Autor: Equipe Editorial

  • Onde assistir ao vivo: Botafogo x Corinthians pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro

    Onde assistir ao vivo: Botafogo x Corinthians pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro

    Na noite deste sábado, Botafogo e Corinthians se enfrentam pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 21h (de Brasília), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

    Tentando permanecer na ponta da classificação da Série A do Campeonato Brasileiro, o Botafogo recebe o Corinthians ocupando a ponta da classificação com 50 pontos, o Botafogo chega mais descansado, pois seu último compromisso pelo Brasileiro foi antes da parada para a última Data Fifa, um triunfo de 2 a 0 sobre o Fortaleza. Além disso, o Alvinegro está embalado, com três vitórias nos últimos cinco jogos pela competição nacional.

    Para este compromisso a equipe de General Severiano não poderá contar com o volante Gregore e nem com o técnico Artur Jorge, que cumprem suspensão. A equipe deve ser comandada pelos auxiliares Franclim Carvalho e João Cardoso. Mas o Botafogo pode ter as estreias de Alex Telles, Vitinho e Adryelson, que acabam de ser contratados.

    Já o Corinthians chega ao confronto após uma classificação heroica para a semifinal da Copa do Brasil. O Timão, que ainda está vivo em três competições, vive um momento complicado no Brasileiro, pois ocupa a 17ª colocação com 25 pontos. Para deixar a zona do rebaixamento o time comandado pelo técnico Ramón Diaz precisa vencer.

    Veja tudo sobre o jogo entre Botafogo e Corinthians pela 26ª rodada do Brasileirão

    • Botafogo x Corinthians:
      • Competição: Campeonato Brasileiro Série A
      • Rodada: 26
      • Data: 14/09 (sábado)
      • Horário: 21h (horário de Brasília)
      • ​Local: Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ)

    Onde assistir Botafogo e Corinthians pelo Brasileirão?

    O confronto entre Botafogo e Corinthians pela 26⁠ª rodada do Brasileirão será transmitido ao vivo pelo Sportv na TV por assinatura e no Premiere pelo pay-per-view.

    Possíveis escalações e arbitragem

    • Botafogo: John; Mateo Ponte, Bastos, Barboza, Marçal; Gregore, Marlon Freitas, Thiago Almada; Luiz Henrique, Savarino, Igor Jesus
      • Técnico: Franclim Carvalho e João Cardoso (o técnico Artur Jorge foi suspenso e não estará no banco de reservas).
    • Corinthians: Hugo Souza; Fagner, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Charles, Raniele e Rodrigo Garro; Romero, Talles Magno e Yuri Alberto.
      • Técnico: Ramon Díaz.
    • Arbitragem:
      • Árbitro: Anderson Daronco (RS)

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  • Empresas não protegem crianças na internet, dizem 9 em cada 10 pessoas

    Empresas não protegem crianças na internet, dizem 9 em cada 10 pessoas

    Pesquisa do Instituto Alana mostra que nove em dez brasileiros acreditam que as empresas de redes sociais estão fazendo menos do que o suficiente para proteger crianças e adolescentes na internet. Para o levantamento foram entrevistadas 2.009 pessoas pelo Datafolha, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

    De acordo com a pesquisa, divulgada nessa quinta-feira (12), 97% dos entrevistados apontaram que as empresas deveriam tomar uma das seguintes medidas para proteger as crianças e adolescentes na internet: solicitar a comprovação de identidade dos usuários; melhorar o atendimento e apoio ao consumidor para denúncias; proibir a publicidade e venda para crianças; acabar com a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos, como reels ou shorts; ou limitar o tempo de uso dos serviços.

    “A pesquisa e seus resultados expressivos mostram que é realmente difundida a percepção de que a falta de ação das empresas, no sentido cumprir com seu dever constitucional de proteger as crianças e os adolescentes no ambiente digital, está impactando negativamente o desenvolvimento integral”, destacou a co-líder do Eixo Digital e coordenadora do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, Maria Mello.

    O levantamento mostra ainda que oito em cada dez brasileiros acreditam que a lei brasileira protege menos as crianças e adolescentes do que a de outros países. Quando a questão recai sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sete em cada dez brasileiros acreditam que ela não tem sido eficaz no combate à publicidade infantil.

