Autor: Angelica Pedroso

  • Vídeo Inédito de Casal de Cobras Cascavéis Emociona e Relembra Grande Repercussão no CenárioMT

    Vídeo Inédito de Casal de Cobras Cascavéis Emociona e Relembra Grande Repercussão no CenárioMT

    Um impressionante vídeo que capturou o acasalamento de cobras cascavéis em uma estrada tem dado o que falar nas redes sociais. O registro raro, que já foi destaque no Mundo Animal, mostra o casal de cobras entrelaçadas em um ritual de reprodução no meio da estrada, com um veículo passando lentamente ao lado, sem causar qualquer interferência.

    Essa cena fascinante, que repercutiu bastante no site, chama atenção para o comportamento surpreendente dos répteis e as peculiaridades da fauna brasileira. O vídeo traz à tona a importância da preservação desses animais e seus habitats naturais.

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    Reprodução da cobras cascavéis: O vídeo que encantou as redes sociais

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    Acasalamento inusitado de cobras cascavéis em plena rodovia

    Essa surpreendente cena de acasalamento nas estradas brasileiras mostra como a natureza pode ser fascinante e cheia de surpresas. As cobras cascavéis, apesar de sua fama temerosa, são um dos predadores mais importantes do ecossistema. Elas controlam as populações de roedores, desempenhando um papel crucial no equilíbrio ambiental.
    Apesar de seu veneno poderoso, as cascavéis são animais que atacam apenas quando se sentem ameaçadas. Isso reforça a importância de respeitar seu espaço e manter distância.

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    Preservação dos Habitats Naturais

    Esse vídeo também serve como um alerta para a necessidade de preservarmos os habitats naturais das cobras cascavéis. A perda desses ambientes, causada pela expansão urbana e o desmatamento, ameaça a sobrevivência da espécie. A proteção dos habitats naturais é essencial para que a fauna brasileira continue a prosperar.

    As cascavéis são cobras venenosas que são encontradas em todo o mundo, com exceção da Austrália e da Antártida.
    As cascavéis são cobras venenosas que são encontradas em todo o mundo, com exceção da Austrália e da Antártida. Foto: canva.com/photos

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    O vídeo do casal de cobras cascavéis em acasalamento não é apenas uma bela demonstração de comportamento animal, mas também uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da fauna e da biodiversidade. A preservação dessas espécies e seus habitats é essencial para o equilíbrio ecológico.

    Curiosidades sobre as cobras cascavéis

    Além de seu chocalho característico e seu veneno poderoso, as cobras cascavéis possuem uma série de características fascinantes que as tornam ainda mais interessantes. Aqui estão algumas curiosidades sobre elas:

    1. Chocalho Distintivo: A cascavel é famosa pelo chocalho na ponta da cauda, que emite um som de advertência quando a cobra se sente ameaçada. O chocalho é formado por anéis de queratina, que se acumulam conforme a cobra cresce.
    2. Veneno Potente: O veneno da cascavel é altamente tóxico, capaz de causar necrose nos tecidos e afetar o sistema nervoso. Embora raramente fatal para humanos, a picada pode ser extremamente dolorosa e perigosa se não for tratada.
    3. Termolocalização: Cascavéis possuem órgãos sensoriais na cabeça, chamados fossetas loreais, que detectam o calor emitido pelas presas, ajudando-as a caçar no escuro.
    4. Competição Durante o Acasalamento: Durante o acasalamento, os machos competem em uma espécie de “dança” para conquistar a fêmea, se entrelaçando e realizando o ritual por horas até o processo de fecundação.
    5. Defesa: Não Atacam Sem Razão: Apesar da sua fama, as cascavéis geralmente não atacam a menos que se sintam encurraladas ou ameaçadas.

    O caso das cobras cascavéis não é apenas mais uma história sobre a vida selvagem, mas um lembrete da importância de respeitar a natureza e preservar as espécies que desempenham papéis vitais no ecossistema. Vamos continuar incentivando a conscientização e a proteção do meio ambiente para garantir um futuro equilibrado.

  • Banco Central realiza leilão de venda de dólares nesta segunda-feira

    Banco Central realiza leilão de venda de dólares nesta segunda-feira

    O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira (20), dois leilões de dólares com compromisso de recompra futura pela autoridade monetária. Cada operação terá limite de US$ 1 bilhão. A taxa de câmbio será a do boletim Ptax das 10h, de R$ 6,06 bilhões.

