Autor: Fabiano de Abreu

  • Garota de 13 anos que sonha com carreira no futebol conta como é treinar no Real Madrid

    Garota de 13 anos que sonha com carreira no futebol conta como é treinar no Real Madrid

    O esporte é uma grande porta de crescimento para muitos jovens que sonham desde pequenos com uma carreira na área por ter contato com o esporte durante a infância.

    No entanto, poucos seguem no caminho ao longo do tempo, diferentemente do que fez Marina, a jovem de 13 anos que continua lutando pelo seu sonho de ter uma carreira no esporte.

    Marina treina atualmente na escola oficial do Real Madrid e também realiza treinos de futsal. Além disso, a jovem também segue uma rotina estrita de alimentação, exercícios e treinamentos.

    É uma rotina muito bem pensada e regrada, isso é importante para desenvolver a disciplina e a capacidade de seguir o treinamento à risca pois conforme vamos subindo na carreira, cada vez precisamos de mais autoncotrole”.

    Sempre tenho em mente que crescer no esporte envolve envolve muito de disciplina e persistência”, conta Marina.

    A importância do apoio da mãe na carreira

    Para superar a rotina e os obstáculos de uma carreira na área é importante contar com muito apoio, no caso de Marina, a sua mãe, a terapeuta, empresária e treinadora comportamental, Simone Resende, auxilia a filha nos treinos.

    Consigo trazer muito do meu trabalho para os treinamentos da minha filha no mundo do esporte, isso porque o comportamento e o empreendedorismo também trazem muita disciplina, autocontrole, capacidade de seguir metas, entre outras habilidades que também são muito importantes para o esporte”.

    Ver a minha filha seguindo o seu sonho, superando desafios e se tornando uma excelente profissional é muito gratificante para uma mãe”, conta Simone Resende.

  • Sangramento intracraniano: Entenda o problema que afetou Tony Ramos e Roque

    Sangramento intracraniano: Entenda o problema que afetou Tony Ramos e Roque

    O ator Tony Ramos (75)  precisou se submeter a duas cirurgias para tratar um sangramento intracraniano após se sentir mal e precisar cancelar gravações, também, o ex-assistente de Silvio Santos, Roque (87), desmaiou em um restaurante e precisou ser internado com o mesmo problema.

    O que é o sangramento intracraniano?

    Um sangramento intracraniano é uma hemorragia que ocorre dentro do crânio do indivíduo podendo causar fortes cefaléias, náuseas, crises epilépticas, vômitos, falta de equilíbrio, letargia, desmaios e até mesmo déficits neurológicos.

    A depender da proporção da hemorragia, o problema pode ser fatal em poucos dias podendo também gerar sequelas após a recuperação por danificar as células cerebrais

    O que causa o problema?

    De acordo com o médico Dr. Vital Fernandes Araújo, existem várias causas para esse problema, mas a mais comum é a hipertensão.

    O sangramento intracerebral pode ser causado por diversas razões, como aneurismas, traumas cerebrais, uso de drogas, malformação, entre outras, mas a causa considerada mais comum é a hipertensão arterial”, explica.

    Como é feito o tratamento?

    Em casos leves, a reabsorção do sangue pode resolver os sintomas. O diagnóstico em emergência determina o grau da hemorragia e a viabilidade da reabsorção”.

    Em casos mais graves, o tratamento começa na emergência, estabilizando os parâmetros vitais, garantindo as vias aéreas, reduzindo a pressão intracraniana com medicamentos, e equilibrando eletrólitos. Mas as medidas tomadas a seguir variam de acordo com a situação do paciente e as causas do problema”, afirma o Dr. Vital Fernandes Araújo.

  • O TDAH pode prejudicar o resultado no teste de QI?

    O TDAH pode prejudicar o resultado no teste de QI?

    Em uma análise minuciosa sobre a relação entre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o desempenho em testes de Quociente de Inteligência (QI), o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em Neurociências, especialista em genômica e diretor do Projeto GIP, RG TEA e Neurogenomic, oferece estudos técnicos e complexos sobre esta interseção crítica.