    A pesquisa constata também que há uma percepção geral na sociedade brasileira de que as redes sociais têm impacto sobre a segurança, saúde e o desenvolvimento das crianças e adolescentes: 93% concordam que as crianças e adolescentes estão ficando viciadas em redes sociais; 92% concordam que é muito difícil para crianças e adolescentes se defenderem sozinhas de violências e de conteúdos inadequad para sua idade; 87% concordam que a exibição de propagandas e comerciais para crianças e adolescentes nas redes sociais incentiva o consumo em excesso; e 86% concordam que os conteúdos mais acessados atualmente por crianças e adolescentes não são adequados para a idade deles.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Brasil consegue apoio do G20 para reforma de fundos climáticos

    Brasil consegue apoio do G20 para reforma de fundos climáticos

    O Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis do G20 (SFWG, na sigla em inglês) terminou hoje (10) a última reunião sob presidência brasileira, em evento sediado no Rio de Janeiro. Segundo os coordenadores do grupo, a principal entrega é um relatório com recomendações para reformar os fundos ambientais e climáticos. O documento foi encomendado pelo GT a especialistas no tema.

    Desburocratizar o acesso do chamado Sul Global aos fundos sempre foi uma das prioridades do país. Atualmente, quatro dispositivos multilaterais financiam a maioria dos projetos que tentam frear a crise climática: o Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund); Fundo de Investimento Climático (Climate Investment Funds); Fundo de Adaptação (Adaptation Fund) e o Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility).

    Os critérios para conseguir recursos desses fundos são considerados burocráticos e difíceis pela maioria dos países do Sul Global. O que o Brasil espera que mude a partir das reuniões no âmbito do G20.

    “Nós priorizamos usar o capital político do G20 para impulsionar uma transformação dos principais fundos climáticos e ambientais do mundo. Não é algo trivial o que a gente conseguiu aqui. Temos uma agenda de implementação pela frente, mas a gente conseguiu que todos os membros do G20 apoiassem uma agenda de reforma da arquitetura financeira climática”, disse Ivan Oliveira, coordenador do grupo e subsecretário de Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Fazenda. “Isso se conecta fortemente com uma agenda de solidariedade da política externa do presidente Lula. Essa é uma entrega substantiva e que tem um potencial de destravar o sistema, para que de fato os bilhões de dólares que a gente tem alocado nesses fundos cheguem aos países que precisam, de forma mais rápida e efetiva”.

    O Grupo de Trabalho Finanças Sustentáveis foi criado para mobilizar finanças sustentáveis como meio de garantir o crescimento e a estabilidade globais. A ideia é promover transições para sociedades e economias mais verdes, resilientes e inclusivas. O grupo tem a missão de identificar barreiras institucionais e de mercado a estas finanças.

    Segundo os coordenadores, ao fim dos trabalhos, o GT conseguiu avançar nas quatro áreas prioritárias propostas pela presidência brasileira: facilitação de acesso aos fundos verdes; princípios para uma transição justa; reportes de sustentabilidade; e instrumentos financeiros para as chamadas soluções baseadas em natureza.

    Cyntia Azevedo, chefe adjunta do Departamento de Relações Internacionais do Banco Central do Brasil, participou do GT e destacou a importância de que as instituições assumam um compromisso real com a agenda e evitem o chamado greenwashing, termo em inglês que significa criar uma falsa aparência de sustentabilidade para o público.

    “Várias das recomendações do GT vão na direção justamente de melhorar a qualidade dos dados que são produzidos, a confiabilidade e a comparabilidade. É importante para quem está investindo saber como são as atividades de cada empresa, ter confiança de que aquilo que está sendo vendido como sustentável de fato é. Não basta dizer que é sustentável, você tem que provar que é sustentável”, disse Cyntia Azevedo.

    A próxima reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 vai acontecer em Washington DC, Estados Unidos, como parte dos Encontros Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em outubro.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Brasil pode ter 14 finalistas no 1º dia de competições dos Jogos Paralímpicos

    Brasil pode ter 14 finalistas no 1º dia de competições dos Jogos Paralímpicos

    No primeiro dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, nesta quinta-feira (29), os brasileiros disputarão as primeiras medalhas do megaevento. Caso os atletas do País avancem em todas as possibilidades, serão 14 finalistas da delegação na data inaugural de competições na França.

