Autor: Ana Karla Neto de Souza

  • Respaldo ao Pronaf está na pauta da Comissão de Agricultura

    Respaldo ao Pronaf está na pauta da Comissão de Agricultura

    Respaldo ao Pronaf está na pauta da Comissão de Agricultura.

    A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) tem reunião marcada para esta quarta-feira (13), às 14h, com dez itens na pauta. Entre eles, está o projeto de lei que oficializa na legislação brasileira a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Plano Safra da Agricultura Familiar.

    O PL 4.384/2023, do senador Beto Faro (PT-PA), garante o respaldo legal específico ao Pronaf, que, ao longo dos anos, sofreu várias alterações, com a edição de novos decretos, e foi afetado também pela revogação de normas e extinção de órgãos colegiados.

    O projeto de lei busca garantir mais estabilidade institucional ao programa, que tem relevância estratégia para o desenvolvimento rural brasileiro, argumenta Faro. O Pronaf financia a produção agropecuária em estabelecimentos rurais familiares ou em áreas comunitárias próximas. A execução do programa é feita por bancos públicos e privados, pelo BNDES e por cooperativas de crédito rural. A proposta é relatada pelo senador Jaime Bagattoli (PL-RO).

    O texto já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, se for aprovado na CRA, poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para análise no Plenário do Senado. Jovens Outro item na pauta é o projeto que cria o Programa Nacional de Sucessão Rural para Jovens Agricultores (PNSR-JA), com ofertas de linhas de crédito e formação técnica (PL 5.587/2023).

    A proposta, de autoria da senadora Jussara Lima (PSD-PI), recebeu voto favorável da relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), na forma de um substitutivo (texto alternativo) que já foi aprovado na comissão em primeira votação e será agora submetido a turno suplementar.   O programa criado pelo projeto é voltado a pessoas de 18 a 35 anos de idade, filhos de agricultores familiares ou membros de comunidades quilombolas rurais ou outros grupos tradicionais.

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    Arison Jardim/Secom-AC

    O objetivo é facilitar a transição de propriedades rurais para jovens agricultores, a fim de que eles se mantenham no campo. A matéria também prevê a oferta, aos jovens agricultores, de linhas de crédito agrícola com juros reduzidos e períodos de carência flexíveis e de cursos técnicos e treinamentos em agropecuária, em gestão de negócios e em práticas sustentáveis. Selo A comissão deve votar ainda um projeto de lei que cria o selo Estabelecimento Sustentável.

    O objetivo do PL 690/2019, apresentado pelo então senador Jorginho Mello, é atestar a sustentabilidade do processamento de alimentos em mercados, bares, restaurantes e estabelecimentos similares que adotarem medidas para reduzir o desperdício de alimentos. O relator é o senador Jorge Seif (PL-SC). Pela proposta, o selo será regulamentado e concedido pelo governo federal, que fará a vistoria e avaliação das empresas interessadas.

    O selo terá validade de dois anos, podendo ser renovado por meio de nova avaliação ou cancelado, se o estabelecimento descumprir os critérios de redução do desperdício de alimentos. O executivo terá que credenciar uma instituição pública ou privada para avaliar os empreendimentos que desejarem obter o selo e fiscalizar o cumprimento dos critérios de concessão. A empresa com o selo Estabelecimento Sustentável poderá usá-lo na promoção de seu estabelecimento, empresa e produtos, além de ter seu nome divulgado na internet pelo governo.

    Outros projetos Também constam da pauta mais sete projetos, entre eles o PL 1.970/2019, da Câmara dos Deputados, que cria a política nacional para o manejo sustentável, plantio, extração, consumo, comercialização e transformação do pequi e demais frutos nativos do Cerrado. Outro projeto em análise é o PL 1.167/2024, que inclui carne de peixe e derivados no cardápio da educação escolar.

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  • Oficina discute inserção da agricultura familiar brasileira no mercado internacional

    Oficina discute inserção da agricultura familiar brasileira no mercado internacional

    Oficina discute inserção da agricultura familiar brasileira no mercado internacional.

