O mercado de suínos no Brasil tem registrado apenas pequenas oscilações nos preços do animal vivo e da carne, reflexo de um cenário de equilíbrio entre oferta e demanda, segundo análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
De acordo com pesquisadores do centro, esse comportamento relativamente estável contraria as expectativas do setor para o início de maio. Mesmo com o pagamento dos salários e a aproximação do Dia das Mães — tradicionalmente um período de aquecimento no consumo —, as vendas seguem em ritmo considerado normal, sem movimentos expressivos que puxem os preços para cima.
Entre os cortes mais procurados para a data comemorativa, como costela, lombo e pernil, as variações de preços também foram discretas. A ausência de um impulso mais forte no consumo tem mantido o mercado em compasso de espera, ainda que produtores e frigoríficos sigam atentos a possíveis reações da demanda nos próximos dias.
Com um cenário de oferta ajustada, os preços tendem a se manter dentro de uma faixa de estabilidade, salvo alterações bruscas no comportamento do consumidor ou movimentações pontuais no mercado externo.
O mercado do arroz em casca manteve relativa estabilidade ao longo de abril, operando na média de R$ 76,00 por saca de 50 kg, conforme levantamento do Cepea. A exceção foi o último dia do mês, quando o produto encerrou cotado na casa dos R$ 75,00, valor que continua sendo registrado neste início de maio.
Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue marcado por uma “queda de braço” entre compradores e vendedores. De um lado, indústrias e beneficiadoras com maior urgência para repor estoques se veem obrigadas a elevar suas ofertas para garantir negócios. De outro, produtores resistem à venda, aceitando negociar apenas em situações de necessidade, como quando precisam fazer caixa ou liberar espaço nos armazéns para receber os lotes finais da colheita.
Esse impasse tem resultado em baixa liquidez, com negociações pontuais e ritmo mais lento. A colheita avança no campo, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, onde já foram colhidos 91,51% da área total cultivada, conforme os dados mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados no último dia 2.
A expectativa é que, com o avanço da colheita e eventual pressão por comercialização, o mercado possa ganhar novo fôlego nas próximas semanas — desde que compradores ajustem suas estratégias e os preços se mantenham atrativos para ambas as partes.
Os preços do algodão em pluma continuam em trajetória de alta no Brasil, impulsionados por uma combinação de fatores que envolvem desde a firmeza dos vendedores até o bom desempenho das exportações. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revelam que o mercado nacional da fibra encerrou abril com valorização de 4,04% no Indicador CEPEA/ESALQ (pagamento em 8 dias), alcançando o terceiro mês consecutivo de aumento nos preços.
A elevação observada é a mais significativa desde fevereiro deste ano, quando a pluma registrou alta de 9,46%. Segundo os pesquisadores do Cepea, o cenário atual é sustentado pela postura firme dos vendedores, que não têm demonstrado pressa em negociar seus estoques, pela oferta limitada da temporada 2023/24 e pelo ritmo acelerado de escoamento da produção para o mercado externo.
Com isso, os preços internos do algodão vêm operando acima da paridade de exportação — condição que costuma sinalizar maior atratividade para vendas no mercado interno. Essa diferença entre os valores praticados no Brasil e no exterior tem se ampliado nos primeiros dias de maio, refletindo uma conjuntura de demanda aquecida e disponibilidade ajustada da fibra.
A expectativa do setor é que, enquanto persistirem essas condições, o mercado continue pressionado para cima, especialmente diante da relevância das exportações brasileiras de algodão e do papel do Brasil como um dos principais fornecedores globais da commodity.
Depois de atingir patamar recorde real no primeiro trimestre, o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo recuou com certa força em abril. Considerando-se a média mensal, a baixa foi de 15,5% (ou de 310,70 Reais/saca) em relação a março, passando para R$ 1.692,32/saca de 60 kg.
Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar da oferta ainda limitada, a retração pode estar atrelada à proximidade da colheita da nova safra no estado capixaba e também em Rondônia. Além disso, em abril, o mercado também foi influenciado por fortes oscilações externas, que, por sua vez, decorreram de fatores como a imposição de tarifas pelos Estados Unidos e condições do clima nas principais regiões produtoras do Brasil.
No Espírito Santo, ainda que de forma pontual, a colheita do robusta já foi iniciada e deve ganhar ritmo nos próximos dias. Até o final de abril, levantamento do Cepea mostra que cerca de 5% da produção esperada no estado capixaba havia sido colhida.