    “Estudos têm demonstrado uma correlação estatisticamente significativa entre o TDAH e desempenhos reduzidos em testes de QI, particularmente em domínios que exigem funções executivas robustas”, explica o Dr. Abreu Agrela. “Essas funções incluem atenção sustentada, inibição de respostas impulsivas e memória de trabalho, todas essenciais para um desempenho cognitivo elevado.”

    Impacto no Desempenho Neuropsicológico

    O Dr. Abreu Agrela destaca um estudo fundamental publicado no Archives of Clinical Neuropsychology, que avaliou crianças com TDAH em comparação com normas publicadas e classificações comportamentais dos pais. “Os resultados indicam que, apesar dos QIs médios a baixos-médios, as crianças com TDAH tiveram um desempenho significativamente inferior nas medidas sensíveis ao funcionamento fronto-executivo, com uma prevalência notável de déficits em testes de memória que requerem recall livre, dependente do funcionamento intacto das regiões frontais do cérebro”.

    QI e Testes Contínuos de Performance

    “O desempenho em testes contínuos de performance (CPTs) também varia significativamente com o QI entre crianças com TDAH”, aponta Dr. Abreu Agrela, referindo-se a um estudo publicado na Psychiatry Investigation. “Crianças com TDAH e QI superior (≥120) tendem a apresentar menos erros de omissão e comissão em testes visuais e auditivos comparadas às crianças com QI médio (70-120), mesmo após controlar variáveis como idade e gênero”.

    Efeitos dos Sintomas do TDAH na Performance Intelectual

    A investigação sobre os efeitos dos sintomas do TDAH na performance intelectual adulta revelou correlações significativas. “Sintomas de TDAH na idade adulta prejudicam o desempenho em testes intelectuais, independentemente do tempo de conclusão do teste, com um efeito de tamanho médio a grande”, detalha o Dr. Abreu Agrela, citando um estudo publicado na Personality and Individual Differences.

    Mascaramento dos Déficits Cognitivos por QI Elevado

    “Adultos com TDAH e QI elevado podem apresentar déficits menos evidentes em funções executivas, o que sugere uma compensação parcial das deficiências cognitivas por meio da alta eficiência intelectual”, comenta Dr. Abreu Agrela, com base em um estudo da Journal of Attention Disorders.

    Conclusão

    “É crucial que os profissionais de saúde mental e educadores compreendam que, embora um QI elevado possa mascarar alguns dos déficits cognitivos associados ao TDAH, os indivíduos com este transtorno frequentemente enfrentam desafios significativos em várias áreas de desempenho intelectual e funcional”, conclui o Dr. Abreu Agrela.

    Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós-Doutor em Neurociências e Mestre em Ciências da Saúde, com foco em Psicologia e Neurociências, é um biólogo especializado em genômica, comportamento humano e inteligência. Membro de sociedades renomadas, como Society for Neuroscience (EUA), Sigma Xi (EUA) e Royal Society of Biology (Reino Unido), ele integra sociedades de alto QI, incluindo Mensa, Intertel, TNS, ISPE, HELLIQ, IIS e ePiq.

    Autor de estudos sobre inteligência, o Dr. Fabiano é o criador do conceito Inteligência DWRI, direcionado a indivíduos de alto QI com cognição avançada. Preside a ISI Society, uma sociedade exclusiva de alto QI, e desenvolveu o primeiro relatório de Inteligência Genética através do projeto GIP, estimando o QI com base em dados genéticos. Destaca-se ainda como idealizador do Gifted Debate, um grupo restrito que reúne jovens e adultos de alto QI em discussões estimulantes.

    Referências:

    1. MUIR-BROADDUS, J. et al. Neuropsychological test performance of children with ADHD relative to test norms and parent behavioral ratings. Archives of Clinical Neuropsychology, v. 17, n. 7, p. 671-689, 2002.
    2. PARK, M. H. et al. Differences in Performance of ADHD Children on a Visual and Auditory Continuous Performance Test according to IQ. Psychiatry Investigation, v. 8, n. 3, p. 227-233, 2011.
    3. GOODWIN, E. J. et al. The impact of ADHD symptoms on intelligence test achievement and speed of performance. Personality and Individual Differences, v. 50, p. 1273-1277, 2011.
    4. MILIONI, A. et al. High IQ May “Mask” the Diagnosis of ADHD by Compensating for Deficits in Executive Functions in Treatment-Naïve Adults With ADHD. Journal of Attention Disorders, v. 21, n. 5, p. 455-464, 2017.
  • Disforia de gênero: Entenda o que é a condição que afetou Maya Massafera

    Disforia de gênero: Entenda o que é a condição que afetou Maya Massafera

    Após a influenciadora e youtuber Maya Massafera ter sofrido uma crise de disforia no Festival de Cannes, na França, pouco tempo após revelar publicamente o resultado da sua transição de gênero levantou vários debates na internet sobre o que seria a disforia e suas causas.