    Os leilões (A e B) serão realizados, exclusivamente, pelas instituições credenciadas pela autoridade monetária do Brasil (dealers de câmbio).

    Ainda de acordo com o BC, será aceito no máximo US$ 1 bilhão para cada um dos leilões acima mencionados, totalizando no máximo US$ 2 bilhões.

    O leilão ocorre entre 10h20 e 10h25, e o B, de 10h40 às 10h45. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 22 de janeiro de 2025.

    Em comunicado o banco, informou que as operações de recompra do leilão A, ocorrerá no dia 4 de novembro, e em 2 de dezembro, no caso do leilão B.

    Reservas

    As reservas internacionais são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de seguro para o país fazer frente às suas obrigações no exterior e a choques de natureza externa , tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país. Atualmente, elas somam quase US$ 330 bilhões.

    Essas reservas, administradas pelo BC, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, mas também euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar australiano, além de direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.

    “No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local – o real – perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado”, informou o BC.

    *Texto alterado, às 11h10, para complementação de informação

  • Dólar Próximo de R$ 6,20 e Bolsa em Queda Refletem Incertezas sobre Emendas Parlamentares

    Dólar Próximo de R$ 6,20 e Bolsa em Queda Refletem Incertezas sobre Emendas Parlamentares

    Em um dia de baixo volume de negociações e sem novas intervenções do Banco Central (BC), o dólar comercial continuou a escalada e aproximou-se de R$ 6,20 nesta sexta-feira (27). O mercado financeiro segue tensionado com as indefinições sobre o pagamento das emendas parlamentares, enquanto a bolsa de valores registrou queda e atingiu o menor nível em mais de seis meses.

    Dólar em Alta e Intervenções Limitadas

    O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 6,193, uma alta de 0,26% em relação à cotação anterior. Durante a sessão, a moeda chegou a ultrapassar R$ 6,21 em determinados momentos, mas desacelerou no final do pregão.

    Ao longo da semana, a moeda norte-americana acumulou valorização de 2%. Apesar da pressão cambial, o BC realizou apenas uma intervenção no período, vendendo US$ 3 bilhões na quinta-feira (26). Em dezembro, o total de vendas de reservas internacionais pelo BC alcançou US$ 31 bilhões, marcando o maior volume mensal desde a implantação do regime de metas de inflação, em 1999.

    Bolsa de Valores em Queda

    O índice Ibovespa, principal indicador da B3, caiu 0,67% nesta sexta-feira, fechando aos 120.269 pontos. Com a retração acumulada de 1,5% na semana, o índice atingiu o menor patamar desde 19 de junho.

    A cautela no mercado financeiro foi intensificada pela incerteza em relação ao pagamento das emendas parlamentares, um fator que impacta diretamente as perspectivas fiscais do país.

    Indefinições no Cenário Interno e Internacional

    No plano interno, o futuro das emendas parlamentares tem sido foco de preocupação para os investidores. A dúvida sobre se os R$ 4,2 bilhões em emendas serão pagos ainda em 2024, adiados para 2025 ou parcialmente cancelados aumenta a volatilidade no mercado.

    O impasse foi agravado após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, estipular prazo até as 20h desta sexta-feira para que a Câmara dos Deputados respondesse a questionamentos sobre o tema. A liminar de Dino havia suspendido o pagamento de emendas de comissão, contribuindo para as tensões políticas e econômicas.

    No cenário global, o dólar apresentou comportamento misto, registrando alta frente a algumas moedas e queda diante de outras, em um dia de poucas movimentações no mercado internacional.

    Perspectivas Finais

    A aproximação do fim do ano, combinada com as incertezas políticas e fiscais, mantém a volatilidade no mercado financeiro brasileiro. Enquanto o Banco Central atua com parcimônia para conter a alta do dólar, o mercado de ações reage de forma negativa à indefinição sobre os gastos públicos.

    A continuidade desse cenário dependerá de como o governo e o Congresso Nacional irão lidar com as questões fiscais nas próximas semanas, definindo as diretrizes que impactarão diretamente o humor dos investidores e o desempenho da economia brasileira.

  • Queda no desemprego em 2024 é consistente, diz coordenadora do IBGE

    Queda no desemprego em 2024 é consistente, diz coordenadora do IBGE

    A trajetória declinante da taxa de desemprego que vem ocorrendo em 2024 é consistente, afirma a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy. O recuo ocorre desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2024 até o período terminado em novembro.