Chuvas registradas no fim de abril ajudaram a melhorar as condições das lavouras mais tardias e podem favorecer o desenvolvimento final desses talhões.
A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Mato Grosso (AGER-MT) realizou, nesta quarta-feira (07), a primeira audiência pública do seu terceiro ciclo itinerante de ouvidorias, com início em Lucas do Rio Verde. O encontro reuniu representantes de diversos municípios da região norte no auditório da Câmara de Vereadores, marcando o início de uma série de reuniões promovidas pelo órgão em oito regiões do estado.
Durante a audiência, os representantes da AGER enfatizaram a importância de aproximar a agência da população, ouvindo diretamente as demandas e esclarecendo o papel regulador sobre serviços públicos delegados, como transporte intermunicipal, rodovias concedidas, gás canalizado, energia e, especialmente, a ferrovia estadual que está em construção.
Segundo o presidente regulador da AGER, Luis Alberto Nespolo, a ferrovia que está sendo construída entre Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, com previsão de chegada ao município em 2028, será um divisor de águas para a logística mato-grossense. “Esse projeto é um dos poucos contratos de ferrovia estadual no país, e cabe à AGER fiscalizar seu andamento. Esperamos ouvir o apito do trem aqui em Lucas dentro de três anos”, afirmou.
A nova ferrovia estadual será uma alternativa ao transporte rodoviário, ampliando a capacidade de escoamento da produção agrícola com menos impacto ambiental, menor custo e mais segurança. Nespolo explicou que, além de levar as commodities mato-grossenses até os portos, os trens também trarão insumos e produtos industrializados com mais agilidade e economia. “A ferrovia retira centenas de caminhões das rodovias, reduz acidentes, poluição e barateia o custo do frete. É um ganho logístico e social para todos.”
A vice-presidente da Câmara de Vereadores, Nadir Santana, destacou o papel da audiência como espaço democrático para a população compreender melhor os serviços regulados pela AGER e como cobrar melhorias. “É fundamental que o cidadão saiba o que é a AGER, quais são suas competências e que existe um canal de ouvidoria acessível para denúncias, sugestões ou reclamações”, ressaltou.
Além da ferrovia, também foram abordadas questões relacionadas ao transporte intermunicipal, rodovias concedidas, energia elétrica e possível atuação futura da AGER na regulação do saneamento básico de Lucas do Rio Verde, em tratativas com o SAAE.
Durante a audiência, os participantes puderam registrar suas demandas, que serão analisadas pela AGER e respondidas com encaminhamentos técnicos. O ciclo de audiências públicas segue por outras regiões do estado até o fim do ano, reforçando o compromisso da agência com a participação social e a melhoria contínua dos serviços regulados.
Uma carreta Volvo apresentou pane mecânica e precisou ser removida da pista no km 645 da BR-163, em Lucas do Rio Verde, na manhã desta quarta-feira (7). A ocorrência foi atendida pela concessionária Nova Rota, responsável pela rodovia, que foi acionada por volta das 10h45.
De acordo com a concessionária, um guincho foi enviado ao local para realizar a remoção do veículo. No entanto, antes da operação, foi necessário realizar um reparo paliativo na carreta para viabilizar o deslocamento até um ponto seguro. A remoção foi concluída por volta das 14h10.
Durante todo o período de atendimento, o trecho da rodovia operou no sistema Pare e Siga e permaneceu devidamente sinalizado. Após a retirada do veículo, o tráfego foi normalizado.
A Nova Rota reforça que motoristas redobrem a atenção ao trafegar por trechos sinalizados e sigam as orientações das equipes operacionais em casos de ocorrência.
Uma nova tecnologia desenvolvida por cientistas brasileiros promete revolucionar a forma como identificamos alimentos impróprios para consumo: uma embalagem que muda de cor conforme o alimento se deteriora. O sistema, que utiliza pigmentos naturais extraídos do repolho roxo, foi criado por pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP), em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e a Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos (UIC).
A inovação da ciência brasileira foi empregar atécnica de fiação por sopro em solução para produzir mantas de nanofibras inteligentes usando pigmentos vegetais naturais. As mantas, utilizadas como embalagens, são capazes de monitorar a qualidade de alimentos em tempo real pela alteração da cor. A alteração da embalagem édesencadeada pela interação química entre os compostos liberados durante a deterioração e o material da embalagem.Em testes em laboratórios, a mantaapresentou ótimos resultados, mudou de roxo para azuldurante omonitoramento do frescor do filé de merluza.