    A modalidade com maior número de atletas com chances de brigar pelo pódio nesta quinta-feira é a natação. Doze nadadores do Brasil entrarão na água na estreia da modalidade. Onze deles disputarão as classificatórias na manhã francesa e, se avançarem, farão as finais no final da tarde e início da noite na Arena La Défense.

    Um deles é o mineiro Gabriel Araújo, 22, da classe S2 (limitações físico-motoras). Escolhido para ser um dos porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura, ao lado da paulista Beth Gomes, do atletismo, Gabriel nadará os 100m costas. Outra nadadora que estreará em Paris nesta quinta-feira é a pernambucana Carol Santiago, 38, da classe S12 (baixa visão). Dona de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio 2020, a atleta disputará os 100m borboleta.

    “Vai ser uma correria boa. Um momento único e uma emoção muito grande. Estou mais preparado para nadar do que para a cerimônia. Meu treinador [Fábio Antunes] sempre pensa com antecedência. Sempre nos antecipamos às situações e já estava no meu planejamento participar da abertura, independentemente de nadar no dia seguinte ou não. E uma oportunidade como essa não tem como recusar. É um sonho estar vivendo tudo isso”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença que impede a formação de braços e pernas.

    O único brasileiro que competirá em uma final direta é o paulista José Ronaldo, da classe S1 (limitações físico-motoras), que tentará subir ao pódio nos 100m costas, às 12h50.

    Além dos doze nadadores, o ciclista goiano Carlos Alberto Soares vai disputar a prova de perseguição 3000m da classe C1 (bicicletas convencionais) e também poderá entrar na luta por um lugar no pódio nesta quinta-feira.

    Outra atleta brasileira que também tem possibilidade de chegar a uma final na estreia é a lutadora gaúcha de taekwondo Maria Eduarda Stumpf, da categoria até 52 quilos.

    O Brasil também será representado em outras modalidades nesta quinta-feira. Estas, porém, não têm disputas por medalhas na data. São elas: badminton, vôlei sentado, tiro com arco, bocha, tênis de mesa e goalball.

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  • Tênis de mesa: Brasil vai à semi de duplas e leva 1º pódio paralímpico

    Tênis de mesa: Brasil vai à semi de duplas e leva 1º pódio paralímpico

    Elas vão precisar esperar mais um dia para definir a cor, mas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira garantiram nesta quinta (29) a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A dupla brasileira do tênis de mesa derrotou as egípcias Ola Soliman e Fawzia Egy Elshamy por 3 sets a 0 (11/1, 11/7, 11/4) em 20 minutos e avançou à semifinal da categoria WD5 (atletas cadeirantes) na Arena Paris Sul.. Como não há disputa de bronze na modalidade, a parceria formada pelas duas atletas paulistas garantiu pelo menos um terceiro lugar. Semifinal e final serão realizadas nesta sexta (30), com a vaga na decisão sendo definida às 7h, no horário de Brasília. É a primeira medalha paralímpica na carreira de Joyce e a segunda de Cátia, bronze no individual em Tóquio, há três anos.

    A dupla brasileira terá pela frente a equipe da Coréia do Sul, formada por Su Yeon Seo e Jiyu Yoon, que, por ser cabeça de chave número 1, folgou na rodada e foi direto para as semifinais (só havia sete duplas na disputa). Caso vençam, Cátia e Joyce disputarão a final a partir das 16h.

    Na mesma categoria que as duas, outra parceria brasileira acabou eliminada logo na estreia, ou seja, nas quartas de final. Carla Maia e Marliane Santos foram derrotadas pelas chinesas Jing Liu e Juan Xue por 3 sets a 0 (11-5, 11-4, 11-2).

    Mais resultados

    Outras três duplas brasileiras estrearam nesta quinta (29). Luiz Manara e Cláudio Massad derrotaram os espanhois Jorge Cardona e Ander Cepas por 3 sets a 1, na categoria MD 18.(categoria masculina, que representa a soma das categorias dos atletas com grande comprometimento físico-motor). Carla Maia volta a competir na próxima quinta (5 de setembro) disputa de simples da categoria WS1-2 (atletas com grande comprometimento físico-motor das categorias 1 e 2).