    Nas redes sociais, Maya revela que passou um ano em transição em segredo e que sofre de disforia, mas que está muito feliz com a transição: “Hoje quero falar sobre minha disforia e como eu gostaria que vocês pegassem esse exemplo e levassem pra vida de vocês!!! […] Fiquei quase 1 ano me transicionando, sem ter vazado nada”.

    O que é disforia de gênero?

    De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em neurociências e autor do estudo “Disforia de gênero, multidisciplinaridade e neurociências: Uma visão ampliada sobre o tema”, em parceria com o mestre em neurociências Dr. Francis Moreira e o bacharel em medicina Dr. Bruno Loser, a disforia é o não reconhecimento de características do seu sexo biológico.

    A disforia de Gênero (DG) é uma condição em que a pessoa sofre uma discordância entre seu sexo biológico e sua identidade de gênero. Diversos sistemas reconhecem a importância do apoio médico e psicológico para essas pessoas, incluindo a possibilidade de tratamento com terapia de reorientação de gênero e/ou cirurgia de mudança de gênero”.

    Mas existem críticas aos sistemas de classificação, argumentando que rotular a disforia de gênero como transtorno pode perpetuar a discriminação e o estigma em relação à comunidade trans”, explica.

    O que fazer em casos de disforia?

    A disforia, no caso de Maya, continua mesmo depois da transição de gênero, o que reforça a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar para pessoas com a condição antes, durante e depois do processo.

    Uma abordagem multidisciplinar e baseada em evidências é essencial para entender e tratar a disforia, não basta apenas a assistência de um único profissional, mas sim um tratamento mais amplo, com psicólogos, psiquiatras, neurocientistas, etc., para auxiliar o paciente a atingir uma identidade de gênero coerente”.

    Existem evidências científicas de que há alterações neuroanatômicas e neurofuncionais em pessoas com disforia desde o nascimento, como diferenças na formação de feixes nervosos e na atividade dos neurotransmissores, o que ajuda a diminuir o preconceito e estigma sobre quem duvida dessas alterações estruturais”, afirma Dr. Fabiano.

    Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela

    DR FABIANO -
    Dr. Fabiano de Abreu Agrela

    Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA – American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e  HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 250 artigos científicos e 23 livros.

  • Falsos positivos: Por que os transtornos mentais têm sido mal diagnosticados?

    Falsos positivos: Por que os transtornos mentais têm sido mal diagnosticados?

    Não é segredo que o diagnóstico de transtornos mentais têm se tornado cada vez mais comuns atualmente, o que fez com que muitos inclusive questionassem esse aumento, mas além das enormes mudanças que ocorreram nos últimos anos na sociedade, falsos positivos também são responsáveis por esse aumento.

    De acordo com o Médico Psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, apenas a análise de sintomas não é suficiente para um diagnóstico preciso.

    Os sintomas são importantes para analisar o problema do paciente, mas não devem ser a única fonte de análise para um diagnóstico, isso porque diversos transtornos têm sintomas muito similares que podem ser facilmente confundidos”.

    “Por isso, testes e exames podem ser usados para uma identificação mais precisa, mas também é importante uma abordagem multidisciplinar”, afirma o Dr. Flávio, autor do artigo “Uma análise sobre coerência, lógica universal e prevenção”, publicado na revista científica Contribuciones a las ciencias sociales, em parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

    Psiquiatria e psicologia: Aliadas para diagnósticos mais precisos

    Cada área médica possui suas especificidades e especialidades, no entanto, doenças, transtornos e síndromes são altamente multifatoriais e complexas, por isso, é necessário, também, uma análise multidisciplinar.

