mundo da França, em 1998. Aos 56 anos, ele teve uma parada cardiorrespiratória nesta sexta-feira”, escreveu a FPF, em nota.

    Carreira

    O Grêmio, outro clube que o jogador defendeu, também lamentou sua morte. “Ele jogou no tricolor em 1999, após ser vice-campeão da Copa do Mundo. Com o nosso manto, conquistou a Copa Sul e o Gauchão. Desejamos força aos amigos e familiares neste momento difícil”, afirmou o clube.

    Nascido no interior paulista, na cidade de Presidente Bernardes, no dia 14 de novembro de 1967, Zé Carlos começou a atuar no futebol profissional em 1990, no São José, e chegou ao São Paulo em 1997, contratado junto à Matonense. Com a camisa tricolor, disputou 72 partidas e marcou dois gols. Em 1999, deixou o clube e foi para a Ponte Preta. Encerrou sua carreira profissional em 2005, jogando pelo Noroeste, em Bauru (SP).