    Na disputa de duplas femininas da categoria WD5, Carla Maia e Marliane Santos foram superadas por 2 sets a 0 pelas chinesas pelas chinesas Jing Liu e Juan Xue. Outra parceria brasileira que perdeu na estreia para representantes da China foi a de Sophia Kelmer com Jennyfer Parinos: elas foram derrotadas por 3 sets a 0 pela dupla uiyan Xiong e Chunxiao Hao, na categoria W20.

    Próximas estreias do Brasil

    Oitavas de finais
    12h45 – Lucas Arabian e Cátia Oliveira x Panfeng Feng e Ying Zhou (China) – duplas mistas XD7

    Oitavas de final
    14h15 – Luiz Manara e Danielle Rauen (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17
    15h45 – Paulo Salmin e Bruna Alexandre (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Conheça a história de Daniele, primeira atleta brasileira do badminton paralímpico

    Conheça a história de Daniele, primeira atleta brasileira do badminton paralímpico

    As Paralimpíadas de Paris 2024, que ocorrem de 28 de agosto a 8 de setembro, são muito mais do que um palco de conquistas esportivas. Elas representam um impulso significativo para a inclusão social e o estímulo à prática de atividade física no Brasil e no mundo. Com a participação de 280 atletas brasileiros, o evento reafirma a mensagem de que o esporte é para todas as pessoas.

    Um exemplo dessa inclusão é a trajetória de Daniele Souza, a primeira mulher a representar o Brasil no badminton em uma Paralimpíada. Aos 31 anos, Daniele, que ficou paraplégica após ter uma infecção hospitalar ao nascer, começou a praticar o parabadminton em 2012, no Centro Olímpico de Samambaia, região administrativa do Distrito Federal. O que inicialmente era uma atividade de lazer transformou-se em uma paixão, levando-a a conquistar importantes títulos, como o ouro no simples feminino e a prata nas duplas femininas nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.

    Daniele, que hoje faz parte do programa Bolsa Atleta, começou sua trajetória no tênis em cadeira de rodas e, após duas semanas, conheceu o badminton. “Eu não me via no esporte, mas com o tempo comecei a pegar gosto e, no final de 2012, comecei a competir contra homens e conquistei quatro medalhas. Em 2016, comecei a participar de campeonatos nacionais, e no final do mesmo ano, recebi a primeira convocação para integrar a Seleção Brasileira de Parabadminton na Colômbia”, conta a atleta.

    Preparada para as Paralimpíadas de Paris, Daniele admite estar ansiosa, mas confiante em seu desempenho. “Com certeza a ansiedade está batendo, mas creio que seja normal. Esta é a minha primeira Paralimpíada, e eu sou a primeira mulher a participar de uma edição. Então, claro que dá aquele friozinho na barriga, mas estou muito feliz, bastante empolgada e espero trazer bons resultados”, destaca Daniele. Ela reflete sobre sua trajetória, onde a força de vontade e a dedicação superaram desafios que, à primeira vista, pareciam intransponíveis.

    Ela também destacou a importância do apoio da família para superar desafios e se dedicar cada vez mais ao esporte. “Primeiramente, precisamos dar o primeiro passo, certo? Muitas vezes, vou falar por mim: por estar numa cadeira de rodas, minha cabeça já dizia que eu não poderia fazer algo, mesmo sem tentar. Por exemplo, quando minha mãe me inscreveu para praticar esportes, eu achava que não conseguiria. Eu não me via praticando nenhuma modalidade, porque, infelizmente, minha mente estava limitada. Hoje, vejo que não existem limites para quem realmente quer algo. Existe, sim, a adaptação, para que você possa realizar o que deseja.”

    Esporte é vida

    A atleta é a prova de que o esporte pode ser uma poderosa ferramenta de inclusão, mostrando que é possível valorizar as pessoas por suas capacidades, em vez de discriminá-las em razão da sua deficiência. Ela lembra que poderia estar parada, sem fazer nada, mas, assim como muitos outros, prefere se superar a cada dia.