    Muitos profissionais que tratam da saúde mental costumam se fechar muito na sua especialidade e não usar ferramentas importantes também de outras áreas e ter também pareceres de outros profissionais, conta Dr. Flávio.

    No consultório, apesar de utilizar mais técnicas da psiquiatria, eu tenho compreensão de que outras áreas, em especial a psicologia que é muito próxima, podem contribuir bastante para ter um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais eficaz, por isso, opto por uma abordagem que traga princípios das duas áreas, com a atuação de outro profissional, um(a) psicólogo(a)”.

    Um transtorno mental mal diagnosticado causa um tratamento pouco eficaz, por isso, é muito importante que os profissionais tenham essa consciência de que um diagnóstico precisa ser isento e absolutamente técnico, tanto para a recuperação do paciente, quanto para preservar a credibilidade da medicina”, afirma Dr Flávio H. Nascimento.


    Sobre Dr. Flávio H. Nascimento

    Dr. Flávio Henrique é formado em medicina pela UFCG, com residência médica em psiquiatria pela UFPI e mais de 10 anos de experiência na área de psiquiatria. Diagnosticado com superdotação, tem 131 pontos de QI o que equivale a 98 de percentil e é membro do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito como pesquisador auxiliar.

  • Nova Perspectiva sobre Superdotação: Neurodivergência Evolutiva

    Nova Perspectiva sobre Superdotação: Neurodivergência Evolutiva

    Em um novo estudo que promete redefinir o entendimento sobre superdotação, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, renomado membro de sociedades de alto QI e presidente da ISI Society — a sociedade de alto QI mais restrita do mundo —, propõe uma abordagem revolucionária para entender as mentes mais brilhantes. Segundo ele, a superdotação não deve ser vista apenas como um traço de excepcionalidade isolado, mas sim como uma “neurodivergência evolutiva”, um conceito que ele detalha em seu recente estudo.

    “A superdotação é frequentemente mal interpretada. Não é uma simples vantagem intelectual; é uma forma complexa de neurodivergência que evoluiu para oferecer vantagens adaptativas em ambientes desafiadores”, explica Dr. Abreu.

    Diferentemente das neurodivergências tradicionalmente associadas a transtornos como o autismo, TDAH e dislexia, que podem apresentar desafios significativos, a neurodivergência evolutiva descrita por Dr. Abreu destaca-se por promover capacidades cognitivas e emocionais superiores. Este novo entendimento não só enaltece as características únicas dos superdotados, mas também separa claramente a superdotação de possíveis conotações negativas associadas a disfunções.

    O estudo de Dr. Abreu, que é também um recente eleito membro da Sigma Xi, sociedade científica que conta com mais de 200 laureados com prêmios Nobel, baseia-se em uma extensa revisão bibliográfica e observações neurobiológicas. “Nossas análises mostram que o cérebro de indivíduos superdotados possui uma ativação e conectividade superiores em áreas cruciais como o córtex pré-frontal, responsável por funções executivas avançadas, planejamento e controle emocional“, diz ele.

    Além de oferecer um novo olhar sobre as capacidades intelectuais e emocionais, o conceito de neurodivergência evolutiva visa também influenciar positivamente as estratégias de educação e integração social dos superdotados. “É essencial que os sistemas educacionais e a sociedade reconheçam essas capacidades como vantagens evolutivas e não como anomalias a serem corrigidas”, defende Dr. Abreu.

    Este novo paradigma pode contribuir significativamente para a desestigmatização da neurodivergência e para a valorização da diversidade cognitiva e emocional. “A superdotação, vista sob essa nova luz, pode ser uma chave para resolver problemas complexos e liderar inovações em diversas áreas do conhecimento e da atividade humana”, conclui Dr. Abreu.

    A redefinição proposta pelo Dr. Fabiano de Abreu promete abrir novos caminhos para o entendimento e apoio às mentes mais capacitadas do nosso tempo, destacando-as não apenas como excepcionais, mas essenciais para o avanço e adaptação da sociedade em um mundo cada vez mais complexo.