    O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) realizou o primeiro dia da oficina “Mecanismos para a compra de alimentos da agricultura familiar brasileira ao mercado internacional”, nesta segunda-feira (11.11), em Brasília.

    O evento analisou as possibilidades que promovem a inclusão da agricultura familiar brasileira nas compras internacionais do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP), para fortalecer sua participação no mercado global e contribuir para a construção de um sistema alimentar mais justo e sustentável.

    Os critérios para acesso ao mercado internacional, especialmente do WFP, exigem conhecimentos específicos para que as organizações da agricultura familiar participem, possibilitando assim aumentar a competitividade neste setor e a renda de agricultores e agricultoras locais. A secretária nacional de Segurança Alimentar do MDS, Lilian Rahal, participou da cerimônia de abertura, e explicou que a ideia da oficina é trocar experiências e avaliar os desafios no combate à fome. “Estamos realizando esse primeiro dia de oficina para entender melhor a forma de participação da nossa agricultura familiar no mercado internacional”, pontuou.

    “A ideia é que hoje possamos entender esse processo e avaliar eventuais arranjos possíveis para que a comercialização aconteça de forma organizada, com a participação da agricultura familiar brasileira”, completou a titular da Sesan.

    A secretária também destacou o trabalho do MDS na retomada e fortalecimento das políticas públicas e falou sobre a força que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem conquistado em todo país, destacando que a iniciativa também pode ganhar espaço no mercado estrangeiro.

    “Queremos uma participação efetiva do Brasil no cenário internacional no combate à fome e à pobreza, em todo mundo”, projetou. O diretor do Centro de Excelência contra a Fome e representante do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas no Brasil, Daniel Balaban, enfatizou a importância de se criar políticas públicas que combatam a fome e a pobreza em todo o mundo e lembrou que fornecer alimentos ao WFP ajudará a reduzir a escassez alimentar mundial.

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    “É muito importante que o WFP tenha um estoque de alimentos para levar para todos os lugares. A partir de agora, tenho certeza absoluta de que nossos agricultores participarão cada vez mais dos leilões de compras de alimentos”, celebrou. Para ele, a agricultura familiar brasileira tem potencial para colaborar com o mundo. “Que possamos bater no peito e dizer que os agricultores brasileiros também ajudam a salvar vidas em todo planeta”, concluiu.

    A ocasião reuniu organizações da agricultura familiar brasileira, representantes do MDS, Ministerio do Desenvolvimento AgrárioeAgriculturaFamiliar (MDA), Conab, demais órgãos governamentais, representantes do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos. Serão dois dias de oficina, 11 e 12 de novembro, onde haverá troca de conhecimento e direcionamentos sobre a maneira de realizar o envio dos alimentos produzidos pelos agricultores brasileiros ao exterior.

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  • Você sabia que hoje é celebrado o Dia Mundial da Gentileza?

    Você sabia que hoje é celebrado o Dia Mundial da Gentileza?

    Você sabia que hoje é celebrado o Dia Mundial da Gentileza?

    Nesta quarta-feira(13), é celebrado o Dia Mundial da Gentileza, é comemorado o Dia Mundial da Gentileza. A data surgiu depois de uma conferência que aconteceu em Tóquio no ano de 1996. A ideia foi criada oficialmente em 2000 e traz como objetivo, inspirar as pessoas a serem mais gentis e assim criar um mundo melhor.

    Todos os dias são cheios de oportunidades para rever nossas atitudes, fazer diferente e melhor do que fizemos ontem.
    O Dia Mundial da Gentileza nos lembra como é gostoso ser bem tratado, retribua, comece por você! Estudos científicos mostram que tanto quem é gentil, como para quem recebe a gentileza, a alegria é vivenciada por ambos e isso reflete positivamente na vida dos envolvidos.