    “Eu costumo dizer que o esporte é vida. O esporte me trouxe a vida que eu achava ter perdido ao precisar de uma cadeira de rodas. Pelo contrário, a cadeira de rodas me permite ir para todos os lados. É incrível como, quando nossa mentalidade muda, enxergamos um novo mundo e vemos novos horizontes. Sempre digo que, se você tem força de vontade, deseja algo e tem um sonho na vida, corra atrás. Infelizmente, nada é fácil – isso vale tanto para a vida profissional quanto para a vida pessoal –, mas, lutando e batalhando pelos seus objetivos, uma hora ou outra você vai alcançar. Talvez demore, talvez aconteça rápido, mas pode ter certeza de que o momento chega.”

    Entre as 10 melhores do mundo

    Atualmente, entre as 10 melhores atletas do mundo em sua categoria, Daniele se prepara para fazer história em Paris, almejando uma medalha inédita para o Brasil. Sua trajetória é um exemplo inspirador de superação e dedicação, reforçando a importância do esporte como ferramenta de inclusão social.

    O Ministério da Saúde reconhece o impacto positivo das Paralimpíadas na saúde pública e reforça a importância de ações intersetoriais de promoção à prática de atividades físicas entre pessoas com deficiência. É o que explica o Coordenador-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) , Doutor Arthur Medeiros.

    “O desporto e as práticas esportivas podem promover benefícios físicos, emocionais e contribuir para a inclusão social, tornando-se uma importante ferramenta onde as pessoas com deficiência podem superar barreiras e participar ativamente da sociedade”, destaca Medeiros.

    Ainda de acordo com doutor Arthur, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações intersetoriais e de enfrentamento ao capacitismo (forma de discriminação contra pessoas com deficiência) para promover a inclusão de pessoas com deficiência por meio do esporte. Essas ações, segundo ele, estão alinhadas com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência , cujo objetivo é garantir o acesso ao cuidado integral no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) , contribuindo para a autonomia, qualidade de vida e participação plena da sociedade.

    Guia de Atividade Física

    O Guia de Atividade Física para a População Brasileira do Ministério da Saúde aborda a atividade física em todos os ciclos de vida – crianças, adolescentes, adultos e idosos, – em algumas condições – gestantes e pessoas com deficiência –, além do destaque para a Educação Física Escolar. Também são esclarecidos alguns conceitos importantes como o de atividade física e de seus domínios, o de exercício físico e o de comportamento sedentário.

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  • Time de 37 atletas da natação paralímpica pretende manter país no Top 5 do Mundo

    Time de 37 atletas da natação paralímpica pretende manter país no Top 5 do Mundo

    O pescoço chega “vergava para baixo” na foto. A pernambucana Maria Carolina Santiago saiu do Centro Aquático de Tóquio, nos Jogos Paralímpicos de 2021, com medalhas em cinco das seis provas que disputou. Três ouros (100m peito, 50m e 100m livre), uma prata no revezamento e um bronze nos 100m costas. A melhor performance individual de um atleta brasileiro na história do megaevento. No fim da maratona, exausta, Carol chegou a dizer que jamais faria um programa tão extenso novamente. Mas Carol é do tipo “tinhosa”. Não só mudou de ideia, como ampliou o sarrafo. Chega a Paris com uma meta ainda mais extenso. Vai disputar sete provas: 100m borboleta, 50m livre, 100m livre, 100m peito, 100m costas, 200m medley e o revezamento 4 x 100m.

    Só sabe o que realmente são os Jogos Paralímpicos quem participa. É um momento grandioso. Vocês vão se cansar de me ver nadando, mas é isso que amo. Amo nadar, amo natação, gosto desse barulho da água”

    Carol Santiago, que conquistou cinco medalhas em Tóquio e vai nadar sete provas em Paris

    “Eu confesso. Saí de Tóquio toda chorona, dizendo que talvez não fizesse mais um programa tão longo. Mas a gente teve oportunidade de treinar. Fizemos os mundiais, as etapas da World Series. Vi que era possível um programa maior”, brincou Carol, de 39 anos, que disputa a classe S13, para atletas com deficiência visual. Ela nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão.