Foto: Matheus Falanga
A cor roxa indicou que o alimento estava apropriado ao consumo. Mas, depois de 24 horas, a cor tornou-se menos intensa e, após 48 horas, surgiram tons azul-acinzentados. Passadas 72 horas, a coloração azul sinalizou a deterioração do filé de peixe armazenado, sem a necessidade de abrir a embalagem.
Para os pesquisadores da Embrapa, os resultados mostram que mantas compostas de nanofibras se comportam como materiais inteligentes, exibindo mudanças visíveis na cor durante o processo de deterioração de filés de peixe. Porém, embora essa característica aponte uso potencial das mantas no monitoramento do frescor de peixes e frutos do mar, os cientistas dizem que há necessidade de ampliar os estudos para validar sua aplicação em diferentes espécies.
SBS é alternativa à técnica convencional
Foto: Matheus Falanga
A técnica de fiação por sopro em solução (SBS, do inglês Solution Blow Spinning), desenvolvida em 2009 por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Embrapa Instrumentação, em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), é capaz de produzir micro e nanoestruturas poliméricas, e apresenta diversas vantagens. Entre elas, a rapidez no desenvolvimento das nanofibras, que leva apenas duas horas.
A técnica ainda apresenta escalabilidade, versatilidade, fácil manejo, além de ser de baixo custo e utilizar forças aerodinâmicas para a produção das nanofibras, o que reduz muito o consumo de energia. A técnica foi descrita pelos autores em artigo no Journal of Applied Polymer Science.
As nanofibrassão estruturas em escala nanométrica que podem formar não tecidos. Um nanômetro é equivalente a um bilionésimo de um metro. “Os estudos anteriores sobre nanofibras inteligentes contendo antocianinas extraídas de alimentos haviam sido conduzidos exclusivamente usando a técnica de eletrofiação”, conta Josemar Gonçalves de Oliveira Filho, que desenvolveu o processo em seu pós-doutorado.A eletrofiação, tradicionalmente utilizada com nanofibras, apresenta várias limitações, como baixa escalabilidade, altos custos, baixo rendimento, necessidade de 24 horas para produção e uso de altas voltagens.
Foto: Matheus Falanga
Manta é reforçada com pigmentos naturais
O estudo de Oliveira Filho foi supervisionado pelo pesquisador da Embrapa Luiz Henrique Capparelli Mattoso, no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA). Parte da pesquisa foi realizada no Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA).
No estudo, os pesquisadores utilizaram antocianinas e o polímero biocompatível e biodegradável, conhecido como policaprolactona. As antocianinas são pigmentos naturais encontrados em algumas plantas, frutas, flores e vegetais, que exibem uma ampla gama de cores como vermelho, rosa, azul, roxo, cinza, verde e amarelo.
Elas mudam de cor conforme o pH (grau de acidez ou alcalinidade) do meio em que se encontram. Na pesquisa, as antocianinas foram extraídas de resíduos de repolho roxo. Como o repolho roxo é rico em antocianinas, pode ser utilizado como indicador de pH. O estudo testou mais de dez pigmentos, a maioria de vegetais. “As nanofibras demonstraram capacidade de monitorar a deterioração de filés de peixe em tempo real, revelando potencial como materiais de embalagem inteligentes para alimentos”, avalia Oliveira Filho.
Pós-doutorando apresenta a embalagem inteligente (Foto: Matheus Falanga)
O pós-doutorando esclarece que, embora, as pesquisas sobre o uso de antocianinas de resíduos alimentares na produção de outros materiais inteligentes estejam documentadas na literatura, as informações são escassas sobre a aplicação desses extratos na produção de nanofibras inteligentes.
Já Mattoso explica que a policaprolactona, polímero biodegradável usado na embalagem, possui boa flexibilidade e resistência mecânica, o que é vantajoso para a proteção de alimentos. Além disso, tem potencial para uso em uma ampla gama de solventes e baixa temperatura de fusão, o que facilita o processamento com menor consumo de energia.
“Por isso, é considerada uma alternativa para o desenvolvimento de nanofibras para diversas aplicações. Quando combinadas com antocianinas, as nanofibras apresentam uma capacidade notável de monitorar mudanças de pH, detectar a produção de amônia e aminas voláteis, além de identificar o crescimento de bactérias. Esses indicadores são essenciais para sinalizar a deterioração em produtos como peixe e frutos do mar”, detalha o especialista em nanotecnologia.