  • Dor lombar: Ficar de repouso pode não ser a solução, alerta especialista

    Dor lombar: Ficar de repouso pode não ser a solução, alerta especialista

    De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, 80% da população terá dores nas costas em algum momento da sua vida. O dado alarmante engloba diversos tipos de dores de coluna, mas o mais comum é a dor lombar.

    A dor lombar é um desconforto que afeta a parte inferior das costas e pode ser causada por diversas razões, como lesões musculares, hérnias de disco ou problemas estruturais na coluna.

    De acordo com o fisioterapeuta José Ordenes, apenas o repouso não é o suficiente para recuperar os movimentos normais após a dor lombar.

    A primeira coisa que a maioria das pessoas pensa ao sentir dores lombares é no repouso e isso é, também, indicado como estratégia primária por muitos profissionais, agregando apenas técnicas mais simples, como gelo e eletroterapia, mas apenas isso não é o suficiente para uma recuperação total”.

    A importância de incluir movimentos na sua recuperação

    O movimento deve ser parte importante da reabilitação do paciente para que a coluna consiga voltar a fazer os movimentos que fazia anteriormente, afirma José Ordenes.

    A dor lombar dura, em média, três meses, mas mesmo depois desse período é possível ter redução na capacidade de se movimentar caso você não faça o tratamento adequado, primeiramente tirando a dor e depois incluindo gradualmente movimentos para recuperar ações como ficar de pé, flexão e extensão”.

    Se você não ‘retreinar’ essas habilidades durante a reabilitação sua coluna ficará mais imóvel e travada, o que vai reduzindo a amplitude dos seus movimentos aos poucos”, afirma José Ordenes.

  • A importância do socorro psicológico/psiquiátrico para tratar Transtorno de Estresse Pós-Traumático

    A importância do socorro psicológico/psiquiátrico para tratar Transtorno de Estresse Pós-Traumático

    Com as enchentes no Rio Grande do Sul muitas pessoas perderam familiares, a casa, estão em abrigos ou passaram por outras situações traumáticas, o que tem levantado o alerta sobre a importância, também, do apoio psicológico e psiquiátrico para as vítimas evitando que elas desenvolvam Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

    O que é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático?

    O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno psiquiátrico que ocorre após a exposição a eventos traumáticos. Ele é responsável por afetar a qualidade de vida do paciente e exigir um tratamento regular para reduzir os sintomas.

    De acordo com o Médico Psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, o transtorno pode surgir tanto em quem passou diretamente pela experiência traumática, quanto por quem foi afetado indiretamente por ela.

    Os eventos traumáticos que desencadeiam o transtorno podem variar desde acidentes graves, violência, situações de guerra e desastres naturais, por exemplo. Mas uma grande preocupação é que, muitas vezes, pessoas que não tiveram contato direto com o evento, como familiares das vítimas, também podem ser acometidas pelo problema”.

    Principais sintomas do Transtorno de Estresse Pós-Traumático

    – Flashbacks vívidos e intrusivos do evento traumático;

    – Pesadelos recorrentes relacionados ao trauma;

    – Problemas de concentração e do sono

    – Pensamentos negativos persistentes sobre si mesmo ou sobre o mundo;

    – Sensação de isolamento social e dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros;

    – Reações intensas a estímulos que lembram o trauma, como batimentos cardíacos acelerados ou sudorese.

    Como é feito o tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático

    O tratamento usado para tratar a condição deve ser personalizado para cada paciente para atender melhor às necessidades de cada situação, mas em geral é usada uma combinação de técnicas, explica o Dr. Flávio H. Nascimento.

    O tratamento do TEPT geralmente envolve uma combinação de técnicas, como a terapia psicológica e medicamentos”.

    A terapia cognitivo-comportamental (TCC) focada no trauma, por exemplo, ajuda o paciente a processar o evento traumático e desenvolver habilidades para lidar com os sintomas. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos,podem ser prescritos para ajudar a aliviar os sintomas”, explica.

  • Empreendedorismo Feminino: 5 dicas para mulheres terem sucesso abrindo o seu primeiro negócio

    Empreendedorismo Feminino: 5 dicas para mulheres terem sucesso abrindo o seu primeiro negócio

    Com as mulheres ganhando cada vez mais protagonismo no cenário empresarial, cada vez mais elas têm buscado investir em negócios próprios. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, no 3º trimestre de 2022 havia 10,3 milhões de empreendedoras no país, o maior número da história.