    Ser gentil também faz com que a ansiedade e o stress diminuam, auxiliando no tratamento da depressão, trazendo muito bom humor ao ambiente e para as pessoas.
    Sabe aquele ditado famoso: “Gentileza gera gentileza”, hoje faz muito sentido.
    Transbordemos de gentileza! O mundo já está cheio de tristezas e problemas.

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  • Salvador recebe a edição da maior Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária do país

    Salvador recebe a edição da maior Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária do país

    Salvador recebe a edição da maior Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária do país

    As organizações produtivas da agricultura familiar, de assentamentos da reforma agrária, de povos e comunidades tradicionais e empreendimentos da economia solidária de toda a Bahia, estão com a produção a todo vapor e se preparam para apresentar o que há de melhor nos 27 territórios de identidade do estado na 15ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária.

    O evento acontece de 11 a 15 de dezembro, no Parque Costa Azul, em Salvador. A Feira, considerada a maior do segmento no país, é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, via Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional e Superintendência de Agricultura Familiar, em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia.

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    Reprodução

    Uma das organizações produtivas que irão marcar presença na Feira é a Associação dos Jovens Remanescente Quilombolas da Bahia, que tem sede no município de Esplanada, território de identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, e atua nos sistemas produtivos da apicultura e meliponicultura.

    Por meio do Empório Ajarquiba, serão apresentados e comercializados produtos como própolis, hidromel (vinho de mel), mel com pimenta, cerveja de mel, compostos de mel e própolis com alho, agrião, hortelã, coquinho crocante e coquinho de chocolate, pãozinho de mel, vinagre de mel, molhos de pimenta, trufas, mel com licuri, sabonetes e velas, além de uma diversidade produzida no território Litoral Norte e Agreste Baiano.

    “A Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária, além de ser uma vitrine, é um momento importante para cada agricultor e cada entidade colocar seus produtos, que são desenvolvidos nas suas atividades do dia a dia, com tanto amor. É também um momento de estarmos representando as outras entidades”, ressalta o gestor Elício Neves.

    Sobre a 15ª Feira Há 15 anos, a Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária contribui para destacar e fomentar o melhor da produção do rural baiano. Esta edição contará também com a realização da Feira Nordestina – Sabores e Tradições do Nordeste, 2ª Feira Agroecológica da Bahia, Tenda Economia Solidária, Tenda do Turismo Rural, Praça Gastronômica, programação cultural e mais.

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  • Feira da Agricultura Familiar fatura R$ 1,7 milhão

    Feira da Agricultura Familiar fatura R$ 1,7 milhão

    Feira da Agricultura Familiar fatura R$ 1,7 milhão.

    Realizada durante seis dias no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre, a 2ª Feira da Agricultura Familiar proporcionou um faturamento de R$ 1.715.864,48 para as 94 agroindústrias participantes.

    Promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), o evento teve início na segunda-feira, dia 4, com encerramento neste sábado, dia 9. O valor total alcançado foi 3,07% superior ao registrado em 2023, quando a feira contabilizou R$ 1,6 milhão em vendas. Na avaliação da Fetag-RS, o resultado deve ser compreendido sob “o cenário desafiador das enchentes que atingiram Porto Alegre em maio”.

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    Foto: Camila Cunha

    Como previsto pelo vice-presidente da federação, Eugênio Zanetti, na sexta-feira, dia 8, o faturamento por agroindústria, no entanto, sofreu redução na comparação com a edição anterior. Em 2024, a média diária de fechamento de caixa por empreendimento atingiu R$ 3.042, contra cerca de R$ 4,2 mil no ano passado, equivalente a uma queda de 27,6%.

    Ainda assim, o resultado é superior à média diária de R$ 2,8 mil por empresa do setor, obtida na 47ª Expointer. A baixa na renda por empreendimento se deu em razão do aumento de 24 expositores. A feira de 2023 reuniu 70 participantes. Aproximadamente duas centenas de agroindústrias se candidataram às 94 vagas oferecidas em 2024.