Uso de resíduos ajuda a reduzir perdas de alimentos
Foto: Matheus Falanga
Oliveira Filho diz que a produção da manta de nanofibras e inicia com uma solução polimérica, obtida pela mistura e agitação da policaprolactona, extrato de repolho e do ácido acético. Em seguida, essa solução é introduzida no equipamento de SBS, que é composto por uma fonte de gás comprimido, um regulador de pressão para controlar o fluxo de gás, uma bomba de injeção que direciona a solução para a matriz de fiação com bico, e um coletor com velocidade de rotação ajustável, onde as nanofibras são depositadas para formar a manta. O processo final resulta em fibras em escala nanométrica, similares a fibras de algodão.
Mattoso lembra que usar resíduos do setor varejista para extrair antocianinas e aplicá-las como indicadores colorimétricos pode agregar valor a esses alimentos descartados, ao mesmo tempo em que reduz o impacto ambiental negativo do descarte.Além disso, pode trazer segurança aos alimentos armazenados ao detectar rapidamente a sua deterioração.
Foto: Matheus Falanga
Os dados da pesquisa foram publicados no artigo “Fast and sustainable production of smart nanofiber mats by solution blow spinning for food quality monitoring: Potential of polycaprolactone and agri-food residue-derived anthocyanins” na revista Food Chemistry.
A pesquisa foi apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por meio do INCT Circularidade em Materiais Poliméricos, liderado pela Embrapa Instrumentação.
A Justiça do Trabalho já deu início ao pagamento dos trabalhadores do Hospital Santo Antônio, administrado pela Fundação de Saúde Comunitária de Sinop. Conforme parcelamento dos débitos aprovado pelo TRT de Mato Grosso, terão prioridade no recebimento os trabalhadores que aceitarem dar desconto de 30% nos créditos.
A liberação dos valores é decorrente da aprovação do parcelamento dos débitos trabalhistas do hospital pelo Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT), concluído em 17/11/2023.
O trabalhador que faz parte dessa planilha e quiser aceitar o desconto de 30% nos seus créditos deve conversar com seu advogado e se manifestar no processo 0000033-53.2016.5.23.0037.
Os pagamentos serão feitos conforme a data em que o credor se manifestar aceitando o desconto e, em caso de empate, pela data de ajuizamento da ação.
Parcelamento
Os credores que decidirem não aderir ao deságio, permanecerão em fila de pagamento que deve ser concluída em, no máximo, seis anos, contados da data da aprovação do plano de pagamento.
Em razão do parcelamento aprovado pelo TRT, as execuções contra o hospital que se iniciaram até 17 de novembro de 2023 serão pagas pela Coordenadoria de Apoio à Efetividade da Execução (CAEX) do Tribunal.
Até o momento, mais de 320 trabalhadores já foram pagos com os valores do parcelamento.
Entenda o caso
Os valores a serem liberados para os trabalhadores são fruto da aprovação pelo TRT/MT do pedido de Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT) feito pela Fundação de Saúde Comunitária de Sinop. O PEPT é um recurso utilizado para dar efetividade às decisões judiciais e garantir a continuidade da atividade econômica da empresa devedora. Funciona com o pagamento equânime e parcelado dos débitos trabalhistas por parte de grandes devedores em favor da coletividade dos credores.
Por meio do PEPT, a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop parcelou mais de R$ 30 milhões em dívidas trabalhistas que serão pagas em um período de seis anos.
Em caso de dúvidas, trabalhadores, empregadores e advogados podem entrar em contato com a CAEX pelos telefones: (65) 3648-4178 e (65) 3648-4162.
A Ferrogrão, ferrovia estratégica que promete transformar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste brasileiro, foi tema central de uma reunião realizada nesta terça-feira (6) entre representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Ministério dos Transportes. O encontro ocorreu em Brasília, na sede do Sistema Transporte, e reforçou a urgência de se viabilizar projetos estruturantes capazes de garantir uma logística mais eficiente, integrada e sustentável no país.
Com 933 quilômetros de extensão planejados, a Ferrogrão pretende ligar Sinop (MT), um dos principais polos produtores de grãos do Brasil, ao porto de Miritituba, no Pará, às margens do rio Tapajós. O objetivo é reduzir a atual dependência da malha rodoviária e desafogar os portos do Sudeste, consolidando um corredor logístico de alta capacidade pelo Norte do país.