    De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, elaborada pelo IBGE, o percentual saiu de 7,8%, no trimestre encerrado em fevereiro para 6,1% no período entre setembro e novembro deste ano, que representa o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

    “Pelo movimento que temos em 2024, é bem consistente e mostra justamente a capacidade do mercado de trabalho brasileiro que, mesmo com toda a sua diversidade, tem um contingente de trabalhadores informais muito grande, mas a despeito disso, vem aumentando o número de empregados com carteira assinada. Com todas as suas particularidades, o mercado de trabalho brasileiro vem respondendo de forma bastante satisfatória no ano de 2024”, disse Adriana nesta sexta-feira (27), na entrevista em que apresentados os dados da PNAD Contínua do semestre encerrado em novembro.

    Para Adriana, o movimento de queda bem espalhado pelas atividades econômicas é uma das explicações para a manutenção do recuo. “Não tem concentração em uma atividade específica. Tem desde serviços de mais qualificação dos profissionais, especificamente, mas tem a parte da construção e de serviços domésticos. Tem uma diversidade de atividades econômicas que estão manifestando a sua demanda por trabalhador”, afirmou.

    Adriana Beringuy ressaltou que esse movimento terá que ser acompanhado ao longo de 2025, sempre olhando o conjunto de informações de indicadores econômicos, como a trajetória da renda. “Isso tudo a gente vai ter que considerar ao longo do ano de 2025 para ter a análise. O movimento de manutenção da estabilidade vai depender do contexto macroeconômico e também do quanto as atividades econômicas vão demandar de população ocupada para manter este nível atual de consumo, como também, até mesmo, a sua própria expansão.”

    Segundo Adriana, cada atividade tem suas particularidades, como no caso da agricultura, atividade que demanda poucos trabalhadores e vem reduzindo ainda mais essa necessidade em função de questões climáticas. Há também a atividade da construção, que se expandiu bastante neste ano. “Isso porque houve uma demanda maior de construção e de edificações. O setor de construção foi mais demandado e a indústria, também. Vai ser o comportamento dessas atividades econômicas, associado à renda dos trabalhadores, que vai realmente apontar, ou para a manutenção, ou para a expansão desses indicadores.”

    Ela acrescentou que, além das taxas quantitativas que vêm registrando recordes, existe as características relacionadas à forma de inserção, como é o caso do crescimento do número de empregados com carteira assinada, ou ainda pelo patamar de rendimento que vem se mantendo em crescimento. “Por isso, é que se vê essa consistência ao longo do ano de 2024.”

    Adriana destacou ainda que o mercado de trabalho tem seus movimentos sazonais, como o que costuma ocorrer no início de cada ano, com registro de expansão do desemprego. “No início de cada ano, esse indicador vai expandir e depois recuar, mas, excluindo a sazonalidade, há fatores que podem realmente influenciar, seja a manutenção desse patamar bastante baixo da taxa de ocupação, sua manutenção, a continuidade de queda ou a sua expansão. Isso vai depender do desempenho das atividades econômicas que tem sido fundamental para esta resposta do mercado de trabalho.”

  • Caged registra a criação de 106,6 mil postos de trabalho em novembro

    Caged registra a criação de 106,6 mil postos de trabalho em novembro

    O saldo de empregos formais subiu em novembro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foram criados 106.625 postos de trabalho com carteira assinada no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. No acumulado do ano, foram abertas 2.224.102 vagas de empregos.

    O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47.741.377 em novembro, o que representa alta de 0,22% em relação ao mês anterior.

    Na divisão por ramos de atividade, dois dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. A estatística foi liderada pelo comércio, com a abertura de 94.572 postos, todos concentrados na atividade de reparação de veículos automotores e motocicletas.

    No setor de serviços, que teve 67.717 postos a mais, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 40.118 postos formais.

    Na construção civil, o nível de emprego diminuiu, com o fechamento de 30.091 postos, bem como na agropecuária, que registrou 18.887 vagas de trabalho a menos, em razão das características sazonais do setor.

    A redução de 6.678 empregos formais na indústria foi puxada pela indústria de transformação, que eliminou 6.753 vagas no mês passado.

    Regiões

    Das cinco regiões brasileiras, quatro criaram empregos com carteira assinada em novembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 53.677 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 25.557 postos. Em seguida, vem o Sul, com 24.952 postos. O Norte abriu 7.274 postos de trabalho. Já o Centro-Oeste fechou 7.960 vagas formais no mês passado.