    Sessenta e cinco municípios gaúchos estiveram representados no evento. Neste ano, o espaço ocupado pela feira também foi ampliado, chegando a 1,2 mil metros quadrados, 20% acima da área destinada em 2023, além de haver sido beneficiado com melhorias, como a instalação de um piso de madeira. Os organizadores destacam ainda a notável presença de público, mesmo diante de eventual dificuldade provocada pela suspensão, até o momento, da operação do Trensurb na Capital.

    Viabilizado por lei municipal sancionada em 2022, o evento deve ser realizado sempre na primeira quinzena de novembro, em período coincidente com a ocorrência da Feira do Livro, montada na Praça da Alfândega, no Centro Histórico.

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  • Agricultura familiar da Bahia será tema do Globo Rural em Campo

    Agricultura familiar da Bahia será tema do Globo Rural em Campo

    Agricultura familiar da Bahia será tema do Globo Rural em Campo.

    A agricultura familiar da Bahia será o tema central da expedição “Globo Rural em Campo”, que abre na terça-feira (12) sua primeira edição.

    Nas próximas semanas, a equipe da Globo Rural percorrerá o território baiano para mostrar personagens, cooperativas e projetos que fazem da Bahia a principal referência desse segmento do agronegócio nacional.

    O agro de grande escala, exportador de commodities, ganhou importância na economia brasileira nas últimas décadas, mas as micro e pequenas propriedades controladas por núcleos familiares também têm papel-chave na produção de alimentos.

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    Agricultura familiar da Bahia será tema do Globo Rural em Campo. Foto: Reprodução

    Dos pouco mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários do país, 76,8%, ou o equivalente a 3,9 milhões, são da agricultura familiar. A Bahia, com mais de 700 mil propriedades, é o Estado com o maior número de estabelecimentos ligados à agricultura familiar.

    O trabalho desses produtores assegura ao agro baiano um papel de destaque ou mesmo a liderança nacional na produção de caprinos, ovinos, cacau, café, mandioca e pescados. No “Globo Rural em Campo”, as equipes de repórteres vão contar as histórias dos produtores que se dedicam a essas e a outras atividades.

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  • Você sabia que hoje, terça(12), celebra o Dia do Diretor de Escola?

    Você sabia que hoje, terça(12), celebra o Dia do Diretor de Escola?

    Nesta terça-feira (12), é celebrado o Dia do Diretor de Escola, esta data celebra o profissional responsável por gerir a escola garantindo o seu funcionamento com um bom ambiente para os professores, alunos e demais colaboradores dos colégios. É ele também que tem a responsabilidade de manter as normas em cumprimento e supervisionar o projeto pedagógico.

    Não é uma tarefa fácil. O diretor precisa ter conhecimento e sensibilidade para lidar com os diversos aspectos que interferem no bom funcionamento da escola que dirige: do domínio das questões financeiras e legais à comunicação com pais, do relacionamento entre os funcionários à gestão da infraestrutura do local.

    As principais funções do diretor

    • Cuidar das finanças da escola;

    • Prestar contas à comunidade;

    • Conhecer a legislação e as normas da Secretaria de Educação para reivindicar ações junto a esse órgão;

    • Identificar as necessidades da instituição e buscar soluções junto às comunidades interna e externa e à Secretaria de Educação;

    • Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar, garantindo um ambiente agradável;

    • Manter a escola esteja limpa e organizada;

    Garantir a integridade física da escola, tanto na manutenção dos ambientes quanto dos objetos e equipamentos;

    Acompanhar o cotidiano da sala de aula e o avanço na aprendizagem dos alunos;

    Ser parceiro do coordenador pedagógico na gestão da aprendizagem dos alunos;

    Incentivar e apoiar a implantação de projetos e iniciativas inovadoras, provendo o material e o espaço necessário para seu desenvolvimento;

    Gerenciar e articular o trabalho de professores, coordenadores, orientadores e funcionários;

    • Manter a comunicação com os pais e atendê-los quando necessário.