    Assim, com Carol em praticamente todos os dias na piscina do centro aquático e um time de 37 atletas que mescla a experiência dela com uma geração de jovens, o Brasil chega pronto para se manter entre as cinco maiores potências da modalidade. São 21 homens e 16 mulheres. A Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos será a partir das 15h30 (de Brasilia) desta quarta, 28 de agosto. As disputas que reúnem 280 brasileiros em 20 modalidades seguem até 8 de setembro.

    “Só sabe o que realmente são os Jogos Paralímpicos quem participa. É um momento grandioso. A gente tem a oportunidade de representar o Brasil e estar com tantas outras nações. Vocês vão se cansar de me ver ali nadando. Mas gente, é isso que amo. Amo nadar, amo natação, gosto desse barulho da água”, disse Carol .

    O time dos experientes também conta com Phelipe Rodrigues, da Classe S10 ( conheça melhor as classes no infográfico ), que representa as cores brasileiras desde a edição de Pequim, em 2008, dos Jogos Paralímpicos. “A gente sempre espera o melhor para uma competição desse nível. Treinei bastante e estou muito focado. Foi um ciclo menor do que a gente está acostumado, mas a preparação foi até hoje a melhor que já tive, então espero que consiga nadar para os meus melhores tempos”, afirmou o atleta de 34 anos.

    Carol Santiago em Tóquio: três ouros, uma prata e um bronze, a melhor campanha de um atleta brasileiro na história dos Jogos. Foto: Alê Cabral. Carol Santiago em Tóquio: três ouros, uma prata e um bronze, a melhor campanha de um atleta brasileiro na história dos Jogos. Foto: Alê Cabral.

    No grupo dos jovens estão Gabriel Araújo, de 22 anos, que chega como o nome a ser batido na classe S2 e com a responsabilidade de levar a bandeira brasileira na cerimônia de abertura , e Victor dos Santos, da S9, o mais jovem atleta de toda a delegação brasileira em Paris, com 16 anos completos em maio.

    Ouro nos 50m livre, prata no revezamento 4x100m livre misto e bronze nos 100m borboleta nos Jogos de Tóquio 2020, o brasiliense Wendell Belarmino vem com a intenção de aproveitar cada momento dos Jogos e nadar de forma competitiva. “Minha expectativa é fazer o que vim para fazer, que é competir, obviamente, me divertir, fazer o que gosto, sem ter pressão. Nadar o melhor possível, não estou me pressionando para ganhar medalha nem nada, mas claro que se a medalha vier, vai ser maravilhoso”, disse Wendell, que atua na classe para atletas com deficiência visual.

    PROMISSOR – Nos dois últimos Mundiais, a seleção de natação terminou no Top 5. Na Ilha da Madeira, em Portugal, no ano de 2022, o Brasil registrou a melhor campanha em um Mundial, quando ficou na terceira posição, com 53 medalhas, sendo 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. No ano seguinte, em Manchester, na Inglaterra, o time finalizou em quarto, com 46 pódios (16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes).

    HISTÓRICO – A natação é a segunda modalidade que mais garantiu pódios para o Brasil em Jogos Paralímpicos. Foram 125 – 40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes. Apenas o atletismo tem mais medalhas: 170 medalhas (48 ouros, 70 pratas e 52 bronzes).

    BOLSA ATLETA – Dos 280 atletas brasileiros em Paris em 20 modalidades, 274 (97,8%) integram o Bolsa Atleta do Governo Federal, incluindo os 37 da natação. Dos seis que não fazem parte atualmente, quatro já estiveram em editais anteriores. Os outros dois são guias, que correm ao lado de atletas com deficiência visual. O primeiro edital do Bolsa Atleta em que atletas-guia puderam ser contemplados foi o de dezembro de 2023, após a aprovação da Lei Geral do Esporte.

    MEDALHAS – O Brasil tem 373 medalhas conquistadas em Jogos Paralímpicos, em 11 edições. São 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes. As três modalidades que mais garantiram pódios são, além do atletismo (170 medalhas), a natação (125 medalhas – 40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) e o judô (25 medalhas – cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes).