    Na divisão por unidades da federação, 21 das 27 registraram saldo positivo, em termos absolutos. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (38.562), Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Os estados com os números mais altos de fechamento de vagas foram Mato Grosso (7.852), Goiás (3.145) e Piauí (1.378).

    As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.

  • Juiz do DF suspende resolução que instruía sobre aborto legal de menor

    Juiz do DF suspende resolução que instruía sobre aborto legal de menor

    O Tribunal Regional Federal 1 (TRF1) concedeu liminar que suspende a resolução com diretrizes quanto ao atendimento a menores de idade vítimas de violência sexual em casos de aborto previsto em lei. A resolução havia sido proposta pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

    Anunciada nesta terça-feira (24), a decisão foi do juiz Leonardo Tocchetto Pauperio, que acolheu a argumentação da ex-ministra e senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

    A resolução foi aprovada nesta segunda-feira (23), por 15 votos a 13, estes últimos de autoridades do governo federal. Os votos favoráveis foram de representantes de entidades da sociedade civil que compõem o órgão, presidido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

    Damares Alves afirmou que a resolução aprovada não definiu o limite de tempo gestacional para realização do aborto legal e que o Conanda estabeleceu que a vontade da criança ou adolescente gestante deveria prevalecer sobre a de seus pais ou responsáveis legais, quando não concordasse com eles. Para Damares, isso provocaria “relevante clamor social”.

    Assumidamente conservadora e pró-vida, a ex-titular do Ministério das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos também mencionou os pedidos de vistas e de adiamento das discussões dentro do Conanda para justificar a derrubada da resolução. O magistrado Tocchetto Pauperio escreveu, em resposta ao pedido de Damares, que “o pedido de vistas é um direito ao mesmo tempo que um dever, pois refere-se diretamente à aplicação de política pública de grande relevância social”, como é o caso do aborto legal de menores de idade.

    O juiz ponderou, ainda, que o Conanda deixou de seguir as regras do processo legal administrativo e agiu de encontro “à legalidade e à segurança jurídica que devem ser inerentes aos atos da Administração”. Tocchetto Pauperio classificou a resolução como ilegal e acrescentou que sua decisão tem por objetivo evitar que fosse publicada no Diário Oficial da União até que haja desfecho sobre a questão central.

    “Dessa forma, não entendo razoável colocar em risco uma infinidade de menores gestantes vítimas de violência sexual, mormente nessa época do ano, sem que haja a ampla deliberação de tão relevante política pública que, reforço, foi aparentemente tolhida com a negativa do pedido de vistas pelo Conselheiro representante da Casa Civil da Presidência da República”, sublinha o magistrado.

    Agora, com a liminar, o Conanda tem até dez dias para prestar informações, conforme destacado no despacho que detalha a concessão da medida.

    Damares Alves protagonizou, em 2020, um dos episódios relacionados a aborto legal que mais repercutiram em todo o país. Enquanto ministra, ela mobilizou apoiadores seus e de Jair Bolsonaro a fazerem protestos em frente ao hospital onde uma menina de 10 anos faria um aborto legal, após engravidar de seu estuprador, um tio seu. A criança havia sofrido uma série de violações desde os 6 anos de idade.

    Outro lado

    A conselheira do Conanda Deila Martins, que faz parte da mesa diretora, afirma que o juiz responsável pela decisão diz que a resolução coloca as vítimas em risco. “Para nós, o que as coloca em risco é, com a suspensão da resolução, serem privadas de um atendimento e de terem seus direitos respeitados e obrigá-las a parir e se aliar a uma direita fundamentalista para impedir os direitos de quem já sofreu com violência sexual”, acrescenta.

    Em postagem que circula nas redes sociais e em documento encaminhado à imprensa, as entidades integrantes do Conanda defendem que a aprovação aconteceu de modo democrático e que não se deve desprezar o que é deliberado de maneira coletiva, com a participação social. O principal ponto frisado é que “a resolução não inova o direito ao aborto legal, previsto no Código Penal desde 1940, apenas detalha o fluxo para garantir os direitos das crianças e adolescentes, protegendo-as da violência e violação de direitos”. A legislação brasileira assegura esse direito em três casos: quando a gravidez representa risco à mãe ou foi fruto de um estupro e em casos de anencefalia do feto.

    As organizações se dizem “indignadas”, sobretudo por se tratar de um período de retomada da cultura democrática. Segundo os representantes da sociedade civil, o teor da resolução tem sido debatido desde setembro deste ano, em inúmeras reuniões, às quais compareceram especialistas, além dos conselheiros, e que houve, inclusive, uma comissão específica para coordenar esse trabalho.