    Mas empreender não é uma tarefa nada fácil e é preciso ter alguns cuidados para garantir que o seu negócio se mantenha ao longo do tempo, afirma a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan.

    Muitas acreditam que empreender é um mar de rosas e a solução para todos os problemas, mas a verdade é que é preciso muita dedicação e comprometimento para alcançar bons resultados e fazer o seu negócio crescer. Mas se você tiver o objetivo em mente e disciplina para correr atrás dele, não há nada que impeça seu negócio de se destacar”, afirma.

    5 dicas para abrir o seu primeiro negócio:

    1. Entender que o fracasso faz parte: “Encare os fracassos como oportunidades de aprendizado e crescimento, até os maiores empresários atuais tiveram negócios que faliram antes, por isso, entenda o processo de tentativa e erro como uma forma de lapidar sua empresa”, explica Sophia Utnick-Brennan;

    2. Investir em autoconhecimento: “Mais do que conhecer as técnicas administrativas, que também são absolutamente importantes, é necessário se conhecer. Explore as suas habilidades e paixões para identificar oportunidades de negócio fora do comum”;

    3. Construir uma marca pessoal forte: “As pessoas não se conectam com negócios, elas se conectam com pessoas. Destaque sua autenticidade e história pessoal para criar conexões emocionais com seus clientes e deixar a sua empresa no Top Of Mind”, ensina;

    4. Colaboração em vez de competição: “Ninguém cresce sozinho, é preciso fazer amigos, networking, etc., busque parcerias e alianças estratégicas com outras empreendedoras para ampliar seu alcance e recursos”;

    5. Focar no impacto social: “Para que seu negócio faça sucesso é preciso que ele sane uma necessidade do público. Alinhe seu negócio a uma causa ou propósito importante que esteja de acordo com o que seu cliente precisa, esse é um pilar importante que muitas pessoas acabam deixando de lado”, afirma Sophia Utnick-Brennan.

  • Entenda o que é “d-lay”. O atraso na resposta de pessoas com Alto QI

    Entenda o que é “d-lay”. O atraso na resposta de pessoas com Alto QI

    O cérebro de pessoas com Alto QI funciona de uma forma diferente das pessoas neurotípicas, diversos estudos apontam características, ritmos e processos muito específicos, no entanto, apesar do que a maioria das pessoas pensa, nem todos contribuem para uma performance mais rápida, alguns, inclusive, podem reduzir o tempo de resposta do cérebro, o fenômeno descrito como “d-lay”.

    O processo foi analisado pelo novo estudo “Possíveis razões para o “d-lay” específico em pessoas de alto QI”, publicado na revista científica “Veritas de Difusão Científica”, produzido pela Cirurgiã Plástica, Dra. Elodia Ávila, em parceria com a estudante da faculdade mineira de direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Luíza Oliveira e o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

    O ‘d-lay’ é o processo que ocorre quando o cérebro leva um tempo a mais que o considerado normal para pensar e elaborar uma resposta, isso acontece com frequência em pessoas com Alto QI, mas não significa que seja um ponto negativo”.

    É um intervalo maior para pensar bem antes de responder. O termo vem de “Delay”, que é a diferença entre o sinal e a resposta, mas o ‘d-lay’ é algo específico em pessoas muito inteligentes”, explica a Dra. Elodia Ávila, que possui 141 pontos de QI.

    Atraso na resposta não é ponto negativo

    De acordo com a Dra. Elodia Ávila, o maior tempo para a resposta é necessário para que o cérebro processe mais variáveis de forma mais eficiente.

    Existem teorias para o porquê desse maior tempo de resposta em pessoas com inteligência acima da média, mas o que pode parecer à primeira vista um problema, é na verdade uma estratégia para permitir ao cérebro um maior tempo para analisar variáveis, realizar raciocínios mais complexos e elaborar uma resposta mais profunda, tudo com um melhor uso de energia”.

    Analisando bem é um processo lógico pois para produzir raciocínios mais complexos, é preciso de um tempo maior”, explica Dra. Elodia Ávila.