    Todo esse trabalho, no entanto, não pode ser solitário. O diretor, como líder da escola, deve envolver sua equipe de professores, coordenadores, orientadores e funcionários no planejamento e execução das tarefas. Além de garantir uma gestão transparente e democrática, saber delegar é fundamental para dar conta do trabalho.

    Essa articulação e parceria entre todos os profissionais deve sempre visar à meta principal de toda e qualquer escola: a aprendizagem dos alunos. Afinal, é função primordial do gestor prezar pela qualidade do fazer pedagógico da instituição que dirige, não sendo apenas um provedor e organizador de recursos.

  • Conheça plantas que não podem ser cultivadas no Brasil

    Conheça plantas que não podem ser cultivadas no Brasil

    Conheça plantas que não podem ser cultivadas no Brasil.

    Nem todas as plantas podem ser plantadas aqui no nosso território. Não porque elas não vão “vingar” no nosso clima, e sim porque as autoridades não nos dão permissão para isso. O motivo dessa proibição é sempre o mesmo: dessas plantas são extraídas substâncias que causam efeitos psicotrópicos e podem usadas na formulação de drogas ilícitas.

    Só é possível cultivar as espécies abaixo aqui no país caso haja uma autorização especial concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

    1- Maconha

    A mais popular entre as “proibidonas”, claro, é a maconha. Quem for pego cultivando a planta pode ser punido caso as autoridades policiais considerem que a pessoa pode ser enquadrada como traficante (na legislação atual, a quantidade máxima que um indivíduo pode portar e ainda ser considerado usuário é 40 gramas). Esse caminho, no entanto, pode mudar por conta dos estudos e dos movimentos que reivindicam o uso de canábis como um medicamento, e não apenas como uma substância psicoativa.

    2-Coca (Erythroxylum coca)

    O nome da planta não engana: a coca é utilizada para a fabricação da cocaína. Ainda assim, em alguns de nossos países vizinhos (como Peru, Bolívia e Colômbia) há a permissão para cultivá-la como parte das tradições dos povos andinos. Aqui, no entanto, ela é proibida. As folhas de coca são mascadas nesses países latinos para amenizar os efeitos da altitude, e o chá feito com a planta é considerado benéfico por conta de suas propriedades digestivas e antioxidantes. Já aqui no Brasil, cultivar o arbusto da coca pode dar cadeia.

    3-Trombeteira (Brugmansia suaveolens)

    A trombeteira possui belas flores que enganam às vezes. Essa planta, que costuma ser encontrada na beira de rios, pode causar fortes efeitos colaterais caso seja consumida. Um chá feito com ela pode provocar até convulsões. Quando tomada em doses homeopáticas, a trombeteira poderia ser utilizada no controle de asma e convulsões, mas os possíveis efeitos são muito arriscados: ela pode provocar paralisia, confusão, taquicardia, boca seca, diarreia, dilatação das pupilas e até a morte.

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  • Deputados e prefeitos debatem demandas da agricultura familiar com governo de MT

    Deputados e prefeitos debatem demandas da agricultura familiar com governo de MT

    Deputados e prefeitos debatem demandas da agricultura familiar com governo de MT.

    Deputados estaduais e prefeitos apresentaram as demandas com relação à agricultura familiar em reunião realizada no Palácio Paiaguás, com a presença do governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos) e secretários de estado.

    Entre os principais pontos apresentados, o acesso a crédito, o desenvolvimento de estudos regionalizados sobre aptidão produtiva, a regularização fundiária e a assistência técnica nortearam os debates. A estimativa do governo é que o público potencial das políticas voltadas para agricultura de pequena escala seja de 224.190 pessoas, o que representa 6% da população do estado.

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    Foto: Karla Neto

    O líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Dilmar Dal Bosco (UB), falou sobre a importância de realizar os estudos para analisar as características regionais e quais culturas estão aptas a serem cultivadas no local. Além disso, Dal Bosco destacou a importância do suporte na comercialização desses produtos. “Primeiro a gente precisa identificar quais produtos se adaptam à determinada região e depois ajudar os produtores a comercializar sua produção e garantir a rentabilidade”.