    Uma reação bastante vista na internet foi a de subir hashtags como “#estupradornãoépai e #criançanãoémãe”, além da disseminação de opiniões que apontam ser contraditório colocar crianças e adolescentes como incapazes de optar por fazer o procedimento abortivo legal e, ao mesmo tempo, considerá-las prontas para encarar os processos de gestação, maternidade e, eventualmente, entrega de seu filho ou filha à adoção.

    Estatística

    No Brasil, a maioria (67%) dos 69.418 estupros cometidos entre 2015 e 2019 tiveram como vítimas meninas com idade entre 10 e 14 anos. Por ano, 11.607 partos são consequência de violência sexual praticada contra meninas menores de 14 anos de idade.

    *Colaborou o repórter Gésio Passos, da Radioagência Nacional.

  • Bancos têm horários reduzidos de atendimento no final de ano

    Bancos têm horários reduzidos de atendimento no final de ano

    As festas de final de ano vão alterar o expediente bancário nas próximas duas semanas. No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, os bancos terão o horário de atendimento ao público reduzido, das 9h às 11h, horário de Brasília. Já na véspera do Ano Novo, dia 31, não haverá expediente e as compensações bancárias não serão efetivadas, incluindo a TED.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), somente o PIX, sistema que funciona 24 horas todos os dias e feriados, poderá ser feito normalmente.

    Já nos dias 23, 26, 27 e 30 de dezembro as agências funcionam normalmente, bem como a partir do dia 2 de janeiro.

    No dia 25 de dezembro e 1º de janeiro, feriados nacionais, não há expediente bancário e as instituições financeiras não abrem para atendimento presencial ao público. As compensações bancárias também não serão efetivadas nessas datas.

    Contas de consumo (água, energia, telefone, etc.) com vencimento nos dias em que não há compensação bancária – 25/12, 31/12 e 01/01 – poderão ser pagas, sem acréscimo, no dia útil seguinte. Já no caso dos tributos e impostos, caso vençam no feriado ou nos dias em que não há compensação bancária, é necessário que o pagamento seja antecipado, para evitar a incidência de juros e multa.

    “Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais”, informou a Febraban.

    Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a entidade sugere antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, canais digitais, como sites e aplicativos, ou pelo atendimento telefônico dos bancos.

    Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) não considera dias úteis, para fins de operações bancárias, os sábados, domingos e feriados de âmbito nacional e as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam eles municipais, estaduais ou federais.

    “Os meios eletrônicos são uma alternativa prática e extremamente segura aos clientes, que podem usar as áreas de autoatendimento nas agências disponíveis, e os canais digitais (celulares e computadores) dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas, e demais serviços”, destacou a Febraban.

    Boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos podem ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

  • Dino suspende o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

    Dino suspende o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

    O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o pagamento de cerca de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão que não teriam cumprido critérios de transparência para sua execução.

    Dino determinou também a instauração de inquérito pela Polícia Federal, após pedido do PSOL, que teve, por base, suspeitas de irregularidades na destinação dos recursos de emendas das comissões permanentes do Legislativo.

    Recentemente, a decisão de Dino, definindo critérios de transparência e rastreabilidade para a liberação de emendas, foi referendada por unanimidade pelo STF.

    A suspensão no pagamento de emendas parlamentares teve origem em uma decisão do STF, de dezembro de 2022, que entendeu serem inconstitucionais alguns repasses que não estariam de acordo com as regras de distribuição de recursos. Diante da situação, o Congresso Nacional aprovou uma resolução alterando essas regras. O PSOL, então, entrou com uma ação contrária ao pagamento dessas emendas.

    Em agosto deste ano, Dino, além de suspender o pagamento de emendas, determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do chamado orçamento secreto.

  • Impulsionando a economia, atividade turística cresce 8,5% em outubro na comparação com 2023

    Impulsionando a economia, atividade turística cresce 8,5% em outubro na comparação com 2023

    O turismo nacional brasileiro segue demonstrando um crescimento significativo em 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, a atividade turística registrou avanço de 8,5%, em relação ao mesmo período de 2023, consolidando o quinto resultado positivo consecutivo nessa base de comparação.

    O desempenho do setor, que também mostrou alta mensal de 4,7%, na comparação entre setembro e outubro deste ano, indica que o setor não apenas se recuperou do impacto da pandemia, mas também está em franca expansão.