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  • Arena Castelão abraça mobilização pelo Feminicídio Zero em Fortaleza x Corinthians

    Arena Castelão abraça mobilização pelo Feminicídio Zero em Fortaleza x Corinthians

    “Vire o jogo contra a violência.” Com esses dizeres, a faixa gigante da mobilização nacional pelo Feminicídio Zero marcou forte presença na Arena Castelão para o jogo Fortaleza 1 x 0 Corinthians, pela série A do campeonato brasileiro. O jogo da TV aberta da tarde deste domingo (25/8) foi mais uma rodada da campanha do Governo Federal para alertar também o público masculino. Mais uma ação do Agosto Lilás, para o enfrentamento das situações de violência contra a mulher, num ambiente onde a presença dos homens (ainda) é majoritária.

    Foi uma grande jogo de futebol, e mais um golaço da campanha Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada.

    Chamando a atenção para o principal canal de denúncias, o Ligue 180, o goleiro João Ricardo, do Fortaleza, vestiu a camisa com o número do serviço de recebimento de denúncias e de distribuição de orientações sobre como agir. Tanto para quem é vítima como para quem é testemunha de situações de violência. Além disso, o locutor Everaldo Marques, da TV Globo, explicou ao telespectador a razão da camisa 180.

    A campanha já entrou em campo diversas vezes, como em Fluminense 0 x 0 Corinthians (17/8, no Maracanã), Botafogo 4 x 1 Flamengo (18/8, no Nilton Santos), Palmeiras 2 x 2 Botafogo (21/8, no Allianz Parque, pela Libertadores), além de diversos jogos das séries A e B do brasileiro feminino e masculino.

     Fortaleza x Corinthians

  • Atendimento oftalmológico de crianças no SUS retoma nível pré-pandemia

    Atendimento oftalmológico de crianças no SUS retoma nível pré-pandemia

    Após cinco anos, o atendimento oftalmológico de crianças e adolescentes na rede pública retomou os níveis registrados antes pandemia de covid-19.

    Dados analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, de janeiro a junho de 2024, o número de consultas oftalmológicas no Sistema Único de Saúde (SUS) para esse público superou os patamares observados no mesmo período de 2019.

    Com base na série de histórica, a entidade estima que, até dezembro deste ano, o volume de consultas oftalmológicas para crianças e adolescentes supere 2,1 milhões de atendimentos, número maior do que o recorde registrado em 2019. Para o CBO, o cenário sinaliza a retomada dos cuidados com a saúde ocular na faixa pediátrica (de 0 a 19 anos), “severamente afetados pela emergência epidemiológica mundial”.

    De acordo com o conselho, no primeiro semestre de 2019, o país registrou cerca de 1 milhão de atendimentos para esse grupo na rede pública. Porém, nos anos seguintes, nesse intervalo, os dados foram sempre inferiores, oscilando entre 569 mil registros, em 2020, e 961 mil, em 2023. “Com o desempenho no primeiro semestre de 2024, espera-se que o Brasil rompa o marco de cinco anos atrás e avance na produção desse serviço”.

    Os dados serão apresentados durante o 68º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que ocorre de 4 a 7 de setembro em Brasília.

    Perfil

    Os números mostram que, do total de consultas oftalmológicas realizadas entre janeiro de 2014 e junho de 2024 para a população de até 19 anos, 43% foram para crianças menores de 1 ano. O percentual corresponde a 8.415.975 idas aos consultórios de oftalmologia. Já a faixa de 1 a 4 anos foi a que menos recebeu atendimento do tipo na série histórica, somando 1.564.770, cerca de 8% do total.

    Alerta

    O CBO alerta que a saúde ocular de crianças e adolescentes deve ser considerada prioridade entre as próprias famílias e os órgãos públicos, uma vez que problemas de visão não diagnosticados e, consequentemente, não tratados podem comprometer o processo de aprendizagem e a socialização.

    Com base em parâmetros definidos pela Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, a estimativa é que o Brasil contabilize cerca de 27 mil crianças cegas, grande parte delas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente.

    De acordo com o CBO, erros de refração não corrigidos configuram a principal causa de deficiência visual entre crianças brasileiras. “Pela sua capacidade de influir no rendimento escolar e na sociabilização da criança, eles causam grande impacto econômico e social. Por isso, os especialistas entendem como fundamental a identificação e o tratamento precoce de casos de ametropia, que é a perda da nitidez da imagem na retina”.