Durante o encontro, o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza, defendeu a importância de a Ferrogrão ser tratada como um projeto de Estado, capaz de responder ao crescimento contínuo da produção agrícola da região. “O escoamento da safra precisa ser garantido de forma estruturada, considerando impactos econômicos, sociais e ambientais. A Ferrogrão representa uma resposta moderna e sustentável a essa demanda”, afirmou.
A gerente executiva governamental da CNT, Danielle Bernardes, também reforçou a importância da integração modal e do planejamento de longo prazo. “A multimodalidade é fundamental para superar gargalos logísticos e ampliar a competitividade do país. Projetos como a Ferrogrão precisam de articulação e diálogo entre todos os atores envolvidos”, destacou.
Pelo Ministério dos Transportes, participaram da reunião o subsecretário de Sustentabilidade, Cloves Benevides; a chefe substituta de Assessoria de Participação Social e Diversidade, Fani Mamede; e o coordenador-geral de Projetos Especiais e Mudança do Clima, George Yun. Além da Ferrogrão, também foi debatido o andamento da reconstrução da BR-319, rodovia que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).
No entanto, foi a proposta da ferrovia que concentrou as atenções como alternativa logística de menor impacto ambiental e maior eficiência operacional. A Ferrogrão representa não apenas um alívio para o trânsito de caminhões nas estradas, mas uma oportunidade concreta de ampliar a presença brasileira no mercado internacional com ganhos em sustentabilidade, custo e agilidade.
A campanha de arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU 2025 já está em vigor em Lucas do Rio Verde. Conforme a Lei Nº 33/2025, o contribuinte que fizer o pagamento em cota única, até o dia 06 de junho, poderá ter a dedução de 25% do valor do imposto.
Este ano, a campanha do IPTU estará em vigor entre os meses de junho e dezembro, sendo que o contribuinte poderá ter acesso ao boleto de forma online, no seguinte endereço eletrônico: e-gov.betha.com.br/cdweb/resource.faces?params=H-q7s3flArKokT7nKEMlwQ==
O cidadão tem a opção também de pagamento em cota única com desconto de 15% para pagamento até 04 de julho. Quem optar pelo pagamento em cota única até 01 de agosto, terá dedução de 10% do valor do imposto, ou ainda, quem optar pelo pagamento de até o prazo de 05 de setembro, será o desconto de 5% do valor do imposto.
Como incentivo a administração municipal oferta anualmente um desconto adicional que é de 20% aos imóveis edificados e não edificados com plantio de grama intra muro; 15% às chácaras urbanas produtivas e utilizadas para moradia própria; 5% (cinco por cento) aos imóveis edificados e não edificados providos de passeio público e 5% (cinco por cento) aos imóveis edificados que possuírem usina fotovoltaica (placas de energia solar).
“Com os incentivos, pode-se chegar a 55% de descontos, tendo em vista a dedução para cota única e quem pagar até 06 de junho com os adicionais de grama, energia e passeio público”, acrescentou o secretário de Fazenda, Giovanni Rodrigues da Silva.
Conforme a lei, a campanha permite ao cidadão parcelar o imposto, em até sete vezes, com pagamento da primeira parcela em 06 de junho, com desconto de 10%. As demais parcelas deverão ser quitadas mensalmente até 05 de dezembro.
O valor arrecadado com o Imposto Predial e Territorial Urbano é direcionado a manutenção e serviços essenciais como limpeza urbana, saúde, educação, segurança pública. Além disso, costuma ser usado para melhorias como obras de infraestrutura, parques, ruas e estradas.
Lucas do Rio Verde possui 29.296 imóveis, sendo 22.784 prediais e 6.512 territoriais ou não edificados, que deverão ter o imposto quitado neste ano.
Locais para emissão do boleto ou carnê do IPTU:
O cidadão pode ter acesso ao boleto de forma online, no seguinte endereço eletrônico: e-gov.betha.com.br/cdweb/03114-413/contribuinte/rel_guiaiptu.faces ou ainda, conforme a Secretaria de Fazenda, poderá ser solicitado pelo aplicativo WhatsApp, basta enviar uma mensagem para o seguinte contato: (65) 3548-2330.
Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), também serão disponibilizados servidores que poderão fazer a impressão do boleto aos contribuintes que não tem outro meio de acesso ao IPTU.
No Departamento de Tributação (Avenida América do Sul, nº 2500 S, bairro Parque dos Buritis), também será possível retirar o boleto ou carnê de pagamento, no horário entre 7h às 13h, de segunda a sexta-feira.