    “Os sucessivos resultados positivos ressaltam não apenas a consolidação do turismo ao longo do ano, mas também a capacidade que o setor tem na sustentação do crescimento, impactando na geração de renda e emprego em todo o país”, ressalta o ministro do Turismo, Celso Sabino.

    O segmento de transporte desempenhou um papel essencial no impulso ao índice turístico em outubro de 2024, com destaque para o aéreo, que registrou uma alta de 27,1%. O terrestre cresceu 1,6% e o aquaviário, 0,7%, refletindo uma ampliação na conectividade entre destinos e no acesso aos turistas. Além disso, os serviços auxiliares, como armazenagem, tiveram alta de 2,6%, reforçando a infraestrutura logística necessária para o aumento do fluxo turístico. Esses avanços foram acompanhados por uma maior demanda em hospedagem e alimentação, que continuam sendo pilares importantes na expansão do setor.

    No acumulado de janeiro a outubro de 2024, o volume de serviços apresentou crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2023, com o setor turístico desempenhando papel central nesse avanço.

    REGIONALIZAÇÃO – Os resultados regionais, destacados pela pesquisa do IBGE, mostram uma dinâmica variada entre os estados brasileiros. Em outubro de 2024, o Ceará liderou o crescimento entre os estados analisados, com uma alta de 12,3%, impulsionado pela forte procura por destinos de sol e praia. Em seguida vem Minas Gerais, com aumento de 9,1%, graças ao turismo histórico e eventos regionais. Já o Rio de Janeiro registrou um avanço de 7,8%, refletindo o impacto de eventos internacionais e a revalorização do turismo urbano.

    No Sul do país, o Rio Grande do Sul destacou-se com uma alta de 6,5%, impulsionado pelo retorno das atividades do Aeroporto Salgado Filho, aos festivais sazonais e à crescente demanda pelo segmento rural.

    “Esses resultados mostram como cada estado tem aproveitado suas características locais para atrair turistas e contribuir significativamente para o desempenho nacional do setor”, complementa o ministro.

    APOIO – Na última quarta-feira (11.12) o ministro do Turismo, Celso Sabino anunciou mais um aporte via Fundo Geral do Turismo (Novo Fungetur) para auxiliar empreendedores do setor. Ao todo foram liberados R$ 452 milhões. Com esse novo montante, o volume total neste ano ultrapassa R$ 1 bilhão.

    Do novo valor anunciado, R$ 172 milhões serão usados para apoiar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá no ano que vem em Belém (PA). O evento promete colocar o Brasil no centro das discussões globais sobre turismo sustentável. Ao todo, o MTur destinou R$ 322 milhões com o foco na COP30 neste ano.

    As empresas do setor de turismo do Rio Grande do Sul, impactadas pelo estado de calamidade pública, terão mais R$ 100 milhões de apoio à recuperação do setor, duramente afetado por desastres climáticos recentes, totalizando R$ 200 milhões.

    E, para a temporada de verão, que promete aquecer o turismo brasileiro, são R$ 180 milhões para que empreendedores turísticos de todo o Brasil possam preparar os seus negócios para este período, promovendo experiências inesquecíveis para turistas nacionais e internacionais.

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  • Defesa Civil alerta para risco de chuvas intensas em Santa Catarina

    Defesa Civil alerta para risco de chuvas intensas em Santa Catarina

    As chuvas devem continuar intensas nesta segunda-feira (9) em Santa Catarina, podendo chegar a 250 milímetros. O alerta é da Defesa Civil Estadual, que pede que os moradores tenham cuidados.

    A instabilidade meteorológica no estado é provocada por uma frente fria, que mantém a previsão de chuvas intensas até esta segunda-feira (9), com risco de deslizamentos e alagamentos em diversas áreas.

    O mau tempo deve se manter durante todo o dia, entrando no período noturno, quando a instabilidade tende a se afastar para o mar. Com isso, o estado de Santa Catarina “passa a ser influenciado apenas pela circulação marítima”.

    Transtornos

    As chuvas que atingiram quase todo o estado nos últimos dias mudaram a rotina de mais de 20 cidades e provocaram “alagamentos e inundações em várias regiões”, afetando mais de 1.300 pessoas.

    A Defesa Civil pede que a população “evite áreas alagadas, encostas e locais próximos a rios”.

    Também é importante ter atenção para sinais de trincas e rachaduras no solo ou nas paredes de imóveis, o que deve ser imediatamente comunicado às autoridades. Em caso de emergência, ligue para 193 ou 199.