    Entenda

    As ametropias englobam problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia, que podem ser corrigidos com o uso de óculos, adaptação de lentes de contato ou cirurgia refrativa. Tais ações, segundo o CO, também são fundamentais para reduzir a incidência de ambliopia, popularmente conhecida como olho preguiçoso, entre crianças.

    “A triagem oftalmológica, por possibilitar a detecção de doenças e consequentemente a prevenção da cegueira infantil, e ainda por permitir avaliar o perfil de erros refrativos na população, detém grande relevância do ponto de vista de saúde pública”, destacou a entidade.

    A idade fixada como ideal para a triagem de problemas oftalmológicas é até os 6 anos, quando se completa o desenvolvimento visual.

    Edição: Maria Claudia

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  • Estratégias para encantar e reter clientes

    Estratégias para encantar e reter clientes

     
    Rafaelle Castro

    Em um mundo cada vez mais conectado e competitivo, o atendimento ao cliente se destaca como um diferencial essencial para o sucesso de qualquer empresa. Não se trata apenas de responder a uma dúvida ou resolver um problema; é uma oportunidade de criar uma conexão significativa com o cliente, fortalecer a marca e garantir que o cliente viva uma experiência positiva com você.

    Dentro desse contexto, três elementos se destacam como fundamentais para um atendimento de qualidade: a comunicação, a imagem pessoal do atendente e a inclusão. A imagem é o cartão de visitas, já que é o primeiro contato que o cliente tem com a empresa. Em muitos casos, essa impressão inicial pode definir o tom de toda a interação. Mas uma apresentação pessoal adequada não se resume ao vestuário, envolve comportamento, postura e linguagem corporal e boa comunicação (diálogo).

    A forma como um atendente se apresenta como muito sobre a empresa transmitindo confiança, profissionalismo e empatia. Um atendimento de qualidade exige que esse profissional esteja ciente da importância da sua aparência e conduta como sinal de respeito, ao cliente quanto e à empresa. Além disso, um sorriso genuíno e uma postura aberta podem fazer toda a diferença na criação de um ambiente acolhedor e receptivo.

    A linguagem utilizada no atendimento é parte integrante da imagem pessoal. Falar de forma clara e respeitosa, evitando gírias e expressões inadequadas, contribui para a construção de um diálogo eficiente e produtivo. A escuta ativa, em que o atendente realmente ouve o que o cliente tem a dizer, faz parte desse pacote, já que demonstra interesse verdadeiro em resolver a situação apresentada, aumentando o clima de confiança.

    A inclusão é outro pilar crucial para um atendimento de qualidade. Em uma sociedade cada vez mais diversa, é imperativo que as empresas estejam preparadas para atender todos os tipos de clientes, independentemente de sua idade, gênero, etnia, orientação sexual ou condição física e mental. A inclusão vai além de garantir acessibilidade, visa tratar cada cliente com o respeito e a dignidade que merecem.

    A implementação de práticas inclusivas na empresa começa com a conscientização e o treinamento da equipe. Os colaboradores precisam estar preparados para lidar com diferentes situações e compreender a importância de respeitar as necessidades individuais de cada cliente.

    Falar em inclusão é falar em empatia, é quando a empresa se dispõe a compreender as diferentes realidades de quem busca seus serviços ou produtos. Um atendimento inclusivo, portanto, busca promover um ambiente onde todos se sintam acolhidos e respeitados. Além de oferecer uma ótima experiência ao cliente, essa postura fortalece a imagem da empresa como uma marca socialmente consciente.

    Em última análise, um atendimento que une esses elementos contribui não apenas para a satisfação do cliente, também é fundamental para a construção de uma marca sólida e respeitada e de uma sociedade melhor! Empresas que investem na formação de seus atendentes e na criação de um ambiente inclusivo colhem os frutos de uma clientela fiel e satisfeita, fortalecendo sua posição no mercado. Vamos juntos viver essa jornada?

    Rafaelle Castro, palestrante com formação em Gestão de Pessoas e Organizações, pós-graduada em Liderança e Gestão Organizacional, diretora executiva da Gestão Super MT.