    A secretária Andreia Fujioka, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), apresentou aos participantes uma “radiografia” sobre a produção de pequena escala em Mato Grosso, como forma de melhor estabelecer as políticas públicas de acordo com a necessidade. “Recebemos a diretriz do governo para apresentar os dados sobre o setor. Há árvores de problemas que atingem a agricultura familiar para então apresentar as soluções de acordo com que foi identificado. Sabemos que sozinhos não podemos fazer nada, vamos contar com o apoio da Empaer, da Assembleia e dos próprios municípios”.

    Otaviano Pivetta afirmou que o estado não consegue atender toda a demanda existente e que uma solução, por exemplo, será a disponibilização de técnicos para os municípios que possam atender os produtores lá na ponta. Outra iniciativa anunciada por Pivetta foi com relação à disponibilização de linhas de crédito com juros reduzidos por meio da agência de fomento Desenvolve MT.

    “O Desenvolve MT vai atuar como o BNDES, sem agência física, trabalhando com as linhas de crédito por meio das instituições bancárias parceiras”.

    A diretora-presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, explicou que, por meio de parceria com a Empaer e Seaf, serão identificados o público alvo para acessar as linhas de crédito com condições facilitadas, sendo uma delas com juros de 3% ao ano e outra voltada para aqueles que possuem pendências com relação à documentação e por isso não conseguem contratar empréstimos. De acordo com a gestora, o aporte é vinculado à arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e, para 2025, está previsto R$ 130 milhões.

    Participaram da reunião os deputados estaduais Beto Dois a Um (União), Júlio Campos (União), Dr. João (MDB), Valmir Moretto (Republicanos), Hugo Garcia (Republicanos), Paulo Araújo (PP), Dr. Eugênio (PSB), Juca do Guaraná (MDB) e Dilmar Dal Bosco (União), o prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson, de Campo Verde, Alexandre Lopes, o futuro prefeito de Nobres, José Domingos Fraga, a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, o diretor-presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Suelme Fernandes, entre outras autoridades.

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  • Seaf disponibiliza cotação atualizada de produtos hortifutigranjeiros toda segunda

    Seaf disponibiliza cotação atualizada de produtos hortifutigranjeiros toda segunda

    Seaf disponibiliza cotação atualizada de produtos hortifutigranjeiros toda segunda.

    A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) disponibiliza em seu site a cotação dos principais produtos hortifrutigranjeiros produzidos ou comercializados em Mato Grosso. A iniciativa integra o Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro e é atualizada semanalmente.

    A cotação dos preços é feita pela Central de Abastecimento de Cuiabá (Ceasa) e atualizada toda segunda-feira, com valores mínimo, mais comum e máximo de mais de 60 produtos. O boletim fica disponível para download no site da Seaf e pode ser acessado na página principal, na área de serviços, ou diretamente por este link. Depois é só clicar no documento, para baixar o arquivo.

    O procedimento é simples e pode ser feito até mesmo pelo celular. O secretário adjunto de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural, George Luiz de Lima, explica que a cotação é uma importante ferramenta para os produtores usarem para comercializar, pois, por meio dela, além de ter informações atualizadas sobre os preços de mercado, também é possível acompanhar as séries históricas.

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    Foto: Reprodução

    “A produção na agricultura está sujeita a diversos fatores externos que podem impactar diretamente na hora da venda. Com a cotação em mãos, ele pode avaliar o melhor preço de venda ou compra dos produtos, desenvolver estratégias e, assim, continuar empreendendo de forma sustentável”, explica o secretário adjunto.

    O Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) foi instituído pelo Governo Federal em 2005. A plataforma reúne dados sobre a comercialização de produtos hortigranjeiros nas principais Centrais de Abastecimento do país. A cotação de preços de todo o Brasil está disponível no site da Conab.

    A Seaf apoia o programa com a consolidação e distribuição das cotações para os empreendedores rurais de menor escala.

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